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Curso 3
Sistemas de HIDRANTES
e de
MANGOTINHOS
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CURSO DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
PROGRAMA DO CURSO
q O fogo
q Sistema de hidrantes
q Sistema de mangotinhos
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
O FOGO
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
q Segurança da vida;
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
1ª - PROTEÇÃO PASSIVA
São as medidas que devem ser tomadas na fase de projeto da edificação, para que:
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Observação:
Esta fase é complicada, pois há a necessidade da cooperação de todos os
ocupantes da edificação ao longo do tempo.
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3ª - PROTEÇÃO ATIVA
São as medidas que devem ser tomadas para combater o fogo na edificação quando
ele já está acontecendo, para ser:
Importante:
Para que essas ações sejam realmente eficazes, é necessário que:
q As pessoas tenham treinamento para a operação dos sistemas de combate;
q Os sistemas de combate sempre estejam em condições plenas de uso.
Treinamento é fundamental!!!!
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CLASSES DE FOGO
q Classe A
Fogos em materiais combustíveis comuns (formam brasas e deixam cinzas)
q Classe B
Fogos em líquidos combustíveis
q Classe C
Fogos em equipamentos elétricos energizados
q Classe D
Fogos em metais pirofóricos, como Mg, Al, Ti, etc.
q Classe K
Fogos em óleos e gorduras de cozinhas
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
TRANSMISSÃO DO CALOR
CONDUÇÃO
A condução ou contato pode se dar através das próprias labaredas (janelas e
outras aberturas internas horizontais e verticais) ou através do contato com o
material aquecido pelo fogo que conduz o calor até outro material em outro
pavimento ou ambiente (laje do teto ou parede de um ambiente para o carpete,
móveis e cortinas do andar de cima ou de ambiente contíguo).
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
TRANSMISSÃO DO CALOR
CONVECÇÃO
A convecção pode se dar através do meio circulante gasoso (ar, gases e
fumaças aquecidas), que sobem através de aberturas internas (escadas e outras
aberturas) e externas (janelas) e entram em contato com outros materiais
vulneráveis ao fogo, que são aquecidos até atingir seu ponto de combustão.
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TRANSMISSÃO DO CALOR
RADIAÇÃO
A radiação se dá através do calor emanado de um fogo, que entrando em
contato com outros materiais mais vulneráveis os aquecem até atingir seu
ponto de combustão. O calor pode ser tão intenso que pode provocar um foco
de fogo a dezenas de metros..
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
AGENTES EXTINTORES:
q GASES INERTES
Ação de abafamento
q PÓS QUÍMICOS
Ações de rompimento da cadeia química, abafamento e resfriamento
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
• Hidrantes
• Mangotinhos
q SISTEMAS AUTOMÁTICOS
(NBR 10.897 e NFPA 13 e 20):
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
O projeto arquitetônico é o
primeiro a ser iniciado e deve
ser último a ser concluído!
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SISTEMA DE MANGOTINHOS
É um sistema constituído por:
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MANGOTINHOS
Carretel móvel Forma econômica
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MANGOTINHOS
Carretéis móveis
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MANGOTINHOS
Forma econômica Carretéis móveis
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MANGOTINHOS
Carretéis fixos
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SISTEMA DE HIDRANTES
É um sistema constituído por:
q Uma (simples) ou duas (dupla) saídas de água (de acordo com o
risco)
q Válvulas de globo angular (não devem ser usadas válvulas de esfera)
HIDRANTES
Abrigo padrão industrial Abrigo em modelo exclusivo
Aeroporto de Belém - PA
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HIDRANTES
As duas imagens de abrigos apresentam:
Vantagem...... : A fácil acessibilidade às mangueiras de hidrantes;
Desvantagem : Uma saída de água sobre a outra dificulta muito a montagem das mangueiras.
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HIDRANTES
O segundo abrigo de incêndio apresenta vantagens de montagem das mangueiras por ter
as duas saídas de água no mesmo nível, afastadas adequadamente e voltadas para fora.
HIDRANTE + MANGOTINHO
Observações:
a) A vazão nominal do sistema é igual a duas vezes a vazão do mangotinho ou hidrante mais
desfavorável da instalação determinada pela norma ou legislação;
b) A pressão mínima no mangotinho ou hidrante pode ser reduzida desde que a vazão mínima seja de 80
l/min, e tenha um alcance mínimo para o jato de 10 m na posição de jato compacto;
c) Tendo sistema de sprinklers, a RTI para o sistema de hidrantes/mangotinho pode ser reduzida em 50%;
d) O tempo mínimo de operação para qualquer sistema é de 60 min.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
TIPOS DE SISTEMAS
Segundo a IT 22 - SP
Observações:
a) A IT 22-SP só permite o uso de esguichos regulares;
b) O alcance mínimo do jato no formato compacto para esguichos reguláveis deve ser de 10m;
c) O tempo mínimo de operação para qualquer um dos sistemas é de 60 min;
d) O sistema tipo 2, hidrantes, pode ser utilizado alternativamente ao sistema tipo 1, de mangotinhos;
e) O diâmetro comercial do esguicho regulável corresponde ao diâmetro da mangueira de hidrante ou
mangotinho no qual está conectado.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
COMPOSIÇÃO DOS
SISTEMAS SOB COMANDO
a) Abastecimento a partir de reservató-
rio superior sem bombas de reforço
(A necessidade de bombas de reforço depende da
pressão residual mínima exigida na ponta do
esguicho regulável mais desfavorável.)
LEGENDA
1 - Reservatório superior
2 - Válvula de bloqueio
3 - Válvula de retenção
4 - coluna de incêndio
5 - Manômetro
6 - Botoeira de alarme
7 - Abrigo de hidrante
8 - Vem do hidrante de recalque
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COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS
SOB COMANDO
b) Abastecimento a partir de reservató-
rio superior com bombas de reforço
(Com esguicho do tipo regulável sempre haverá a
necessidade de bombas de reforço)
LEGENDA
1 - Reservatório superior
2 - Válvula de bloqueio
3 - Bombas de reforço
4 - Válvula de retenção
5 - Válvula de fluxo
6 - Manômetro
7 - Botoeira de alarme
8 - Coluna de incêndio
9 - Vem do hidrante de recalque
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
COMPOSIÇÃO DOS
SISTEMAS SOB COMANDO
LEGENDA
3 - Válvula de retenção
4 - Coluna de incêndio
5 - Manômetro
6 - Botoeira de alarme
7 - Abrigo de hidrante
8 - Vem do hidrante de recalque
9 - Reservatório inferior
10 - Canalização de sucção
11 - Bombas de recalque
12 - Válvula de pé com crivo
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RESERVATÓRIOS
Reservatório superior
(planta baixa)
LEGENDA
1 - Alimentação do consumo
2 - Canalização extravasora
3 - Alimentação do incêndio
4 - Alimentação do reservatório
5 - Coluna de recalque consumo
6 - Vai para o dreno pluvial
7 - Barrilete de incêndio
8 - Barrilete de consumo
9 - Ventilação
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RESERVATÓRIOS
Reservatório superior
(corte transversal)
LEGENDA
1 - Alimentação do consumo
2 - Canalização extravasora
3 - Alimentação do incêndio
4 - Alimentação do reservatório
5 - Coluna recalque consumo
6 - Vai para o dreno pluvial
7 - Barrilete de incêndio
8 - Barrilete de consumo
9 - Ventilação
10 - Canalização de limpeza
11 - Reserva de consumo
12 - Reserva de incêndio
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RESERVATÓRIOS
LEGENDA
1 – Reserva de consumo
2 – Reserva de incêndio
3 – Válvula de bloqueio
4 – conjunto motor-bomba
5 – Válvula de retenção
6 – Válvula de fluxo
8 – Abrigo de incêndio
9 – Coluna de incêndio
10 – Hidrante de recalque
11 – Meio-fio
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RESERVATÓRIOS
Reservatório superior com
bombas de reforço
(Motor acionado por pressóstato)
LEGENDA
1 – Reserva de consumo
2 – Reserva de incêndio
3 – Válvula de bloqueio
4 – Bombas de reforço
5 – Válvula de retenção
6 – Manômetro
7 – Pressóstatos
8 – Cilindro de pressão
9 – Dreno
10 – Abrigo de incêndio
11 – Coluna de incêndio
12 – Hidrante de recalque
13 – Meio-fio
15 – Botoeira de alarme
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
RESERVATÓRIOS
Reservatório superior com
bombas de reforço
(motor acionado por botoeira)
LEGENDA
1 – Reserva de consumo
2 – Reserva de incêndio
3 – Válvula de bloqueio
4 – Conjunto motor-bomba
5 – Válvula de retenção
7 – Botoeira de acionamento do motor
8 – Botoeira de alarme
9 – Abrigo de incêndio
10 – Coluna de incêndio
11 – Hidrante de recalque
12 – Meio-fio
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
RESERVATÓRIOS
Reservatório inferior
(planta baixa)
LEGENDA
1 - Alimentação das bombas
2 - Canalização extravasora
3 - Alimentação do reservatório
4 - Vai ao dreno pluvial
5 - Bomba de pressurização
6 - Bomba principal
7 - Canalização de recalque
9 - Ventilação
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
RESERVATÓRIOS
Reservatório inferior
(corte longitudinal)
LEGENDA
1 - Alimentação das bombas
2 - Canalização extravasora
3 - Alimentação do reservatório
4 - Vai ao dreno pluvial
5 - Bomba de pressurização
6 - Bomba principal
7 - Canalização de recalque
9 - Ventilação
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
RESERVATÓRIOS
Reservatório inferior
(corte transversal)
LEGENDA
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
RESERVATÓRIOS
LEGENDA
1 – Bomba principal nº 1
2 – Bomba principal nº 2
3 – Bomba de pressurização
4 – Junta união
5 – Válvula de retenção
6 – Válvula de bloqueio
7 – Manômetro
8 – Pressóstato
9 – Cilindro de pressão
11 – Vem do hidrante de recalque
12 – Abrigo de incêndio
13 – Vem do Reservatório inferior
14 – Coluna de recalque
B – Reservatório inferior
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RESERVATÓRIOS
ABERTURAS DE INSPEÇÃO
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RESERVATÓRIOS
Sifão para forçar a circulação
e a renovação da água nos re-
servatórios de uso misto
(Reservas de Consumo + Incêndio)
LEGENDA
1 – Entrada de água do sifão
2 – Extremidade aberta do sifão
3 – Borda com pingadeira
4 – Coluna de água de consumo
5 – Coluna de incêndio
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RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO (RTI) (IT 22 - SP)
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
B1, B2, C3, F5, F6, F7, F9,
L 1 e M1 .
