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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA CONTRA INCÊNDIO E EMERGÊNCIA

Proteção Contra incêndio :

Júlio César Certo – (35) 9 8811 3746


julio.certo@hotmail.com
• Engenheiro Eletricista
• Arquiteto e Urbanista
• Engenheiro de Segurança do Trabalho
• Especialista em Gestão Estratégica de Empresas
• Especialista em Engenharia contra Incêndio e Emergências
Fev /2023 1
Proteção contra Incêndio - Proteção Passiva,
Objetivos:
•Permitir a evacuação e resgate de pessoas, de forma segura:

•Contendo, por um tempo, a fumaça e as chamas provenientes do


Incêndio.

•Aumentando o tempo de estabilidade da edificação em situação de


incêndio.
Objetivos das medidas Passivas de Proteção contra Incêndio:
•Promover contenção/estanqueidade ao incêndio, confinando o perigo/dano a um determinado ambiente.
Objetivos das medidas Passivas
de Proteção contra Incêndio:
•Reduzir a propagação de chamas e fumaça
Proteção contra Incêndio - Proteção Passiva,
Objetivos:
• Facilitar o combate e extinção do incêndio:

•Confinando os danos e diminuindo a agressão ás estruturas


Proteção contra Incêndio - Proteção Passiva,
Objetivos:
• Dificultar a propagação do incêndio entre edificação:

•Impedir alastramento do fogo entre edificações e quarteirões


• Por quê, as primeiras garagens eram separadas do corpo das residências ?
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/sp1/video/barracos-pegam-fogo-em-incendio-na-divida-entre-guarulhos-e-sao-paulo-8800065.ghtml
O que a História pode nos dizer ???

Grande Incêndio de Londres 1666


SEPARAÇÃO, ISOLAMENTO DE RISCO

• Por quê, as primeiras garagens eram separadas do corpo das residências ?


Planejamento de áreas Urbanas: Comercio, Industria, Residência
Código Obras e Posturas: Materiais, Recuos, Prevenção á Incendio
Projetos – Arquitetônico (Rotas Fuga, Materiais
Acabamento, Sistemas Estruturais, Drenagem fumaça)
• Arquitetura Complexa,
Desafios Proteção contra Incêndio:
https://www.thenationalnews.com/uae/2022/11/07/firefighters-tackle-major-blaze-in-
downtown-dubai-high-rise/
Projetos – Estrutural
Em Situação de Incêndio
Projetos Hidrossanitário
Projetos – Ar Condicionado
Execução
• Compartimentação: medida de proteção constituída de elementos de construção
resistentes ao fogo, destinada a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e
gases, interna ou externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou a pavimentos
elevados consecutivos.
• Compartimentação horizontal (áreas): compartimenta ambientes, de tal modo que o
incêndio fique contido no local de origem, evitando a sua propagação no plano horizontal.
Ex.: paredes corta-fogo; portas corta-fogo; dispositivos automatizados de enrolar corta-
fogo; selos corta-fogo; afastamento horizontal entre aberturas.
aba corta-fogo
saída de emergência

0,90
2,00
janela janela janela janela janela janela

Porta corta-fogo de correr


NBR-11711
parede corta-fogo
de compartimentação
Porta corta-fogo de abrir
NBR-11742

PCF PCF
P90 P90
SETOR COMPARTIMENTADO SETOR COMPARTIMENTADO SETOR COMPARTIMENTADO

saída de emergência saída de emergência

janela janela janela


2,00 2,00

afastamento horizontal 2,00 m


entre aberturas
• Compartimentação vertical:
compartimenta pavimentos
consecutivos, de tal modo
que o incêndio fique contido
no local de origem e dificulte
a sua propagação no plano
vertical.
Ex.: lajes corta-fogo; selos
corta-fogo; enclausuramento
corta-fogo de escadas;
parapeitos, anteparos ou
abas corta-fogo; registros
corta-fogo. Selos em “shafts” Anteparos na fachada
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
• Resistência ao fogo (corta-fogo): capacidade dos elementos construtivos de suportar a ação do
incêndio, impedindo por determinado período a sua propagação e preservando a estabilidade
estrutural da edificação. (NBR 16944-2/2021).
• Tempos mais comuns de RF: 30, 45, 60, 90, 120, 180, 240 minutos.
Exemplos: alvenarias corta-fogo; portas corta-fogo; selos corta-fogo etc. A resistência ao fogo é
determinada em ensaios específicos conforme normas.
Requisitos de resistência ao fogo para compartimentações (NBR 16945/2021)
• Resistência mecânica: resistir aos esforços solicitados (estabilidade).
• Integridade: impede a passagem de chamas ou gases quentes.
• Isolação térmica: impede a passagem do calor.
✓ A resistência ao fogo é determinada em ensaios específicos conforme normas. Abaixo
forno de teste do IPT-SP

Forno vertical - IPT Forno horizontal - IPT Teste em vidro corta fogo - IPT
Exemplo de testes de resistência ao fogo

Fonte SCHOTT
(NBR 16945/21 e NBR 16944-2/21)
Propriedades dos materiais de vedação contra o fogo (NBR 16945/21)

• Capacidade portante (R): resistência mecânica às cargas solicitadas (função estrutural), por um
período de tempo.
TESTE: “a taxa de deflexão deve ser no máximo L/30”.
• Integridade (E): vedação a passagem de gases quentes e/ou chamas através de trincas, fissuras
ou aberturas, por um período de tempo.
TESTE: “algodão próximo às pequenas trincas, aberturas, na face não exposta ao fogo, durante 30
segundos, não pode se inflamar. Pequenas chamas não podem durar mais de 10 segundos”.
• Isolamento térmico (I): contém a transmissão do calor, não permitindo ignizar materiais em
contato com a sua superfície do lado oposto e protege as pessoas próximas à superfície oposta,
por um período de tempo.
TESTE: “na face não exposta ao fogo, a temperatura média ficar no máximo a 140°C + T0 e
nenhuma temperatura superior a 180°C + T0 ”.
Propriedades dos materiais de vedação contra o fogo (NBR 16945/21)
Propriedades dos materiais de vedação contra o fogo (NBR 16945/21)

• Elemento corta-fogo (REI): possui as 3 propriedades (R) + (E) + (I) = (REI).


• Elemento corta-fogo (EI): possui as 2 propriedades (E) + (I) = (EI).
• Elemento para-chamas (E): possui a característica (E) e NÃO possui (I) nem (R).
• Elemento redutor de radiação (EW): possui a característica (E) e reduz a passagem de
caloria a um limite máximo de radiação térmica de 15 kW/m2 a uma distância de 1 m do
elemento no lado protegido (W).
• Exemplos de nomenclaturas (NBR 16945/21): Material “A”: REI 90 = possui (R)+(E)+(I) = 90
minutos.
Material “B”: EI 90/E 120 = possui (E)+(I) = 90 minutos e (E) = 120 minutos.
1 – Identificar onde estão os pontos de vulnerabilidade
2 – Propor Soluções á atender IT 09 CBMESP
3 – Verificar o que existe disponível no mercado
4 – Elaborar um pequeno Projeto com detalhes
COMPARTIMENTAÇÃO – ONDE E COMO EXIGIR ?

Regulamento Regulamento: classifica as edificações


de segurança e estabelece as exigências.
contra O que e onde fazer ?
incêndio

ITs Normas Normas Outras Instruções e Normas Técnicas:


NTs ABNT NFPA Normas detalhamento das exigências.
(CBM) FM Como fazer ?
UL

65
EXEMPLO 1: TABELA DE
EXIGÊNCIAS “C - COMERCIAL”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)

Continua...
TABELA DE EXIGÊNCIAS “C -
COMERCIAL”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)
NOTAS
NOTAS ESPECÍFICAS: (referentes a compartimentação)
1 – Pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;
3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos
de instalações; […]
8 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
9 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme IT-15;
10 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar as soluções contidas na IT-09.
11 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação; […]
NOTAS GERAIS: (referentes a compartimentação)
b – Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7; […]
EXEMPLO 2: TABELA DE
EXIGÊNCIAS “D - ESCRITÓRIOS”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)

Continua...
TABELA DE EXIGÊNCIAS “D -
ESCRITÓRIOS”
ÁREA > 750m² ou ALTURA >
12m
(Decreto 63.911/SP)
NOTAS
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;
2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;
3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos
de instalações; […]
6 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
7 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme IT-15;
8 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar as soluções contidas na IT-09.
9 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação; […]
NOTAS GERAIS: (referentes a compartimentação)
b – Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7; […]
QUAL A ÁREA MÁXIMA “DE
COMPARTIMENTAÇÃO” ?

