Você está na página 1de 5

Lista de exercícios

Thômas Victor Santos Cipriano


RA: 313110352

Professora: Ana Margarida Vieira Turma: ENC5AN-AIA


Data: 29/03/2016

1. Os três requisitos básicos que uma estrutura de concreto deve apresentar são:
1. Capacidade Resistente
2. Desempenho em serviço
3. Durabilidade

2. Vida útil de projeto é o período de tempo estimado, onde um sistema projetado é capaz de
atender de forma adequada aos quesitos de segurança, saúde e higiene, conforme os
desempenhos esperados em norma, contanto que se mantenha a periodicidade e a correta
execução das manutenções especificadas para o projeto.

3. Os principais mecanismos de deterioração do concreto são (NBR 6118/03, item 6.3.2):


a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e
carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento.
b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com
sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento
hidratado.
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos.
d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de
produtos.

4. O gás carbônico é o responsável pelo processo de carbonatação do concreto. O gás entra


nos poros do concreto, diluindo-se na umidade presente na estrutura e forma o ácido
carbônico. Este ácido reage com alguns componentes do concreto formando água e
carbonato de cálcio, que por sua vez, não deteriora o concreto, mas reduz o seu pH,
fazendo com que ocorra a despassivação do aço, quando essa diminuição de pH atinge a
armadura, que o torna mais vulnerável.
Os íons cloretos, ao contrário da carbonatação, não fazem com que haja a queda de pH do
concreto; A entrada de tais íons na estrutura pode levar a corrosão das armaduras pois os
mesmos não são consumidos no processo ao se adentrarem no concreto e seguem
despassivando a camada protetora das barras da armadura.

5. As principais causas de deterioração da estrutura de concreto são divididas em mecânica,


física e química.
Mecânica: cavitação, erosão, abrasão ou impacto.
Física: Ações de gelo-degelo, os efeitos de altas temperaturas e as diferenças de
coeficiente de dilatação térmica agregado/pasta.
Química: reações álcali-agregado, ataque por íons agressivos e o ataque por certos tipos
de líquidos e gases.

6. A agressividade do meio é a responsável pela velocidade e intensidade da corrosão do


concreto e da armadura, classificadas de acordo com a as suas classes de agressividade,
agressividade, riscos de deterioração da estrutura e classificação do ambiente.

Classe de agressividade: I
Agressividade: Fraca
Classificação do ambiente: Rural/Submersa
Risco de Deterioração: Insignificante
Classe de agressividade: II
Agressividade: Moderada
Classificação do ambiente: Urbano
Risco de Deterioração: Pequeno

Classe de agressividade: III


Agressividade: Forte
Classificação do ambiente: Marinho
Risco de Deterioração: Grande

Classe de agressividade: IV
Agressividade: Muito Forte
Classificação do ambiente: Industrial
Risco de Deterioração: Elevado

7. As características do concreto e a espessura do cobrimento são os principais fatores


garantidores da durabilidade das estruturas por, no caso das características do concreto ter
a capacidade de suportar as cargas verticais (compressão), e o cobrimento por proteger a
armação do contato direto com agentes corrosivos.

8. A relação a/c máxima para estrutura intima de um apartamento residencial em área urbana
é de ≤0,60 para Concreto Armado (CA) e ≤0,55 para Concreto Protendido (CP). Para uma
estrutura em ambiente marítimo, o fator é de ≤0,55 para CA e ≤0,50 para CP.

9. A resistência mínima de compressão para o concreto estrutural é ≥ 17 para um uma massa


especifica aparente ≤ 1680 kg/m3, com um fator a/c ≤0,65 para concreto armado.

10. Cobrimento mínimo é caracterizado pelo menor valor de concreto a ser utilizado para cobrir
a armadura de acordo com a agressividade do ambiente onde ela será construída.
Tolerância de execução compreende o limite da variação da dimensão no material a ser
trabalhado. No caso do concreto armado/protendido varia de 10mm para mais ou para
menos.
Cobrimento nominal equivale a soma do cobrimento mínimo com a tolerância de execução.

11. O cuidado principal para impedir a corrosão da armadura é ter um concreto que a proteja.
Um concreto que tenha o traço bem proporcionado, um fator água cimento conveniente, e
dentro da plasticidade desejada, ser bem misturado sofrer um processo de cura adequado,
e um recobrimento satisfatório para isolar a armadura.

12. A relação entre a dimensão máxima do agregado graúdo e o cobrimento nominal, é


caracterizada pela dimensão do agregado não poder ser superior a 20% da espessura do
cobrimento.

13. O aço tem como função no concreto armado, suportar as cargas de tração advindas dos
esforços solicitantes da edificação. Já o concreto, tem a função de proteger o aço do
contato direto com corrosivos, além de suportar as cargas de compressão da edificação.