A2, A3, C1, D2, E1, E2, E3, E4, E5, F10, H4 e J2.
ÁREA E6, F2, F3, F4, F8, G1, G2, G3, G4, ----------------
------------
DAS > 1000 MJ/m²:
H1, H2, H3, H5, H6, I1, J1, J2 e M3. > 300 MJ/m²: D1, D3, D4, F1 G5, I3, J4, L2,
C2
EDIFICAÇÕES ---------------------------- ---------------
-----------
L 3 e M7 .
Cargas incêndio ≤ 300 MJ/m²: de 300 até 1000 MJ/m²: C2
(A) ---------------
> 800 MJ/m²:
D1, D3, D4, F1
I2, e J3,
de 300 até 800 MJ/m²: I2 e J3.
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RESERVATÓRIOS
Detalhes construtivos (IT 22-SP):
§ Não é admitida a interligação interna direta por vasos comunicantes dos compartimentos ou
células de reservatório de concreto armado, ou se a RTI estiver em dois reservatórios de fibra
correspondendo cada um a um compartimento ou célula. De cada compartimento deve ter uma
saída de água comandada por uma válvula de bloqueio que se interligam externamente e abai-
xo do nível do fundo do(s) reservatório(s), após é ligada à coluna de incêndio;
§ Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, como consumo, as tomadas de água
devem ser instaladas de modo a garantir sempre inviolável o volume da reserva de incêndio;
§ Não é admitido dividir o volume da RTI entre os reservatórios superior e inferior, isto é, toda RTI
deve ficar armazenada num dos dois reservatório, somente;
§ O reservatório pode ser a piscina da edificação, rio, açude ou lagoa, desde que seja garantida a
reserva técnica de incêndio de forma permanente e com coador para tirar sujeiras grosseiras;
§ O reservatório deve ser provido de sistemas de drenagem e extravasor (ladrão) conveniente-
mente dimensionados e independentes;
§ A canalização de descida (coluna de incêndio) do reservatório elevado para abastecer os siste-
mas de hidrantes/mangotinhos deve ser provida de válvula de bloqueio (gaveta) e de retenção
(no sentido reservatório-sistema).
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COLUNAS DE INCÊNDIO
Colunas de incêndio são as canalizações verticais que conduzem a água do reservatório
superior ou inferior até os hidrantes ou mangotinhos localizados nos pavimentos da edi-
ficação. Podem ser consideradas tais quais colunas de incêndio também as linhas hori-
zontais que alimentam os hidrantes/mangotinhos de edificações baixas e de grandes áreas.
Detalhes construtivos:
§ As canalizações devem ser metálicas: cobre, aço carbono ou aço galvanizado;
§ Jamais devem ser embutidas em elementos estruturais (vigas, pilares,...);
§ Não devem passar por poços de elevadores e/ou dutos de ventilação;
§ Devem ser bem protegidas em ambientes corrosivos e quando enterradas;
§ A fixação na estrutura da edificação deve ser com suportes metálicos ferrosos;
§ Quando aparentes podem ser pintadas na cor vermelha ou outras cores, desde que iden-
tificadas com anéis vermelhos de 5 a 20 cm de largura e espaçados de, no máximo, 3m.
Quando localizadas em shafts devem ser pintadas na cor vermelha, obrigatoriamente;
§ Para os sistemas tipos 1 e 2, a coluna de incêndio pode ter diâmetro mínimo de 50 mm (2
in.), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico.
Para os demais tipos, o diâmetro mínimo deve ser de 65 mm (2½ in.).
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
COLUNAS DE INCÊNDIO
Componentes da coluna de incêndio:
q Válvulas de bloqueio e válvulas de retenção;
q Bombas principais de recalque/reforço e bomba de pressurização (jockey);
q Chave de fluxo, com retardo, ou pressóstatos;
q Manômetros e equipamentos de detecção e alarmes;
q Abrigos de incêndio, com as respectivas tomadas de água;
q Válvulas redutoras de pressão e hidrante de recalque.
Diâmetros mínimos:
§ Segundo a NBR 13.714 - Projeto:
• d ³ 50 mm (2 in.), para o sistema dos tipos 1 (mangotinhos);
• d = 65 mm (2½ in.), para os sistemas dos tipos 2, 3 e 4 (somente hidrantes).
§ Segundo a IT 22-SP:
• d ³ 50 mm (2 in.), para os sistemas 1 e 2 (fazer sempre a verificação hidráulica);;
• d = 65 mm (2½ in.), para os sistemas dos tipos 3, 4 e 5.
COLUNAS DE INCÊNDIO
ESPAÇAMENTOS MÁXIMOS ENTRE OS SUPORTES DE FIXAÇÃO
Observação: As canalizações, bem como os abrigos de incêndio, devem ter suportes de fixação
exclusivos para serem fixados na estrutura da edificação. A canalização não pode se
apoiar no abrigo de incêndio, nem vice-versa.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
§ A não mais de 5 metros das portas externas e das escadas, rampas, ou dos
acessos aos pavimentos. Muitas vezes, é interessante localizá-los no lado exter-
no das portas de acesso às edificações, principalmente em depósitos e prédios in-
dustriais, pois irá permitir o acesso aos equipamentos e o início do primeiro com-
bate sem a interferência de fumaça. Sempre deve ser analisado o cenário;
DISTRIBUIÇÃO DAS
CAIXAS DE INCÊNDIO
• Cada ponto do pavimento de-
ve ser alcançado por um jato
de água, pelo menos;
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SISTEMA DE HIDRANTES
Elementos componentes no abrigo de incêndio
1 - Coluna de incêndio;; 2 - Tê saída lateral; 3 - “Nipple”;
4 - Válvula angular; 5 - Redução c/ Storz;; 6 - Engate rápido tipo Storz;;
7 - Mangueira hidrante;; 8 - Esguicho; 9 - Requinte.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
SISTEMA DE HIDRANTES
Modelos de abrigos ou caixas de incêndio
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
SISTEMA DE HIDRANTES
Modelos de abrigos ou caixas de incêndio
Observação: As placas de sinalização de equipamento de incêndio (extintor de incêndio,
válvula de hidrante,...) localizado num pilar deve ser nas suas quatro faces.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
SISTEMA DE HIDRANTES
Modo de operação
q Desenrola-se totalmente a mangueira de hidrante sobre o piso;
q Após desenrolada, deve-se conectar o esguicho (tronco-cônico ou regulável)
à mangueira de hidrante e essa à válvula angular;
q O esguicho agarrado firmemente por uma mão e a mangueira de hidrante i-
mobilizada entre o antebraço e o corpo do operador;
q Caminha-se em direção ao local onde o foco de fogo estiver ocorrendo;
q Abre-se a válvula angular (geralmente operado por outra pessoa);
q Dirige-se o jato de água para a base do fogo.
Observações:
§ Se o esguicho for do tipo tronco-cônico, a abertura e o controle do jato de
água (somente jato sólido nesse tipo) é feito na válvula angular, antes da
mangueira de hidrante;
§ Se o esguicho for do tipo regulável, a abertura e o controle do formato do
jato de água é feito no próprio esguicho. Essa também é uma grande
vantagem!
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SISTEMA DE HIDRANTES
Recomendações de ordem prática
q Vazões até 200 l/min:
O sistema pode ser operado por uma pessoa, desde que tenha recebido um
mínimo de treinamento;
q Vazões diferentes:
Valem as recomendações acima analisadas por similaridade.
Observação importante: O treinamento para a operação é fundamental !!!
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MANGUEIRAS DE HIDRANTES
FORMAS DE ENROLAR
Aduchada
(recomendada)
Espiral
(não recomendada, mas
pode ser somente para
guardar em estoque))
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MANGUEIRA DE HIDRANTE
Mangueira de hidrante exposta em loja
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MANGUEIRAS DE HIDRANTES
Tipos (NBR 11.861)
PRESSÃO MÁXIMA
TIPO CARACTERÍSTICAS UTILIZAÇÃO
kPa mca
Edifícios comerciais e
2 1.370 140 -
industriais
SISTEMA DE MANGOTINHOS
Características principais
q Mangueira semirrígida de borracha reforçada;
q Lances de 20 ou 30 metros;
q Diâmetros de 25 mm (1 in.);
q Pressões de serviço sempre maiores que nos sistemas de hidrantes;
q Esguichos reguláveis com saída efetiva de 9,5 mm (⅜ in.);
Observação: Os esguichos reguláveis são nominados pelo diâmetro de co-
nexão à mangueira semirrígida de 25 mm, mas o diâmetro efe-
tivo de saída da água do esguicho regulável é de 9,5 mm (⅜ in.).
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MANGOTINHO
(em parede de loja)
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MANGOTINHOS
Formas de acondicionamento
Carretel móvel articulado embutido na parede
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MANGOTINHOS
Carretel móvel externo paralelo à parede
Articulado Sem articulação
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MANGOTINHOS
Outros modelos com carretel
Em nicho na parede Sobre cavalete metálico Em carrinho
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MANGOTINHOS
Formas econômicas (sem carretel)
Observações: O mangotinho, mesmo não estando enrolado em carretel, fixo ou móvel, tem
enormes vantagens operacionais sobre o sistema de hidrantes, a saber:
- Sempre está montado e pronto para ser operado;
- Pode ser usado sem estar todo desenrolado, não necessitando de grandes espaços;
- Não oferece risco de manuseio ao operador devido a alta pressão do sistema;
- O mangotinho é parecido com uma mangueira de jardim, qualquer pessoa saberá operá-lo
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MANGOTINHOS
Saída adicional para mangueira de hidrante (NBR 13.714 (Projeto) e IT 22).
