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Incêndios

Leis e Normas
brasileiras sobre
Prevenção de
Incêndios
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PREVENÇÃO
A prevenção é o conjunto de medidas que visam
evitar que os sinistros surjam, mas não havendo
essa possibilidade, que sejam mantidos sob
controle, evitando a propagação e facilitando o
combate. Ela pode ser alcançada por diversas
formas:
atividades educativas como palestras e cursos
nas escolas, empresas, prédios residenciais;
divulgação pelos meios de comunicação;
elaboração de normas e leis que obriguem a
aprovação de projetos de proteção contra
incêndios, instalação dos equipamentos, testes
e manutenção adequados;
formação, treinamento e exercícios práticos de
brigadas de incêndio.

COMBATE
O combate inicia-se quando não foi possível evitar
o surgimento do incêndio, preferencialmente
sendo adotadas medidas na seguinte ordem:
salvamento de vidas;
isolamento;
confinamento;
extinção, e
rescaldo.
(*) as operações de proteção de salvados e
ventilação podem ocorrer em qualquer fase.
NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE
INCÊNDIOS
NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por
Chuveiro Automático;
NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de
Emergência;
NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de
Emergência;
NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por
Espuma.
NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga
em Extintores de Incêndio;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por
Extintores de Incêndio;
NBR 13434: Sinalização de Segurança contra
Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores;
NBR 13435: Sinalização de Segurança contra
Incêndio e Pânico;
NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização
contra Incêndio e Pânico;
NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás
Liquefeito de Petróleo;
NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra
Incêndio, sob comando.
NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra
Incêndio, sob comando, por Hidrantes e
Mangotinhos;
NBR 13932- Instalações Internas de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e
Execução;
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
NBR 14276: Programa de brigada de incêndio;
NBR 14349: União para mangueira de incêndio -
Requisitos e métodos de ensaio
NBR 5410 - Sistema Elétrico.
NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas
Atmosféricas;
NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra
Descangas Atmosférias (Pára-raios.)
NBR 9077 - Saídas de Emergência em
Edificações;
NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de
Incêndio;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do
Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais
de Trabalho;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do
Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais
de Trabalho.
DECRETO ESTADUAL – SP - 38069/93

Instruções Técnicas válidas apenas para São Paulo


Instrução Técnica CB-01-33-94: Transição do DE
20.811/83 para o DE 38069/93;
Instrução Técnica CB-02-33-94: Proteção Contra
Incêndio para Estruturas Metálicas;
Instrução Técnica CB-04-33-95: Sobre
Procedimento Simplificado para aprovação e
vistoria;
Instrução Técnica CB-01-33-96: Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros;
Instrução Técnica CB-05-33-97: Procedimentos
para análise de Proposta de Proteção Contra
Incêndio;
Instrução Técnica CB-06-33-97: Alarme de
Incêndio em Edificações;
Instrução Técnica CB-07-33-97: Saídas de
Emergência em Edificações;
Instrução Técnica CB-08-33-98: Sistemas de
Mangotinhos;
Instrução Técnica CB- 9-33-98: Tubulação de
Cobre nos Sistemas de Hidrantes;
Instruçao Técnica CB- 010-33-99: Pressurização
de Escadas de Segurança;
Instrução Técnica CB-011-33-99: Segurança
Estrutural dos Edifícios - Resistência ao Fogo
dos Elementos Construtivos ;
Instrução Técnica CB - 012-33-99:
Procedimentos para Avaliação de Proposta de
Proteção contra Incêndio e Vistoria de
Instalações de GLP com Abastecimento a
Granel;
Instrução Técnica nº CB-013-33-00: Utilização
de Tubulação de Aço Galvanizado de Diâmetro
Nominal de 50 mm;
Instrução Técnica N.º CB-014-33-00:
Dimensionamento de Lotação e Saídas de
Emergência em recintos de eventos desportivos
e de espetáculos Artístico-Culturais.

PROJETO DE PREVENÇÃO DE
INCÊNDIOS
O projeto de proteção contra incêndios deve
nascer juntamente com o projeto de arquitetura,
levando em conta as distâncias para serem
alcançadas as saídas, as escadas (largura,
dimensionamento dos degraus, controle de
fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc), a
combustibilidade e a resistência ao fogo das
estruturas e materiais de acabamento, a vedação
de aberturas entre pavimentos adjacentes, as
barreiras para evitar propagação de um
compartimento a outro, o controle da carga
incêndio e a localização dos demais sistemas
contra incêndios.

