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\... ~ ) '-)<:~
1<XSERVA TÉCNICJ.
8dttora á1'.1 t:.~RGS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
EDITORA DA URGS
CONSELHO EDITORIAL
-Engenheiro Civil
- Mestre e Doutor em Ciências pela Divisão de
Engenharia Aeronáutica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica
- Professor Adjunto da Escola de Engenharia da UFRGS
- Pesquisador-Titular A do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
.J'
FICHA CATALOGRÁFICA
Blessmann, Joaquim
Considerações sobre alguns tópicos para uma norma de
vento. 2.ed. ampliada. Porto Alegre, Ed. da Universidade Fede-
ral do Rio Grande do Sul, 1979.
64p. 23cm. (Série Engenharia Estrutural, 4)
I. Htulo. 11. Série.
CDU 624.042
CDD 624.175
w ~ J.L~: 5'ft
ISBN 85-7025-011-8 obra completa
ISBN 85-7025-013-4 volume 4·, w~ vdJ.- ·~ =.J/Jl
G~= ~:fHoJ:z,<m '
SUMÁRIO
Apresentação I 9
1 -Ações locais I 11
2- Inclinação do telhado I 21
3 - Forma e proporções da construção I 29
4 - Interação I 39
5 - Resumo I 55
Bibliografia I 59
APRESENTAÇÃO
9
1 - AÇOES LOCAIS
Proporções Proporções
a X b X h
e Cpe I X b X h
e Cpe
1 'o
\. I' v v ~~
a/b=2
\ '-\
o '1 ' ' '\.
"
p/ h
f-
~~r\
a/b = 1
" 1\.
' [\
0,01
[\ '\
"'
"\. "
0,001
'2 '4 '6 ,8 1
h/b
"" i\ " .
2 3 4
15
5
TABELA 3- SUCÇÕES LOCAIS MÁXIMAS EM COBERTURA PLANA
Proporções Proporções
a Cpe a Cpe
a x b X h a X b X h
Proporções
Detalhes Cpe
a X b X h
1 X 1 X 0,5 sem beiral e sem platibanda -2,18
com platibanda de altura = h/24 - 2,24
h/12 -1 ,00
h/6 -0,70
com beiral de largura = h/12 - 3,70
1X 1X 1 sem beiral e sem platibanda -2,05
com platibanda de altura = h/48 -0,70
h/24eh/12 - 0,60
h/6 -0,50
com beiral de largura ~ h/24 -4,70
1X 1X 2 sem beiral e sem platibanda - 1,20
com platibanda de altura= h/48, h/24 e h/12 -0,70
com beiral de largura = h/24 - 4,40
2X1 X 0,5 sem beiral e sem platibanda - 3,33
com platibanda de altura= h/24 - 3,60
h/ 12 -2,22
h/6 - 1,23
com beiral de largura = h/6 -4,50
2X1X 1 sem beiral e sem platibanda - 3,82
com pl atibanda de altura = h/48 - 3,50
h/24 -1,43
h/12 - 1,03
h/6 - 0,77
com beiral de largura = h/12 - 5.50
2X 1X2 sem beiral e sem platibanda - 3,80
com platibanda de altura = h/48 - 0,90
h/24 - 0,89
h/12 - 0,83
com beiral de largura = h/24 - 6,20
16
TABELA 5- VALORES MÁXIMOS DE SUCÇÃO M~DIA EM UMA SECÇÃO
DE TELHADO. COM E SEM PLATIBANDA. COBERTURA PLANA.
VENTO A 45°, ENSAIOS DE NACY29
17
TABELA 6- DIMENSÕES E PROPORÇÕES DOS MODELOS
18
- 3,0
- 2,5
- - - e = - 15°
h/b = 1/2
•
-2,0 \
\
.5
E
<I)
\\
u
a.
-1,5
\
- 1,0
- 0,5
o 0,05 0,1 0,15 0,2
p/h
19
Fig. 3 - lsóbaras em termos de 1OOcpe. Modelo 2 x 1 x 0,5; 8 = ~10°; a= 45°
20 .
