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Adriana de Araujo
Parte 1
introdução (visão geral e normalizações);
corrosão do aço-carbono e manifestações
patológicas;
Parte 2
técnicas de avaliação da corrosão;
Parte 3
técnicas de recuperação e proteção.
Alguns tempo atrás se enfatizava muito a
importância da resistência mecânica do
concreto para a durabilidade das estruturas.
Depois, passou-se a considerar a interação da
estrutura com as condições de exposição e o
seu comportamento em uso ao longo dos anos
(desempenho)...
XC
XS
EN 206-1 (2014): Concreto – Parte 1: Especificação,
desempenho, produção e conformidade
http://www.apeb.pt/
EN 206-1 (2014): Concreto – Parte 1: Especificação,
desempenho, produção e conformidade
http://www.apeb.pt/
XC 4
XC 1 XC 4
XC 4
XC 4
XC 4
XC 3
XC 3
http://www.ua.pt/decivil/
http://www.ua.pt/decivil/
ABNT NBR 6118 (2014): Item 7
Independente do ambiente de
exposição, a ausência de
manutenção preventiva implica
no aparecimento prematura de
patologias...
Uma manutenção corretiva inadequada
(especificação, execução e fiscalização) e alterações dos
requisitos estruturais previstos na fase de projeto
(aumento do espectro de cargas e maior agressividade
ambiental) e a ocorrência de acidentes, resultam
no agravamento do quadro patológico...
MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS:
ORIGENS: AGENTES:
- Falhas de projeto; - Sobrecarga e vibrações; SINTOMAS/ANOMALIAS:
- Falhas de execução; - Variações térmicas; - Manchas;
- Materiais inadequados; - Bactérias e fungos; - Fissuras;
- Uso impróprio; - Chuva e vento; - Disgregação,
- Má conservação; - Gases e névuas; - Segregação;
- Ocorrências acidentais - Partículas agressivas; - Desagregação;
(impactos, incendios, etc); - Etc. - etc.
- Etc.
Concreto
deterioração por processo físico - mecânico
Desagregação/Desgaste Fissuração
mudanças de volume
abrasão erosão cavitação (retração e mov. higrotérmica),
cargas estruturais
(flexão, torção e cisalhamento)
AGENTES:
AGENTES:
gases, líquidos e
partículas... variações térmicas e de umidade
Sobrecarga e vibrações
Físico -
Desagregação/desgaste
diminuição perda da
AGENTES: da resistência integridade
dióxido de carbono (CO2)
Líquidos (águas moles e ácidas)
AGENTES:
sulfatos (SO42-)
Reação álcali-agregados
Redução do pH
Carbonatação
Depósitos de carbonato de
cálcio (CaCO3) Resultado de reações químicas,
devido à exposição a água de lenço
freático, solo, infiltrações ou
intempéries
O contato dos compostos lixiviados com o CO2 atmosférico
gera eflorescência (mancha esbranquiçada) e umidade na
superfície do concreto:
Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O
CaCO + H O + CO → Ca(H.CO )
Química – Expansão por reação álcali agregado
Expansão
Sulfatos (SO42-)
+
Ca(OH)2 /
Aluminatos
de cálcio
O aumento do volume da massa, resulta na
perda de coesão na pasta e perda de
aderência pasta/agregado e, possível,
fissuração irregular do concreto.
perda de
aderência
Química – Expansão por sulfatos
Água do mar
gipsita
etringita
ácido
sulfúrico
Gás Sulfídrico
www.steelconstruction.info
Disgregação do concreto - sulfato
ácido sulfúrico
2SO2 + O2 + 2H2O
→ 2H2SO4
dióxido de enxofre
2H2S + 3O2 → 2H2O + 2SO2
2CH2O + SO42–→ H2S ↑ + 2 HCO3–
Matéria BRS
orgânic gás sulfídrico
a
Decomposição
H2S anaeróbica de sulfato
(SO42-) e outros
compostos
orgânicos de enxofre
(S)
DIPAYAN JANA AND RICHARD A.
LEWIS, 27TH INTERNATIONAL
CONFERENCE ON CEMENT
MICROSCOPY
Prof. Dr. Valdecir Angelo Quarcioni
Alterações das características do concreto de
cobrimento e/ou sua contaminação
Armadura
corrosão
AGENTES DESPASSIVANTES
DA ARMADURA:
dissolução do filme
CO2 protetor
(frente de carbonatação)
Quebra localizada do
íons cloreto (Cl ) -
filme protetor
Condução elétrica: caminho que permite a passagem de elétrons
entre o anodo e o catodo; Condução iônica: caminho que permite a
passagem de íons, mantendo o balanço iônico da célula de corrosão.
...sempre existe uma diferença de potencial....
