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PREVENÇÃO
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que
sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas:
atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais;
divulgação pelos meios de comunicação;
elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios, instalação dos
equipamentos, testes e manutenção adequados;
formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio.
COMBATE
O combate inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas medidas
na seguinte ordem:
salvamento de vidas;
isolamento;
confinamento;
extinção, e
rescaldo.
(*) as operações de proteção de salvados e ventilação podem ocorrer em qualquer fase.
NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
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O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e equipamentos a serem
executados na edificação; a partir daí devem ser pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do
referido Decreto. É importante, também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais.
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Os riscos considerados são chamados de "A", "B" e "C", ou seja leve, médio e pesado que são determinados com base na
"Tarifa Seguro Incêndio" do Instituto de Resseguros do Brasil. Existe um índice de ocupações que indicam uma rubrica e
sub rubrica, de acordo com a rubrica é determinado o risco: até 2 risco "A", 3 a 6 risco "B", 7 a 13 risco "C".
Um bom projeto deve contar com proteção passiva (contenção da propagação vertical e horizontal), ativa (equipamentos
de combate), sistemas de alarme, pessoal treinado e principalmente saídas de emergência com iluminação de segurança
adequada. É muito importante a limitação da carga de materiais combustíveis no interior da edificação.
dificuldade de diferenciação entre aclaramento e balizamento. A primeira é a luminosidade mínima para observação de
objetos e obstruções à passagem; a segunda é a indicação clara e precisa da saídas e do sentido de fuga até local seguro;
não previsão de pontos de luz nas mudanças de direção, patamares intermediários de escadas e acima das saídas;
quando adotado gerador, deve manter condições idênticas aos sistemas alimentados por baterias (tempo de autonomia,
localização dos pontos de luz, altura, potência, funcionamento automatizado aceitando-se partida até 15 segundos - no
conjunto por baterias admite-se até 5 segundos).
sistema de alarme - NBR 9441:
localização do painel central em locais como depósitos, sob escadas onde não há pessoas freqüentemente ou isolados, de
forma que não possam notar o aviso desencadeado dos acionadores destacados e tomar as providências necessárias
imediatamente; ideal seria que houvesse até telefone com linha externa nas proximidades para acionamento imediato do
Corpo de Bombeiros;
falta de acionadores manuais onde há detecção automática (uma pessoa pode observar o surgimento de um foco de
incêndio e não pode ficar esperando o sistema automático entrar em funcionamento, mas acionar o ponto manual
imediatamente).
sistema de hidrantes:
localização de registro de recalque dentro do pátio interno de empresas, sendo que deveria estar no passeio público
próximo à portaria;
falta de tubulação de retorno de 6 mm de diâmetro da expedição da bomba à sua introdução, para evitar
superaquecimento quando funcionar sem vazão - é exigida somente para vazões superiores a 600 l/min;
falta de botoeira liga-desliga alternativa quando for projetado sistema automatizado de acionamento das bombas;
o acionamento nesse caso é automático, mas a parada da bomba principal dever ser exclusivamente manual - tal
procedimento visa evitar que uma pessoa que possa estar combatendo um incêndio seja prejudicada pelo desligamento
acidental;
não consideração de cotas altimétricas no dimensionamento da bomba de incêndio;
não localização de hidrantes próximo às portas, sendo que em alguns casos teria uma pessoa que passar pelo incêndio
para chegar até um hidrante que supôs-se utilizar para combater o mesmo.
