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CONCRETO ARMADO

Concreto Armado

Concreto armado (português brasileiro) ou betão armado (português europeu) é um sistema estrutural
da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do século XX. É
usado nas estruturas dos edifícios. Diferencia-se do concreto (ou betão) devido ao fato de receber uma
armadura metálica responsável por resistir aos esforços de tração, enquanto que o concreto em si re-
siste à compressão.

É uma mistura compacta de:

• Agregados graúdos: pedras britadas, seixos rolados, etc.

• Agregados miúdos: areia, pedregulhos.

• Aglomerantes: cimento, cal não pode ser usado no concreto armado porque acaba corroendo o aço
responsável por suportar as forças de tração, podendo comprometer a estrutura com o passar do
tempo.

• Água

• Adições minerais: Sílica ativa, metacaulim, cinza de casca de arroz, etc.

• Aditivos: aceleradores, retardadores, fibras,corantes, etc.

Produção

Para obtenção de um bom concreto de acordo com sua finalidade, devem ser efetuadas com perfeição
as operações básicas de produção do material, que influem nas propriedades do concreto endurecido.

As operações básicas de produção do concreto são:

• Dosagem: Estudo empírico ou não que indica as proporções e quantificações dos materiais compo-
nentes da mistura, a fim de obter um concreto com determinadas características previamente estabe-
lecidas.

• Mistura: Dar homogeneidade ao concreto, isto é, fazer com que ele apresente o mesmo proporcio-
namento em qualquer ponto de sua massa sem segregação dos constituíntes.

• Transporte: Levar o concreto do ponto onde foi preparado ao local onde será aplicado, podendo ser
dentro da obra ou para ela, quando misturado em usina.

Concretagem, ou lançamento, da massa nas vigas de aço armadas

• Lançamento: Colocação do concreto no local de aplicação, em geral, nas formas. Começa-se após
2 a 4 horas a "pega",(perda do abatimento e consequentemente endurecimento e ganho de resistência),
dependendo da quantidade e do tipo de cimento.

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CONCRETO ARMADO

• Adensamento: Espalhamento e conformação do concreto, procurando eliminar o ar aprisionado,


além de preencher totalmente as formas - ganho de resistência. Usa-se vibrar o concreto com vibrado-
res mecânicos, devendo-se evitar o excesso ou pouca vibração.

• Cura: Conjunto de medidas com o objetivo de evitar a perda rápida de água (evaporação) pelo
concreto nos primeiros dias, água essa necessária para reação de hidratação dos constituíntes da
pasta de cimento. Existem diversas formas para cura adequada do concreto, seja ela úmida, a vapor,
química ou uso de material impermeabilizante, dificultando a saída de água. A cura inadequada pode
ocasionar fissuras de retração plástica consequentemente maior permeabilidade e porosidade, assim
menor durabilidade. Normalmente a resistência de projeto é atingida após vinte e oito dias da aplicação.

Armadura

Especificada preferencialmente por um engenheiro projetista, a armadura de uma estrutura é montada


com varões nervurados (também conhecidos por vergalhões) longitudinais e transversais (estribos),
normalmente com os diâmetros de 6, 8, 10, 12, 16, 20, 25, 32 e, extraordinariamente, 40 ou 50mm em
aço que dão resistência à tracção (se necessário, ajudam à compressão), contribuindo por isso tam-
bém para a resistência a esforços de flexão. Os estribos conferem a resistência à torção e ao esforço
transverso (ou cortante). A resistência à torção também é influenciada pela armadura longitudinal. No
concreto armado o aço recebeesforços, daí as denominações de armadura frouxa ou armadura pas-
siva também presente nas peças protendidas garantindo adequada distribuição de esforços.

Armadura Metálica

Formas

Chamadas em Portugal cofragens, são executadas em tábuas de madeira ou chapas de madeira com-
pensada reforçada com sarrafos de madeira, ou, mais recentemente com chapas metálicas, as for-
mas recebem primeiro a armadura e então o concreto. É importante um bom escoramento para evitar
movimentação antes do concreto obter resistência.

Domínios de Formação

O cálculo de estruturas em concreto armado é orientado pela ABNT NBR 6118:2014 que define no-
menclaturas e estabelece os requisitos para o projeto de elementos feitos em concreto simples, armado
e protendido.