✓Defina o Uso da edificação


✓Defina a Altura da edificação

✓Verifique Tabela Anexo B da IT-09

✓Área máxima permitida sem


compartimentação

✓Verifique Tabela Anexo B da IT-08


para definir o TRRF do prédio

72
Compartimentação
Detalhe/Corte de um PROJETO
Detalhe/Corte de um PROJETO

✓ Uso principal: Escritório


✓ Área por piso: 500 m² (3x)
✓ Altura: 7,00 m
✓ Área Máx.: 1.500,00 m² (IT-09)
✓ Necessita de compartimentação (?)
Compartimentação
Detalhe/Corte de um PROJETO

✓ Uso principal: Escritório


✓ Área por piso: 1.000 m² (3x)
✓ Altura: 7,00 m
✓ Área Máx.: 1.500,00 m² (IT-09)
✓ Necessita de compartimentação (?)
✓ TRRF = _____ (?)
IT-09/2019 – Anexo B – Área máxima de compartimentação (m²) por ocupação
GRUPO TIPO DE EDIFICAÇÕES
TIPO I II III IV V VI
Edificação de
Edificação Edificação Edificação de Edificação
DENOMINAÇÃO baixa-média Edificação alta
térrea baixa média altura mediamente alta
altura
Um 6,00m < 12,00m<H≤23,00 23,00m<H≤30,00 Acima de
ALTURA H ≤ 6,00m
pavimento H≤12,00m m m 30,00m
A-1, A-2, A-3 – – – – – –
B-1, B-2 – 5.000 4.000 3.000 2.000 1.500
C-1, C-2 5.000 3.000 2.000 2.000 1.500 1.500
C-3 5.000 2.500 1.500 1.000 2.000 2.000
D-1, D-2, D-3, D-4 5.000 2.500 1.500 1.000 800 2.000
E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6 – – – – 1.500 2.000
F-1, F-2, F-3, F-4, F-7 e F-9 – – – – – –
F-5 e F-6 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 1.500
F-8 – – – 2.000 1.000 1.500
F-10 e F-11 5.000 2.500 1.500 1.000 1.000 1.000
G-1, G-2, G-3 e G-5 – – – – – –
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000
H-1, H-2, H-4, H-5 – – – – – –
H-3 – 5.000 3.000 2.000 1.500 1.000
H-6 5.000 2.500 1.500 1.000 800 2.000
I-1 – 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000
I-2 – 10.000 5.000 3.000 2.000 2.000
I-3 7.500 5.000 3.000 2.000 1.500 1.500
J-1 – – – – – –
J-2 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 1.500
J-3, J-4 4.000 3.000 2.000 2.500 1.500 1.000
K-1 5.000 3.000 2.000 1.000 500 500
M-2 (1) 1.000 500 500 300 300 200
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 500 500
IT 08/2019 – Anexo B – Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF – em minutos – )
Profundidade do
Altura da edificação (h)
Subsolo (hs)
Ocupação Divisão Classe P2 Classe P3 Classe P4 Classe P5 Classe P6 Classe P7 Classe P8
Classe S2 Classe S1 Classe P1
6m < h ≤ 12m < h ≤ 23m < h ≤ 30m < h ≤ 80m < h ≤ 120m < h ≤ 150m < h ≤
hs > 10m hs ≤ 10m h ≤ 6m
12m 23m 30m 80m 120m 150m 250m
Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
Hospedagem B-1 B-2 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
C-1 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Comercial
C-2 C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Escritório D-1 a D-3 90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
Educacional E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
F-1, F-2, F-5, F-6
90 60 60 60 60 90 120 150 180 -
Locais de reunião F-8, F-10, F-11
de público F-3, F-4, F-7 90 60 ver item A2.3.3. 30 60 60 90 120 -
F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -
G-1 G-2 não
abertos
90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
Serviço lateralmente e G-
automotivo 3 a G-5
G-1 G-2 abertos
90 60 30 30 30 30 60 120 120 150
lateralmente
Saúde e H-1 H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
institucional H-2, H-3, H5 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
I-1 90 60 30 30 30 60 120 - - -
Industrial I-2 120 90 30 30 60 90 120 - - -
I-3 120 90 60 60 90 120 120 - - -
J-1 60 30 ver item A2.3.4. 30 30 60 - - -
J-2 90 60 30 30 30 30 60 - - -
Depósito
J-3 90 60 30 60 60 120 120 - - -
J-4 120 90 60 60 90 120 120 - - -
Explosivos L-1, L-2, L-3 120 120 120 - - - - - - -
M-1 150 150 150 - - - - - - -
M-2 - - 120 120 - - - - - -
Especial
M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -
M-3 120 90 90 90 120 120 120 150 - -
Energia K-1 120 90 90 90 120 120 120 150 - -
Resistência ao fogo de alvenarias
IT 09/2019 – Anexo C – Resistência ao fogo de alvenarias (em horas)
Bloco de concreto celular

✓ Dimensões: 60x30 x (10/12,5/15) cm


✓ Poroso e leve
✓ Ótima resistência ao fogo

Resistência ao fogo: testes conforme NBR-10.636


IT 09/2019 – Anexo D - Resistência ao fogo para chapa de gesso “Dry-Wall” (em minutos)

• CH = Chapa de Gesso; ST = Standard; RU = Resistente a Umidade e RF = Resistente ao fogo


• Especificações e execução de acordo com a norma ABNT 15758
• Será admitido o uso de parede de “drywall” com alturas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado atestado da empresa fabricante
do drywall especificando a altura limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características construtivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente.
DryWall (gesso acartonado)
Requisitos básicos das paredes de compartimentações (itens 5.2 e 5.3)
• A parede de compartimentação horizontal pode possuir portas corta fogo ou outras
passagens protegidas. Não necessita ultrapassar telhados ou coberturas
incombustíveis.
• TRRF (Tempo Requerido de Resistência ao Fogo) igual ao TRRF da estrutura do prédio,
porém, não inferior a 60 minutos (EI-60).
• Materiais de compartimentação devem possuir Laudo de ensaio em laboratório
reconhecido.
• Aberturas horizontais afastadas em 2,00 m (ou anteparos de 0,90 m).
• Figuras abaixo:
Exemplo de compartimentação (planta)
aba corta-fogo
saída de emergência

0,90
2,00
janela janela janela janela janela janela

Porta corta-fogo de correr


NBR-11711
parede corta-fogo
de compartimentação
Porta corta-fogo de abrir
NBR-11742

PCF PCF
P90 P90
SETOR COMPARTIMENTADO SETOR COMPARTIMENTADO SETOR COMPARTIMENTADO

saída de emergência saída de emergência

janela janela janela


2,00 2,00

afastamento horizontal 2,00 m


entre aberturas
Fonte: IT-09 e autor Parede com TRRF 60 minutos: bloco de
concreto 14x19x39 sem revestimento
Compartimentação parcial
SELAGEM COM MATERIAL
TRRF 60 MINUTOS

PAREDE RESISTENTE
AO FOGO A 60 MINUTOS

PAREDE DE COMPARTIMENTAÇÃO: TELHAS METÁLICAS INCOMBUSTÍVEIS TELHAS METÁLICAS INCOMBUSTÍVEIS

- TRRF = TRRF da estrutura L = 2,00


(mínimo = 60 min).
- Aberturas protegidas (PCF, selos etc.)

6,50
1,20 1,20

3,00
- Até o telhado quando incombustível ou
1,0 m acima se for combustível.

.90
- Afastamento de aberturas na mesma L = 2,00

face = 2,00 metros.

4,20
GALPÃO B GALPÃO A
100.70(P.A) 100.70(P.A)

VISTA A

Detalhe de Compartimentação
Fonte: autor
Compartimentação x Telhas combustíveis (itens 5.2.3 e 5.2.4)

Independente do atendimento da IT
10 (CMAR), as telhas translúcidas
combustíveis devem:
• manter distância mín. de 2,00 m de
paredes de compartimentações e
de outras telhas combustíveis.
• ser intercaladas a cada 10 m por no
mínimo 2,00 m de telhas
incombustíveis.
PAREDE CEGA RESISTENTE

1,00
AO FOGO A 120 MINUTOS
TELHAS METÁLICAS INCOMBUSTÍVEIS TELHAS METÁLICAS INCOMBUSTÍVEIS

Ex.: Isolamento de risco


- TRRF = 120 min L = 2,00

- Sem aberturas (parede cega)

6,50
- 1,00 m acima do telhado 1,20 1,20

3,00
- Afastamento de aberturas na
mesma face = 2,00 metros, ou

.90
prolongamento de 0,90 m (igual a L = 2,00
compartimentação).

4,20
GALPÃO B GALPÃO A
100.70(P.A) 100.70(P.A)

VISTA A

Detalhe de Isolamento de risco


Fonte: autor
PAREDES DE ISOLAMENTO DE RISCO (IT-07/2019)
(diferenças com a parede de compartimentação):

• Devem possuir TRRF igual ao da estrutura,


porém, não inferior a 120 minutos (EI-120).
• Não podem possuir aberturas (paredes cegas).
• Devem ultrapassar 1,00 m acima dos telhados ou
coberturas.

