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FUNDAMENTOS DE
PREVENÇÃO DE
INCÊNDIO
Elaboração:
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ÍNDICE
Página
e Pânico
de emergência
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CAPITULO 1 – Introdução à prevenção de incêndio
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Figura 1: Curva de evolução de incêndio (Fonte: Seito, 2008)
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Elementos do Sistema
Medidas de Segurança Contra Incêndio
Global de SCI
Análise da arquitetura e de riscos; Plano de segurança Contra Incêndio e Pânico; Correta
execução e manutenção das instalações com riscos - elétrica, GLP, vasos sob pressão;
Preocupação contra início
Utilização de produtos certificados; Distanciamento seguro entre fontes de calor e
do incêndio
materiais combustíveis; Treinamento da população usuária (brigadistas, plano de
emergência)
Limitação do crescimento
Controle da carga de incêndio e Controle de materiais de acabamento e revestimento
do incêncio
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Bombeiros Paraná
(http://www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31
6) . Cada estado tem sua particularidade, com sua simbologia e diretrizes,
portanto o responsável pelo projeto técnico deverá sempre consultar as
legislações do estado onde elaborará o projeto.
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edificação, edificação existente, edificação nova, risco de incêndio, ocupação
principal, ocupação secundária, ocupação mista, etc.
Para encontrar as medidas de segurança existe um roteiro, o qual está
exemplificado abaixo.
Faz-se a classificação da edificação quanto à ocupação de acordo com a
Tabela 1 do CSCIP, da altura de acordo com a Tabela 2 e da carga de incêndio
de acordo com a Tabela 3 e da NPT 014. Feito isso, nas tabelas 5 e 6
encontramos as exigências para as edificações, vejamos um exemplo abaixo:
Exemplo 01:
Ocupação – D1 – Escritório
Altura – Térreo
Área Total – 900 m²
Carga de Incêndio – 700 MJ/m² - Risco Moderado.
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O Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) refere-se à
forma de apresentação das medidas de segurança nas edificações e áreas de
risco. Além de incluir o projeto de prevenção, outros documentos também
compõe o PSCIP, que é dividido em quatro modelos.
PSCIP – Propriamente dito, que é a forma de apresentação mais comum
do projeto, porém determinadas edificações devem apresentar suas
medidas de segurança conforme regras específicas, vejamos:
PSCIP-IOT – aplicado para instalações e ocupações temporárias, tais
como circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras
agropecuárias, rodeios, shows artísticos.
PSCIP-OTEP – aplicado para ocupações temporárias em edificação
permanente.
PSS – Plano de Segurança Simplificado, aplicado para edificações
classificadas na tabela 5 do CSCIP. Este modelo de plano tem
simplificação dos documentos e não necessita de análise, entretanto as
regras que se aplicam, de forma geral, são as mesmas previstas no
PSCIP.
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Figura 5: Ofício de apresentação
Figura 6: ART
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Figura 7: Quadro estatístico da obra
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Figura 8: Exemplo de Planta de Risco
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Figura 10: Exemplo de planta baixa
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Figura 13: Esquema Isométrico – Rede de Hidrantes
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CAPITULO 3 – Sistema de extintores, iluminação e sinalização de
emergência
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Figura 14: Tipos de extintores x classes de incêndio (Fonte Bucka)
REGRAS GERAIS:
- Os extintores devem ser instalados em locais de menor possibilidade de
bloqueio pelo fogo.
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- Deve ser instalado pelo menos 1 extintor de incêndio a no máximo 5
metros da entrada principal da edificação e das escadas dos demais
pavimentos.
- Os extintores de incêndio devem ser adequados à classe de incêndio
predominante dentro da área de risco a ser protegida, de forma que sejam
intercalados na proporção 2:1 (dois extintores para o risco predominante e um
para a proteção do risco secundário).
- Não instalar em vestíbulos, escadas ou antecâmaras.
- Por pavimento instalar no mínimo duas unidades extintoras (uma classe A
e outra B:C) ou duas de pó ABC.
- Edificações, mezaninos e pavimentos com área igual ou inferior a 100 m²
é permitido apenas 1 unidade extintora de pó ABC.