Para elementos submetidos à solicitações normais e para concretos com resistência até 50MPa, a
norma exige que a deformação máxima para o concreto (εc) seja de 0,35% e a deformação máxima
para o aço (εs) seja de 1%. Com isso podem ser definidos 5 domínios de deformações que são apre-
sentados abaixo:

Domínio 1: Deformação do concreto igual a 0% e deformação do aço igual a 1%.

Domínio 2: Deformação do concreto entre 0% e 0,35% e deformação do aço igual a 1%.

Domínio 3: Deformação do concreto igual a 0,35% e deformação do aço entre 1% e εyd (deformação
que corresponde ao escoamento do aço).

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Domínio 4: Deformação do concreto igual a 0,35% e deformação do aço entre εyd e 0%.

Domínio 5: Deformação do concreto entre 0,35% e 0,2% e deformação do aço igual a 0%.

Observações:

• No domínio 1 o concreto se encontra totalmente tracionado e que no domínio 5 o concreto se en-


contra totalmente comprimido. Logo, vigas serão dimensionadas nos domínios 2, 3 ou 4 e pilares nos
domínios 2, 3, 4 ou 5.

• Para facilitar os cálculos, o domínio 2 podem ser divido em duas partes, uma que o concreto ainda
não esmagou (εc < 0,2%) e outra que o concreto esmagou (εc > 0,2%), consequentemente, apenas na
segunda parte o concreto atingiu a sua resistência igual a fck.

• Caso uma peça submetida à solicitações normais não esteja dimensionada em algum desses do-
mínios significa que esse elemento está mal dimensionado.

A estrutura de concreto armado é com certeza uma das estruturas mais utilizadas nas construções
brasileiras.

O concreto armado pode ser adotado em diversos tipos de construção, desde edificações, contenções,
obras de artes especiais, obras de artes correntes, equipamentos como postes, bancos e tantas outras
opções.

A estrutura de concreto armado é muito eficiente, pois combina duas características importantes de
seus principais materiais. Aproveita da melhor forma possível a resistência à compressão do concreto
e a resistência à tração por meio do aço.

A combinação do aço com o concreto só é possível pelo fenômeno da aderência. É pela aderência que
estes dois materiais tão diferentes podem trabalhar juntos e transferir esforços de maneira adequada.

Por isso, que as barras de aço utilizadas no concreto possuem nervuras, ou saliências, para aumentar
a superfície de contato e consequentemente a aderência.

Dicas para uma boa estrutura de concreto armado

1 – Projeto de estrutura de concreto armado:

A primeira dica para ter sucesso com este tipo de estrutura é ter em mãos um bom projeto estrutural.
Assim você garante segurança e economia para sua obra.

Um bom projeto estrutural depende de dois aspectos importantes, o cálculo estrutural e o detalhamento.
O cálculo é a fase do projeto onde o projetista define dimensão das peças, resistência dos materiais e
quantidade de concreto e aço necessárias para resistir aos esforços.

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A fase do detalhamento é o momento onde será colocada no papel, de maneira gráfica, o que foi cal-
culado. Ou seja, será indicado os detalhes, posição das armações, dobras, reforços e tantos outros
pontos importantes.

Para um projeto de sucesso são necessários um bom cálculo e um bom detalhamento.

2 – Utilização de materiais de qualidade:

Outro ponto fundamental para uma estrutura de concreto armado é a utilização de materiais de cons-
trução de qualidade.

A qualidade do material dependerá muito da sua origem e da maneira como foi armazenado na obra.
Materiais de ótima qualidade podem perder suas boas características se armazenados de maneira
inadequada.

É necessário um cuidado especial com o cimento, areia, brita, aço e a água a ser utilizada.

O uso de materiais fora da especificação podem reduzir a qualidade final da estrutura, comprometendo
a resistência final do concreto armado.

3 – Utilização do traço correto:

O traço do concreto é a quantidade de cada material utilizada para alcançar uma determinada resistên-
cia indicada em projeto.

A utilização do traço é fundamental para garantir qualidade à estrutura de concreto armado. O traço é
a combinação ideal de todos os insumos envolvidos na produção do concreto.

A falta de um traço correto pode ter como consequência baixa resistência do concreto. Em alguns
casos, pode também gerar desperdício de material, utilizando mais cimento do que realmente precisa
para determinada obra.