Fonte: IT e autor
Sem Compartimentação a distância de Segurança

44,7 Mts
Com Compartimentação a distância de Segurança

5,5 Mts
Compartimentação por afastamentos: fachadas paralelas –
item 5.2.8 Porcentagem de Distância de
abertura detoda a compartimentação“d”
fachada (%) (metros)
Até 20 4
De 21 a 30 5
De 31 a 40 6
De 41 a 50 7
De 51 a 60 8
De 61 a 70 9
Acima de 70 10

• As distâncias devem ser aplicadas entre as aberturas mais próximas


• A distância máxima entre aberturas situadas em banheiros, vestiários,
saunas e piscinas pode ser de 2 m.
Ex.: Compartimentação por afastamentos: fachadas paralelas
2,00 2,00

Porcentagem de Distância de
abertura detoda a compartimentação

ÁREA B
(GAPÃO 3)
2.000 m²
ÁREA C fachada (%) “d” (metros)
ÁREA A
(GALPÕES 1/2) (GALPÕES 4/5/6)
Acima de 70 10
2.600 m² 3.900 m²
• Ocupação: J-4 (depósitos)
Docas
2,00
Docas Docas
• Área máx. de compartimentação: 4.000 m²
2,00 • TRRF mín.: 60 minutos.
Rua interna
• Aberturas de fachada: 75%
11,20

11,20
Docas Docas Docas
• Distância necessária: 10 m (IT-09)
2,00
• Distância existente: 11,20 m (atende)
ÁREA D ÁREA E
(GALPÕES 7/8/9) (GALPÕES 10/11/12)
Parede de bloco de concreto 14x19x39 sem
3.900 m² 3.900 m²
revestimento = RF de 90 minutos (atende)

2,00
ÁREA DE COMPARTIMENTAÇÃO - CONFORME IT-09 e IT-43
Houve compartimentação do G-3 em relação aos demais, conforme o item 7.5.3.3 da IT-43.
Sendo esses dois galpões "verticalizados" (passarelas desmontáveis de acesso aos racks).
Compartimentação por afastamentos: fachadas ortogonais –
item 5.2.7

As aberturas situadas em
fachadas ortogonais de áreas
compartimentadas adjacentes
devem estar distanciadas 4,00 m
na projeção horizontal, de forma
a evitar a propagação do incêndio
por radiação térmica.
Áreas frias pode ser 2,00 m
d mín. = 4,00 m (ambientes)
d mín. = 2,00 m (áreas frias)
Compartimentação por afastamentos

• As distâncias dos afastamentos podem ser:


a) reduzidas pela metade caso as aberturas sejam
protegidas por elementos construtivos para-
chama (E). Ex.: vidros para-chama, cortinas
automáticas para-chama. (item 5.2.9)
b) suprimidas caso as aberturas sejam protegidas
por elementos construtivos corta-fogo (EI). Ex.:
vidros corta fogo, cortinas automáticas corta-
fogo. (item 5.2.10)
Compartimentação vertical externa:
anteparos ≥ 1,20m (item 6.2.1.1.1)

Anteparo RF entre aberturas (mín. 1,20m)


Fonte: IT-09 e autor
Compartimentação vertical externa:
“abas” horizontais ≥ 0,90m (6.2.1.1.2)

Exemplo de anteparo horizontal (aba)


Fonte: IT-09 e autor
Compartimentação vertical externa
em pele de vidro

Exemplo de pele de vidro


Fonte: IT-09 e autor
Compartimentação vertical externa: somatórios de anteparos (item 6.2.1.1.3)

• Nas ocupações de baixo risco (até 300 MJ/m²), as dimensões dos anteparos
verticais podem ser somadas com as dos anteparos horizontais para obtenção
da compartimentação vertical da fachada de 1,20 m, desde que:
a) Os anteparos devem estar expostos ao ambiente externo do edifício
b) As sacadas, varandas, balcões e terraços utilizados devem:
✓ ser separados dos ambientes internos por meio de portas, janelas,
caixilhos, vedações etc.
✓ possuir materiais de acabamento e de revestimento incombustíveis (piso,
parede e teto).
Compartimentação vertical externa: somatórios de anteparos (Figuras)

Permitido para
ocupações de baixo
risco (até 300 MJ/m²)
A + B ≥ 1,20m

Fonte: IT-09
Compartimentação vertical externa
em pele de vidro

Exemplo de pele de vidro Exemplo de pele de vidro – Visão externa


Visão interna do caixilho e verga-peitoril Fonte: IT-09 e autor
Fonte: IT-11 e autor
TRRF ESPECÍFICOS – item 6.4

• TRRF das paredes de enclausuramento das escadas e elevadores de segurança,


dutos e antecâmaras = TRRF da edificação (IT 08), porém, não inferior a 120 min
(EI-120).
• TRRF das portas corta-fogo (EI) podem ter TRRF 30 minutos menor que as
paredes, porém, não inferior a 60 min (EI-60). Ex.: parede com TRRF EI-120, PCF
com TRRF EI-90 (OK).
• As portas corta-fogo de ingresso nas escadas em cada pavimento devem ter TRRF
de 90 min (EI-90) quando forem únicas (escadas sem antecâmaras), podendo ser
de 60 min. (EI-60) quando a escada for dotada de antecâmara. Figura:
TRRF ESPECÍFICOS – item 6.4

• TRRF das selagens corta-fogo (EI) de entrepisos, “shafts” de instalações, registros


corta-fogo, envoltória do edifício (fachadas) = TRRF da edificação (IT 08), porém,
não inferior a 60 minutos (EI-60).
• Todos os elementos de selagem corta-fogo (EI) devem ser autoportantes (R) ou
sustentados por armação protegida contra a ação do fogo.
• Os dutos de ventilação, ar condicionado e exaustão, sem registros corta-fogo,
devem ser protegidos em toda a extensão = TRRF da edificação (IT 08), porém, não
inferior a 120 minutos (EI-120).
Condições específicas

• As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas comuns,


das Divisões: “A-2 e A-3” (ex.: apartamentos, pensões), “B-1 e B-2” (ex.: hotéis, motéis,
flats) e “H-2 e H-3” (ex.: asilos, reformatórios, hospitais), devem possuir TRRF mínimo
de 60 min. (EI-60). (itens 5.5.2)
• As portas das unidades autônomas das Divisões B-1, B-2, H-2, H-3, excetuando-se
edificações térreas, devem ser do tipo resistente ao fogo a 30 min. (E-30). (5.5.3)
• Dispensam-se dessas exigências as edificações com sistema de chuveiros automáticos.
(5.5.4)
• Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos
contíguos, independente da área máxima compartimentada. (item 5.5.6)
Exemplo de unidades autônomas – Hotel (B-1)
Outro exemplo de uso de PRF – adaptações de prédios existentes (IT-43):
OPÇÕES PARA SAÍDAS DE EMERGÊNCIA:
7.1.4.1.2 Segunda opção:
a. enclausurar com portas resistentes ao fogo PRF P-30 as portas das unidades
autônomas que tem acesso ao hall ou corredor de circulação, que por sua vez, acessa a
escada;
b. prever sistema de detectores de fumaça em toda a edificação (exceto edificações
exclusivamente residencial);
c. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o abandono da edificação;
d. prever sinalização fotoluminescente no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos
degraus;
e. prever exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por
exaustores eólicos ou mecânicos. Nota: caso haja ventilação (janela) na escada, mínimo de
0,50m², em todos os pavimentos, não é necessária a exaustão no topo da escada.
Exemplo de projeto sem compartimentação = necessidade de medidas
compensatórias
Exemplo de átrios internos com cortina para-chama (E)
Átrios descobertos (item 6.3.7.3)
• Os átrios internos descobertos na parte superior são permitidos desde que tenham:
a) os anteparos com 1,20m (EI) entre aberturas (como nas fachadas), e
b) dimensões mínimas de acordo com a Tabela abaixo ou, alternativamente, tenham suas aberturas
protegidas por elementos para-chamas (E).

Obs.: A dimensão “d” em metros é aquela que possibilita a


inserção de um cilindro reto, cujo diâmetro se insere sobre
toda a altura do átrio, dentro do espaço livre correspondente
entre as aberturas de suas faces laterais.
(cortina x circulação)

(átrio com cortina corta-fogo

(cortina x fachada)
Compartimentação vertical em Átrios internos (item 6.3.7)
• Átrios internos quebra a compartimentação vertic al.
• Prédios com altura até 90m, a compartimentação vertical pode ser substituída (conforme
o caso) por: chuveiros automáticos, detecção de incêndio, controle de fumaça.
• Prédios com altura superior a 90m, além das medidas compensatórias acima, as
aberturas dos átrios devem ser protegidas por elementos para-chama (E), tais como:
vidros RF, cortinas de enrolar RF, vedadores metálicos de enrolar RF).
Dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo – item 7
• Os dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI), tais como cortinas e
portas de aço ou de tecido podem ser utilizadas na compartimentação horizontal
ou vertical, em edificações protegidas por chuveiros automáticos.
• Devem ser acionados automaticamente por sistema de detecção de incêndio e
por acionamento alternativo manual junto ao dispositivo automatizado de enrolar
e à central de alarme de incêndio, que deve indicar a situação (aberto ou
fechado).
• Não devem ser instalados nas rotas de fuga e saídas de emergência.
• A velocidade de fechamento deve ser constante e controlada de modo a não
oferecer risco de acidentes.
• Não deve haver nenhum material combustível a menos de 2 m dos referidos
dispositivos em ambas as faces;
Dispositivos de compartimentação horizontal
(item 5.1.3 da IT-09/2019)

• paredes corta-fogo (EI);