2- INCLINAÇAO DO TELHADO
Côncavo: sobrepressão
a)
Convexo: sucção
Côncavo: sobrepressão
b)
X=- 3,5
o=- 2,5
a ')I
~
I
A B
A - A' _ _ _
e = 15°
H/B = 1 a=45° B-B' -
L/8 = 4 c- c· ·- ·-
: I
~ ._____.__ _. _ u
Seoçfo m6dia:
Secçõespróximasês~rdas:-_
F --HI·'---·-- - ---·! Jll..
1 ----~
(I)
__ _ c2 l : :- - - - - - - li
t
Vento
Inclinação do telhado e
axbxh
ao 15° 30° 45°
25
TABELA 9- COEFICIENTE DE PRESSÃO(cpe). VENTO NORMAL À PAREDE;
ENSAIOS DEJENSEN.23 ÁGUA DE BARLAVENTO
Valores limites
axbxh e decpe (aprox.)
Observações
26
d) A nova norma brasileira da ABNT, NB-599,2 na parte corres-
pondente a coeficientes de forma em telhados a duas águas, não
apresenta valores para inclinação do telhado de 15°. Passa de 10° para
2ao, como o faz a norma britânica, em que se baseou esta parte da
brasileira. Para preencher esta lacuna, ensaios foram feitos pelo LAC
para esta inclinação de telhado, como parte da série de estudos feitos no
túnel de vento da UF RGS para o convênio IPT/Eternit. Os resulta-
dos estão dados na Ta bela 11 .
2x2x1 ao - a,537
2X4 X 1 ao - a,337
2X2X1 100 -ü,83a - ·a,33a
2X2X1 2ao --a,47a -a,375
2x4x1 2ao -a,a55 -a,36a
1X5 X5 2ao -1,a3a -a,73a
1x1ax1a 2ao - 1,56a - 1,33a
1 X 2a X 2a 2ao -- 1,56a -1,45a
Proporções Ce na água de
h/b a/b barlavento sotavento
1/4 1 -a,5a -a,5a
2 --a,6a --a,55
4 - a,65 - a,6a
1/2 1 -a,75 - a,5a
2 -a,85 -a,5a
4 -1,aa - a, 55
27
3- FORMA E PROPORÇOES DA CONSTRUÇÃO
--
o
~:
+-
f /b= 1/ 5 1/ 10 b ----+
hlb = 1/4
,.5
cpe
_d:
o
- a +- b ----,j.-
flb= 1/ 5 h/ b = 1n
1/1 0
Cpe min
a/b h/b
Ponto (1) Ponto (2) Ponto (3)
1 1/4 -2,05 -1,06 -1,78
1/2 -2,29 -1,78 -1,87
2 1/4 -2,34 -0,99 -1,73
1/2 .--2,36 -1,66 -2,14
4 1/4 -2,41 -0,82 -1,55
1/2 -2,69 -1,67 -2,21
I I I
I I
'
0,1b _
-1,1 -1,0
.-1,5 -23
"•:::<:.·~ ~ ,
- - ~ --
:·
t a
:: -o,9 a/4
,.
15°
h/b = 1/4
LJ!h -1 '1 .. -
-1,0
H-
L
a/4
·1,25
45° e 900 •'
••.•.! .:: •. -23 1+---.
~·
alb= 2 4
t-b-t
0,1b
0,1 b
0,2b
t- H
0,1b -- - f-
'-1,8 -2,3
....... :.:
15°
hlb = 1/2 o h -1 ,8
45° e 90° .
alb = 2 4
34
Em prismas de secção quadrada de grande alteamento (torres,
edifícios, etc.) aparecem sucções altas no topo e também nas paredes,
em sua parte superior. Em ensaios que realizamos, com modelo de
proporções 1 x 1 x 1O, formou-se um bulbo de sucções no topo plano
do modelo e na zona superior das paredes laterais e de sotavento, com
valores entre -1 ,20 e -1,61, para vento normal à fachada. Com vento a
45° os maiores valores foram -1,59 no topo e -0,82 nas paredes. 5
Baines,4 ensaiando modelo 1 x 1 x 8, encontrou -1 ,O no topo e
nas paredes, próximo ao topo, para vento uniforme normal à parede.