4 – Processo de fabricação adequado:

O concreto pode ser preparado de diversas formas, cada uma delas possui seus requisitos para garantir
a qualidade final do concreto armado.

O concreto pode ser produzido na obra manualmente, produzido na obra mecanicamente ou pode ser
industrializado (concreto usinado).

Todas as formas de produção podem garantir um concreto de qualidade, desde que sejam obedecidos
o que é indicado pela boa prática da engenharia. É necessário ter um cuidado especial com a mistura
correta dos insumos, pois em cada caso o concreto é feito de maneira diferente.

5 – Lançamento e adensamento correto:

O lançamento e o adensamento também são importantes para que se tenha uma estrutura de concreto
armado de qualidade.

O lançamento deve ser feito de uma altura adequada para não produzir segregação do material. Em
especial na concretagem de pilares e elementos de fundação o lançamento deve utilizar de artifícios
para reduzir a altura do lançamento.

O adensamento também será responsável por uma estrutura sem defeitos, eliminando possíveis vazios
no concreto e a formação de brocas. O adensamento pode ser feito com auxílio de vibradores manuais.

6 – Cura do concreto armado:

Por fim, será necessário ter um cuidado especial com a cura do concreto armado.

Uma boa cura pode limitar consideravelmente a formação de fissuras de retração durante o processo
de endurecimento da estrutura.

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Esta cura pode ser feita de inúmeras formas. A mais convencional é a cura úmida, com a aplicação de
água na superfície do concreto de forma periódica até a finalização do processo de cura.

É possível utilizar também mantas e lonas sobre o concreto, permanecer com as formas de madeira
nas laterais da viga e fundos de laje, e até mesmo utilização de cura química para alguns tipos de
estrutura.

Cimento: Diferentes Tipos E Aplicações

Cimento é o nome popular para o mundialmente famoso Cimento Portland – produto batizado pelo
empresário Joseph Aspdin, que o descobriu em 1824, na ilha britânica de Portland. Trata-se de um pó
fino com propriedades ligantes que endurece sob a ação da água e que, depois de endurecido, mesmo
que seja novamente submetido à água, não se decompõe mais.

Existem no Brasil cerca de cinco tipos básicos de cimento e três especiais. Embora todos sejam indi-
cados para uso geral na construção civil, há diferenças entre eles. “Conhecer bem as características e
propriedades, ligadas a cada tipo, ajuda a aproveitá-las da melhor forma possível na aplicação que se
tem em vista”, afirma Arnaldo Forti Battagin, gerente do laboratório da Associação Brasileira do Cimento
Portland (ABCP).

O cimento é composto principalmente do material clínquer – uma mistura de calcário, argila e compo-
nentes químicos – e diferenciado conforme a adição de outros materiais, como: gesso, que aumenta o
tempo de pega; escória, que aumenta a durabilidade na presença de sulfato, mas, quando em grandes
quantidades, pode diminuir a resistência; argila pozolânica, que confere maior impermeabilidade
ao concreto; e o próprio calcário, que, muitas vezes, é utilizado em maior quantidade para reduzir o
custo do cimento.

Portanto, as diferenças estão na composição do material, o que pode impactar suas características e
propriedades de resistência, trabalhabilidade, durabilidade e impermeabilidade. A disponibilidade dos
tipos de cimento depende primordialmente da demanda de mercado e da região. “Em cada região do
Brasil você encontra um tipo com mais disponibilidade que outro, devido à maior quantidade de matéria-
prima de aditivo disponível”, explica o engenheiro e arquiteto Fabrício Rossi da Cruz.

Tipos De Cimento

Cimento CP-I (NBR 5.732) ou Cimento Portland Comum: recebe este nome porque não possui nenhum
tipo de aditivo, apenas o gesso, que tem a função de retardar o início de pega do cimento para possi-
bilitar mais tempo na aplicação. Tem alto custo e menos resistência. Sua produção é direcionada para
a indústria.

Classe de resistência: 25 MPa. “Este tipo já está quase ausente no mercado”, diz Battagin.

Cimento CP-II (NBR 11.578) ou Cimento Portland Composto: assim conhecido porque tem a adição de
outros materiais na sua mistura, que conferem a este cimento um menor calor de hidratação, ou seja,
ele libera menos calor quando entra em contato com a água. O CP-II é apresentado em três opções:

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CP-II E – cimento portland com adição de escória de alto-forno; CP-II Z – cimento portland com adição
de material pozolânico; e CP-II F – cimento portland com adição de material carbonático – fíler.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa. “É versátil e aplicado a todas as fases de obras”, diz Cruz.