• portas corta-fogo (EI);
• vedadores corta-fogo (EI);
• registros corta-fogo (EI) (dampers);
• selos corta-fogo (EI);
• dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI);
• afastamento horizontal entre aberturas.
ABNT NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência
• Classes de resistência ao fogo (EI): P-30; P-60;
P-90; P-120.
• Sempre fechadas: sistema automático de
fechamento (por gravidade).
• Vão-luz de largura superior a 1,1 m: portas
devem ser de folha dupla.
• Vãos permitidos:
ABNT NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de
emergência
• Folga máxima para a soleira: 10 mm.
• Mínimo de 03 dobradiças.
• Identificação do fabricante, classe de resistência, data
de fabricação, norma usada NBR 11742.
• Selo de conformidade (ensaios).
• Sinalização de saída e instruções.
• Pode ter visor de vidro resistente ao fogo (máx. 0,10m² -
0,20m x 0,50m).
• Proibido trancas, fechaduras, cadeados.
• Podem possuir eletroímãs ligados ao sistema automático
de destravamento (detecção e alarme de incêndio).
ABNT NBR 11711 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para
isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais
• Classes de resistência ao fogo (EI): P-120; P-180;
P-240.
• Composição: chapas metálicas externas e núcleo
com 3 a 4 camadas de madeira.
• Madeira: pinho do Paraná ou similar com baixo
conteúdo de resina, massa específica entre 0,50
g/cm³ e 0,60 g/cm³, resistência a fungos e
capacidade de absorver a pregagem sem rachar
ou lascar (relação entre os coeficientes de
contração tangencial e radial < 2).
• Aberturas permitidas: de 3m² a 25m².
• Sistema de contrapesos: elemento termossensível rompe entre (70 ± 3) °C. Destravamento
também pode ser feito automaticamente pelo sistema de detecção e alarme de incêndio

Porta industrial de correr (folha única) com contrapesos NBR 11711


Porta industrial de correr (folhas duplas) com contrapesos NBR 11711
• Sistema de abrir – eixo vertical

Eixo vertical simples NBR 11711 Eixo vertical, duas folhas, com dispositivo
de desengate automático NBR 11711
• Sistema quilhotina

NBR 11711
Esteiras transportadoras x JANELA 2.20 JANELA
compartimentação – item 5.3.3.1.5 VP VP

• Aberturas de no máximo 1,5 m2 em


paredes de compartimentação

90 min TRRF
podem ser usadas, desde que o vão
seja protegido por cortina d’água, 1,5m² - Protegido por
atendendo aos parâmetros da NBR Cortina d'água NBR 10897
10.897 (Sistemas de chuveiros esteira esteira
automáticos).

compartimentação
• A cortina d´água pode ser interligada

90 min TRRF
ao sistema de hidrantes (com
acionamento automático).
https://globalamerica.com.br/produto/ecclos-q/
Visores em paredes de compartimentação -
item 5.3.1.1
• Podem ser aceitos elementos envidraçados
classificados como redutor de radiação (EW)
ou corta-fogo (EI) e possuam área limitada de
no máximo 1,5 m².
• Pode existir mais de uma abertura na mesma
parede ou em posições perpendiculares
desde que a distância entre elas seja, no
mínimo, de 2,00 m e a soma total das
aberturas protegidas não seja maior que 20 %
da área da parede na qual está(ão)
instalado(s) o(s) visor(es)
(fitas intumescentes)

(bags intumescentes)

(mastiques)

(massa) (massa)
EXEMPLOS DE
SELOS CORTA FOGO
Ausência de compartimentação vertical - interna

(prumada aberta) (após incêndio) (após incêndio)

Incêndio em prumada elétrica: 2007


Tubos de plástico x compartimentação

• Os tubos plásticos de diâmetro interno


superior a 40 mm, devem receber proteção
especial representada por selagem capaz de
fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser
consumido pelo fogo em ambos os lados da
compartimentação (parede/laje). (item 6.3.4)
(flocos)

(massa – fibra cerâmica) (flocos – fibra cerâmica)

(mantas – fibra cerâmica) (manta cerâmica)


(massa selante)

(pintura intumescente) (placa intumescente + mastique)


Ensaio de selagem corta fogo em “shaft” de elétrica
Pillows/bags (curiosidade)

• Contém fibras incombustíveis


especialmente tratadas e
comprimidas e quando expostos
ao fogo:
• Intumescem para promover a
selagem
• Tornam-se rígidas permitindo a
selagem resistir a força do teste
de jato d’água requerido em
alguns testes de “fogo padrão”
• Dutos que não permitem a instalação de “dampers” corta-fogo devem ser totalmente
revestidos com material de TRRF 120 minutos (EI-120).
• As derivações com aberturas não podem comprometer a compartimentação (caso
contrário, deve-se prever os respectivos “dampers” corta-fogo).
Dispositivos de compartimentação vertical (item 6.1.2)

• entrepisos corta-fogo (lajes) (EI);


• enclausuramento de escadas (EI);
• enclausuramento de poços de elevador/monta-carga
• selos corta-fogo (EI);
• registros corta-fogo (EI) (dampers);
• vedadores corta-fogo (EI);
• anteparos (EI) entre pavimentos consecutivos;
• selagem perimetral (fachada) corta-fogo (EI);
• dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI).
Registros corta-fogo (“dampers”)
• Dispositivos construtivos com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados
nos dutos de ventilação e/ou exaustão (ou “shafts”) que cruzam as paredes de
compartimentação ou entrepisos (lajes, forros), fim de prevenir a propagação de
um incêndio.
• Existe um selo ou vedação específica para cada tipo de aplicação.
• Paredes, porta, registros, selos e vedações corta-fogo devem ser
devidamente testados por laboratórios credenciados/reconhecidos.
• O teste deve utilizar Normas reconhecidas para tal finalidade.
• As selagens/vedações corta-fogo devem ser aplicadas corretamente, isto
é, a instalação na obra deve ser idêntica à realizada em laboratório

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÇÃO PASSIVA
https://abpp.org.br/
Informações de projeto (Planta)
Exemplo de compartimentação
interna – edifício de escritórios
Exemplo de informações de projeto (Quadro Informativo das Medidas Preventivas - Fls de Detalhes)

INFORMAÇÕES SOBRE OS SISTEMAS (MEDIDAS PREVENTIVAS)


OCUPAÇÃO: HOTEL B-1
ALTURA: 23,00 METROS - CARGA DE INCÊNDIO: 500 MJ/m²

SERÃO DIMENSIONADOS CONFORME A INSTRUÇÃO ACESSO DE


EXTINTORES OBEDECERÁ A IT N° 06/19 - D.E. 63.911/2018
TÉCNICA Nº 21/2019 - D.E. 63.911/2018. VIATURAS

DIMENSIONADA CONFORME A IT N° 18/2019 SEGURANÇA ATENDE A TRRF DA IT Nº 08/19 - D.E. 63.911/2018.


ILUMINAÇÃO DE AUTONOMIA MÍNIMA DE 1 HORA.
ESTRUTURAL TRRF da edificação: 60 minutos geral e 120 min para escadas de segurança.
EMERGÊNCIA TIPO: BLOCO AUTONÔMO (ROTAS DE FUGA) E DEMAIS ÁREAS
POR GERADOR
ATENDE A IT Nº 09/19-D.E. 63.911/2018. Vide plantas e memorial descritivo.
DIMENSIONADO CONFORME A IT N° 19/2019 - Área máxima permitida = 3.000 m²
ALARME DE AUTONOMIA MÍNIMA DE 1 HORA. - Escadas de segurança em bloco de concreto 19x19x39: TRRF 120 min.
INCÊNDIO E DETECÇÃO A CENTRAL SE ENCONTRA NA SALA DE SEGURANÇA NO MEZANINO COMPARTIMENTAÇÃO - Lajes de concreto armado de 12cm: TRRF mín. 60 min.
- Selagens de dutos e shafts em lã de rocha 50mm: TRRF mín. 60 min.
DIMENSIONADO CONFORME A IT N° 22/2019 - Paredes entre Unidades em Dry-Wall 2xCH RF12,5mm de cada lado =
HIDRANTES A TUBULAÇÃO SERÁ DE AÇO. espessura da parede = 10cm): TRRF mín. 60 min
VER ISOMÉTRICA E MEMORIAL DE CÁLCULO. - Portas das Unidades tipo pára-chamas TRRF 30 min.

SERÃO DIMENSIONADOS CONFORME A NBR 10897 E NFPA-13


SPRINKLERS RISCOS: ESCRITÓRIOS - LEVE BRIGADA DE INCÊNDIO ATENDERÁ A IT Nº 17/19 - D.E. 63.911/2018.
ESTACIONAMENTO E LOJAS - ORDINÁRIO

SINALIZAÇÃO DE MATERIAL DE ATENDE A IT Nº 10/19 - D.E. 63.911/2018


OBEDECERA A IT N° 20/19 - D.E. 63.911/2018
EMERG. E ROTAS DE FUGA ACABAMENTO VIDE QUADRO ABAIXO.
Informações de projeto (Quadro Informativo das Medidas Preventivas - Fls de Detalhes)

SEGURANÇA ATENDE A TRRF DA IT Nº 08/19 - D.E. 63.911/2018.


ESTRUTURAL TRRF da edificação: 60 minutos geral e 120 min para escadas de segurança.

ATENDE A IT Nº 09/19-D.E. 63.911/2018. Vide plantas e memorial descritivo.