Junto a um abrigo de mangotinho sempre deve ser instalada uma válvula de hidrante de
diâmetro de acordo com a legislação local, para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros.
Os bombeiros levarão as mangueiras de hidrantes e seus acessórios necessários para a
operação no local.
LEGENDA
1 – Válvula de esfera de DN 25 mm (1 in.)
2 – Mangotinho de DN 25 mm (1 in.)
3 – Esguicho regulável DN 25 mm (1 in.)
4 – Junta união
5 – Válvula de hidrante DN 40 mm (1½ in.)
6 – Tampão com engate tipo Storz
7 – Abrigo de incêndio para mangotinho
8 – Coluna de incêndio
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SISTEMA DE MANGOTINHOS
Modo de operação
q O mangotinho pode ser operado por apenas uma pessoa, desde que tenha
recebido um mínimo de treinamento;
q Todos os seus componentes sempre se encontram conectados e prontos
para serem utilizados;
q O esguicho regulável agarrado firmemente com uma mão e o mangotinho
imobilizado entre o antebraço e o corpo do operador;
q Abre-se a válvula de abertura rápida (válvula de esfera) podendo o man-
gotinho estar ainda enrolado, quando em carretel móvel;
q Caminha-se em direção ao local do fogo puxando o mangotinho que irá se
desenrolar o quanto for necessário, quando é usado carretel móvel;
q Abre-se o esguicho regulável até se obter o tipo de jato de água desejado
dirigindo-o ao local do foco de fogo.
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ESGUICHOS
Tronco-cônicos ou agulheta Reguláveis
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ESGUICHOS
Lançador de espuma Canhão-monitor
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HIDRANTES DE RECALQUE
Função:
Os sistemas sob comando, mangotinhos e hidrantes, devem ter hidrante ou dispositivo de
recalque, que tem a função de abastecer os sistemas de mangotinhos/hidrantes da edi-
ficação depois de esgotada a sua reserva técnica de incêndio, através do recalque de água
do autobomba-tanque do corpo de bombeiros estacionado na frente da edificação.
Características técnicas:
A coluna de incêndio da edificação deve ser prolongada até um ponto na frente da
edificação ou até o passeio público, com diâmetro igual ou superior a 50 mm (2 in.) até 100
mm (4 in.), igual ou maior que o da coluna, com uma ou duas entradas de água de acordo
com o risco da edificação, com engate(s) compatível(is) com os utilizados pelo corpo de
bombeiros do local. Geralmente de 65 mm (2½ in.). Sempre deve ser verificada quais são as
exigências da legislação local.
Localização e tipos:
O hidrante de recalque deve ser instalado em local visível e acessível e o mais próximo
possível da rua, para que o corpo de bombeiros possa instalar seus equipamentos/linhas de
mangueiras sem dificuldades, e chegar ao local do fogo sem a interferência de muros,
grades ou outros obstáculos.
Os tipos principais são, de (ver as imagens adiante):
- Parede - Coluna - Passeio.
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HIDRANTES DE RECALQUE
Hidrantes de recalque de parede:
O hidrante de recalque de parede pode ser instalado na parede da fachada principal ou no
muro lateral de divisa de terreno ou no muro frontal com a rua, com a introdução voltada
para baixo em um ângulo de 45° e a uma altura entre 60 cm e 1,50 m em relação ao piso.
Deve ser acondicionado em abrigo igual aos usados no interior da edificação, embutido na
parede ou no muro.
Observação: A IT 22 permite, além do uso de válvula de globo, ser instalada uma válvula de
retenção em locais onde podem haver atos de vandalismo. Ver a primeira imagem do
próximo “slide”.
Hidrante de recalque de coluna:
Outra opção interessante, inclusive recomendada pela IT 22, é o hidrante de coluna
localizado em recuo frontal da edificação. Aqui valem as mesmas considerações
apresentadas no item anterior – hidrantes de recalque de parede. Ver a segunda imagem do
próximo “slide”.
Hidrante de recalque de passeio público:
Quando houver a impossibilidade técnica de se instalar o hidrante de recalque nas duas formas
anteriores, o hidrante de recalque de passeio pode ser instalado a 50 cm do meio-fio da via pú-
blica, em caixa apropriada, como é mostrado numa figura adiante. O bocal da introdução deve ser
instalado voltado para cima em ângulo de 45° e posicionada a 15 cm de profundidade, no máximo,
e o volante de manobra da válvula de bloqueio a, no máximo, 50 cm de profundidade. A caixa deve
ser construída em concreto/alvenaria de tijolos maciços, revestida internamente com argamassa.
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HIDRANTES DE RECALQUE
Hidrante de recalque de passeio público (continuação):
A caixa de hidrante de recalque de passeio deve ser fechada com tampa articulada e
requadro de ferro fundido, identificada com a palavra INCÊNDIO.
É de extrema importância a drenagem da caixa para evitar o acúmulo de lodo, areia, água,...,
que deve, obrigatoriamente, ser executada com canalização de esgoto sanitário de 40 mm
(1½ in.), ligada à rede pluvial. Recomendo não adotar a drenagem com fundo permeável
como recomendam as normas e IT, porque rapidamente ficará colmatado com lodo.
Observação:
O hidrante de recalque pode ser localizado em outro local, como em passeios internos,
recuos de jardim,..., desde que esteja desimpedido e devidamente sinalizado, e, no máximo,
a 10 m do local de estacionamento das viaturas do corpo de bombeiros. Até um hidrante
interno localizado junto à entrada da edificação pode ser usado para recalcar água a partir
do autobomba-tanque estacionado na frente da edificação, desde que haja compatibilidade
entre os equipamentos.
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Na parede De coluna
1 - Engate tipo Storz (65 mm (2½ in.)) 2 - Válvula de retenção 3 - Válvula de bloqueio
4 - Vai para a coluna principal OBS: Uma ou duas entradas de água de acordo com o risco
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LEGENDA
1 - Entrada de água com tampão tipo Storz; 2 - Joelho de 45°; 3 - Afastamentos mínimos
da borda e da parede; 4 - Dreno (PVC, 40 mm (1½ in.)); 5 - Tampa da caixa de passeio
6 - Identificação do registro; 7 - Válvula de retenção (verificar a legislação);
8 - Válvula de bloqueio;
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HIDRANTES DE RECALQUE
De coluna No passeio
PUCRS PUCRS
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PUCRS EUA
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Sistema de HIDRANTES X Sistema de MANGOTINHOS
Vantagens do sistema de Mangotinhos sobre o de Hidrantes:
q Sua operação é:
• Mais simples, mais fácil, mais rápida e menos perigosa.
q Pode ser operado por uma só pessoa sem maiores dificuldades;
q Não necessita de espaço físico maior para ser posto em operação;
q Sua operação é igual a de uma mangueira de jardim;
q Pode ser usado sem estar todo desenrolado quando se usa carretel;
q O esguicho sempre será do tipo regulável;
q Com o mangotinho semirrígido mantém sua seção transversal em qualquer
situação;
q Não ocasiona nós e nem outro tipo de obstrução;
q É mais resistente para altas pressões;
q Apresenta menos problemas de manutenção;
q Tem durabilidade maior;
q O seu custo de instalação é no máximo igual ao de um sistema de hidrantes;
q A reserva técnica de incêndio e as vazões são bem menores, determinando:
• Menor peso na estrutura;
• Menores diâmetros de canalizações;
• Menor ocupação de espaço físico.
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Observação:
Certamente já não acontecem mais tantas inconformidades, pois as normas e legislações
estaduais estão mais completas e melhor redigidas, como também o conhecimento sobre o
tema já está bem melhor por parte dos bombeiros e profissionais que atuam na área.
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1. INSPEÇÃO VISUAL
A inspeção visual compreende a inspeção do sistema para verificar se to-
dos os equipamentos, dispositivos, acessórios e canalizações foram ins-
talados em conformidade com o projeto técnico aprovado.
2. TESTE DE ESTANQUEIDADE
O teste de estanqueidade compreende a verificação do comportamento
dos equipamentos, dispositivos, canalizações e conexões face a possí-
veis vazamentos.
3. TESTE DE FUNCIONAMENTO
O teste de funcionamento compreende a verificação do comportamento
de todo sistema sob as condições de plena operação:
• Do sistema de bombas de incêndio;
• Da pressão no hidrante ou mangotinhos mais desfavorável.
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PLANO DE MANUTENÇÃO
PLANO DE MANUTENÇÃO
O plano de manutenção consta de:
q Testes ou ensaios
Procedimentos utilizados para determinar as condições de funcionamento do
sistema, tais como testes de vazão, testes de acionamento das bombas de
incêndio, testes dos alarmes, etc., realizados em intervalos programados de
acordo com as normas e legislações.
q Manutenção
É o trabalho de manutenção executado de forma rotineira (manutenção pre-
ventiva) ou reparos decorrentes de inspeção ou teste (manutenção corretiva),
para manter sempre os equipamentos em condições normais de operação.
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RESERVATÓRIOS
q Manutenção
• Paredes internas e externas: Não devem apresentar pintura descas-
cada;;
• Sedimentos: Devem ser drenados ou retirados a cada 6 meses (para
reservatórios de uso misto = Incêndio + Consumo);
• Válvulas de drenagem: Devem ser totalmente abertas e fechadas a-
nualmente;
• Respiros: Devem ser limpados pelo menos uma vez por ano e subs-
tituídas as telas de proteção;
• Limpeza: Não se deve permitir que materiais descartáveis e/ou
combustíveis, tais como latas de tintas, tábuas, restos de canaliza-
ções, etc., sejam depositados sobre ou junto ao reservatório.
