Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Desvantagens:
A ruptura por punção está associada à formação de um tronco de cone que tende a se desligar da laje.
Onde:
• Fsd – é a força ou a reação concentrada de cálculo;
• d = (dx – dy)/2 – altura útil;
• μo = perímetro do contorno C (como exemplo o do pilar);
fck
• 𝛼𝑣 = 1 − - com fck em MPa
250
Verificação do contorno “ C’ ”:
1
𝐹𝑠𝑑 2 20
𝜏𝑠𝑑 = ≤ 𝜏𝑟𝑑1 = 0,13 ∗ 1 + ∗ 100 ∗ 𝜌 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3
𝜇∗𝑑 𝑑
Onde:
• Fsd – é a força ou a reação concentrada de cálculo;
• d – altura útil ao longo do contorno crítico C’ da área de aplicação da força,
em centímetros;
• μ = perímetro do contorno C’ (como exemplo perímetro afastado 2d do
pilar);
• ρ = 2 (ρx∗ ρy) – taxa geométrica de armadura de flexão aderente
(armadura não aderente deve ser desprezada);
Verificação do contorno “ C’’ ”: HAVENDO NECESSIDADE DE
ARMADURA DE CISALHAMENTO.
1
𝐹𝑠𝑑 2 20 𝑑 𝐴𝑠𝑤∗𝑓𝑦𝑤𝑑∗𝑠𝑒𝑛α
𝜏𝑠𝑑 = ≤ 𝜏𝑟𝑑3 = 0,10 ∗ 1 + ∗ 100 ∗ 𝜌 ∗ 𝑓𝑐𝑘 3 + 1,5 ∗ ∗
𝜇∗𝑑 𝑑 𝑠𝑟 μ∗𝑑
Onde:
• sr – espaçamento radial entre linhas de armadura de punção, não maior que
0,75d;
• Asw – área de armadura de punção num contorno completo paralelo a C’;
• μ = perímetro crítico ou perímetro crítico reduzido no caso de pilar de
borda ou canto;
• α − ângulo de inclinação entre o eixo da armadura de punção e o plano da
laje;
• fywd – é a resistência de cálculo da armadura de punção, não maior que
300 Mpa para conectores e 250 Mpa para estribos.
Verificações a serem realizadas:
No perímetro da coluna, ou no perímetro da área carregada, o máximo
cisalhamento à punção não deve exceder:
• υ𝐸𝑑 < υ𝑅𝑑, 𝑚𝑎𝑥
• Onde:
• υEd é a carga atuante na ligação.;
• υ𝑅𝑑, 𝑚𝑎𝑥 é o valor de cálculo máximo da resistência ao cisalhamento ao longo
da seção considerada.
• Onde:
• υ𝑅𝑑, 𝑐 é o valor de calculo da resistência ao cisalhamento sem armadura de
punção ao longo da seção considerada.
𝑉𝐸𝑑 𝑓𝑐𝑘
υ𝐸𝐷 = β ∗ < υ𝑅𝑑, 𝑚𝑎𝑥 = 0,5 ∗ 1 − ∗ 𝑓𝑐𝑑
μ𝑖 ∗ 𝑑 250
DADOS:
Laje com 18 cm de espessura;
- Pilares com 4,0 metros de altura e seção 30 x 30 cm;
- fck = 30,0 MPa;
- Sobrecarga de 3,0 kN/m².
PÓRTICO EQUIVALENTE
Os esforços atuantes serão calculados pelo Método de Cross e para isso a estrutura será
dividida em pórticos planos nas duas direções ortogonais. A estrutura acima pode ser dividida em seis
pórticos – três em cada direção, dois passando pelo pilar central e quatro passando pelos pilares laterais.