- Área máxima permitida = 3.000 m²
- Escadas de segurança em bloco de concreto 19x19x39: TRRF 120 min.
COMPARTIMENTAÇÃO - Lajes de concreto armado de 12cm: TRRF mín. 60 min.
- Selagens de dutos e shafts em lã de rocha 50mm: TRRF mín. 60 min.
- Paredes entre Unidades em Dry-Wall 2xCH RF12,5mm de cada lado =
espessura da parede = 10cm): TRRF mín. 60 min
- Portas das Unidades tipo pára-chamas TRRF 30 min.
Informações projeto (Memorial Descritivo de Construção – IT-01/19)
Ausência de compartimentação

Incêndio no Ed. Andraus:


1972
Ausência de compartimentação

Incêndio no Ed. Joelma:


1974
Ausência de compartimentação

Incêndio no Ed. CESP: 1987


FALHA NA COMPARTIMENTAÇÃO DE ÁREAS

Incêndio depósito Nestlé: 2001


Depósito
Manutenção
Exercício para desenvolvimento do conhecimento

A partir de um determinado
galpão J4, 34.075,49m²,
Locado em Itapeva- MG,

Proponha os compartimentos, tempo de resistência ao fogo e medidas de


proteção passiva, estime a diferença de custo entre Usar as paredes corta fogo,
isolamento, ou SpK e detecção de fogo/fumaça. Justifique para o professor sua
168
escolha. Um representante de cada grupo fará a defesa.
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Objetivo principal: permitir o abandono seguro das pessoas, em


situação de incêndio, antes do colapso estrutural (elementos estruturais
e de compartimentação).

TRRF: tempo requerido de resistência ao fogo: determinado em função


das características da edificação (proteção da vida).

Resistência do Fogo das Estruturas: propriedade de um elemento


estrutural de suportar a ação do fogo, por um determinado período de
tempo, mantendo sua capacidade portante, integridade e isolação
térmica.
Objetivos das medidas Passivas de Proteção
contra Incêndio, Segurança Estrutural:
•Estender o tempo de estabilidade de uma
edificação em situação de incêndio
Desenvolvimento em Grupo
• Qual o TRRF tabelado, para o Edifícios Wilton Paes ?
• Qual o Tipo de Escada aplicável e seu TRRF ?
• Quanto Tempo durou de fato a estabilidade estrutural na situação de
Incêndio?
• Quais os motivos do Colapso?
• Quantas pessoas Faleceram?
• Comente sobre as etapas de acordo com a visão das 7 camadas de
proteção contra incêndio na Visão Europeia apresentada.
Área de
Refúgio
Macas e
Cadeirantes

Escape pessoas
com boa
mobilidade
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo


(TRRF) Anexo “A” da IT-08:
 Norma Britânica “The Building Regulations
1991 Fire Safety”
 Consenso técnico
IT-08 – Exemplo de Cálculo do TRRF
Método do Tempo Equivalente

• Considerando-se edificação destinada a ESCRITÓRIOS


com as seguintes características:
• Altura da Edificação = 23,00 m
• Carga de Incêndio (IT-14/09) = 700Mj/m2
• Largura do andar = 25,00 m
• Comprimento do andar = 30,00 m
• Pé direito do andar = 2,80 m
• Área lateral = 308,00 m² (110,0 x 2,80)
• Área de Ventilação = 20 % das fachadas
• Brigada de incêndio não profissional
• Sem chuveiros automáticos
• Sem detecção de fumaça automática
IT 08/2019 – Anexo B – Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF – em minutos – )
Profundidade do
Altura da edificação (h)
Subsolo (hs)
Ocupação Divisão Classe P3 Classe P4 Classe P5 Classe P6 Classe P7 Classe P8
Classe S2 Classe S1 Classe P1 Classe P2
12m < h ≤ 23m < h ≤ 30m < h ≤ 80m < h ≤ 120m < h ≤ 150m < h ≤
hs > 10m hs ≤ 10m h ≤ 6m 6m < h ≤ 12m
23m 30m 80m 120m 150m 250m
Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
Hospedagem B-1 B-2 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
C-1 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Comercial
C-2 C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Escritório D-1 a D-3 90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
Educacional E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
F-1, F-2, F-5, F-6
90 60 60 60 60 90 120 150 180 -
Locais de reunião F-8, F-10, F-11
de público F-3, F-4, F-7 90 60 ver item A2.3.3. 30 60 60 90 120 -
F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -
G-1 G-2 não
abertos
90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
Serviço lateralmente e G-3
automotivo a G-5
G-1 G-2 abertos
90 60 30 30 30 30 60 120 120 150
lateralmente
Saúde e H-1 H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
institucional H-2, H-3, H5 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
I-1 90 60 30 30 30 60 120 - - -
Industrial I-2 120 90 30 30 60 90 120 - - -
I-3 120 90 60 60 90 120 120 - - -
J-1 60 30 ver item A2.3.4. 30 30 60 - - -
J-2 90 60 30 30 30 30 60 - - -
Depósito
J-3 90 60 30 60 60 120 120 - - -
J-4 120 90 60 60 90 120 120 - - -
Explosivos L-1, L-2, L-3 120 120 120 - - - - - - -
M-1 150 150 150 - - - - - - -
M-2 - - 120 120 - - - - - -
Especial
M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -
M-3 120 90 90 90 120 120 120 150 - -
CALCULANDO n – medidas de segurança contra incêndio:

• Dados do projeto: sem spk - com brigada de incêndio – sem detecção, temos:
n = (n1) x (n2 ) x (n3) = 1 x 0,9 x 1 = 0,9

n = 0,9
CALCULANDO s – risco de incêndio:

s1 – características da edificação:

Af (h+3)
s1 = 1 +
10 5
1 ≤ s1 ≤ 3
750 (23+3)
s1 = 1 +
10 5

s1 = 1,195 (OK)


CALCULANDO s – risco de incêndio:

s2 – risco de ativação:

s2 = 1

s = (s1) x (s2 ) = 1,195 x 1 = 1,195


CALCULANDO “W” fator de ventilação: • Largura do andar = 25,00 m
• Comprimento do andar = 30,00 m
𝐴𝑣 4 • Altura do andar (H) = 2,80 m
6
0,3 90. 0,4 −
𝐴𝑓 • Área lateral = 308,00 m² (110,0 x 2,80)
𝑊= 0,62 + ≥ 0,5
𝐻 𝐴𝑣 𝐴ℎ •
1 + 12,5. 1 + 10 . Área de Ventilação = 20 % das fachadas
𝐴𝑓 𝐴𝑓
• Altura da Edificação = 23,00 m
• Carga de Incêndio (IT-14/09) = 700Mj/m2
• Brigada de incêndio não profissional
𝐴𝑣 61,60 • Sem chuveiros automáticos
0,025 ≤ ≤ 0,50 ⇒ = 0,082 (ok)
𝐴𝑓 750
• Sem detecção de fumaça automática
• Av = 20 % das fachadas = 0,20 x 308 = 61,6 m²
61,60 4 • Af = 25,0 x 30,0 = 750,0 m²
6
0,3 90. 0,4 − •
750 Ah = 0 m² (pisos compartimentados)
𝑊= 0,62 + ≥ 0,5 ⇒
2,8 61,60 0
1 + 12,5. 1 + 10 .
750 750

⇒ 𝑊 = 1,934 ≥ 0,5 ⇒ 𝑊 = 𝟏, 𝟗𝟑𝟒 (OK)


Finalizando o Cálculo do Tempo equivalente:

teq = 0,07 qfi n s W • qfi = 700 MJ/m²


• n = 0,90
• s = 1,195
teq = 0,07 x 700 x 0,90 x 1,195 x 1,934
• W = 1,934

teq = 101,92 minutos

✓ Portanto não compensa usar o Tempo Equivalente, neste caso


(escritório com altura de 23 m), pois a Tabela Anexo “B” da IT-08,
prescreve o TRRF de 60 minutos, abaixo do TRRF calculado pelo
Método do Tempo Equivalente.
Desenvolvimento em Grupo

✓ Cálculo do tempo equivalente (teq):


➢ Uso: Hotel - B1
➢ Altura da Edificação = 30 + Idade do Aluno = ____,00 m
➢ Carga de Incêndio (IT-14/09) = 500Mj/m2
➢ Largura do andar = 25,00 m
➢ Comprimento do andar = 30,00 m
➢ Pé direito do andar = 2,80 m
➢ Área lateral = 308,00 m² (110,0 x 2,80)
➢ Área de Ventilação = 25 % das fachadas
➢ Brigada de incêndio não profissional
➢ Com chuveiros automáticos
➢ Com detecção de fumaça automática
➢ TRRF (Anexo B da IT-08): ___ min.
➢ Tempo equivalente: ___ min
Escada de Segurança sem isenção de TRRF (saída e acesso ao CB)
Compartimentação x Isolamento de riscos sem isenção de TRRF
Compartimentação sem isenção de TRRF
Cobertura colapsada: isenta de TRRF ?
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Para comprovar os TRRF constantes desta IT são aceitas as seguintes


metodologias:
a. execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em
laboratórios.
b. atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em
ensaios de resistência ao fogo.
c. modelos matemáticos (analíticos) devidamente normatizados ou
internacionalmente reconhecidos.
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Dimensionamento em situação de incêndio :

 Aço: adota-se NBR 14323.


 Concreto: adota-se a NBR 15200.
 Outros materiais estruturais: se não houver norma nacional,
adota-se o Eurocode ou norma similar reconhecida
internacionalmente.
 Ou dimensionamento por meio de Ensaios
EXIGÊNCIA TRRF
IT-08 / NBR 14432

Dimensionamento
por ensaios

AÇO CONCRETO MADEIRA/outros


Método analítico
NBR 14323 NBR 15200 EuroCode
simplificado

Método do tempo
equivalente

Método analítico
por análises de risco Projeto de Engenharia
de Segurança contra
Incêndio
Método analíticos
AVANÇADOS -
Softwares
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Ensaios e testes (item 5.2 da IT-08/2019):

 Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos, de acordo


com as normas técnicas nacionais ou, na ausência destas, de acordo com
normas ou especificações estrangeiras internacionalmente reconhecidas.