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LEGENDA
1 - Válvula de pé e crivo
2 - Vacuômetro
3 - Junta união
4 - Redução excêntrica
5 - Bomba de incêndio
6 - Motor da bomba
7 - Redução concêntrica
8 - Manômetro
9 - Válvula de retenção
10 - Válvula de bloqueio
11 - Tê com flanges
12 – Crivo
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ESCOAMENTO DA ÁGUA EM CANALIZAÇÕES
Para se levar a água de um ponto a outro de uma canalização e/ou para elevá-la de um nível
a outro de uma instalação hidráulica, é necessário que ela receba energia suficiente para
vencer as resistências que a parede da canalização, conexões, dispositivos diversos e o
desnível ofereçam ao seu escoamento, e possa chegar ao destino com as pressão e vazão
mínimas desejadas.
Equação da continuidade – “Princípio da Conservação de Energia” (1):
“A vazão de água é constante e igual ao produto da área da seção pela sua velocidade média de
escoamento em qualquer seção transversal de uma canalização”.
Q = A.V
Onde: Q = Vazão de água, em “m3/s” (ft3/s);
A = Área da seção da canalização, em “m2” (ft2);
v = Velocidade de escoamento da água na canalização, em “m/s” (ft/s).
v= 2gh
Onde: v = Velocidade de escoamento da água através do orifício, em “m/s”;
g = Aceleração da gravidade = 9,81 m/s²;
h = Pressão estática sobre o orifício ou coluna de água, em “mca”.
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ᴨ.d2 ᴨ.d2
Q = . 2gh = ( . 2g ) . h
4 4
ᴨ ! d2
Considerando um valor constante para determinado diâmetro: ! 2g = K (maiúscula)
4
A expressão simplificada da vazão é:
Q=K! h
Onde: Q = Vazão, em “l/min” (gpm);
K = Fator de vazão, em “l/min.mca-1/2” ou “l/min.kPa-1/2” ou “l/min.bar-1/2” (gpm/psi-½);
h = Coluna de água sobre o orifício, em “mca” ou “kPa” (bar ou psi).
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PERDAS DE CARGA EM CANALIZAÇÕES
Em todo escoamento de água sob pressão numa canalização sempre há uma queda de
pressão, isto é, uma “perda” de energia ou de “carga” ao longo de sua trajetória, pois a
água “gasta” ou “perde” energia para escoar de um ponto a outro de uma canalização.
Na realidade, a água não “gasta” e nem “perde” energia ou carga, mas sim transforma
uma forma de energia (energia hidráulica) em outra forma de energia (energia calo-
rífica), que, para o nosso caso, não é útil, logo é considerada perdida.
As perdas de carga podem ser:
1) PERDAS DE CARGA NORMAIS OU LINEARES
As perdas de carga normais ou lineares são causadas pelo atrito da água ao longo das
paredes de canalizações, mangueiras de hidrantes e mangotinhos com diâmetros cons-
tantes, que podem ser determinadas por várias fórmulas, todas originadas da fórmula
de Chézy.
Serão apresentadas apenas duas fórmulas, ambas recomendadas pelas normas brasi-
leiras e legislações estaduais, que são:
q Fórmula Universal ou de Darcy-Weissbach;
q Fórmula de Hazen-Williams.
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V2
J=f∙
d ∙ 2g
EXPRESSÃO SIMPLIFICADA:
Q2
J = 0,083 ∙ f ∙ 5
d
Onde: Q = Vazão, em “l/min”
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10,65 ∙ Q1,85
J = 1,85 4,87
C ∙d
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MANGUEIRAS DE HIDRANTES:
• Comprimento total de 30 metros e diâmetro de:
¨ 40 mm (1½ in.) : hpmang @ 695.000 . Q2
¨ 65 mm (2½ in.) : hpmang @ 55.000 . Q2
MANGOTINHOS:
• Comprimento total de 30 metros e diâmetro de:
¨ 25 mm (1 in.) : hpmang @ 5.490.000 . Q2
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PERDAS DE CARGA TOTAIS em mangueiras de hidrantes e mangotinhos (C = 140)
PERDA DE CARGA TOTAL POR HAZEN-WILLIAMS (m)
Diâmetro das mangueiras de hidrantes e mangotinhos (mm)
VAZÃO
25 32 40 65
Comprimento das mangueiras de hidrantes e mangotinhos (m)
l/min 20 30 20 30 30 30
70 5,37 8,06 1,66 2,49 - -
80 6,84 10,27 2,11 3,37 - -
100 10,33 15,50 3,19 4,79 2,00 -
120 - - 4,47 6,70 2,80 0,24
130 - - 5,18 7,77 3,30 0,28
150 - - 6,76 10,14 4,30 0,37
200 - - - - 7,30 0,63
250 - - - - 11,00 0,95
300 - - - - 15,50 1,33
400 - - - - - 2,40
500 - - - - - 3,80
600 - - - - - 5,50
900 - - - - - 10,14
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Equivalência em metros das perdas de carga localizadas em conexões
DIÂMETRO NOMINAL, mm
TIPO MATERIAL 25 32 40 50 65 75 100 125 150
COMPRIMENTO EQUIVALENTE, “m”
Cobre 1,5 2,0 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3 - -
90º Aço 0,8 1,1 1,3 1,7 2,0 2,5 3,4 4,2 4,9
CPVC 2,1 2,4 2,7 3,4 3,6 4,0 - - -
Joelho
Cobre 0,7 1,0 1,3 1,5 1,7 1,8 1,9 - -
45º Aço 0,4 0,5 0,6 0,8 0,9 1,2 1,5 1,9 2,3
CPVC 0,3 0,6 0,6 0,6 0,9 1,2 - - -
Cobre 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 - -
90º
Aço 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,3 1,6 2,1 2,5
CONEXÕES
Curva
Cobre 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 - -
45°
Aço 0,2 0,3 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,9 1,1
Cobre 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 - -
Passagem
Aço 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 2,1 2,7 3,4
direta
CPVC 0,3 0,3 0,3 0,3 0,6 0,6 - - -
Tê
Cobre 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8,0 8,3 - -
Saída lateral Aço 1,7 2,3 2,8 3,5 4,3 5,2 6,7 8,4 10,0
CPVC 1,5 1,8 2,4 3,0 3,7 4,6 - - -
Cobre 0,2 0,2 0,4 0,7 0,8 0,9 1,0 - -
Bucha ou luva de redução Aço 0,2 0,2 0,4 0,6 0,7 0,8 0,9 1,1 1,2
CPVC 0,3 0,3 0,3 0,3 0,6 0,6 - - -
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FÓRMULAS SIMPLIFICADAS
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ALCANCE MÍNIMO DOS JATOS DE ESGUICHOS
Alcance horizontal mínimo de jato de esguichos no formato compacto
(m)
PRESSÃO
(mca) Diâmetro dos esguichos (mm)
13 16 19 25
10 8,7 9,3 9,7 9,9
12 10,5 11,2 11,7 11,9
15 13,1 14,0 14,6 14,8
18 15,8 16,8 17,5 16,8
20 17,5 18,7 19,4 19,8
22 19,3 20,5 21,4 21,7
25 21,9 23,4 24,3 24,7
27 26,7 25,2 26,2 26,7
30 26,3 28,1 29,2 29,6
(*) Dados obtidos do Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros (CEIB) – São Paulo
Observação: Esses valores de alcance do jato de água servem de referência para a verificação do
alcance mínimo dos jatos, no formato compacto, por ocasião do teste de pressão de um
sistema de hidrantes/mangotinhos no ponto mais desfavorável da instalação. Valem tanto
para esguichos tronco-cônicos como para esguichos reguláveis no formato de jato
compacto.
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VAZÕES EM FUNÇÃO DAS PRESSÕES RESIDUAIS
Esguichos tronco-cônicos
PRESSÃO VAZÕES (l/min)
RESIDUAL Diâmetros (mm)
mca 10 13 16 19 25 32
4 36,6 65,0 102,8 147,6 264,6 -
6 44,8 79,6 125,9 180,8 324,1 -
8 51,8 91,9 145,4 208,7 374,2 -
10 57,9 102,8 162,5 233,4 418,4 -
15 70,9 125,9 199,1 285,8 512,4 -
20 81,8 145,3 229,9 330,0 591,7 923,0
25 91,5 162,5 257,0 369,0 661,5 1032,0
30 100,2 178,0 281,5 404,2 724,6 1130,5
40 - 205,5 325,1 466,7 836,7 1305,4
50 - 230,0 363,4 521,8 935,5 1459,5
60 - 251,7 398,1 571,6 1024,8 1598,8
70 - - 430,0 617,5 1106,9 1727,0
80 - - 460,0 660,1 1183,3 1846,1
90 - - 487,6 700,1 1255,1 1958,1
100 - - - 738,0 1323,0 2064,0
ESGUICHOS REGULÁVEIS
Os esguichos reguláveis são projetados para quebrar um jato sólido de água vin-
do do mangotinho ou da mangueira de hidrante, que é bombardeado com sufi-
ciente velocidade sobre uma obstrução que contêm pequenos orifícios, ocasio-
nando a sua quebra e forçando a passagem da água por esses orifícios, que
formarão o jato de neblina.
A posição dos orifícios e a forma da obstrução irão caracterizar a forma do jato de
neblina resultante. Como o esguicho é regulável, ele permite a rápida e gradual mo-
dulação da emissão e da vazão de água da forma de jato de neblina de alta velocidade
até o jato compacto e até o seu fechamento total.
A abertura / fechamento da água, que pode ser feito no momento em que se desejar
ou no momento oportuno e somente no local do fogo, através de alavanca, controle
rotacional (caso do esguicho regulável comum) ou gatilho, de acordo com o tipo.
A forma do jato é feita por controle rotacional através da coroa de ajuste localizada na
saída do esguicho regulável.
Observação: Para cada tipo de esguicho regulável o fabricante deve determinar o seu fator
de vazão K exclusivo para permitir o cálculo da sua perda de carga. Este fator
muda para cada tipo de esguicho regulável e para cada fabricante. Na prática,
a norma já pode estabelecer a perda de carga mínima no esguicho regulável.
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ESGUICHOS REGULÁVEIS (NBR 14.870)
TIPOS PRINCIPAIS
q Básico.
É o mais comum, simples e barato, que permite modular a forma do jato e variar a vazão
com um simples giro do anel ou coroa de ajuste no bocal. Para cada ajuste da forma de
lançamento do jato de água há mudança do orifício e, da pressão e da vazão.
q De vazão constante.