Fe
2+ O2
H2O O2
OH- H2O + ½ O2 + 2e 2OH-
H2O
2H2O 2H+ + 2OH-
e+
H+ O2
e+ H+
A
Anodo:
oxidação do
Anodo: evolução do
oxigênio
Normalmente, a
metal amadura se
Ecorr Potencial de mantém estável
corrosão
(Icorr insignificante)
Fe → Fe 2+ + 2e
2H
O+
2
Anodo passivado
O
2 +4
e→
porque a
4O
H-
C intersecção das
Catodo:
redução do curvas A e C
metal Anodo ativo ocorre na região
de passivação
GU et al, Electrochemical
incompatibility
Evans diagrama - corrosão cloreto e carbonatação
Potencial
Aumento do teor de íons Cl-, maior é a redução
A1
da região passiva, sendo esta perdida no A 4
A2
Ecorr
A3
Fe → Fe 2+ + 2e
Ecorr 2
Potencial de 2H
2 O+
Ecorr 3 corrosão
O
2 +4
e→ A4
mais 4O
H-
negativo
Ecorr 4 A4 Corrosão cloreto ou
carbonatação
C
Potencial de corrosão
Risco de ocorrência da
mVECS VECSC corrosão na armadura
mVEPH
Falta de umidificação ou a resistência é
Ecorr>300 Ecorr>59 Valores positivos
muito alta. Desprezar tais valores
90% de probabilidade de não estar
300>Ecorr>100 59>Ecorr>-141 0>Ecorr>-200
ocorrendo corrosão
100>Ecorr>50 -141>Ecorr>-291 -200>Ecorr>-350 A ocorrência de corrosão é incerta
90% de probabilidade de estar ocorrendo
50>Ecorr -291>Ecorr -350>Ecorr
MANCHAS DE OXIDAÇÃO/CORROSÃO
Espessura Qualidade
Técnica de
de do
execução
cobrimento concreto
20 cm a 55 cm Adidtivos Vibração
Tipo de cimento Vazios
Resistência
Dimesões do agregado
Reserva alcalina
11,5 13,5
0 7 FILME ESTÁVEL
Fe2O3
CORROSÃO PASSIVAÇÃO
á c i d o a l c a l i n o
(hidróxido de cálcio)
Natureza do filme passivante do aço-carbono
Concreto:
Carbonatação: despassivação generalizada;
Sulfatos: reações expansivas com o cimento;
Alcalis agregado: reações expansivas com os inertes;
Armadura:
Íons cloreto: despassivação localizada.
Carbonatação
Processo físico-químico, resultante da difusão
do CO2 atmosférico pela rede de poros
insaturados do concreto, com interação com
Pollutants which are considered to have an important role in the degradation
compostos básicos (NaOH, KOH, Ca(OH) )
of building materials are C02 , S02 , NOx, hydrogen chloride (HC1), hydrogen 2
presentes na fase aquosa do concreto,
fluoride (HF) and (03 ) along with Air Pollution Effects on Brick, Concrete and
Mortar 109 "secondary pollutants" formed from the above in the atmosphere,
resultando
such as H2S04 and naHNO3 diminuição
for example do seu pH. Com a
redução do pH o aço está suscetível à corrosão.
A diminuição do pH também ocorrer por reações com
o dióxido de enxofre (SO2) e do gás sulfídrico (H2S).
O CO2 e o SO2 são os principais poluentes atmosférico, ambos
são captadas pela umidade, formando ácido carbônico
(H2CO3) e sulfuroso (H2S04), respectivamente.
Dissolução do CO2: Umedecimento do
CO2 + 2OH- CO32- + H2O concreto! (aumento da
Dissolução do Ca(OH)2: hidratação do cimento)
H+ H2 O
O2
OH-
A armadura está suscetível à corrosão!
O processo de corrosão é controlado pela
umidade na superfície do aço e
disponibilidade de oxigênio na mesma
O filme passivante começa a ficar Tempo N
instável!
Tempo 2
Tempo 0 Tempo 1
Concreto:
Carbonatação: despassivação generalizada;
Sulfatos: reações expansivas com o cimento;
Alcalis agregado: reações expansivas com os inertes;
Armadura:
Íons cloreto: despassivação localizada.
Os íons Cl- são incorporados no filme espesso, formando
defeitos iônicos favorecendo o seu transporte através da
camada de óxidos. Em filme fino, o íons Cl- competem com
os íons hidroxila e não permitem a passivação nestes
locais. Os íons Cl- penetram no óxido,
Mecanismos de ocupando vacâncias de O2-,
quebra do filme alcançando a superfície
passivo óxido/metal, isso possibilita a
formação de complexos com os íons
Adsorção de íons Cl- de Fe2+, os quais são solúveis.
com deslocamento
simultâneo de O2- o
que determina o
Os íons Cl- determinam a formação
início da quebra do de trincas e defeitos no filme quando
filme passivo (Uhlig as forças que repulsam os adsorvidos
Kolotorkyn). são elevadas (Hoar e Sato).
Teor de cloreto limite
Macrocélula de
corrosão
Ecorr = -100 mV
Evans diagrama – passivação do aço-carbono
Fe → Fe 2+ + 2e
O
Anodo passivado
2
+O
2 +4 porque a
e→
4O intersecção das
H- C
Catodo:
curvas A e C
GU et al, Electrochemical
Icorr
Densidade de corrente
Evans diagrama – reparo localizado em
estrutura contaminada com cloretos
A1: aço embutido no material
de reparo (sem íons Cl-)
A1
Ecorr
Erp
2H
O
A2 – Aço embutido no concreto
2
+O
Incompatibilidade 2 +4
e→
eletroquímica
4O contaminado com íons Cl-
H-
Ecorr A2
Erb
C
GU et al, Electrochemical
incompatibility
VAYSBURD; EMMONS, as principais causas da
2004:
corrosão prematura em região de reparo localizado
são a incompatibilidade eletroquímica e a sua
própria fissuração (cura deficiente, retração plástica,
ação mecânica, gradiente térmico).
VAYBURD e EMMONS (2004): durante
o reparo é esperada um teor de
cloreto residual no concreto da
região, o que é sempre um risco para
a continuação da corrosão e sua
aceleração.
aaraujo@ipt.br
Aaraujobonini@gmail.com
lcp@ipt.br
Laboratório de Corrosão e
Proteção
Fone: +55 (11) 3767-4044
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/CTMM
http://lattes.cnpq.br/7121918010413028