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Uma saída de emergência tem que ser composta por elementos importantes, como por exemplo:
portas corta fogo, rampas, escadas de emergência, acessos especiais e diferentes rotas de saída. A
porta de uma saída de emergência não é como outra comum, pois tem de contar com medidas espe-
cíficas de acordo com o local de sua instalação. A norma técnica que demanda as exigências para
isso é a NBR 9077.
Para poder saber as medidas exatas das portas das saídas de emergência, é preciso calcular o nú-
mero de pessoas que irão transitar no local, a ocupação no geral e a distância até que se chegue à
saída de emergência.
O material utilizado para as portas das saídas de emergência pode ser alumínio, ferro, vidro ou ma-
deira, e é preciso considerar que o tempo de reação durante uma emergência é um fator de suma
importância para salvar vidas. Qualquer obstrução de portas de saída de emergência pode ter conse-
quências fatais.
A legislação das saídas de emergência tem o objetivo de estabelecer todos os requisitos necessários
para o dimensionamento das saídas e escadas de emergência. Isso garante que a população de um
edifício possa deixar o local de forma segura, protegendo a sua integridade física.
Isso é também essencial para o acesso do corpo de bombeiros para combater o fogo ou auxiliar na
retirada das pessoas.
Devem manter a largura mínima de 1,20 m as portas que abrirem para dentro de rotas de saída em
ocupações no geral. Portas em rotas de saída de locais com capacidade para mais de cinquenta pes-
soas devem abrir também no sentido de trânsito de saída. As portas corta fogo, acesos especiais,
rampas, escadas de emergência, rotas de saída são outros importantes elementos que compõe as
saídas de emergência.
É importante saber que as portas de saídas de emergência não são como outras quaisquer, pois
contam com medidas específicas de acordo com o local que serão instaladas. A norma técnica que
determina as condições exigíveis é a NBR 9077. Para calcular as medidas das portas de saídas de
emergência é necessário saber o número de pessoas que transitam no local, a ocupação e a distân-
cia que se leva até chegar à porta.
O material usado para este tipo de portas pode ser de madeira, alumínio, vidro ou ferro. Temos que
levar em consideração que o tempo de reação numa possível emergência é o fator crucial para salvar
vidas, por isso qualquer obstrução das portas de saídas de emergência pode ser fatal.
Um dia podemos precisar sair pela porta de emergência, e contaremos com o bom funcionamento do
sistema anti-pânico e a desobstrução da mesma.
Isso é importante para permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou
retirada de pessoas, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 56.819/2011 – Regulamento de
Segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em 07 de janeiro, a norma ABNT NBR
14880:2014 – Saídas de emergência em edifícios – Escada de segurança – Controle de fumaça por
pressurização, que revisa a norma ABNT NBR 14880:2002, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Se-
gurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24).
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIO
Esta norma especifica uma metodologia para manter livres da fumaça, através de pressurização, as
escadas de segurança que se constituem, na porção vertical, da rota de fuga dos edifícios, estabele-
cendo conceitos de aplicação, princípios gerais de funcionamento e parâmetros básicos para o de-
senvolvimento do projeto.
O documento será válido a partir de 07 de fevereiro. Para mais detalhes sobre a publicação contate o
ABNT/CB-24.
As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, quando do seu movimento de
abrir, no sentido de trânsito de saída, devem manter a largura mínima livre de 1,20 m para as ocupa-
ções em geral;
As portas da rota de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em comuni-
cação com os acessos e descargas devem abrir no sentido de trânsito de saída.
Porta do tipo de abrir com eixo vertical, constituída por folha(s), batente ou marco, ferragens e, even-
tualmente, mata-juntas e bandeira, que atende as características desta norma, impedindo ou retar-
dando a propagação do fogo, calor e gases, de um ambiente para o outro.
Resistência ao fogo: Propriedade da porta corta-fogo, de suportar o fogo e proteger ambientes contí-
guos durante sua ação caracterizada pela capacidade de confinar o fogo (estanqueidade, gases
quentes e isolamento térmico) e de manter a estabilidade ou resistência mecânica, por determinado
período.
Estanqueidade: Característica da porta cortafogo de vedação das chamas e aos gases quentes.
Portas automáticas para uma rápida evacuação: Equipamento mecânico que propicia o fechamento
da(s) folhas(s) da porta, sem intervenção humana, a partir de qualquer ângulo de abertura, e o tran-
camento a partir de aberturas com frestas superiores a 250 mm.
Para uma melhor compreensão do assunto você pode acessar nosso posto sobre: Por que as rotas
de evacuação devem ser automatizadas?
Modelo da porta: Conjunto de características próprias, referentes aos materiais e componentes, nú-
mero de folhas, existência ou não de bandeiras, tipo de batentes, dimensões e outros detalhes que
identificam uma determinada porta. Área de refúgio: Área interna do edifício, protegida dos efeitos do
fogo, destinada à acomodação de pessoas, em segurança.
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIO
As portas para saídas de emergência devem permanecer sempre fechadas, com o auxílio do disposi-
tivo de fechamento automático, e nunca trancadas a chave, no sentido de evasão.