Devido às simetrias geométrica e de carregamento analisaremos apenas dois pórticos em apenas uma das
direções e adotaremos a solução para a outra. Abaixo são mostradas figuras com as larguras colaborantes das
lajes em cada pórtico.
q l 2 37,5 52
M M 39,05 kN m
24 24
4º Passo: Cálculo dos Momentos de Inércia – Rigidez das Barras
- Pilares:
b h3 0,3 0,33
Ip I p 0,000675 m 4
12 12
- Lajes:
b h3 5 0,183
Ip I p 0,00243 m 4
12 12
- Pilares:
0,000675
kp 0,000169 m3
4
- Lajes:
0,00243
kl 0,000486 m3
5
6º Passo: Cálculo dos Coeficientes de Distribuição (d)
Os coeficientes de distribuição, d, em cada barra são os percentuais com que cada barra contribui com a
rigidez total do nó.
ki
di
k i
- Nó A:
0,000486
d1 d 0,589
2 0,000169 0,000486 1
0,000169
d3 d 4 d d 0,21
2 0,000169 0,000486 3 4
- Nó B:
0,000486
d1 d 2 d d 0,37
2 0,000169 2 0,000486 1 2
0,000169
d5 d6 d d 0,13
2 0,000169 2 0,000486 1 2
0,21 0,21
0,59
- Nó C: igual ao Nó A.
O gráfico final de momentos após a aplicação do Método de Cross é o seguinte (em kN.m):
Calculando esta estrutura por um software livre como o FTOOl, da PUC do Rio de Janeiro, temos (em
kN.m):
Portanto, os resultados encontrados através do Método de Cross é perfeitamente válido, com um
cálculo manual extremamente simples e rápido, chegando a um erro máximo de apenas 5%.
Calculando agora o pórtico lateral pelo Método de Cross tendo como carregamento total 18,75 kN/m,
temos como resultado o seguinte diagrama de momentos fletores:
7º Passo: Distribuição dos Momentos no Pórtico Equivalente segundo a NBR 6118:2003
A NBR 6118:2007 define quatro faixas de distribuição de momentos em cada pórtico equivalente:
a)45% dos momentos positivos para as duas faixas internas;
b)27,5% dos momentos positivos para cada uma das faixas externas;
c)25% dos momentos negativos para as duas faixas internas;
d)37,5% dos momentos negativos para cada uma das faixas externas.
- Positivos - Positivos
M1 M 2 0,55 50,38 27,71 kN.m M1 M 2 0,55 25,19 13,85 kN.m
- Positivos - Positivos
M1 M 2 0,225 50,38 11,33 kN.m M1 M 2 0,45 25,19 11,34 kN.m
f ck 30
f cd f cd 21,42 MPa 214,28 kgf / cm²
1,4 1,4
Aço CA-50 fyk = 500 MPa
f ck 500
f yd f yd 434,7 MPa 4347 kgf / cm²
1,15 1,15
d h 2,5 18 2,5 d 15,5 cm
bw = 2,5 m
ARMADURA MÍNIMA
De acordo com a NBR 6118:2003 na seção 17.3.5.2, o valor mínimo de taxa de armadura definido na
Tabela 17.3 para concreto com resistência de 30 MPa é min = 0,15%. Diste fato, tomando-se a largura de
1,25 m, tem-se:
As ,min 500
min 0,0015 0,0015 18 As ,min 3,375 cm²
Ac 4
PÓRTICO CENTRAL
Faixa Central
- Negativos
M A M C 24,62 kN m
Md 1,4 24,62
kmd kmd 0,027
bw d 2 f cd 2,5 0,1552 30000
1,4
k x 1,25 1,917 0,425 kmd k x 1,512
k z 1 0,4 k x k z 0,395
Md 1,4 24,62 10
As As 12,94 cm² 26 Ø 8,0 mm c/ 10
k z d f yd 0,389 0,155 500
1,4
- Positivos
- Positivo
M1 M 2 11,33 kN.m As 6,13 cm² 13 Ø 8,0 mm c/ 10
PÓRTICO LATERAL
Faixa Central
- Negativos
- Positivo
- Positivo
(a) Seção crítica para pilares de (b) Seção crítica para pilares de (c) Seção crítica reduzida para
centro borda pilares de borda
Seções críticas e seção crítica reduzida segundo a NBR 6118:2003
FSd
Sd
ud
Fsd : força ou reação concentrada de cálculo;
u : perímetro crítico;
d : média aritmética das alturas úteis das armaduras passivas de flexão nas direções ortogonais;
Para pilares internos quando houver transferência de momento da laje para o pilar
FSd K M Sd1
Sd
u d Wp1 d
onde:
Wp* : Módulo de Resistência Plástica perpendicular à borda livre para o perímetro u, dado pela equação:
C12
Wp C1 C2 4C2 d 16d 2 2dC1
2
Para pilares de borda quando não agir momento no plano paralelo à borda livre da laje:
FSd K1 M Sd1
Sd *
u d Wp1 d
onde:
MSd1 = (MSd – MSd*) ≥ 0
MSd* = Fsd . e*
Msd : momento de extremidade de cálculo (por qualquer método);
Msd* : momento de cálculo resultante da excentricidade do perímetro crítico reduzido u* em relação ao centro do pilar;
u* : perímetro crítico reduzido;
e* : excentricidade do Perímetro Reduzido.