Para vento não uniforme (perfil de velocidade), -0,6 em ambas as
regiões. Para 45° estas sucções foram menores: -0,7 no topo e entre
-0,6 e -0,7 na parte superior das paredes, com vento uniforme. Para
vento não uniforme baixaram para -0,45 e -0,4, respectivamente.
Jensen2 3 encontrou os seguintes valores máximos de sucção, em
modelo 1 x 1 x 2,4:
Topo, turbulência pequena, vento a 45°:-2,40
Topo, turbulência grande, vento a 45°:-1,80
Topo, turbulência pequena, vento a 90°: -0,73
Topo, turbulência grande, vento a 90°:-0,94
E de assinalar que com turbulência pequena, vento a 90°, as
sucções no topo foram praticamente uniformes: -0,70 ± 0,03. Enquan-
to que, para turbulência grande, variam de -0,94 a -0, 16. Na parede,
com turbulência pequena, vento a 11 °, Jensen obteve -1,18 (sucções de
-1,00 apareceram na parte mais de barlavento, próximo ao topo e
próximo à base).
35
o menor dos dois valores (Fig. 11). Isto é, as forças de atrito são
consideradas quando tivermos uma Profundeza maior do que 4:
_ profundidade (~2 )
Pro f un deza (pr ) - d" _ d _ ( h)
menor 1mensao a secçao transversa 1 Q1 ou
37
4- INTERAÇÃO
'"E:-
x
F
cX
X a
---- ~
43
I) Haddon 1 8 estudou modelo com telhado a uma água (B) e a
influência nas pressões neste modelo pela existência de um ou dois
modelos iguais e situados nas proximidades: modelo A a barlavento e
modelo C a sotavento do modelo B. Dimensão dos modelos na direção
do vento: 2" (5,1cm).
1.a Posição:
Distâncias entre A e B: 4" (10,2cm); entre B e C: 6" (15,2 em).
Modelo B com parede mais alta a barlavento; modelos A e C com
parede mais alta a sotavento.
Sucções médias no telhado do modelo B (valores de Ce):
Modelo B isolado ............................... . -Q,6
Modelo A, B e C . . .............................. . -0,32
Modelos A e B . . . . . . . . em torno de ............... . -Q,4
Modelos B e C ........ em torno de ............... . -o,7
Ou seja: o modelo a barlavento ou um modelo a barlavento e um a
sotavento de fato protegem. Porém só um modelo a sotavento aumenta
a sucção no telhado do modelo B. Isto para o caso do vento incidindo
do lado da parede mais alta do modelo B.
2. a Posição:
Distâncias entre A e B: 6" (15,2cm), exceto quando indicada outra
distância; entre B e C: 4" (10,2cm).
Modelo B com parede mais alta a sotavento; modelos A e C com
parede mais alta a barlavento;
Modelo B isolado: maior sucção média e maior pico de sucção, que
atingiu -1,1;
Modelos A, B e C: sucção média baixa para -0,15;
Modelo B (afastamento 4"): sucção média aproximada -0,2;
a influência do modelo C foi neste caso muito pequena.
Portanto, com o vento incidindo contra a parede mais baixa do
modelo B, sempre tivemos proteção ou s6 uma pequena alteração nas
pressões.