A vazão do esguicho regulável é única e permanece constante a uma pressão fixa
independentemente da forma do jato.
q De vazão ajustável.
Este tipo permite a seleção da vazão manualmente para uma pressão fixa determinada
pelo fabricante, que permanece constante independentemente da forma do jato. Ele
dispõe de três controles independentes:
§ Vazão: A vazão desejada é obtida por um anel de seleção por passo localizada no corpo do
esguicho regulável, que gira num plano perpendicular ao eixo;
§ Forma do jato: A forma do jato é regulada por um seletor rotacional através de ajuste loca-
lizado no bocal, que permite desde o jato compacto até o de neblina.
§ Abertura/fechamento da água: Feitos por alavanca presa no corpo do esguicho regulável.
q Automático de pressão constante.
Este tipo tem um orifício auto-ajustável no difusor que regula automaticamente a seção
de saída para cada vazão, que pode ser selecionada, mantendo constante a pressão.
Tem alavanca e seletor rotacional.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
OS PROJETOS DE UMA
EDIFICAÇÃO NÃO SÃO MEROS
DESENHOS EM PAPEIS,
POIS ELES TEM MUITA
CIÊNCIA POR TRÁS!
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
AS NORMAS E LEGISLAÇÕES
DEVEM SER BEM CLARAS, POIS SÃO OS
DOCUMENTOS LEGAIS BALIZADORES DE
TODOS OS PROJETOS NO BRASIL.
QUEM LÊ NÃO DEVE
INTERPRETAR O QUE ESTÁ
ESCRITO, MAS ENTENDER!!!!!!!!!!!!!!!!!
Leis que suscitam interpretações, é por que estão mal redigidas.
O grande problema no Brasil atual!!!!
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
Dimensionamento
de sistemas de
HIDRANTES e de
MANGOTINHOS
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DADOS DO PROJETO
2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE HIDRANTES/MANGOTINHOS
q Legislação adotada IT 22-SP
Hidrantes:
• Edifício (1º exemplo): Tipo 2;
q Sistemas adotados • Pavilhão (3º exemplo): Tipo 4.
Mangotinhos:
• Edifício (2º exemplo): Tipo 1..
Hidrantes:
• Tipo 2 : 150 l/min / 30 mca.
q Vazão mínima / Pressão mínima • Tipo 4 : 600 l/min / 60 mca.
Mangotinhos:
• Tipo 1 : 100 l/min / 80 mca.
q Abastecimento de água por:
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3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
q Canalizações e conexões:
• Material Cobre
• Canalizações NBR 13.206
• Coef. de Hazen-Williams 150
• Conexões NBR 11.720
• Solda Brasagem capilar
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Sistemas de Hidrantes
EXEMPLO 1
SISTEMA DE HIDRANTES
ALIMENTADO POR
RESERVATÓRIO INFERIOR
Vazão = 150 l/min
Esguicho regulável = 12,7 mm (½ in.)
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LEGENDA
1 - Válvula de pé com crivo
2 - Canalização de sucção
3 - Bomba de recalque
4 - Motor da bomba
5 - Caixa de incêndio
6 - Botão de alarme
7 - Manômetro
8 - Hidrante de recalque
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LEGENDA
1 - Bomba principal nº 1 2 - Bomba principal nº 2 3 - Bomba pressurização 4 - Junta união
5 - Válvula de retenção 6 - Válvula de bloqueio 7 - Manômetro 8 - Pressóstato bomba 1
13 - Vem do reservatório 14 - Vai para hidrantes 15 - Vai para o comando dos motores
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LEGENDA
1 – Coluna de incêndio 2 – Tê com saída lateral 3 – “Nipple” 4 – Válvula angular
5 – Redução para engate 6 – União para engate
7 – Mangueira de hidrante 8 – Esguicho regulável
rápido rápido
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Passo 1
Escolha da norma a ser adotada..... : IT 22 - SP
Passo 2
Classe de risco da edificação.......... : Grupo....... : A;
Ocupação : Residencial;
Divisão..... : A2.
Passo 3
Escolha do sistema a ser adotado.. : Hidrantes.
Passo 4
Lançamento da rede de hidrantes... : Específico para cada edificação.
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Passo 5
HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL: H12
a) vazão mínima:
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Para esguichos tronco-cônicos, a vazão mínima é determinada por norma e a pressão
residual mínima necessária para produzi-la deve ser sempre calculada, porque o bico
do esguicho tem só uma saída de água, de forma regular e diâmetro definido.
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Passo 6
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA TOTAL NO SUB-RAMAL DE H12
Importante!
Sempre deve ser verificado, através do cálculo da velocidade de escoamento da
água (v ≤ 5,0 m/s), se o diâmetro adotado para a canalização atende ao
desempenho hidráulico desejado para o sistema. Equação de cálculo: v = Q / A .
Comentário!
O diâmetro de 50 mm (2 in.) adotado para a canalização de alimentação do hidrante H12 é exage-
rado para uma vazão de 150 l/min, pois poderia ser de 40 mm (1½ in.), o mesmo diâmetro da man-
gueira de hidrante conectado em H12. Esse diâmetro que é sempre adotado é mais uma questão
cultural, que técnica. Infelizmente ainda têm normas e legislações que adotam determinados valo-
res sem bases técnicas. Aí começa o prejuízo do empreendedor!!!
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Observação: A ordem de cálculo da perda de carga das parcelas do segundo membro da equa-
ção acima pode ser qualquer (ver a próxima imagem).
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LEGENDA
1 - Canalização 2 - Válvula angular 3 - Mangueira de hidrante 4 - esguicho regulável
Observação: Não foi considerada a perda de carga na redução da válvula de 50 mm para a mangueira
de hidrante de 40 mm e nem no manômetro. Inicialmente esse trecho de canalização
poderia ser de 40 mm, também.
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1 1. Perda de carga na canalização do sub-ramal de H12
Usa-se a fórmula de Hazen-Williams:
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2. Perda de carga na válvula angular
vV 2
hpV = k ∙
2∙g
Onde: hpv = Perda de carga na válvula angular de 50 mm, em “mca”. Poderia ser de 40 mm;
vv = Velocidade na válvula angular 50 mm (vv = QH12 /Av = 0,0025 / 0,002 = 1,25 m/s);
K = Coeficiente da válvula angular (k = 5 → ver tab. 9.4, do livro do prof.);
g = Aceleração da gravidade (g = 9,81 m/s² ≈ 10 m/s²).
1,252
hpV = 5 ∙ ≈ 0,4 mca = 4 kPa
2 ∙ 10
Observação: As perdas de carga nas válvulas angulares, de esfera ou de gaveta sempre serão
relativamente pequenas comparativamente aos demais valores da equação.
Em outra forma de cálculo, elas podem ser consideradas como singularidades no
trecho de canalização em que estão localizadas.
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Qe2
pe =
Kesg2
Qe2 1502
pe = = = 350 kPa = 35 mca
Kesg2 82
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Q2 0,00000625
pr = 2 =
A ∙ 2g 0,000000321
≡ 20 mca pr = 20 mca
hpA-H12 = 20 mca
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Passo 7
CÁLCULO DA PRESSÃO NO PONTO “A”
A pressão no ponto “A”, conexão do sub-ramal do hidrante H12 com a coluna de incêndio, é
calculada pela expressão:
Passo 8
CÁLCULO DO FATOR DE VAZÃO “K” NO PONTO “A”
O fator de vazão “K” do ponto A, conexão do sub-ramal do hidrante H12 com a coluna de
incêndio, é necessário ser calculado, pois é utilizado para se fazer o balanceamento das
pressões nas conexões com a coluna de incêndio dos demais sub-ramais de hidrantes que
serão calculados para uso simultâneo.
QH12 150
KA = = ≡ 6,7 l/min.kPa−1/2 KA = 6,7 l/min.kPa-1/2 = 21,2 l/min.mca-1/2
pA 500
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Passo 9
CÁLCULO DA PRESSÃO NO PONTO “B”
Segundo o projeto da NBR 13714 e da IT 22, este cálculo não é mais necessário, pois para se obter a
vazão do sistema de bombas basta dobrar a vazão determinada pela norma/legislação para o hidrante
mais desfavorável. Muitas legislações estaduais ainda exigem o cálculo da vazão dos dois hidrantes
mais desfavoráveis. Na prática, este cálculo é totalmente desnecessário!!! Mas...lei é lei!
pB = pA + hgB-A + hpB-A
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Passo 10
CÁLCULO DA VAZÃO NO HIDRANTE “H11”
QH11 = KA ∙ pB
Logo::
𝐐𝐇𝟏𝟏 = 6,7 . 𝟓𝟑𝟎 = 154,2 l/min ≡ 0,0026 m𝟑 /𝐬
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Passo 11
CÁLCULO DA VAZÃO NA COLUNA DE INCÊNDIO
A vazão de projeto na coluna de incêndio é calculada pela expressão:
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Passo 12
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL
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Na prática: É mais prático ser considerado o desnível entre o piso da casa de bombas e o
hidrante B. Poderia ser, também, considerar o desnível entre o piso da casa de
bombas e o hidrante A, quando se considera a pressão no ponto A. Esse valor
pode ser obtido facilmente no corte do projeto arquitetônico. Esses arredon-
damentos e simplificações sempre são feitos a favor da segurança, e sem
comprometer a segurança contra incêndio.
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Usando a fórmula de Hazen-Williams para calcular a perda de carga entre os dois pontos, obtém-
se:
10,65 ∙ QMB−B 1,85 ∙ ltMB−B 10,65 ∙ 0,0051 1,85 ∙ 65,0
hpMB−B = = = 8,1 mca
C1,85 ∙ dMB−B 4,87 1501,85 ∙ 0,05 4,87
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leRi-MB = Dois joelhos de 90º............... = 2 x 3,7 = 7,4 m (ver tab. 9.5 do livro)
Uma válvula de pé com crivo = 1 x 25,0 = 25,0 m
32,4 m
Logo: ltRi-MB = lnRi-MB + leRi-MB = 7,3 + 32,4 ≈ 40,0 m
hpRi-MB = 1,8 m
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A vazão nos 2 hidrantes mais favoráveis é importante para:
q Verificar se o diâmetro adotado para a coluna de incêndio é ainda aceitável;
q Verificar se a pressão no esguicho do hidrante mais favorável não é excessiva;
q Calcular o volume mínimo realmente necessário para a reserva técnica de incêndio.