Forno vertical – IPT (paredes, pilares) Forno horizontal – IPT (lajes, vigas)
Curvas e fases de um incêndio
Curvas e fases de um incêndio
incêndio natural incêndio- padrão
temperatura

máxima
temperatura elemento estrutural
no elemento (incêndio-padrão)
estrutural

elemento estrutural
(incêndio natural)

tempo
instante em que ocorre Tempo
a máxima temperatura Equivalente
no elemento estrutural
Curva ISO-834
Temperatura x Tempo
Estruturas de aço

✓ Com o aumento da temperatura as


0,8

0,6

0,4

estruturas perdem sua resistência 0,2

gradativamente
0 200 400 600 800 1000 1200

redução de resistência do aço

Estruturas de madeira
Estruturas de concreto

Energia térmica 1

(carga de incêndio)
0,8

0,6

0,4

0,2

0 200 400 600 800 1000 1200

redução de área redução de resistência do concreto


(carbonização)
redução de área
“spalling”
Resistência mecânica do AÇO é
alterada com a temperatura
s, N/mm2
300
◆ O aço perde resistência e
20°C
rigidez com a temperatura.
250 200°C
Suas propriedades são 300°C
alteradas progressivamente a 400°C
partir de 100°C. 200
500°C
◆ Somente 23% da resistência à 150
temperatura ambiente continua
600°C
a 700°C. 100

700°C
50
800°C

0 0.5 1.0 1.5 2.0


e, %
Resistência mecânica do CONCRETO
é alterada com a temperatura
s (normalizada)
◆ O concreto também perde 1.0 20°C
resistência e rigidez a partir 0.9
de 100°C. 0.8 200°C

◆ Não recupera a resistência 0.7


no resfriamento. 0.6 400°C
◆ As propriedades em altas 0.5
temperaturas dependem 0.4
600°C
principalmente do tipo de 0.3
agregado.
0.2 800°C
0.1 1000°C
0
1 2 3 4
e, %
resistência relativa
1
0,8
aço
Redução de 0,6 concreto
resistência 0,4 alumínio1
alumínio2
0,2
0
0 400 800 1200
temperatura (°C)

1
mód. de elastic.

0,8
relativo

aço
Redução de 0,6
rigidez concreto
0,4
alumínio
0,2
0
0 400 800 1200
temperatura (°C)
Temperatura da estrutura (incêndio-padrão)
Temperatura (°C)

incêndio

elemento estrutural

0 Tempo (min)
Temperatura da estrutura (incêndio natural)

Temperatura (°C)
incêndio

temperatura máxima no elemento estrutural

0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo (min)
RESISTÊNCIA AO FOGO – MADEIRAS

✓ A madeira perde sua resistência mecânica quando o


“miolo” da peça estrutural é atingido pelo calor e
sua secção diminuída a ponto de perder a
estabilidade.
✓ Norma para dimensionamento analítico em situação
de incêndio: EUROCODE
✓ Dimensionamento simplificado: “taxa de
carbonização”
RESISTÊNCIA AO FOGO - MADEIRA
Perda de massa gera a falência

TAXA DE CARBONIZAÇÃO:
• Madeiras duras: aprox. 0,5 mm/minuto
• Madeiras macias: aprox. 0,8 mm/minuto
RESISTÊNCIA AO FOGO - MADEIRA

20 cm

Para atender ao TRRF de 60 minutos (4 faces expostas):


• Descobrir a taxa de carbonização da madeira (variável para cada tipo de madeira)
• Exemplo de taxa de carbonização (madeiras duras): 0,5 mm/minuto
• Aplicar a taxa de consumo ao TRRF desejado:
➢ TRRF 60 minutos x 0,5 mm/minuto
➢ 60 x 0,5 = 30 mm (3,0 cm de carbonização nos lados expostos)
• Calcular a perda de secção: 200 mm – (2 x 30 mm) = 140 mm residual
• A secção residual de 140 mm (14 x 14 cm) ainda é suficiente para suportar as cargas solicitadas ?
➢ SIM: não necessita de revestimentos adicionais ou aumento de secção.
✓ Calcular a secção residual da
peça acima, dados:
▪ Tempo de incêndio
(TRRF): 2 horas
22 cm
▪ Faces expostas: 02 faces
adjacentes
▪ Taxa de carbonização da
madeira: 0,65 mm/minuto
✓ A secção residual: ____ cm
x ____ cm
RESISTÊNCIA AO FOGO - MADEIRA
• Unitherm
Produtos existentes no • Nullifire System E
mercado para madeira
• CKC
• Flooringtec
• Tintas intumescentes (IT-08) proteção estrutural • Promat
• Vernizes antichama (IT-10) = CMAR apenas (diminui • Maza
a propagação superficial das chamas) • Internacional
• Prema
• Outros
RESISTÊNCIA AO FOGO - MADEIRA
EXEMPLO DE MÉTODOS AVANÇADOS DE CÁLCULO
✓ Testes Laboratório de Cardington – Universidade de Cambrigde
✓ Reino Unido – 1995 a 1997
✓ Ensaios reais para comprovação do método
✓ VULCAN usa o método matemático de elementos finitos
✓ Montagens das estruturas montagem
para realização dos testes
reais
✓ Aferição do software
VULCAN

✓ Edifício com 8 pavimentos


✓ Uso: escritórios
✓ Estruturas metálicas
✓ Lajes em “steel-deck”
✓ Vários experimentos reais
✓ Vigas e lajes sem proteção
✓ Pilares protegidos com manta
cerâmica
✓ Carga de incêndio: 782 MJ/m2
✓ Tgases > 1200° C
✓ Tvigas > 1100° C

Avaliações durante e pós ensaios


MÉTODOS AVANÇADOS DE CÁLCULO – SOFTWARE VULCAN

Conclusões importantes dos testes de Cardington:

✓ Não houve colapso das estruturas


✓ Houve deformações significativas
✓ A resistência ao fogo não é propriedade de um componente
apenas, mas sim, de todo o conjunto
✓ Chuveiros automáticos + piso misto = proteção sem deformação
✓ Quando os chuveiros falharem, haverá deformação, mas não o
colapso das estruturas
✓ Nascimento da engenharia de segurança contra incêndio com
base em métodos avançados - sofwares
Temperature (°C)
✓ Deflexões relativas
100 200 300 400 500 600 700
-10

10

20

30

40
170
50
150
60
130
70
• Instabilidade de esmagamento
110
observada a cerca de 670° C. 80
Deflection (mm) Instability
✓ Verificações das deformações
(vigas e lajes)
Exposed steel Bottom surface
beams - lower cracking
flanges at ✓ Verificações das deformações e
900°C padrões de rachaduras (vigas e lajes)

Bottom surface Exposed steel


cracking beams - lower
flanges at 700°C

Centre-line of
compartment
RESISTÊNCIA AO FOGO – AÇO

Método: Experimental simplificado (ensaios)


A partir de cartas de cobertura construídas com base experimental (ensaios em
laboratórios específicos) e temperatura crítica preestabelecida, encontra-se a
espessura do material de revestimento térmico em função do fator de massividade do
elemento estrutural. 11

12 10

1 9

2 8

3 7

4 6

5
Instrução Técnica 08 - Segurança estrutural contra incêndio

Materiais de Proteção Térmica:

As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de


proteção térmica quanto à aderência, combustibilidade, fissuras,
toxidade, erosão, corrosão, deflexão, impacto, compressão,
densidade e outras propriedades necessárias para garantir o
desempenho e durabilidade dos materiais, devem ser determinados
por ensaios realizados em laboratório nacional ou estrangeiro
reconhecido internacionalmente. (5.11)
EXEMPLOS DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO TÉRMICA

Argamassa projetada – proteção tipo contorno


EXEMPLOS DE REVESTIMENTOS EM ESTRUTURAS

argamassa projetada

tinta intumescente
Tinta intumescente
Tinta intumescente
Tinta intumescente – teste prático
Manta cerâmica
Manta cerâmica:
Com ou sem filme de alumínio
Placas de silicato de cálcio
Placas minerais:
proteção tipo caixa ou contorno
Encapsulamento de estrutura – com material
resistente ao fogo
MATERIAIS DE PROTEÇÃO TÉRMICA MAIS UTILIZADOS

Brasil
Argamassas
60%

Tintas Int.
Outros 30%
10%
Materiais de Proteção Térmica: Comparativo

ARGAMASSA PROJETADA TINTA INTUMESCENTE PLACAS E MANTAS


VANTAGENS VANTAGENS VANTAGENS
• Preço baixo • Excelente aspecto visual • Aplicação mais limpa
• Aplicação rápida • Suporta intemperismos e • Pode ser aplicada com o local
• Baixa densidade abusos mecânicos habitado
• Permite aos arquitetos expor • Baixa densidade
DESVANTAGENS as estruturas
• Aspecto visual ruim DESVANTAGENS
• Baixíssima densidade
• Baixa resistência a • Rústico e frágil
intempéries DESVANTAGENS • Requer tratamento superficial
• Baixa resistência a impactos • Preço alto • Custo mais elevado que
• Aplicação suja (requer obra • Aplicação mais demorada que argamassas projetada mas
liberada) argamassas projetadas inferior às tintas intumescentes
• Manutenção periódica em
áreas externas
CÁLCULO DO FATOR DE MASSIVIDADE DE UM PERFIL METÁLICO