Cimento CP-III (NBR 5.735) ou Cimento Portland de Alto-forno: tem em sua composição de 35% a 70%
de escória de alto-forno. Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de
hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser re-
sistente a sulfatos. É menos poroso e mais durável.

Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa.

Cimento CP-IV (NBR 5.736) ou Cimento Portland Pozolânico: tem em sua composição de 15% a 50%
de material pozolânico. Por isso, proporciona estabilidade no uso com agregados reativos e em ambi-
entes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos. Possui baixo calor de hidratação, o que o
torna bastante recomendável na concretagem de grandes volumes e sob temperaturas elevadas. É
pouco poroso, sendo resistente à ação da água do mar e de esgotos.

Classe de resistência: 25 e 32 MPa.

Cimento CP-V ARI (NBR 5.733) ou Cimento Portland de Alta Resistência Inicial: em função do seu
processo de fabricação, tem alta reatividade nas primeiras horas de aplicação, fazendo com que atinja
resistências elevadas em um curto intervalo de tempo. Ao final dos 28 dias de cura, também atinge
resistências maiores que os cimentos convencionais. É muito utilizado em obras industriais que exigem
um tempo de desforma menor. É recomendado apenas para a fabricação de concretos.

Cimento RS (NBR 5.737) ou Cimento Portland Resistente a Sulfatos: Os materiais sulfatados estão
presentes em redes de esgoto, ambientes industriais e água do mar. Sendo assim, seu uso é indicado
para construções nesses ambientes.

Cimento Branco (NBR 12.989) ou Cimento Portland Branco (CPB): tem como principal característica a
cor branca, que é conseguida através de matérias-primas com baixo teor de manganês e ferro e utili-
zação do caulim no lugar da argila. Existem dois tipos de cimento branco. Um deles é o estrutural,
indicado para fins arquitetônicos. “Ele não é muito comum nos dias de hoje, devido ao custo e à tecno-
logia que as tintas alcançaram”, diz Cruz. Além dele, há o não estrutural, indicado para rejunte de
cerâmicas.

Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) / (NBR 13.116): este tipo de cimento tem a pro-
priedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o
aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do
cimento.

Cimento e Suas Aplicações

“É preciso esclarecer que todos os tipos de Cimento Portland são adequados a todos os tipos de es-
trutura e aplicações. Existem, entretanto, alguns tipos de cimento que são mais vantajosos ou reco-
mendáveis para determinados usos”, explica Arnaldo Forti Battagin.

Sendo assim, os cimentos CP I e CP II se destinam a aplicações gerais. “Este último é o mais encon-
trado no mercado (>60%) e o mais consumido, ao passo que o CP I, apesar de normalizado, quase
não é mais produzido no Brasil, sendo geralmente fornecido apenas sob encomenda”, afirma o gerente
do laboratório da ABCP.

As principais vantagens na utilização dos Cimentos Portland de alto-forno (CP III) e pozolânico (CP IV)
estão ligadas à maior estabilidade, durabilidade e impermeabilidade que conferem ao concreto; ao me-
nor calor de hidratação; à maior resistência ao ataque por sulfatos; à maior resistência à compressão
em idades mais avançadas; e à maior resistência à tração e à flexão. Portanto, são recomendáveis em
obras de concreto-massa, como barragens e peças de grandes dimensões, fundações de máquinas e
pilares; obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos e terrenos salinos; tubos e canaletas
para condução de líquidos agressivos, esgotos ou efluentes industriais; concretos com agregados rea-
tivos, pois esses cimentos concorrem para minimizar os efeitos expansivos da reação álcali-agregado;
pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas correntes puras; obras em zonas costei-
ras ou em água do mar; pavimentação de estradas e pistas de aeroportos etc.

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Já o ARI (CP V) é o mais adequado para aplicações nas quais o requisito de elevada resistência às
primeiras idades é fundamental, como na indústria de pré-moldados, em que se necessita de uma
desforma rápida. Esse tipo de cimento alcança uma boa resistência em uma semana, enquanto os
demais levam um mês. “Como endurece rápido, se não for bem curado, pode apresentar fissuração ou
trincas se a concretagem for feita sob insolação, em dias muitos secos ou com ventos, devido ao fenô-
meno da retração por secagem. Evite usá-lo em aplicações corriqueiras, como em revestimento de ar-
gamassa ou em concreto-massa, pois, nesses casos, pode também ocasionar fissuração”, orienta Bat-
tagin, gerente do laboratório da ABCP.