O primeiro passo a ser dado é a classificação das


ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e
equipamentos a serem executados na edificação; a
partir daí devem ser pesquisadas as Normas
Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do
referido Decreto. É importante, também a consulta
à Prefeitura Municipal, pois podem existir
exigências locais.

Os riscos considerados são chamados de "A", "B" e


"C", ou seja leve, médio e pesado que são
determinados com base na "Tarifa Seguro
Incêndio" do Instituto de Resseguros do Brasil.
Existe um índice de ocupações que indicam uma
rubrica e sub rubrica, de acordo com a rubrica é
determinado o risco: até 2 risco "A", 3 a 6 risco "B",
7 a 13 risco "C".

ERROS DE PROJETO MAIS


FREQUENTES
Um projeto de proteção contra incêndio deve
iniciar-se juntamente com o projeto de arquitetura
e perfeitamente integrado com o de estrutura,
hidráulico, elétrico, etc.

Um bom projeto deve contar com proteção passiva


(contenção da propagação vertical e horizontal),
ativa (equipamentos de combate), sistemas de
alarme, pessoal treinado e principalmente saídas
de emergência com iluminação de segurança
adequada. É muito importante a limitação da
carga de materiais combustíveis no interior da
edificação.

sistema de iluminação de emergência - NBR


10898:
dificuldade de diferenciação entre aclaramento
e balizamento. A primeira é a luminosidade
mínima para observação de objetos e
obstruções à passagem; a segunda é a
indicação clara e precisa da saídas e do sentido
de fuga até local seguro;
não previsão de pontos de luz nas mudanças de
direção, patamares intermediários de escadas e
acima das saídas;
quando adotado gerador, deve manter
condições idênticas aos sistemas alimentados
por baterias (tempo de autonomia, localização
dos pontos de luz, altura, potência,
funcionamento automatizado aceitando-se
partida até 15 segundos - no conjunto por
baterias admite-se até 5 segundos).
sistema de alarme - NBR 9441:
localização do painel central em locais como
depósitos, sob escadas onde não há pessoas
freqüentemente ou isolados, de forma que não
possam notar o aviso desencadeado dos
acionadores destacados e tomar as
providências necessárias imediatamente; ideal
seria que houvesse até telefone com linha
externa nas proximidades para acionamento
imediato do Corpo de Bombeiros;
falta de acionadores manuais onde há detecção
automática (uma pessoa pode observar o
surgimento de um foco de incêndio e não pode
ficar esperando o sistema automático entrar em
funcionamento, mas acionar o ponto manual
imediatamente).
sistema de hidrantes:
localização de registro de recalque dentro do
pátio interno de empresas, sendo que deveria
estar no passeio público próximo à portaria;
falta de tubulação de retorno de 6 mm de
diâmetro da expedição da bomba à sua
introdução, para evitar superaquecimento
quando funcionar sem vazão - é exigida
somente para vazões superiores a 600 l/min;
falta de botoeira liga-desliga alternativa quando
for projetado sistema automatizado de
acionamento das bombas;
o acionamento nesse caso é automático, mas a
parada da bomba principal dever ser
exclusivamente manual - tal procedimento visa
evitar que uma pessoa que possa estar
combatendo um incêndio seja prejudicada pelo
desligamento acidental;
não consideração de cotas altimétricas no
dimensionamento da bomba de incêndio;
não localização de hidrantes próximo às portas,
sendo que em alguns casos teria uma pessoa
que passar pelo incêndio para chegar até um
hidrante que supôs-se utilizar para combater o
mesmo.
saídas de emergência - NBR 9077/93:
inexistência de captação de ar externo para o
duto de entrada de ar - erroneamente sai
diretamente do térreo, na laje e em local
fechado. Deve haver prolongamento na mesma
área ou maior até o exterior do prédio de forma
a aspirar ar puro que possa subir até os locais
desejados;
falta de corrimãos em ambos os lados das
escadas;
arco de abertura da porta corta-fogo secando a
curvatura da escada, sendo que no máximo
pode tangenciar a mesma;
a descarga de todos os pavimentos no
pavimento térreo deve ser isolada da descida
até os pavimentos mais baixos a fim de evitar a
descida até eles e permitir que mais
rapidamente se alcance local seguro;
todas as portas de acesso às escadas de
segurança devem ser do tipo corta-fogo, que
devem abrir no sentido da saída dos ocupantes;
projeto de passagem de instalações elétricas,
hidráulicas, dutos de lixo, gás combustível nas
paredes da escada ou até mesmo dentro delas;
as únicas permitidas são as instalações elétricas
da própria escada;
falta de barras anti-pânico nas portas de
emergência de locais de reunião como cinemas,
teatros, casas de espetáculos, salões de baile,
danceterias, "karaoke" etc;
falta de dimensionamento da largura e
caminhamento para as portas de saída de
acordo com o cálculo da população máxima
possível do local.
extintores portáteis e sobre-rodas (NBR
12692, 12693):
não previsão para riscos especiais como
caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas
de elevadores, depósitos de gás combustível
que deverão possuir aparelhos adequados e
exclusivos para eles;
não previsão de tipos diferentes em um mesmo
piso, de forma a atender princípios de incêndio
em materiais diversos;
normalmente quando é exigido o extintor
sobre-rodas (carretas) instala-se apenas um;
sendo que deverão ser projetados atendendo à
classe de material que vai queimar,
caminhamento, área de cobertura e
atendimento exclusivamente no piso em que se
encontram.