258
CÁLCULO DO FATOR DE MASSIVIDADE (m-1)
Hp/A = Perímetro sobre Área (m-1) da secção do perfil
Hp
Fator de massividade = (m−1)
A
bfs Perfil d bfi bfs tw tfi tfs
PS250x28 250 130 130 6,3 8 8
tfs

PSM350x36 350 200 200 6,3 12,5 8


PSM400x59 400 200 200 6,3 16 9,5
tw PSM500x56 500 200 200 6,3 8 8
d

PSM500x64 500 200 200 6,3 16 9,5


W360x39 353 128 128 6,5 10,7 10,7
W410x46,1 403 140 140 7 11,2 11,2
tfi

W460x60 407 178 178 7,7 12,8 12,8

bfi
CÁLCULO DO FATOR DE MASSIVIDADE (m-1) Hp/A = Perímetro sobre Área

Hp = 4B + 2D - 2 t
Hp = 4(102) + 2(254) - 2(6,4)
Hp = 408 + 508 - 12,8
Hp = 903,20mm = 0,9032m

A = 2(BT) + (D - 2T) t
A = 2(102x10,9) + (254 - 2x10,9)x6,4
A = 2223,60 + 1486,08
A = 3709,68mm2 =0,00370968m2
Hp/A = 0,9032 / 0,00370968
Hp/A = 243,47 m-1
CÁLCULO DO FATOR DE MASSIVIDADE (m-1) Hp/A = Perímetro sobre Área

Hp = 3B + 2D - 2 t
Hp = 3(102) + 2(254) - 2(6,4)
Hp = 306 + 508 - 12,8
Hp = 801,20mm = 0,8012m

A = 2(BxT) + (D - 2T) t
A = 2(102x10,9) + (254 - 2x10,9)x6,4
A = 2223,60 + 1486,08
A = 3709,68mm2 =0,00370968m2

Hp/A = 0,8012 / 0,00370968


Hp/A = 215,97 m-1
CÁLCULO DO FATOR DE MASSIVIDADE (m-1) Hp/A = Perímetro sobre Área

Hp = 2B + 1D - 1 t
Hp = 2(102) + 1(254) - 1(6,4)
Hp = 204 + 254 – 6,4
Hp = 451,6mm = 0,4516m

A = 2(BxT) + (D - 2T) t
A = 2(102x10,9) + (254 - 2x10,9)x6,4
A = 2223,60 + 1486,08
A = 3709,68mm2 =0,00370968m2

Hp/A = 0,4516 / 0,00370968


Hp/A = 121,73 m-1
Variáveis do
Fator de Massividade
CÁLCULO DE ESPESSURAS DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO TÉRMICA

1. Classificação da edificação:
✓ Uso: Escritórios - D1
✓ Altura da edificação: 54,0 m

2. Definição do TRRF (pilares, vigas e lajes) com base na IT/08:

✓ TRRF (Anexo B da IT-08): ✓ TRRF (Método do Tempo Equiv. (Anexo E da IT-08):


• Pilares: 120 minutos • Pilares: 90 minutos
• Vigas: 120 minutos • Vigas: 90 minutos
• Lajes: 120 minutos • Lajes: 90 minutos
CÁLCULO DE ESPESSURAS DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO TÉRMICA

3. Análise estrutural:
✓ Análise das plantas estruturais
✓ Definir os perfis em uso
✓ Verificar faces protegidas por
concreto, alvenarias (economia de
revestimento)
✓ Definir os fatores de massividade
CÁLCULO DE ESPESSURAS DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO TÉRMICA
4. Cálculo dos fatores de massividade

PERFIL DIMENSÕES DOS PERFIS mm Esp.Proteção


Esp.Proteção
Hp/A (m-1) seca (mm) *
umida (mm) WFT
DFT
Expos. ALT LARG Alma tw Mesa tf
V9 VE 300x33 4F 300 150 6,35 8,00 282
V9 VE 300x33 3F 300 150 6,35 8,00 247
V22 VE 400x49 4F 400 200 6,35 9,50 255
V22 VE 400x49 3F 400 200 6,35 9,50 223
V56 VE 300x26 4F 300 150 4,75 6,30 366
V56 VE 300x26 3F 300 150 4,75 6,30 320
V58 VS 750x108 4F 750 320 8,00 12,50 200
V58 VS 750x109 3F 750 320 8,00 12,50 177
V69 CVS 300x67 4F 300 200 8,00 16,00 162
V69 CVS 300x67 3F 300 200 8,00 16,00 139
P1 CE 200x29 4F 200 200 6,35 6,35 318
P1 CE 200x29 3F 200 200 6,35 6,35 265

* NOTA: espessura do material seco (DFT), conforme carta de cobertura do fabricante


Carta de cobertura: Tinta intumescente marca "Y"
o
Espessuras em "mm" (seca) / Temp. Crítica 550 C
F Resistência ao Fogo (min)
(1/m) 30 60 90 120 180
30 0,29 0,30 0,69 1,54 4,27
CÁLCULO DE ESPESSURAS DE MATERIAIS DE 40 0,29 0,34 0,69 1,54 5,32
50 0,29 0,36 0,69 1,54 6,37
PROTEÇÃO TÉRMICA 60 0,29 0,39 1,03 1,96 -
70 0,29 0,41 1,03 2,38 -
5. Definir material de proteção térmica: 80
90
0,29
0,29
0,44
0,46
1,03
1,03
2,75
3,03
-
-
(cartas de coberturas) 100 0,29 0,49 2,15 3,31 -
110 0,29 0,51 2,39 3,60 -
120 0,29 0,54 2,63 3,88 -
6. Determinar as espessuras de proteção 130 0,29 0,56 2,81 4,16 -
140 0,29 0,63 2,98 4,44 -
(cartas de coberturas: tinta intumescente) 150 0,29 0,76 3,15 4,73 -
160 0,29 0,89 3,33 5,01 -
Esp.Proteção Esp.Proteção 170 0,29 2,01 3,50 5,29 -
PERFIL DIMENSÕES DOS PERFIS mm
Hp/A (m-1) seca (mm) * umida (mm) 180 0,29 2,14 3,68 5,57 -
Expos. ALT LARG Alma tw Mesa tf DFT WFT 190 0,29 2,27 3,85 5,86 -
V9 VE 300x33 4F 300 150 6,35 8,00 282 5,59 6,71 200 0,29 2,40 4,02 6,14 -
210 0,29 2,53 4,20 6,42 -
V9 VE 300x33 3F 300 150 6,35 8,00 247 4,89 5,87
220 0,29 2,66 4,37 - -
V22 VE 400x49 4F 400 200 6,35 9,50 255 4,98 5,98
230 0,29 2,79 4,55 - -
V22 VE 400x49 3F 400 200 6,35 9,50 223 4,55 5,46 240 0,29 2,92 4,72 - -
V56 VE 300x26 4F 300 150 4,75 6,30 366 ND ND 250 0,29 3,05 4,89 - -
V56 VE 300x26 3F 300 150 4,75 6,30 320 6,11 7,33 260 0,29 3,17 5,07 - -
V58 VS 750x108 4F 750 320 8,00 12,50 200 4,02 4,82 270 0,29 3,30 5,24 - -
280 0,29 3,43 5,41 - -
V58 VS 750x109 3F 750 320 8,00 12,50 177 3,68 4,42
290 0,29 3,55 5,59 - -
V69 CVS 300x67 4F 300 200 8,00 16,00 162 3,50 4,20
300 0,29 3,68 5,76 - -
V69 CVS 300x67 3F 300 200 8,00 16,00 139 2,98 3,58 310 0,29 3,81 5,94 - -
P1 CE 200x29 4F 200 200 6,35 6,35 318 6,11 7,33 320 0,29 3,94 6,11 - -
P1 CE 200x29 3F 200 200 6,35 6,35 265 5,16 6,19 330 2,24 4,06 6,28 - -
340 2,38 1,19 6,46 - -
350 2,51 4,32 N/D - -
* NOTA: espessura do material seco (DFT), conforme carta de cobertura do fabricante. Pode interpolar os valores.
360 2,65 4,45 N/D - -
✓ Dimensões mínimas para estruturas de
concreto armado em situação de incêndio
(tabelas).
✓ Método simplificado por tabelas (tabular)
✓ Método simplificado de cálculo (analítico)
✓ Permite adoção de métodos avançados
(“softwares” parametrizados)
✓ Permite adoção de ensaios simplificados ou
realísticos
RESISTÊNCIA AO FOGO – CONCRETO ARMADO

✓ A resistência ao fogo do concreto armado está relacionada principalmente


com a espessura de cobrimento da armadura.
✓ Quanto mais espesso o cobrimento mais resistente ao fogo será a estrutura
de concreto armado
RESISTÊNCIA AO FOGO/CONCRETO

Efeito do “spalling” em pilares de concreto


RESISTÊNCIA AO FOGO - CONCRETO

“Spalling” (lascamento) - causas • Tensões térmicas


• Cantos vivos

térmica
ação
✓Pressão interna de vapor
✓Diâmetro das armaduras
✓Velocidade de aquecimento
tensões térmicas
✓Desuniformidade de aquecimento
ruptura por tração
✓Diferentes comportamentos dos
ação
componentes (heterogeneidade) térmica

tensões térmicas
✓Espessura
✓Regiões comprimidas
Efeito do
“spalling” em
pilares de
concreto
RESISTÊNCIA AO FOGO - CONCRETO

“Spalling” (lascamento)
• Tensões térmicas (peças circulares)

tensões de compressão
RESISTÊNCIA AO FOGO - CONCRETO Fibras de polipropileno

concreto sem fibras concreto com fibras


“spalling”

água livre

água química e
fisicamente
combinada
condensada

fibras de polipropileno fundidas permitem


aliviar a pressão de vapor dos poros
RESISTÊNCIA AO FOGO - CONCRETO
INCÊNDIO NO EDIFÍCIO DA ELETROBRÁS
Incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida - 2018

 Construído na década de 1960.