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Qt = 397 l/min
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Passo 14
VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO ADOTADO PARA A COLUNA
Vazão máxima na coluna:
QMB-M = Q01 + Q02 = 201 + 196 = 397 l/min
dMB-M = 50 mm
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Passo 15
VOLUME DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO (simulações)
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Passo 16
SELEÇÃO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO
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Passo 17
SELEÇÃO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO
a) BOMBAS PRINCIPAIS
Usando o gráfico de quadrículas e as curvas características (3.500 rpm)
- Vazão................................ : 18 m3/h (para os dois hidrantes mais desfavoráveis)
- Altura manométrica total : 97 mca;
- Modelo.......................... : KSB / Mega-Bloc;
- Tamanho....................... : 32-250.1:
- Diâmetro do rotor.......... : 229 mm;
- NPSHr ............................ : 3,3 m;
- Potência do motor......... : 18 HP.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
32-250 / 25-230
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Curva característica da bomba selecionada
Mega bloc 32.250
Dados para a seleção da bomba:
(Para evitar a cavitação)
Pressão : 95 mca
Tamanho da bomba:
Diâmetro do rotor : 202 mm
Rendimento........... : 51 %
Potência do motor : 25 CV
NPSHr................... : 3,1 m
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𝐩𝐯 240 kgf/m𝟐
= ≡ 0,24 m. (Tabela 9.20 – temperatura da água: 20 °C)
𝛄 1000 kgf/m𝟑
5
CONCLUSÃO: Como o NPSHd > NPSHr, o sistema de bombas é viável, isto é, a energia
disponibilizada para a bomba é maior que a energia requerida por ela!!!
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a.2) Usando a tabela fornecida pelo fabricante (Ver figura 9.32, próximo slide)
Vazão................................ = 27 m3/h (50% acima da vazão calculada)
Altura manométrica total = 97 mca
32-250 / 25 x 233
Os números podem ser assim identificados:
q 32 : Diâmetro da abertura de saída da água da bomba, em “mm”;
q 250 : Diâmetro médio do rotor desta família de bombas, em “mm”;
q 25 : Potência do motor selecionado, em “CV”;
q 230 : Diâmetro real do rotor selecionado, em “mm”.
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b) BOMBA DE PRESSURIZAÇÃO (jockey)
Vazão............................... = 1,2 m3/h (Determinada por norma – sempre a mesma vazão)
Altura manométrica total = 78 mca (Pressão na bomba principal com vazão zero)
b.1) Usando o gráfico de quadrículas e
as curvas características
b.1.1) Gráfico de quadrículas (para 3.500 rpm):
(Ver a figura 9.30)
25-200 / 10 x 198
Pressão no ponto
Ponto do trecho
Vazão arbitrada
Fator de vazão
Observações
No esguicho
canalização
Desnível do
Equivalente
Segmentos
mangueira
Hidrante
do trecho
Diâmetro
Trecho
trecho
Vazão
retos
Total
Total
Na
Na
- - - - d ln le lt hpc hpm hpesg hpt h p K Q -
- - - l/min mm m m m m m m m m m (*) l/min -
H12 - - - 12,7 - - - - - - - - 21 10,3 150 (1)
- A-H12 A - 50 0 3,4 3,4 1,2 4,3 2,0 ≈8,0 - 29 8,8 - (2)
B-A B - 50 2,8 - 2,8 0,1 - - 0,1 2,8 32 - - (3)
H11 - - - 12,7 - - - - - - - - 32 8,8 158 (4)
hgRi’-B Ri-B - - - - - - - - - - 34 - - - (5)
hpRi’-MB Ri-MB - - 65 7,0 32,4 40,0 1,8 - - 1,8 - - - - (6)
hpMB-B MB-B - - 50 30,0 35,0 65,0 10,4 - - 10,4 - - - - (7)
hmt Ri-H12 - - - - - - - - - - - 78 - - (8)
hgRi’-M Ri-M M - - - - - - - - - 6,0 - - - (9)
Q01 - H01 - 12,7 - - - - - - - - 71 8,8 235 (10)
hpM-L M-L L - 50 4,0 - 4,0 0,4 - - 0,4 4,0 67 - - (11)
H02 - H02 - 12,7 - - - - - - - - 67 8,8 228 (12)
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Passo 18
MEMÓRIA DE CÁLCULO
Notas:
(1) Vazão no hidrante mais desfavorável da instalação. Valor determinado pela NBR 13.714 / IT 22.
(2) Pressão mínima no ponto A, conexão do ramal do hidrante H12 com a coluna de incêndio.
(3) Pressão mínima no ponto B, conexão do ramal do hidrante H11 com a coluna de incêndio.
(4) Vazão no hidrante H11, o segundo mais desfavorável da instalação.
(5) Desnível entre o fundo do reservatório inferior e o ponto B.
(6) Perda de carga entre o ponto de saída da água do reservatório inferior e a moto-bomba.
(7) Perda de carga entre a moto-bomba e o ponto B.
(8)
Altura manométrica total da bomba de recalque.
(9) Desnível entre o fundo do reservatório e o ponto M.
(10) Vazão no hidrante H01, o mais favorável da instalação.
(11)
Perda de carga no segmento M-L.
(12) Vazão no hidrante H02, o segundo mais favorável da instalação.
(*) l/m² . kPa-1/2
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Passo 19
QUADRO DE RESULTADOS
QUADRO DE RESULTADOS
Sistema de bombas Abastecimento de água Equipamentos
q Bombas principais: q Reservatório Térreo q Canalizações Cobre
§ Pressão 69 mca q Reserva de incêndio 15 m³ § Coluna incêndio 50 mm
§ Vazão 268 l/min q Hidrantes: § Canal. de sucção 65 mm
§ Motor 12,5 CV § Vazão mínima 130 l/min § Ramal do hidrante 50 mm
• Acionamento Pressóstato § Pressão residual 16 mca q Mangueira de hidrante:
• Desligamento Manual § Vazão máxima 220 l/min § Diâmetro 40 mm
q Bomba pressurização: § Pressão no ponto 63 mca § Comprimento 30 m
§ Pressão 78 mca § Uso simultâneo 2 (dois) § Esguichos:
§ Vazão 20 l/min q Vazão do sistema 268 l/min • Tronco-cônico 12,7 mm
§ Motor 10 CV q Tempo de operação 60 min • Regulável 12,7 mm
• Acionamento Pressóstato q Hidrante de recalque: q Sistemas de bombas:
• Desligamento Pressóstato § Canalização 50 mm Bombas principais...... : 32-250/25x230
§ Válvula angular 65 mm Bomba de pressurização: 25-200/10x198
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EXEMPLO 2
SISTEMA DE MANGOTINHOS
ALIMENTADO POR
RESERVATÓRIO SUPERIOR
NBR 13.714 (Projeto) / IT 22-SP
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Passo 5
Determinação da VAZÃO e da PRESSÃO no esguicho regulável
q Vazão no mangotinho mais desfavorável........: QM12 = 100 l/min (IT 22 ou norma)
q Perda de carga no mangotinho ...................... : hpmang= 20 mca (valor conhecido e adotado)
q Pressão mínima na válvula............................. : pent = 80 mca (IT 22)
q Pressão residual mínima na saída.................. : pres ≥ 20 mca (Norma europeia EN 671)
q A pressão na entrada do esguicho regulável : pesg = 60 mca
(pesg = pválv - hpmang = 80 – 20 = 60 mca)
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Observação: Como a vazão gerada é menor que a mínima preconizada pela IT 22, deve ser
calculada a pressão residual mínima necessária capaz de gerar a vazão de 100 l/min. Como
a NBR 13714 (projeto) prevê também a vazão mínima de 80 l/min, para essa vazão pode ser
considerada a pressão residual mínima na ponta do esguicho regulável igual a 20 mca.
3. Cálculo da velocidade mínima na ponta do esguicho regulável para gerar 100 l/min:
vesg = Qesg / Aesg = 0,0017 m³/s / 0,000071 m² = 24 m/s (Q = 100 l/min em Ø = 9,5 mm = ⅜ in.)
4. Cálculo da pressão residual no esguicho regulável para gerar a vazão de 100 l/min:
pesg = v²esg / 2g = (24)² / 2 x 9,8 ≡ 30 mca
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A perda de carga no esguicho regulável do mangotinho (Ø = 9,5 mm = 3/8 in.) é:
Passo 6
CÁLCULO DA PRESSÃO NO PONTO “A”, ponto de conexão com a coluna.,
ponto de conexão com aluna
pA = pesg + hpmang + hpvál + hpc
pA = 80 mca
DIFICULDADES PARA SE OBTER A PERDA DE CARGA EM
ESGUICHOS REGULÁVEIS
1 - Como os fabricantes de esguichos reguláveis no Brasil não fornecem o fator
de vazão “K” (maiúsculo), fica inviabilizado o cálculo de suas respectivas per-
das de carga. Isso pode ser feito experimentalmente, mas é necessário co-
nhecer a forma de executar esta medição, bem como ter os dispositivos espe-
ciais para realizar a operação e as medições;
2 - Como os esguichos reguláveis, embora possam ser muito parecidos, podem
apresentar fatores de vazão “K” bem diferentes;
3 - Como geralmente os sistemas hidráulicos de combate a incêndios são proje-
tados por um profissional/empresa e executados por outro profissional ou
empresa e, muitas vezes, sem a especificação em memorial descritivo das
marcas dos equipamentos que deverão ser usados na instalação, são utili-
zados os equipamentos e materiais disponíveis no mercado local.
