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1. CONCEITOS
O aço também possui boa resistência à compressão, sendo assim o mesmo pode
colaborar com o concreto em regiões comprimidas.
A ABNT NBR 6118:2014 (itens 3.1.2, 3.1.3 e 3.1.5) fornece algumas definições
importantes:
● Apresenta boa resistência à maioria das solicitações, desde que seja feito um cálculo
correto e um adequado detalhamento das armaduras;
● Tem boa trabalhabilidade, e por isso se adapta a várias formas, podendo, assim, ser
escolhida a mais conveniente do ponto de vista estrutural, dando maior liberdade ao
projetista;
● Permite obter estruturas monolíticas, onde existe aderência entre o concreto já
endurecido e o concreto lançado posteriormente, facilitando a transmissão de
esforços, onde todo o conjunto trabalha quando a peça é solicitada;
● As técnicas de execução são razoavelmente dominadas em todo o país, o que
ocasiona o baixo custo de mão-de-obra;
● É um material durável, desde que bem executado;
● Baixo custo dos materiais – água e agregados graúdos e miúdos;
● Apresenta bom comportamento em situações de incêndio, desde que
adequadamente projetado para essas situações;
● Possui resistência significativa a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos
e a desgastes mecânicos.
● Retração e fluência;
● Resulta em elementos com grandes dimensões, o que acarreta um peso próprio
elevado, limitando seu uso em determinadas situações ou aumentado seu custo;
● As reformas e adaptações são de difícil execução;
● É necessário um sistema de fôrmas e escoramentos que precisam permanecer no
local até que o concreto alcance resistência adequada;
● Corrosão das armaduras.
● Baixa resistência à tração;
● Pequena ductilidade;
● Fissuração;
A corrosão da armadura pode ser prevenida com controle da fissuração e com o uso de
adequado cobrimento da armadura, cujo valor depende do grau de agressividade do
ambiente (Classe de Agressividade Ambiental – CAA) em que a estrutura for executada.
A baixa resistência à tração pode ser contornada com o uso de adequada armadura, em
geral constituída de barras de aço, obtendo-se o concreto armado. Além de resistência à
tração, o aço garante ductilidade e aumenta a resistência à compressão, em relação ao
concreto simples. Em peças comprimidas, como nos pilares, os estribos, além de evitarem a
flambagem localizada das barras, podem confinar o concreto, o que também aumenta sua
ductilidade.
A fissuração pode ser contornada ainda na fase de projeto, com armação adequada e
limitação do diâmetro das barras e da tensão na armadura.
a) Lajes: elementos planos que recebem ações perpendiculares ao seu plano tendo
o comportamento estrutural de uma placa.
b) Vigas: elementos em geral horizontais que delimitam as lajes, suportam
paredes e recebem ações das lajes ou de outras vigas e as transmitem para os
seus apoios.
c) Pilares: elementos em geral verticais que recebem as ações das vigas ou
das lajes e dos andares superiores e as transmitem para os elementos
inferiores ou para a fundação;
d) Fundação: São elementos como blocos, sapatas, estacas e tubulões que
transferem os esforços para o solo.
Pilares alinhados e conectados por vigas formam os pórticos, estes tem a função de
resistir às ações do vento e às outras ações que atuam na estrutura, sendo o mais utilizado
sistema de contraventamento. Em edifícios esbeltos podemos ter outros tipos de sistemas
de contraventamento como pórticos treliçados, paredes estruturais e núcleos.
É importante ressaltar que para determinar a carga que a fundação irá transmitir ao solo
deve-se realizar o cálculo na seguinte sequência: lajes, vigas, pilares e fundações. Podemos
observar que o cálculo é efetuado na sequência inversa ao da construção.
BIBLIOGRAFIA