Vento ~
o
o 20 40 60 ao 10° 12°
45
Para o vento soprando de um lado sem obstruções importantes, o
coeficiente de forma foi Ce = +0,83. Para o vento soprando do lado
oposto, oom edifícios (embora nem muito próximos nem densamente
situados), Ce baixou para +0,24. Como se vê, um efeito notável de
proteção.
aX b X hl
h2/ht
= 1 X 0,25 X 1
= 0,1 -0,25-0,5
-
Vento
0,75-1,0
a: a cada 22,5°
46
q) lshizaki e Sung2 2 e Wirén 3 7 preocuparam-se com a variação da
velocidade do fluxo de ar entre as faces confrontantes de edificaÇões
vizinhas. Em certas condições, esta velocidade pode ser sensivelmente
superior à velocidade do vento incidente, não perturbado pelas edifica-
ções.
lshizaki e Sung usaram 13 pares de modelos paralelepipédicos de
diversas proporções, variando também o afastamento entre os dois
modelos. Mediram a velocidade do vento sobre o eixo vertical do
conjunto (isto é, no centro do vão entre os dois modelos), em três
alturas: a 5mm da base e do topo dos modelos e à meia altura. O vento
incidia paralelamente às duas faces coilfrontantes. Os ensaios foram
feitos em dois tipos de escoamento: uniforme e com camada limite de
10cm de altura (altura dos modelos: 10 ou 20cm).
Entre as conclusões deste trabalho destacamos:
-o maior aumento de velocidade do vento ocorreu com o par de
modelos de dimensões a x b x h = 1O x 10 x 20cm, afastados de
8 ou 12cm, com um fator de majoração da velocidade de 1 ,4,a
5mm da base;
-este fator decresceu com o aumento tanto da largura como da
profundidade do par de modelos;
- há um afastame,nto cr(tico entre modelos para o qual ocorre a
maior majoração de velocidade.
a 100-400 20-80
b 60 12
h 30-120 6-24
s 20-40 4-8
0 a 0
I I
I Ii
b
b b
b
a
u s
a
s
0 tt s 0 I a
'
b I IiI b b
I
II I'
I
I
~
a a
I 0
D s
r:
Fig. 15 - Ensaios de Wirén. Arranjo dos modelos
48
s) Reinhold, Tileman e Maher 3 2 estudaram a interação de dois
prismas de secção quadrada (com lado igual a 102mm) em dois flt,~xos
bidimensionais, um com a pequena turbulência natural do túnel aerodi-
e
nâmico (fluxo suave) o outro de maior turbulência (fluxo turbulento),
conseguida com uma grelha de malha quadrada. Para este último as
caracter(sticas da turbulência são as seguintes:
-intensidade da turbulência longitudinal: 12%;
-escala integral da turbulência longitudinal: 160mm.
Estes autores apresentam coeficientes de arrasto, de força lateral e
de momento torsor para 21 posições relativas dos dois prismas. Defi-
niram os seguintes coeficientes (Fig. 16):
F
c ~
-- - -
-jl
Y r -
F
~
I C I
/ I
~/
d F
X
Fig. 16 - Convenções
F
Cy -- y
lp V2a
2
Alguns dos resultados obtidos por esses autores podem ser observados
nas tabelas 16 e 17. Para os casos de modelos com eixo de simetria do
conjunto coincidindo com a direção do vento (situações 1 e 2, Tabe-
la 16):
I Cx I = I Ca I = C,
sendo Ca o coeficiente de arrasto, isto é, o coeficiente correspondente â
componente da força na direção do vento (força de arrasto). Para a
49
situação 2 os autores encontraram diferenças entre Cx e Cy, o que faz
com que C seja um pouco diferente de Ca. Na tabela admitiu-se a
igualdade, isto é, que o coeficiente C tenha a direção e o módulo de Ca.
Cx = Ca Ca
Situação 1 Situação 2
Suave Turb. Suave Turb.
-~2a'
-~a +2,19 +1,77
-0,34 -·0,44 -
- •
<22.,
+ 1,82 +1,94
-0,28 -0,37
-- g_ 3a '
-0,40 +0,34 -<?-3. f --0,42 --0,33
Suave Turbulento
Situações 3 e 4 c
Cx Cy Ct Cx Cy c Ct
- D_t. c~~ +1,20 +0,21 1,22 --{),20 +1,01 +0,36 1,07 -0,24
~
ct~ c,
!