EQUIPAMENTOS
Classifica-se os sistemas e equipamentos como:
Proteção Estrutural:
compartimentação horizontal;
compartimentação vertical;
Meios de Fuga:
escada de segurança;
iluminação de emergência;
elevador de segurança.
Meios de Alerta:
detecção automática;
alarme manual contra incêndios;
sinalização.
Meios de Combate a Incêndios:
extintores portáteis;
extintores sobre rodas (ou carretas);
instalações fixas, semi-fixas, portáteis,
automáticas e/ou sob comando,
compreendendo:
hidrantes;
chuveiros automáticos (sprinklers);
espuma mecânica;
nebulizadores, canhões monitores
e/ou esguichos reguláveis;
sistema fixo de gases.

EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES
POSSÍVEIS
pessoal treinado no uso dos equipamentos;
instalação de hidrantes públicos de coluna em
loteamentos;
análise de locais de diversões públicas e
reuniões públicas;
credenciamento pelo Corpo de Bombeiros para
empresas do ramo de fabricação, inspeção e
recarga de extintores de incêndio;
atribui Poder de Polícia ao Corpo de Bombeiros
para fiscalização das edificações;
"Comissão Executiva de Segurança" para
examinar, aprovar, vistoriar e interditar prédios
antigos, com vistas à proteção contra incêndios.

Estruturas Metálicas
Em 1994 foi publicada uma Instrução Técnica (IT)
que trata do revestimento de estruturas metálicas
para retardar a elevação de temperatura de forma
a não atingir por volta de 550 graus Centígrados,
quando perdem por volta de 50% da resistência
mecânica.

Isto causou um revolução no sistema e houve


grande movimentação nacional porque para
melhorar a segurança foi necessário elevar os
custos.

Em 1999, a IT foi revisada, alterado o nome e a


destinação a todas as estruturas,
independentemente do tipo de material, como
concreto armado, protendido, alvenaria estrutural,
metálica e madeira, isto é, qualquer edificação
abrangida pelo regulamento deve possuir um
tempo mínimo de resistência ao calor, conforme o
tipo de ocupação, área ou altura.

Instalações de Armazenamento de Gás Liquefeito


de Petróleo

Está sendo adotada a Portaria 27, de 16 de


setembro de 1996 do Departamento Nacional de
Combustíveis

Ela estabelece condições mínimas de segurança


das instalações de armazenamento de recipientes
transportáveis de gás liquefeito de petróleo
destinados à comercialização.

Para instalações de armazenamento em tanques


estacionários, deve servir de base o Decreto
Estadual 38069/93 e a NBR 13523.

Para tanque industriais, o CB-9 : Comitê Brasileiro


de Combustíveis, da ABNT está preparando norma
específica. Pode ser seguida a NFPA 58.

Para instalações internas prediais foi publicada


recentemente a NBR 13932 de Projeto e Instalação
de Gás Liquefeito de Petróleo.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Os materiais utilizados nas instalações deverão ser
testados, aprovados e instalados conforme ABNT,
INMETRO, IPT ou demais organismos capacitados
para certificação.

Na falta das normas deverão ser atendidas as


recomendações dos fabricantes.

PROFISSIONAIS HABILITADOS
Os projetos de proteção contra incêndios deverão
ser elaboradas e assinadas por profissionais
habilitados e com registro no Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura.

A Resolução Federal No. 218 de 29 de junho de


1973 especifica as competências para cada
profissional envolvido para a elaboração do
projeto e para a sua execução.

Fonte: Faculdade de Engenharia - UNESP

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