Cimentos x Características

Neste quadro, você consegue comparar os tipos de Cimento Portland de acordo com as características
e as vantagens que eles proporcionam ao concreto e à argamassa. Uma mão na roda na hora de
escolher!

Alta
Re-
Co- Re- Baixo
sis-
mum Pozo- sis- Branco Calor
Proprie- Alto- tente
e lâ- tên- Estru- de Hi-
dade Forno aos
Com- nico cia tural dra-
Sul-
posto Ini- tação
fatos
cial

Me-
Me-
Menor nor
nor
nos nos
nos Muito
pri- pri-
pri- maior
Resis- mei- mei-
mei- nos
tência à Pa- ros Pa- ros
ros pri- Padrão
com- drão dias e drão dias e
dias e mei-
pressão maior pa-
maior ros
no fi- drão
no fi- dias
nal da no fi-
nal da
curao nal da
cura
cura

Calor ge-
rado na
reação
Pa- Me- Pa- Me-
do ci- Menor Maior Maior
drão nor drão nor
mento
com a
água

Imper-
Pa- Pa- Pa- Pa-
meabili- Maior Maior Padrão
drão drão drão drão
dade

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Resis-
tência
aos
agentes
Pa- Me-
agressi- Maior Maior Maior Menor Maior
drão nor
vos
(água do
mar e de
esgotos)

Durabili- Pa- Pa-


Maior Maior Maior Padrão Maior
dade drão drão

Tipos de Cimento Portland X Aplicações

Está com dificuldade para definir qual o melhor tipo de Cimento Portland para a sua construção? Esco-
lha a partir da indicação de aplicação dada pelo gerente de laboratório da ABCP, Arnaldo Forti Battagin.

Aplicação Tipos de cimento Portland

Argamassa de revestimento e assentamento Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


de tijolos e blocos Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

Argamassa de assentamento de azulejos e Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F) e Pozo-


ladrilhos lânico (CP IV)

Argamassa de rejuntamento de azulejos e la- Branco (CPB)


drilhos

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Concreto simples (sem armadura)
Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

Concreto magro (para passeios e enchimen- Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-
tos) Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de Alta
Concreto armado com função estrutural
Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Es-
trutural (CPB Estrutural)

Composto (CP II-Z, CP II-F), de Alta Resis-


Concreto protendido com protensão das bar-
tência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
ras antes do lançamento do concreto
(CPB Estrutural)

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Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Concreto protendido com protensão das bar- Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de Alta
ras após o endurecimento do concreto Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Es-
trutural (CPB Estrutural)

de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI), Com-


Concreto armado para desforma rápida, cu-
posto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-
rado por aspersão de água ou produto quí-
Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e Branco
mico
Estrutural (CPB Estrutural)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Concreto armado para desforma rápida, cu-
Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de Alta
rado a vapor ou com outro tipo de cura tér-
Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Es-
mica
trutural (CPB Estrutural)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Elementos pré-moldados de concreto e arte-
Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de Alta
fatos de cimento curados por aspersão de
Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Es-
água
trutural (CPB Estrutural) (VER NOTA) (*)

Elementos pré-moldados de concreto e arte- de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI), Com-
fatos de cimento para desforma rápida, cura- posto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F) e Branco Es-
dos por aspersão de água trutural (CPB Estrutural)

Elementos pré-moldados de concreto e arte- Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-
fatos de cimento para desforma rápida, cura- Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e Branco
dos a vapor ou com outro tipo de cura térmica Estrutural (CPB Estrutural)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Pavimento de concreto simples ou armado
Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Pisos industriais de concreto Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e de Alta
Resistência Inicial (CP V-ARI)

Concreto arquitetônico Branco Estrutural (CPB Estrutural)

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Solo-cimento
Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

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CONCRETO ARMADO

Argamassas e concretos para meios agressi- de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e
vos (água do mar e de esgotos) Resistente a Sulfatos

de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e


Concreto-massa
de Baixo Calor de Hidratação

Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-


Concreto com agregados reativos
Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)

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