+· 3• -
~ c c
- ;-~. .
t
+0, 77 +0,50 0,92 -0,33
modelo instrumentado
Cx = Fx/qA; Cy = Fy/qA
=
c F/qA - c = ~c~ + c~
sendo
Fx - força do vento na direção x;
51
Fy - força do vento na direção y;
F - resultante de Fx e Fy (força horizontal);
q - pressão dinâmica de referência (no fluxo livre, não perturbado
pelos modelos);
A -área de uma das faces do modelo: A = a h;
h- altura do modelo;
a -aresta da base quadrada do modelo.
2 - Coeficiente de momento torsor
C1: = Mt/qAa
sendo
Mt - momento torsor em relação ao eixo vertical do modelo.
Para o caso dos modelos alinhados na direção do vento, modelo
instrumentado a sotavento (sy = o; 0: = 0°), os valores do coeficiente
Cx (equivalente, nestas condições, ao coeficiente de arrasto Ca e nume-
ricamente ao coeficiente de força horizontal C) foram os seguintes:
sx/a = O, 10 0,25 0,50 1,00 2,00 mod. isolado
Cx=Ca=-0,19 -0,20 -0,34 -0,14 -0,16 +1,46
O sinal negativo está indicando que a força Fx correspondente a
Cx tem sentido contrário ao do vento. O valor m(nimo de Cx apareceu
para um afastamento relativo igual a 50% da aresta da base do modelo.
52
Quanto à força horizontal do vento (F), os valores máximos do
coeficiente C para cada urna das 15 posições relativas ensaiadas apare-
cem na Tabela 18. Entre parênteses estão dados os respectivos valores
do ângulo de incidência do vento.
O segundo modelo sempre causou um aumento da força horizontal
máxima sobre o modelo isolado, chegando-se a Lima majoração de 34%
para o modelo com sx = 0,25a, sy = 1 ,Oa e o: = 150°.
Alterações ainda mais importantes foram observadas nos momen-
tos torsores. A Tabela 19 apresenta os valores absolutos máximos de Ct
para cada uma das 15 posições ensaiadas.
54
5- AESUMO
b) Ações locais
Fortes valores de sucções aparecem junto às arestas de paredes,
coberturas e elementos salientes da construção (chaminés, por exem-
plo). Os vórtices de topo, com vento incidindo obliquamente, originam
picos violentos de sucção junto aos cantos dos telhados. Os beirais
agravam a situação enquanto que platibandas, desde que não sejam
demasiadamente baixas, diminuem muito estas sucções elevadas. Picos
de sucção com valor absoluto de Cpe acima de 5 já foram obtidos em
diversos ensaios.
c) Inclinação do telhado
Com o vento normal à fachada principal nem sempre as maiores
sucções aparecem com cobertura plana, como indicam algumas normas.
Para certas proporções o ângulo mais nocivo situa-se entre 8 e 12o.
Sobrepressões aparecem para telhados com inclinações ma iores que 35° ,
aproximadamente (depende de diversos fatores: altura da parede, rugo-
sidade do solo, existência de muros, árvores, turbulência do vento, etc.).
A água de sotavento está sempre em sucção.
Com o vento soprando axialmente (paralelo à cumeeira), todo o
telhado está em sucção. Esta sucção é maior nas proximidades da borda
de barlavento, podendo chegar a valores em torno de -1 ,0.
55
Em construções leves a força ascensional pode ser superior ao peso
do telhado, obrigando a uma cuidadosa ancoragem.
Com o vento normal à fachada, pode-se chegar a valores da Ce em
torno de -1, 75, para a água de barlavento. Na água de sotavento os
valores são bem menores. Com o vento oblíquo Ce pode atingir, para
partes do telhado, -2,60.
e) Interação
58
•
BIBLIOGRAFIA
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61
Composto e Impresso pela
~Editora Meridional EMMA
liJSantana, 931 - Porto Alegre - RS
para a Editora da URGS, em agosto de 1979.
•illell'e