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Figura 15: Locação corretas dos extintores (Fonte: Corpo de Bombeiros)
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Figura 17: Capacidade extintora – 20-B:C
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Figura 19: Capacidade extintora – 2-A
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3.1 Iluminação de emergência
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Em locais planos o nível mínimo de iluminância deve ser 3 lux e em
desníveis (escadas, passagens com obstáculos), 5 lux.
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- Orientação e salvamento: Visa a indicar as rotas de saída e as ações
necessárias para o seu acesso e uso.
- Equipamentos: Visa a indicar a localização e os tipos de
equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local.
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A sinalização de orientação e salvamento deve assinalar todas as
mudanças de direção, saídas, escadas e ser instalada segundo sua função. A
sinalização de saídas das portas deve ser localizada acima das portas, no
máximo a 10 cm da verga, ou diretamente na folha da porta. A sinalização de
orientação das rotas de fuga deve ser locada de modo que a distância de
percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de no
máximo 15 m. Deve ser instalada também, de forma que na direção de saída
de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, respeitado o limite
máximo de 30 m. A identificação dos pavimentos no interior das escadas de
emergência deve estar sobre o patamar de acesso de cada pavimento, de tal
forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada (subida e descida).
É importante observar o Anexo A da NPT 020 que contém um quadro
com as dimensões das placas e a distância máxima de visibilidade alcançada
pela sinalização, obviamente, quanto maior a placa, maior a distância de
visibilidade.
A sinalização complementar tem é o conjunto de sinalização composto
por faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica, tendo a
finalidade de através de um conjunto de faixas de cor, símbolos ou mensagens
escritas, complementar a sinalização básica com indicação continuada de rots
de saída, indicação de obstáculos, informação ao público das medidas
existentes na edificação, da capacidade de público, na demarcação de áreas,
na pintura da tubulação de hidrantes, etc.
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CAPITULO 4 – Alarme e detecção de incêndio
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Os acionadores manuais devem ser instalados em locais de maior
probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência, tais como: nas
saídas de áreas de trabalho, lazer, corredores, halls, saídas de emergência
para o exterior. Preferencialmente, os acionadores manuais devem ser
localizados junto aos hidrantes, sendo que a distância máxima a ser percorrida
por uma pessoa, em qualquer ponto da área protegida até o acionador manual
mais próximo, não deve ser superior a 30 metros. A altura de instalação deve
estar entre 0,90 e 1,35 m do piso acabado. Em casos de edifícios com
múltiplos pavimentos, deverá ser previsto pelo menos um acionador manual em
cada pavimento, todavia, em edifícios residenciais com altura até 30 metros, o
sistema de alarme pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que
cada apartamento possua um ramal ligado à central que deve ficar em portaria
com vigilância humana 24 horas. Para as garagens que utilizarem o sistema de
interfones, devem possuir este devidamente sinalizado, devendo ter pelo
menos um aparelho de interfone que não deve estar localizado a mais de 5
metros do acesso à rota de fuga.
Os dispositivos de notificações são os componentes do sistema
previstos para chamar a atenção de todas as pessoas dentro de uma área de
risco. Os modelos de dispositivos disponíveis são:
- Avisador sonoro
- Avisador visual
- Avisador sonoro e visual.
É importante sempre levar em consideração a utilização e o nível de
ruído do ambiente de projeto, por exemplo, em casas de show, danceterias,
indústrias com elevada acústica, deve-se prever a instalação de avisadores
sonoros e visuais, que além de suprir a necessidade áudio visual, também
favorece os portadores de necessidades especiais.
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Figura 27: Acionadores manuais (Fonte: Corpo de Bombeiros do Paraná).
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O dimensionamento das saídas de emergência é feito em função da
população da edificação. A capacidade da unidade de passagem é o número
de pessoas que passa por esta unidade em um minuto, variando de acordo
com a ocupação da edificação. O anexo A da NPT 011 traz os valores
relacionados. Por exemplo, uma creche (Grupo E), tem os valores da
capacidade de unidade de passagem menores que de um banco (Grupo D),
visto que as crianças tem uma dificuldade de locomoção maior.
A população da edificação também é definida seguindo o Anexo A da
NPT 011. Para maior entendimento, vejamos o exemplo abaixo:
Exemplo 02:
Ocupação – F8 - Restaurante
Área Total – 380 m²
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Isso significa, que para 380 pessoas abandonarem o restaurante em caso de
surto, será necessário que se tenha 4 unidades de passagem. Mas qual a
largura dessas unidades de passagem?