Wp1 : Módulo de Resistência Plástica perpendicular à borda livre para o perímetro u;
Wp* : Módulo de Resistência Plástica perpendicular à borda livre para o perímetro u*.
Wp1 e Wp* são dados pelas equações abaixo:
W p1 c² 2cd cd 8d ²
3
W p * c² 2cd cd 8d ²
4
Tabela 1.1 – Valores de K:
C1/C2 0,5 1,0 2,0 3,0
K1 0,45 0,60 0,70 0,80
C1 é a dimensão perpendicular e C2 a dimensão paralela à borda livre considerada.
Cálculo da tensão resistente
Para evitar uma ruptura por compressão diagonal do concreto na superfície crítica C, uma verificação
deve ser feita para lajes com ou sem armadura de punção: confronto entre a tensão atuante ou de
projeto, Sd, e a tensão resistente Rd2:
Sd Rd2 = 0,27 v fcd
onde:
f ck
v 1
250 , fck em MPa
Sd : dado anteriormente e calculado com u0 (perímetro do pilar ou ponto de carregamento, perímetro da superfície C) em
lugar de u;
fcd : resistência à compressão de cálculo do concreto;
Para evitar uma ruptura por puncionamento da laje na superfície crítica C’, em elementos estruturais ou
trechos sem armadura de punção deve ser feita uma nova verificação: confronto entre a tensão atuante ou
de projeto, sd, e a tensão resistente Rd1:
20
Sd
Rd1 0,13 1 100 f ck 1/ 3
d
onde:
dx dy
x y d
2
: taxa geométrica de armadura passiva de flexão. x e y são as taxas geométricas de armadura nas direções ortogonais calculadas
da seguinte forma:
- na largura igual à dimensão ou área carregada do pilar acrescida de 3d para cada um dos lados;
- no caso de proximidade da borda prevalece a distância até a borda menor que 3d.
Os valores de entrada de dx e dy devem ser fornecidos em centímetros e o valor de fck deve ser fornecido em MPa.
Quando a verificação acima (Sd ≤ Rd1) não for atendida, haverá a necessidade de armadura de
punção e a verificação da superfície crítica C’ deverá ser feita de acordo com a equação:
20 d A f sen
Sd Rd 3 0,10 1 100 f ck 1/ 3 1,5 sw ywd
d sr ud
onde:
sr : espaçamento radial entre linhas da armadura de punção, não maior que 0,75.d;
Asw : área de armadura de punção num contorno completo paralelo a C’;
fywd : resistência da armadura de punção, limitada a 300 MPa para conectores e 250 MPa para estribos (aços CA-50 ou CA-60) em lajes com
espessura menor que 15 cm, acima deste valor
No caso da necessidade de armadura de punção, deve-se realizar uma terceira verificação. A uma
distância de 2d do último contorno de armadura define-se a superfície crítica C”, como visto na figura
abaixo, cuja tensão atuante Sd, deve satisfazer à condição Sd ≤ Rd1.
Na presença de armadura de punção em uma ligação, três verificações devem ser feitas:
- tensão de compressão do concreto no contorno C, conforme item a);
IMPORTANTE - tensão resistente à punção no contorno C’ conforme item c);
- tensão resistente à punção no contorno C”, sem armadura de punção, conforme item d).
PILAR INTERNO
Tensão atuante:
u 4 l 2 r 4 30 2 2 15 u 308,5 cm
dx dy 15,5 14,5
d d 15 cm
2 2
FSd QT l 2 7,5 103 52 1,4 FSd 262,5 kN 26,25 tf
Superfície Crítica C:
d
15
A norma permite que este valor seja aumentado em 20% no caso de pilares internos por causa do estado
múltiplo de tensões junto a este quando os vãos não diferirem em mais de 50%. Sendo assim, o valor de Rd1
pode chegar a 9,48 kgf/cm².