Nos casos particulares, em que a rota de fuga também é utilizada para circulação normal de pessoas,
a porta pode permanecer aberta, desde que seja equipada com dispositivo que assegure a sua libe-
ração pelos seguintes sistemas: Sistema de detecção automático de incêndio Sistema de alarme de
incêndio NOTA – Ambos os sistemas devem ser também equipados com acionadores de abertura
manual.
Também deve ser efetuada limpeza dos alojadores de trincos, no piso e batentes, com remoção de
resíduos e objetos estranhos que dificultem o funcionamento das partes móveis (dobradiças, fechadu-
ras e trincos).
NOTA – Para evitar o ataque dos produtos químicos, a limpeza das folhas das portas e do piso ao
redor destas, deve obedecer às instruções do fabricante. Semestrais: deve ser efetuada lubrificação
de todas as partes móveis e verificada a legibilidade dos identificadores da porta.
Devem ser verificadas as condições gerais da porta, quanto à pintura ou revestimento, e desgaste
das partes móveis, devendo ser providenciada, imediatamente, a regulagem ou substituição dos ele-
mentos que não estiverem em perfeitas condições de funcionamento.
NOTA – No caso de aplicação de nova pintura, deve ser seguidas as instruções do fabricante, para
assegurar a eficácia do tratamento anticorrosivo.
É vedada ao usuário a utilização de pregos, parafusos e abertura de furos, na folha da porta, que
podem alterar suas características gerais.
As placas de sinalização de emergência devem ser inseridas em função das características especifi-
cas do local, do uso e dos riscos existentes.
As sinalizações de proibição e alertas devem ser postas em local visível, a uma altura de 1,80m, me-
dida do piso até a base da sinalização e devem ser distribuídas em mais de um ponto dentro da área
de risco.
Requisitos De Implementação
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIO
Obrigatoriamente precisam estar fixadas em locais de alta visibilidade e de circulação, como corredo-
res. As sinalizações destinadas à orientação e salvamento devem ser produzidas com materiais foto-
luminescentes (de acordo com a norma DIN 67510), em materiais de alta resistência, com espessura
mínima, evitando possíveis irregularidades na superfície.
Caminhamento Máximo
O segundo passo é determinar o caminhamento máximo a ser percorrido até a saída de emergência.
O caminhamento é a distância máxima para uma pessoa ir de qualquer ambiente do edifício até um
ponto seguro.
Nos edifícios verticais, o percurso considerado conta até a porta da antecâmara da escada ou até a
escada, caso esta seja do tipo comum.
Nos edifícios horizontais, o percurso considerado conta até a saída da edificação. Porém, em algu-
mas edificações muito grandes, pode ser usado o artifício do corredor enclausurado, possibilitando
saídas seguras para atender o caminhamento.
Normalmente são necessárias apenas uma ou duas saídas para atender a legislação. A segunda
saída é exigida quando temos reunião de público, quando temos pavimentos acima de 750 m² ou em
alguns usos específicos como em hotéis ou hospitais.
O caminhamento – em alguns casos não conseguimos atender o caminhamento mínimo com uma ou
duas saídas e temos que adicionar mais;
A quantidade de público.
População da edificação
A quantidade máxima de pessoas de um ambiente é determinado pelo uso e pela área do mesmo.
Para uso residencial, o que defini a quantidade máxima de pessoas é o número de dormitórios.
Exemplo: em um edifício comercial o número de pessoa é de 5/m², logo, em um ambiente com 100m²
a população é de 20 pessoas. O número de pessoas por m² varia de acordo com as legislações esta-
duais.
Basicamente, escadas, rampas, patamares e áreas de descarga devem ser dimensionados de acordo
com o pavimento de maior área da edificação. Isso vai determinar larguras mínimas em relação aos
outros pavimentos, considerando o sentido de saída da população.
A largura mínima das saídas é determinada pela fórmula N = P/C, onde N é o número de unidades de
passagem (arredondado para número inteiro imediatamente superior, caso necessário), P é a popu-
lação estimada e C é a capacidade da unidade de passagem (ou seja, a quantidade de pessoas que
passa pela unidade em 1 minuto), prevista também conforme as tabelas da norma. Em seguida, defi-
ne-se a largura mínima multiplicando o resultado pelo fator 0,55.
Observação: fique atento às exceções. Em situações como dos grupos H — instituições de saúde —,
as medidas mínimas dependem de outros fatores. É preciso sempre consultar a norma!
Os tipos de escadas são definidos conforme a classificação e a altura da edificação conforme falado
acima. Quando o risco aumenta, o tempo de resistência ao fogo deve ser maior.
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIO
Portanto, é imprescindível que a estrutura que envolve a escada e os outros elementos presentes nas
saídas de emergência sejam compostos por espessura e materiais adequados, resistentes ao fogo.
Da mesma forma, as portas corta-fogo devem ser instaladas obedecendo aos critérios de estanquei-
dade, isolamento térmico e estabilidade estabelecidos em normas e comprovadas por meio de testes
e ensaios laboratoriais. Vale lembrar que o raio de abertura dessas portas não pode interferir no es-
paço destinado à circulação de pessoas.
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