saídas de emergência - NBR 9077/93:
inexistência de captação de ar externo para o duto de entrada de ar - erroneamente sai diretamente do térreo, na laje e em
local fechado. Deve haver prolongamento na mesma área ou maior até o exterior do prédio de forma a aspirar ar puro que
possa subir até os locais desejados;
falta de corrimãos em ambos os lados das escadas;
arco de abertura da porta corta-fogo secando a curvatura da escada, sendo que no máximo pode tangenciar a mesma;
a descarga de todos os pavimentos no pavimento térreo deve ser isolada da descida até os pavimentos mais baixos a fim de
evitar a descida até eles e permitir que mais rapidamente se alcance local seguro;
todas as portas de acesso às escadas de segurança devem ser do tipo corta-fogo, que devem abrir no sentido da saída dos
ocupantes;
projeto de passagem de instalações elétricas, hidráulicas, dutos de lixo, gás combustível nas paredes da escada ou até
mesmo dentro delas; as únicas permitidas são as instalações elétricas da própria escada;
falta de barras anti-pânico nas portas de emergência de locais de reunião como cinemas, teatros, casas de espetáculos,
salões de baile, danceterias, "karaoke" etc; Envie-nos uma mensagem
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falta de dimensionamento da largura e caminhamento para as portas de saída de acordo com o cálculo da população
máxima possível do local.
extintores portáteis e sobre-rodas (NBR 12692, 12693):
não previsão para riscos especiais como caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas de elevadores, depósitos de gás
combustível que deverão possuir aparelhos adequados e exclusivos para eles;
não previsão de tipos diferentes em um mesmo piso, de forma a atender princípios de incêndio em materiais diversos;
normalmente quando é exigido o extintor sobre-rodas (carretas) instala-se apenas um; sendo que deverão ser projetados
atendendo à classe de material que vai queimar, caminhamento, área de cobertura e atendimento exclusivamente no piso
em que se encontram.
EQUIPAMENTOS
Classifica-se os sistemas e equipamentos como:
Proteção Estrutural:
compartimentação horizontal;
compartimentação vertical;
Meios de Fuga:
escada de segurança;
iluminação de emergência;
elevador de segurança.
Meios de Alerta:
detecção automática;
alarme manual contra incêndios;
sinalização.
Meios de Combate a Incêndios:
extintores portáteis;
extintores sobre rodas (ou carretas);
instalações fixas, semi-fixas, portáteis, automáticas e/ou sob comando, compreendendo:
hidrantes;
chuveiros automáticos (sprinklers);
espuma mecânica;
nebulizadores, canhões monitores e/ou esguichos reguláveis;
sistema fixo de gases.
Estruturas Metálicas
Em 1994 foi publicada uma Instrução Técnica (IT) que trata do revestimento de estruturas metálicas para retardar a
elevação de temperatura de forma a não atingir por volta de 550 graus Centígrados, quando perdem por volta de 50% da
resistência mecânica.
Isto causou um revolução no sistema e houve grande movimentação nacional porque para melhorar a segurança foi
necessário elevar os custos.
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Em 1999, a IT foi revisada, alterado o nome e a destinação a todas as estruturas, independentemente do tipo de material,
como concreto armado, protendido, alvenaria estrutural, metálica e madeira, isto é, qualquer edificação abrangida pelo
regulamento deve possuir um tempo mínimo de resistência ao calor, conforme o tipo de ocupação, área ou altura.
Está sendo adotada a Portaria 27, de 16 de setembro de 1996 do Departamento Nacional de Combustíveis
Ela estabelece condições mínimas de segurança das instalações de armazenamento de recipientes transportáveis de gás
liquefeito de petróleo destinados à comercialização.
Para instalações de armazenamento em tanques estacionários, deve servir de base o Decreto Estadual 38069/93 e a NBR
13523.
Para tanque industriais, o CB-9 : Comitê Brasileiro de Combustíveis, da ABNT está preparando norma específica. Pode ser
seguida a NFPA 58.
Para instalações internas prediais foi publicada recentemente a NBR 13932 de Projeto e Instalação de Gás Liquefeito de
Petróleo.
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Os materiais utilizados nas instalações deverão ser testados, aprovados e instalados conforme ABNT, INMETRO, IPT ou
demais organismos capacitados para certificação.
PROFISSIONAIS HABILITADOS
Os projetos de proteção contra incêndios deverão ser elaboradas e assinadas por profissionais habilitados e com registro
no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
A Resolução Federal No. 218 de 29 de junho de 1973 especifica as competências para cada profissional envolvido para a
elaboração do projeto e para a sua execução.
Veja Mais
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