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CONCLUSÃO:
A Norma Brasileira ou a legislação local deverá determinar em tabela a pressão
mínima necessária na válvula de esfera ou angular, dependendo se for sistema
de mangotinhos ou de hidrantes, respectivamente, que é uma pressão média
mínima necessária para que o sistema funcione satisfatoriamente, isto é:
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Passo 7
CÁLCULO DO FATOR DE VAZÃO NO PONTO “A”
𝐊 𝐀 = Q𝐀 ÷ p𝐀
−1/2
𝐊 𝐀 = Q𝐀 ÷ p𝐀 = 100 ÷ 800 ≡ 3,5 l/min.kPa
−1/2 −1/2
𝐊 𝐀= 3,5 l/min.kPa = 11,2 l/min.mca
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Passo 8
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA NO TRECHO “RS-A”
→ Perda carga entre Rs e A: hpRs-A = 10,65 . (0,0033)1,85 . 31,0 . (150)-1,85 . (0,05)-4,87 ≡ 1,8 mca
pB = pA + hgA-B – hpA-B
Passo 10
VAZÃO NO MANGOTINHO M11
Observação:
Como o segmento reto A-B é curto e igual ao pé-direito do pavimento-tipo, a
sua perda de carga será sempre muito pequena e insignificante para o re-
sultado final da pressão no ponto B. Na prática, esta parcela pode ser des-
prezada, considerando-se apenas o desnível entre os dois pontos. É fácil, rá-
pido e correto! A vazão do sistema sempre pode ser considerada no cálculo
igual a duas vezes a vazão do mangotinho mais desfavorável da instalação
determinado por norma ou pela legislação local.
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1ª QUESTÃO:
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Passo 11
DESNÍVEL MÍNIMO PARA PRESCINDIR DE BOMBA DE REFORÇO
hmín = 75 m
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Sistemas de Mangotinhos
Passo 12
ALTURA MANOMÉTRICA DA BOMBA DE REFORÇO
hm = 75 m
2ª QUESTÃO:
SELEÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO
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Sistemas de Mangotinhos
Passo 13
SELEÇÃO DAS BOMBAS DE REFORÇO
Vazão................................ = 200 l/min = 12 m3/h
Altura manométrica total = 75 metros
a) Usando o gráfico de quadrículas e as curvas características (3500 rpm)
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Sistemas de Mangotinhos
Vazão................................ = 12 m3/h
Altura manométrica total = 75 metros
Da tabela 9.32, do livro, é selecionada a bomba de reforço com 3.500 rpm:
32-200.1 / 10 x 198
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Sistemas de Mangotinhos
3ª QUESTÃO:
QUANTOS MANGOTINHOS DE PAVIMENTOS INFERIORES DEVEM SER
ALIMENTADOS PELA BOMBA DE REFORÇO?
Passo 14
NÚMERO DE MANGOTINHOS ABASTECIDOS PELA BOMBA DE REFORÇO
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Sistemas de Mangotinhos
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Sistemas de Mangotinhos
Passo 15
MEMÓRIA DE CÁLCULOS
Comprimento Perda de carga
Ponto do trecho
ponto do trecho
Fator de vazão
Observações
Mangotinho
mangotinho
canalização
Desnível do
Equivalente
Pressão no
Segmentos
esguicho
Diâmetro
nominal
Trecho
trecho
Vazão
retos
Total
Total
No
No
Na
- - - d ln le lt hpc hpm hpesg hpt h p K Q -
- - - mm m m m m m m m m m (*) l/min -
M12 - - 25 - - - - - - - - 30,0 - 100 (1)
M12 - - 25 - - - - - 30,0 30,0 - 60,0 ? 100 (2)
25 1,5 2,5 1,0 51,0 81,0 ≈ 80 (3)
- A-M12 A 32 1,0 2,0 3,0 1,2 20,0 30,0 51,2 - 81,2 ≈ 80 - 100 (4)
50 3,4 4,4 1,5 51,5 81,5 ≈ 80 (5)
- - A - - - - - - - - - 80,0 11,2 100 (6)
- Rs-A A 50 7,6 23,5 31,0 1,8 - - 1,8 5,6 3,8 ≈ 4,0 - 200 (7)
- - A - - - - - - - - - 76,0 - - (8)
A-B B 50 2,8 - 2,8 0,1 - - 0,1 2,8 ~ 79,0 - - (9)
M11 - - - - - - - - - - - 82,0 11,2 102 (10)
- A-L L 50 28,0 24,4 ~52,0 4,0 - - 4,0 28,0 99,0 - - (11)
M02 - - - - - - - - - - - 99,0 11,2 111 (12)
- L-M M 50 4,0 - 4,0 ~ 0,0 - - 0,0 4,0 103,0 - - (13)
M01 - - - - - - - - - - - 103,0 11,2 114 (14)
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Sistemas de Mangotinhos
Notas explicativas da memória de cálculo:
(1) Pressão residual mínima necessária e vazão mínima na ponta do esguicho mais desfavorável M12 da instalação.
Os dois valores são determinados pela NBR 13.714 ou IT 22.
(2) Cálculo da pressão mínima necessária no esguicho regulável para vencer a sua perda de carga interna e ainda restar
uma pressão residual mínima para gerar a vazão mínima de norma/legislação.
(3) Cálculo da pressão mínima necessária no ponto A, considerando o sub-ramal com uma canalização de alimentação do
mangotinho de 25 mm (1 in.).
(4) Cálculo da pressão mínima necessária no ponto A, considerando o sub-ramal com uma canalização de alimentação do
mangotinho de 32 mm (1¼ in.).
(5) Cálculo da pressão mínima necessária no ponto A, considerando o sub-ramal com uma canalização de alimentação do
mangotinho de 50 mm (2 in.).
Observação: Os três valores de pressão acima deram muito próximos e foram expostos para mostrar que se adotando
qualquer um dos três não afetará o resultado final da instalação. Neste exemplo de cálculo foi adotada a vazão de 80
mca, sem comprometer com isso o resultado final.
(6) Pressão mínima necessária adotada para o ponto A para obter uma pressão residual de 30 mca na ponta do esguicho
regulável.
(7) Perda de carga no trecho do reservatório superior até o ponto A.
(8) Altura manométrica da bomba de reforço para complementar a pressão necessária para produzir a vazão mínima no
mangotinho mais desfavorável da instalação.
(9) Perda de carga no trecho A-B e pressão no ponto B.
(10) Vazão no mangotinho M11, o segundo mais favorável da instalação.
(11) Perda de carga no trecho A-L e pressão no ponto L.
(12) Vazão no mangotinho M02, o segundo mais favorável da instalação.
(13) Perda de carga no trecho L-M e pressão no ponto M.
(14) Vazão no mangotinho M01, o segundo mais favorável da instalação.
(*) l/m² . kPa-1/2
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Sistemas de Mangotinhos
Passo 16
QUADRO DE RESULTADOS
QUADRO DE RESULTADOS
Sistema de bombas Abastecimento de água Equipamentos
q Bombas principais Reforço q Reservatório Elevado q Canalizações Cobre
§ Pressão 75 mca q Reserva de incêndio 12 m³ § Coluna incêndio 40 mm
§ Vazão 200 l/min q Mangotinhos: § Canal. de sucção 65 mm
§ Motor 10 CV § Vazão mínima 100 l/min § Ramal do mangot. 32 mm
• Acionamento Vál. fluxo § Pressão mínima 80 mca q Conexões Cobre
• Desligamento Manual § Vazão máxima 114 l/min q Mangotinhos:
q Bomba pressurização: § Pressão máxima 103 mca § Diâmetro 25 mm
§ Pressão - § Uso simultâneo 2 (dois) § Comprimento 30 m
§ Vazão - q Tempo de operação 60 min q Esguichos:
§ Motor - q Hidrante de recalque: § Tipo Regulável
• Acionamento - § Canalização (lei) 50 mm § Diâmetro real 9,5 mm
• Desligamento - § Válvula angular 65 mm § Nominal (comercial) 25 mm
Observações:
- As pressões máximas e mínimas do quadro acima referem-se à pressão na válvula de
esfera antes do mangotinho, já contabilizadas as perdas de carga no mangotinho, no
esguicho regulável e mais a pressão residual na ponta, que é dada pela norma;
- O ramal do mangotinho que parte da coluna de incêndio pode ser de 25 ou 32 mm. Caso a
válvula de hidrante necessária no ponto de mangotinho estiver instalada no mesmo ra-
mal que parte da coluna de incêndio, este ramal deverá ter um diâmetro mínimo de 50
mm (2 in.).
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Sistemas de Mangotinhos
QUADRO COMPARATIVO DOS SISTEMAS (apenas para ilustrar!)
Sistema RTI Esguicho Mang. CI Sistema de bombas
Nome Tipo - Tipo Diâm. Vazão Pres. Diâm. Diâm Tipo hman Vazão Bomba Motor
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14)
- - m³ - mm l/min mca mm mm - mca m³/h - CV
12 R 9,5 100 60 25 50 Recalque 120 12 32-250 20
Mangotinhos
Notas explicativas:
• Nome do sistema QUADRO COMPARATIVO DOS SISTEMAS
• Tipo de sistema: Classificação segundo a IT 22 ou NBR 13.714 (Projeto).
• Volume mínimo da reserva técnica de incêndio (RTI) segundo a IT 22 ou NBR 13.714.
• Tipo de esguicho: Regulável ou tronco-cônico.
• Diâmetro efetivo do esguicho regulável ou tronco-cônico.
• Observação: Os esguichos reguláveis tem um diâmetro efetivo, real, mas são nominados pelo
diâmetro do mangotinho ou da mangueira de hidrante na qual estão conectados.
• Vazão mínima de projeto no esguicho mais desfavorável determinada pela norma ou lei.
• Pressão mínima no esguicho regulável necessária para vencer a perda de carga no próprio es-
guicho regulável + a pressão residual que deve sobrar na ponta para gerar a vazão do projeto.
• Diâmetro do mangotinho ou da mangueira de hidrante.
• Diâmetro mínimo da coluna de incêndio (CI). Este diâmetro pode ser maior dependendo da
altura e/ou da área da edificação.
• Tipo de sistema de bombas de incêndio necessário na instalação: Recalque ou reforço.
• Altura manométrica da instalação.
• Vazão mínima da bomba necessária na instalação.