Para obter esta resposta, basta consultar o item 5.5.4.2 da NPT 011.
No presente exemplo, o item “d” do item 5.5.4.2 da referida NPT, diz que
devemos ter 2,0 m, em duas folhas, valendo por quatro unidades de passagem,
ou seja, o restaurante deverá optar entre uma das três opções;
1) Uma porta de 2 metros de largura;
2) Duas portas de 1 metro de largura;
3) Uma porta com 0,80 metros e outra com 1,5 metros de largura.
Para F11, temos segundo o Anexo A da NPT 011, 2 pessoas para 1 m²,
logo população 300 pessoas no pavimento. C = 75 (Escada).
N = P/C = 300/75 = 4 UP.
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Para D1, 1 pessoa cada 7 m², resultando em 21 pessoas por pavimento.
C = 75 (Escada).
N = 21/75 = 0,28 = 1 UP.
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A brigada de incêndio deve atuar na prevenção e no combate ao
princípio do incêndio e no abandono de área e primeiros socorros, até a
chegada do socorro especializado, momento em que a brigada poderá atuar no
apoio da equipe.
A brigada de incêndio é classificada como uma medida de segurança,
visto que o treinamento é uma medida de segurança. Para saber quando ela é
exigida, basta analisar o CSCIP como já mencionado anteriormente.
Conforme a NPT 017, tabela A.1 a composição da brigada (número de
brigadistas e o nível de treinamento) leva em conta a área dos pavimentos o
grau de risco e a ocupação da edificação.
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Figura 31: Tipos de propagação conforme arranjo físico
Conforme cada arranjo físico, devemos obter o isolamento de risco.
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de assuntos complementares como compartimentação horizontal e vertical,
contidos na NPT 009.
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Denomina-se Central de GLP, aquela que possui os recipientes
localizados em um ponto centralizado e distribui GLP através de tubulação
apropriada até os pontos de consumo.
A capacidade volumétrica da central e dos cilindros de GLP é de grande
importância, pois através destes dados é possível definir vários critérios:
- Afastamento mínimo em relação a edificação e os limites da propriedades;
- A proteção contra incêndio;
- A capacidade máxima da central permitida conforme sua localização.
REGRAS GERAIS
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Figura 35: Proteção por extintores.
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CAPITULO 8 – Sistema de Hidrantes.
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Figura 39: Hidrante duplo
Os hidrantes localizados na parte interna da edificação poderão ter no
máximo 30 metros de mangueira, sendo dois lances de 15 metros. Os
hidrantes localizados externamente a edificação poderão ter 60 metros de
mangueira, sendo 4 lances de 15 metros ou 3 lances de 20 metros.
Os hidrantes ainda podem ser simples, mas ter abrigo duplo para
guardar 4 lances de mangueira.
As vazões especificadas são as mínimas consideradas em cada um dos
hidrantes mais desfavoráveis em uso simultâneo, já a pressão mínima é
considerada na expedição do esguicho regulável.
Para definir qual sistema deve ser adotado na edificação, consulta-se a
tabela 2 da NPT 022, que é função da ocupação e da carga de incêndio. Feito
isso basta analisar a tabela 3 da mesma NPT e utilizar os componentes para
cada hidrante.
Caso a ocupação seja mista, deve-se dimensionar o sistema de
hidrantes para o maior risco, exceto exista uma compartimentação de riscos.
Vejamos o exemplo 04 abaixo:
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Analisando a Tabela 2, o sistema a ser adotado é o tipo 3.
Analisando a Tabela 1, vê-se que a vazão mínima deverá ser 200 l/min.
Analisando a Tabela 3, determina-se os componentes do hidrante.
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Figura 41: Hidrante de recalque no passeio.
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Os hidrantes devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da
área a ser protegida, seja atendido por no mínimo um esguicho, considerando
o trajeto real da mangueira.
O volume mínimo da reserva técnica de incêndio (RTI), é definido de
acordo com a tabela 4 da NPT 022, a qual é função do tipo de sistema e da
área da edificação. A capacidade efetiva deve ser mantida permanente, ou
seja, jamais poderá ser utilizada para consumo. A RTI pode ser subdivida
desde que todas as unidades estejam ligadas diretamente à tubulação de
sucção da bomba de incêndio e a subdivisão mínima seja 3,0 m³.
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REFERENCIAS
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