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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção, aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma, elaborada pela CE-03:020.12 - Comissão de Estudo de Fios para Enrolamentos, do Comitê Brasileiro de
Eletricidade, é uma revisão e simplificação da norma relativa a acondicionamento de fios para enrolamentos, agrupando
especificações similares e respectivos métodos de ensaio, e atualizando tecnicamente os requisitos exigidos destes
acondicionamentos.
1 Objetivo
Esta Norma fixa as características exigíveis no recebimento de carretéis plásticos novos, cilíndricos, tronco-cônicos e
bicônicos, para acondicionamento de fios nus e isolados, para enrolamentos.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
3 Definições
3.1 lote: Conjunto de carretéis do mesmo tipo, produzidos essencialmente nas mesmas condições e oferecidos pelo
fornecedor para inspeção de uma só vez.
3.2 ensaios de rotina: Todos os ensaios, conforme especificação aplicável, necessários para deliberar (aceitar ou rejeitar)
sobre um lote de fornecimento.
3.3 ensaios periódicos: Todos os ensaios destinados a assegurar que certas características dos produtos sejam mantidas
ao longo do tempo. Estes ensaios não são destinados a verificação lote por lote, mas a uma confirmação periódica da
qualidade dos produtos.
4 Requisitos gerais
O material que constitui o carretel deve ser poliestireno alto impacto ou ABS, desde que seja acordado entre fornecedor e
comprador.
4.2 Fabricação
A tecnologia de fabricação dos carretéis é de responsabilidade do fornecedor, bem como a aplicação de todos os ensaios
previstos.
4.3 Acabamento
Os carretéis devem ter a sua superfície lisa, sem rebarbas, sulcos ou emendas salientes, e sua coloração uniforme, de
acordo com padrões de referência previamente acordados entre fornecedor e o comprador.
4.4 Identificação
- identificação: os carretéis devem ser identificados pela dimensão “A” das tabelas 1, 2 e 3 e o número desta Norma;
exemplo: 125 NBR 5314;
- tara, em gramas;
- logotipo: apresentar o logotipo do fabricante de carretel em pequenas dimensões, podendo ser um símbolo próprio e
conhecido, para que seja possível identificar a origem, não devendo posicionar-se de modo que prejudique a colocação
de etiquetas;
- identificação do lote: para efeito de rastreabilidade, de modo que, quando da ocorrência de alguma falha em uso, seja
possível segregar todo o lote;
- Indústria Brasileira.
4.5 Fornecimento
Os carretéis devem ser fornecidos em caixas de papelão, ou outro tipo de embalagem, com cobertura que ofereça proteção
para evitar o empoeiramento e outros danos como batimentos, etc.
Os fabricantes de carretéis devem fornecer, sempre que solicitado, certificados de ensaios por lote de fabricação, relativos
a todos os requisitos desta Norma. Para os ensaios de rotina, a freqüência exigida é a cada lote de fabricação; para os
ensaios considerados periódicos, a freqüência exigida é de pelo menos um certificado a cada seis meses.
5 Requisitos específicos
5.1 Dimensões
Sobre a tara nominal gravada no flange dos carretéis é admitida uma tolerância de 2%.
5.3 Planicidade interna dos flanges
A figura 4 mostra o arranjo experimental utilizado para medição da planicidade interna dos flanges nos carretéis cilíndricos
e tronco-cônicos.
A diferença entre a leitura máxima e a mínima sobre uma circunferência qualquer em cada um dos flanges não deve
exceder os valores da tabela 4.
A figura 5 mostra o arranjo experimental utilizado para medição de perpendicularidade do tambor em relação aos flanges
nos carretéis cilíndricos.
A diferença entre a leitura máxima e a mínima, medida em relação a cada um dos flanges, não deve exceder os valores
da tabela 4.
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
Aplicável aos carretéis tronco-cônicos, a alça deve suportar uma força mínima de tração equivalente a três vezes o peso
máximo de acondicionamento do carretel. A tabela 5 define a força mínima para os carretéis tipo 260 e 280.
O ensaio de resistência ao impacto sobre o flange pode ser realizado com auxílio do arranjo experimental esquematizado
na figura 6, ou outro modelo que reflita o mesmo resultado exigido.
o
O carretel é apoiado e fixado sobre uma base disposta a 45 . Uma massa de valor prefixado e forma definida é levantada
até uma altura especificada e deixada cair em queda livre, de forma que o choque seja exercido sobre o ponto mais alto
da borda superior do flange. O carretel deve ser posicionado de forma que seu ponto mais alto coincida com uma nervura
do flange.
A queda da massa sobre o flange não deve causar danos sobre ele.
O ensaio deve ser efetuado pelo menos uma vez em cada flange e devem ser ensaiados no mínimo três carretéis de
cada lote inspecionado.
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
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Dimensões em milímetros
E
Tipo A*
)
B*) C D J*) G*) I*)
máx.
315 315 200 100 00,5 425 00,5 500 180 300 106
400 400 250 100 00,5 530 100 630 224 375 106
500 500 315 100 00,5 670 105 800 280 475 106
Dimensões em milímetros
) ) )
Tipo A* B* C D* E*) I*)
63 C 63 44,5 16 0,2
0 61 86 -
Modelo Tipo mm
80 0,600
100 0,600
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125 0,600
Cilíndricos 160 0,800
200 0,800
250 1,000
355 1,200
260 0,400
280 0,500
Tronco-cônicos 315 1,600
400 1,600
500 1,600
63 C 0,400
Bicônicos 125 C 0,600
160 C 0,800
200 C 0,800
Força mínima
Carretéis
daN
260 75
280 150
Dimensões em milímetros
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4.1 Material
4.3 Acabamento
4.4 Identificação
4.5 Embalagem
5.1 Dimensões
5.2 Tara
6.3 O plano de amostragem sugerido é o NI (nível de inspeção) II, com NQA 2,5 (nível de qualidade aceitável); porém,
conforme acordado entre fornecedor e comprador, o plano de amostragem pode ser outro em fornecimentos com quali-
dade assegurada.
6.4.1 Para o fornecimento com qualidade assegurada, o fornecedor deve adequar seus produtos aos requisitos
estabelecidos pelo comprador em seu plano da qualidade ou em outro contrato da qualidade estabelecido entre as partes, a
esta Norma e as normas específicas pertinentes ao produto.
6.4.2 É facultada ao comprador a realização de auditorias da qualidade no fornecedor, dentro da política de seu sistema da
qualidade assegurada.
6.4.3 Certificações realizadas por órgãos reconhecidos nacional ou internacionalmente podem substituir, a critério do
comprador, auditorias próprias da qualidade no fornecedor.
6.4.4 É facultado ao comprador o direito de receber relatórios de ensaios, assegurando a manutenção das características
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