• Tamanho da bomba selecionado para a instalação.
• Potência do motor da bomba selecionada.
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
EM EDIFICAÇÕES DE CLASSE DE
RISCO LEVE, O SISTEMA DE
MANGOTINHOS É EXTREMAMENTE
MAIS EFICAZ E PRÁTICO NO
COMBATE AO FOGO,
COMPARATIVAMENTE AO SISTEMA
DE HIDRANTES!
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Sistemas de Hidrantes
EXEMPLO 3
SISTEMA DE HIDRANTES
EM EDIFICAÇÃO HORIZONTAL
(PAVILHÃO)
Vazão = 600 l/min
Esguicho = regulável
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Sistemas de Hidrantes
Projeto de pavilhão horizontal
Introdução
Neste exemplo será apresentado o dimensionamento de sistema de hidrantes para a pro-
teção contra incêndio de uma edificação horizontal (pavilhão ou depósito), segundo as re-
comendações das normas brasileiras, americanas e da IT 22, do Estado de São Paulo. Em
todo o processo de dimensionamento será seguido o roteiro básico, passo a passo, dos
projetos já apresentados anteriormente nos capítulos 10 e 11, do livro do professor.
As características arquitetônicas da edificação e do sistema de hidrantes, e sua classi-
ficação de risco de incêndio, serão especificadas nos quadros a seguir (quadros 11.1 e 11.3
do livro).
Todo o projeto do sistema de hidrantes de combate a incêndios adotado neste exemplo será
baseado nas figuras 11.7, 11.8 e 11.9, do livro do professor, apresentadas a seguir.
Na figura 11.7 aparecem as áreas de alcance dos jatos de água a partir de cada tomada de
água, para que todos os ponto do piso interno sejam atingidos por, pelo menos, um jato.
Nas figuras 11.8 e 11.9 são mostradas a rede de alimentação dos hidrantes, enterrada e
externa a edificação, pensando-se sempre na sua proteção física contra o fogo e o calor por
ocasião de um incêndio, que será usada no dimensionamento do sistema.
Poderia se ter mais duas opções de redes protegidas pelo lado externo, contornando a
edificação:
- Uma, abaixo do beiral do telhado;
- Outra no nível do piso do mezanino.
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Sistemas de Hidrantes
Localização das caixas de hidrantes e alcance da mangueira de hidrante
• Comprimento da mangueira de hidrante : 30 m;
• Alcance mínimo do jata de água............ : 10 m;
Na imagem só foi considerado o alcance das mangueiras de hidrante (sempre deve ser
adotado o que exige a legislação local).
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Sistemas de Hidrantes
1. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO:
q Número de pavimentos Um + mezanino.
q Pavimentos-tipo Térreo. (Nível do piso térreo: 0,0 m e Nível do teto: 8 m);
q Cobertura Não.
q Mezanino Sim. (Nível do piso: + 3 m e Nível do teto: + 8 m);
q Térreo Sim, sem pilotis;
q Subsolos Não;
q Área dos pavimentos:
• Tipo, térreo 96 m x 40 m = 3840 m²;
• Mezanino 40 m x 20 m = 800 m²;
• Altura total 8 m;
• Subsolos Não.
q Classificação da edificação:
• Grupo J;
• Ocupação Depósito;
• Divisão J3;
• Risco Alto (qi > 1200 MJ/m²).
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Sistemas de Hidrantes
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Sistemas de Hidrantes
Passo 1
Escolha da norma a ser adotada... : IT 22 / SP
Passo 2
Classe de risco da edificação........ : Grupo...... : J
Ocupação: Comercial
Divisão.....: J3
Risco........: Alto (qi > 1200 MJ/m²)
Passo 3
Escolha do sistema a ser adotado : Hidrantes.
Passo 4
Lançamento da rede de hidrantes: É específico para cada edificação.
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Sistemas de Hidrantes
Passo 5
Determinação da PERDA DE CARGA no esguicho regulável (hpH3)
Considerando:
QH3 ..... = 600 l/min (O hidrante mais desfavorável da instalação)
desg .... = 22 mm (7/8 in.) (Diâmetro real adotado para o esguicho regulável)
pvál .... ≥ 60 mca (Pressão mínima na válvula, antes da mangueira de hidrante (IT 22)
hpmang = 1,3 mca Perda de carga na mangueira de hidrante (Tabela 9.10, no livro do professor)
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Sistemas de Hidrantes
pH2 = pH3 + hp23 + hgH2 = 60,0 + 7,4 + 1,7 = 69,1 ≡ 69 mca pH2 = 69 mca
QH2 = KH3 . 𝐩𝐇𝟐 = 81 . 𝟔𝟗 = 673 l/min = 0,0112 m3/s QH2 = 673 l/min
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Sistemas de Hidrantes
Passo 7
Cálculos das PRESSÃO e VAZÃO no ponto A (considerando o segmento A-H2)
• Verificação se o diâmetro é adequado no segmento A-H2 (para a vazão de 600 + 673 = 1.273 l/min);
§ Diâmetro de 65 mm (2½ in.):
𝐐𝐀𝟐 𝟎,𝟎𝟐𝟏𝟐𝟐
vA2 = = = 6,4 m/s ( > 5,0 m/s); O diâmetro não é adequado!!
𝐀𝐀𝟐 𝟎,𝟎𝟎𝟑𝟑
Observações: Como o diâmetro não é adequado, deve ser testado para 75 mm (3 in.).
§ Diâmetro de 75 mm (3 in.):
𝐐𝐀𝟐 𝟎,𝟎𝟐𝟏𝟐𝟐
vA2 = = = 4,8 m/s ( < 5,0 m/s); O diâmetro não é adequado!!
𝐀𝐀𝟐 𝟎,𝟎𝟎𝟒𝟒
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Sistemas de Hidrantes
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Sistemas de Hidrantes
Observação: Os valores de “pA” e “QA” são as pressão e vazão mínimas no ponto
“A” necessárias para alimentar os hidrantes H2 e H3, simultânea-
mente. Será a pressão utilizada nos cálculos das pressões e vazões
dos hidrantes H1, H4 e H5, bem como do sistema de bombas.
Passo 8
Cálculos das PRESSÃO e VAZÃO no ponto “H1” (considerando o segmento A-H1)
Do ponto “A” sai, ainda, um sub-ramal que irá alimentar a tomada de água “H1”, instalada
no mezanino da edificação.
Como no ponto “A” há a necessidade de uma pressão de “79 mca” para alimentar com água
os dois hidrantes H2 e H3, simultaneamente, essa pressão será a referência para os cálculos
das pressão e vazão no hidrante H1, a partir do ponto “A’’:
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Sistemas de Hidrantes
Cálculo de ltAH1 = 16 m (comprimentos equivalentes de canalização, pág. 390 do livro):
§ Trecho reto de canalização = 3,0 + 1,7 = 4,7 m
§ Um joelho ............................ = 3,7 = 3,7 m
§ Um tê saída lateral.............. = 7,8 = 7,8 m
Total ≡ 16,0 m.
Desnível do ramal enterrado até o nível do hidrante H1: hgA-H1 = 0,5 + 3,0 + 1,2 = 4,7 m
QH1 = KH3 . 𝐩𝐇𝟏 = 81 . 𝟔𝟕 ≡ 663 l/min = 0,011 m3/s QH1 = 663 l/min
Observação: Essa vazão irá ocorrer no hidrante “H1” quando somente ele
estiver em operação!!!
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Sistemas de Hidrantes
Passo 9
Cálculo da pressão no ponto “B” (segmento que vai do ponto A até o ponto B)
No ponto B há a conexão de dois sub-ramais: B-A e B-H4. Inicialmente será feito o cálculo da
pressão pB em B a partir do ponto A, e depois o cálculo das duas pressões do sub-ramal que
alimenta os hidrantes H4 e H5. Com as duas pressões determinadas, serão feitos os cálculos das
duas respectivas vazões. Pode-se calcular a partir da pressão no ponto “B” a altura manométrica
mínima do sistema hidráulico para a seleção do sistema de bombas:
• QBA = QH2 + QH3 = 600 + 673 = 1.273 l/min
• pA = 74 mca (já calculado);
• dBA = 100 mm (adotado).
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Sistemas de Hidrantes
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-
-
Mangotinho
-
-
Trecho
Passo 10
-
-
Ponto do trecho
Diâmetro
d
mm
nominal
Segmentos
ln
m
retos
le
m
Equivalente
MEMÓRIA DE CÁLCULOS
Comprimento
lt
m
Total
Na
m
hpc
canalização
No
m
hpm
mangotinho
No
m
hpesg
esguicho
Perda de carga
Sistemas de Hidrantes
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m
hpt
Total
Desnível do
h
m
trecho
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Pressão no
p
m
ponto do trecho
K
(*)
Fator de vazão
Q
Vazão
l/min
219
-
-
Observações
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Passo 11
QUADRO DE RESULTADOS
QUADRO DE RESULTADOS
Sistema de bombas Abastecimento de água Equipamentos
q Bombas principais: q Reservatório q Canalizações
§ Pressão q Reserva de incêndio § Coluna incêndio
§ Vazão q Hidrantes: § Canal. de sucção
§ Motor § Vazão mínima § Ramal do hidrante
• Acionamento § Pressão residual q Mangueira de hidrante:
• Desligamento § Vazão máxima § Diâmetro
q Bomba pressurização: § Pressão no ponto § Comprimento
§ Pressão § Uso simultâneo § Esguichos:
§ Vazão q Vazão do sistema • Tronco-cônico
§ Motor q Tempo de operação • Regulável
• Acionamento q Hidrante de recalque: q Sistemas de bombas:
• Desligamento § Canalização Bombas principais...... :
§ Válvula angular Bomba de pressurização:
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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
Livro 1:
Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios nas Edificações
5ª edição - 2016; 700 páginas, em duas cores. Tamanho: 21 cm x 28 cm.
Livro 2:
A Proteção Contra Incêndios no Projeto de Edificações
4ª edição - 2021; 680 páginas, em cores. Tamanho: 21 cm x 28 cm. Disponível: Agosto/21
.
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