 Sem compartimentação, sem escadas de emergência.
 Tombado pelo patrimônio histórico de São Paulo.
 Habitado irregularmente (moradias precárias).
 Colapsou após aproximadamente 90 minutos de incêndio.
Desenvolvimento em Grupo

✓ Produzir soluções para o estudo de caso:

✓Edificio Wilton Paes


MODELO DE MEMORIAL DE PROTEÇÃO DOS
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
IT–01 (procedimentos administrativos).
REFERÊNCIAS NORMATIVAS

• INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 07/2019 - Separação entre edificações (isolamento de risco). CBPMESP


• INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 08/2019 - Segurança estrutural contra incêndio. CBPMESP
• INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 09/2019 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical. CBPMESP
• ABNT NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo
• ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
• ABNT NBR 6479 – Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo
• ABNT NBR 8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
• ABNT NBR 10636 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo
• ABNT NBR 11711 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais
• ABNT NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência
• ABNT NBR 14323 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio
• ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento
• ABNT NBR 14715 - Chapas de gesso para drywall – Parte 1 (requisitos) e Parte 2 (métodos de ensaio)
• ABNT NBR 15758 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Parte 1 (paredes) e 2 (forro) e Parte 3 (revestimento)
• ABNT NBR 14925 - Elementos construtivos envidraçados resistentes ao fogo para compartimentação
• ABNT NBR 15200 - Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
• ABNT NBR 15281 - Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações
• ABNT NBR 16755 – Determinação da resistência ao fogo de portas de pavimento de elevadores
• ABNT NBR 16829 - Portas e vedadores de aço de enrolar resistentes ao fogo
• ABNT NBR 16944 - Selagens resistentes ao fogo em elementos de compartimentação
• ABNT NBR 16945 - Classificação da resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações
• ABNT NBR 16965 – Ensaio de resistência ao fogo de elementos construtivos - Diretrizes gerais
MODELO-1 ILUSTRATIVO

1. ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as


normas construtivas em vigor, estruturas de concreto armado,
executadas de acordo com as características da construção.
Atende ao TRRF (resistência ao fogo da edificação) para 90
minutos, conforme a IT 08 e IT 09 (vide cálculo do Método do
Tempo Equivalente). Fundações: executadas para suportar as
cargas solicitadas, de acordo com normas em vigor.

Outro exemplo:
1. ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as
normas construtivas em vigor, estruturas de aço (metálicas) e de
concreto armado, executadas de acordo com as características da
construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo da edificação) para
90 minutos, conforme a IT 08 e IT 09. As estruturas metálicas
aparentes serão protegidas com tinta intumescente e as estruturas
sobre forro com argamassa projetada. Laudos de ensaios e
memoriais de proteção térmica: anexos ao processo. Fundações:
executadas para suportar as cargas solicitadas, de acordo com
normas em vigor.
MODELO-2 ILUSTRATIVO

1. ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as


normas construtivas em vigor, estruturas de concreto armado,
executadas de acordo com as características da construção.
Atende ao TRRF (resistência ao fogo da edificação) para 60
minutos, conforme a IT 08 e IT 09. Fundações: executadas para
suportar as cargas solicitadas, de acordo com normas em vigor.

Outro exemplo:
1. ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as
normas construtivas em vigor, estruturas de aço (metálicas) e de
concreto armado, executadas de acordo com as características
da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo da
edificação) para 60 minutos, conforme a IT 08 e IT 09. As
estruturas metálicas aparentes serão protegidas com tinta
intumescente e as estruturas sobre forro com argamassa
projetada. Laudos de ensaios e memoriais de proteção térmica:
anexos ao processo. Fundações: executadas para suportar as
cargas solicitadas, de acordo com normas em vigor.
Exemplo ilustrativo:
Memorial de Segurança Contra Incêndio das Estruturas (a ser demonstrado em aula)

(Nome da Empresa): KWWS INSTALAÇÕES LTDA. registrada no (Órgão de classe: CREA/SP) sob n° 7778888999, atendendo o disposto no item 5.20 da Instrução Técnica n° 08 do
Corpo de Bombeiros de São Paulo e no Decreto Estadual n° 63.911/18, visando à concessão da licença do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS E DE CONCRETO existentes na edificação em referência, encontram-se instalados em conformidade com as informações abaixo:
Logradouro público: AVENIDA Parque Petrópolis
N.º. 105 Complemento:
Bairro: ROSEIRA Município: SÃO PAULO UF: SP
Proprietário: JOSÉ K. MULLER e-mail: rgc@gmailing.org.pt Fone: (11) 33333333
Responsável pelo uso JOSÉ K. MULLER e-mail: rgc@gmailing.org.pt Fone: (11 ) 33333333
Responsável Técnico: ENG. BELTRANO ARMARINDO
Número do registro do profissional: CREA 5660698777-2 e-mail: er@gmailing.org.pt Fone: (11) 5555555
Uso, divisão e descrição: EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS – D1

METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

METODOLOGIA ADOTADA: OS TRRFs ADOTADOS FORAM POR MÉTODOS SIMPLIFICADOS, TABELA DO ANEXO “B” DA IT-08/2019 E MÉTODO DO TEMPO EQUIVALENTE
(ANEXO “E” DA IT-08). OS REVESTIMENTOS DAS ESTRUTURAS FORAM OBTIDOS POR MEIO DE CARTAS DE COBERTURAS DE ENSAIOS LABORATORIAIS (ANEXOS) DO
IPT (SÃO PAULO) E DA FM GLOBAL (EUA). A TEMPERATURA CRÍTICA ADOTADA FOI DE 650°C PARA AS VIGAS (CONFORME CÁLCULO ESTRUTURAL ANALÍTICO
SIMPLIFICADO ANEXO, REALIZADO CONFORME A NBR 14323 (Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio)
E DE 550°C PARA OS PILARES (recomendação da IT-08/2019).

DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: ADOTADOS TRRFs DO ANEXO “B” DA 08/2019. NÃO FOI USADO O MÉTODO DO TEMPO EQUIVALENTE PARA POSSÍVEL
REDUÇÃO DOS TRRFs OU MÉTODOS ANALÍTICOS NORMATIZADOS.

Continua...
Continuação:

TEMPO DE RESISTÊNCIA REQUERIDO AO FOGO (TRRF)

AS ESTRUTURAS PRINCIPAIS TERÃO TRRF DE 90 MIN PARA COLUNAS, CONTRAVENTAMENTOS E VIGAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS, TUDO
CONFORME ANEXO “E” IT 08/2019 (conforme método do tempo equivalente).
AS ESTRUTURAS METÁLICAS PROTEGIDAS POR ALVENARIA (ENCAPSULADAS COM BLOCO DE CONCRETO DE 19cm REVESTIDO) NÃO POSSUEM
TRATAMENTO ESPECIAL POIS JÁ ESTÃO DEVIDAMENTE PROTEGIDAS COM O TRRF DA ALVENARIA (120 MIN CONFORME ANEXO “C” DA IT-08).
AS ESCADAS DE SEGURANÇA SERÃO COMPARTIMENTADAS COM BLOCO DE CONCRETO DE 19cm REVESTIDO, POSSUINDO TRRF SUPERIOR A 120
MIN.
AS SELAGENS DE SHAFTS SERÃO EXECUTADAS COM LÃ DE ROCHA (MINERAL) COM TRRF MÍN. DE 90 MINUTOS. SEGUEM LAUDOS ANEXOS.
EMBORA NÃO EXIGIDO, AS PAREDES DIVISÓRIAS ENTRE UNIDADES AUTÔNOMAS SERÃO EM DRY-WALL (GESSO ACARTONADO) COM TRRF DE 60
MIN (DUAS CHAPAS ST 12,5 DE CADA LADO, CONFORME ANEXO “D” DA IT-08).

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF

Exemplos: (NÃO FOI ADOTADA NENHUMA CONDIÇÃO PARA REDUÇÃO OU ISENÇÃO DE TRRF NA PRESENTE EDIFICAÇÃO...; OU ISENÇÃO DE TRRF
PARA OS PILARES EXTERNOS PROTEGIDOS POR ALVENARIA CEGA...)

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO

CONFORME TABELAS ANEXAS A ESTE MEMORIAL O MATERIAL DE PROTEÇÃO TÉRMICA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS ADOTADO FOI A
ARGAMASSA PROJETADA - MARCA YTR LTDA COM AS RESPECTIVAS CARTAS DE COBERTURAS ANEXAS. VIDE ANEXOS: AS ESPESSURAS FORAM
CALCULADAS COM BASE NOS ENSAIOS LABORATORIAIS ACIMA MENCIONADOS, DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS DAS NORMAS: NBR 14323,
NBR 5628 e IT-08.
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Responsável Técnico (Certificação Digital)

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