14.
Classe de fck (Mpa)
resistência
C15 15
C20 20
C25 25
C30 30
C35 35
15. De acordo com a ABNT NBR 9778, o intervalo de massa especifica seca é determinado
entre:
Leves: massa específica seca, inferior a 2 000 kg/m3.
Normais: massa específica seca, compreendida entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/ m³. 
Pesados: massa específica seca, superior a 2 800 kg/m³.
Sendo o agregado o componente que mais influência na massa especifica, variando do
traço do concreto especificado em projeto.

16. A associação do concreto e do aço é considerada como um material de construção


composto viável, pela compatibilidade física e química que ocorrem entre os dois. Ambos
possuem deformações semelhantes durante a variação de temperatura e o aço não se
corrói com o ambiente alcalino do concreto, caracterizando a compatibilidade química. Além
da aderência mecânica proporcionada pela rugosidade da barra das barras de aço junto ao
concreto.

17. De acordo com a NBR 12655:2006 as condições de preparo são definidas em:
Condição A: para todas as classes de concreto, são feitos pela medição em massa do
cimento e dos agregados, enquanto a água pode ser medida por massa ou volume, variado
de acordo com a umidade do agregado.
Condição B: para as classes de concreto C10 e C20, são feitos pela medida em massa do
cimento, entretanto, água e agregados medidos em volume.
Condição : para as classes de concreto C15, é feito por medida em massa do cimento,
água e agregados em volume, porém, a quantidade de agua é corrigida pela estimativa da
umidade dos agregados.

18. Modulo de elasticidade é a razão entre a tensão e a deformação, caracterizado pelo tensão
máxima que o material suporta, sem sofrer uma deformação permanente.
O módulo de tangente origem é usado em casos onde não exista ensaio. O módulo
tangente secante é usado para a determinação dos esforços solicitantes e verificação do
Classe de resistência estado limite de serviço.

19.

Classe de fck Fcj(MPa) fcj (MPa) Eci Ecs fct,m Fctk, Fctk,
resistência (MPa) Condição Condição (MPa) (MPa) (MPa) inf sup
A (*) B (*) (**) (**) (MPa) (MPa)
C20 20 26,58 29,05 22,54 19,16 2,23 1,561 2,899
C25 25 31,58 34,05 25,20 21,67 2,59 1,813 3,387
C30 30 36,58 39,05 27,61 24,02 2,93 2,051 3,809
C35 35 41,48 44,05 29,82 26,54 3,25 2,275 4,225
C40 40 46,58 49,05 31,86 28,67 3,55 2,485 4,615
C45 45 51,48 54,05 33,81 30,77 3,84 2,688 4,992
C50 50 56,58 59,05 36,64 33,15 4,13 2,891 5,369
(*) Condição de preparo definido pela NBR 12655:2006
(**) Adotar agregado calcário
20. O coeficiente de Poisson é a equação que mede a deformação transversal (em relação à
direção longitudinal de aplicação da carga) de um material homogêneo. Estabelecida
relação que é entre deformações ortogonais.

 Razão de Poisson
 Deformação na direção  , que é transversal.
 Deformação na direção  , que é transversal.
 Deformação na direção  , que é a longitudinal.

21. Efeito Rusch é a perda de resistência da concreto por sofrer a ação de uma carga durante
um longo período de tempo. Essa perda vai variar de acordo com a maturidade do concreto
onde a carga será aplicada. Quanto maior for o tempo de cura do concreto nessa região,
maior tende ser a resistência do concreto.

22.

23.

εc σc (MPa) σct (MPa)


0,0‰ 0 0
0,5‰ 7,97 1,18
1,0‰ 13,67 1,69
1,5‰ 17,08 1,95
2,0‰ 18,22 2,04
2,5‰ 17,08 1,95
3,0‰ 13,67 1,68
3,5‰ 7,,997 1,18

24. Na primeira parte, onde pode se considerar uma reta, apresenta a fase elástica do concreto
devido ao fato da deformação ser proporcional a tensão. Na segunda parte, onde já se
apresenta uma curvatura mais acentuada, passa se pela máxima tensão correspondente à
compressão. A última parte já se caracteriza pelo declínio, demostrando o escoamento do
concreto.

25.

26. Armadura Passiva: Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de
protensão, ou seja, que não seja previamente alongada.
Armadura Ativa: As barras são pré-tracionadas de modo que passam a criar um esforço de
compressão adicional ao concreto, fazendo com que ele tenha uma maior resistência a
esforços de tração.
27. Por não ser linear, o diagrama σ x e apresenta módulo de elasticidade, tangente na origem
da curva do diagrama, e o modulo de elasticidade secante dado pela tangente da reta
secante.

Você também pode gostar