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Professor: Eng.

Fábio Kikuchi
Eng. Fábio Kikuchi

• FORMAÇÃO CURRÍCULAR:
• Engenheiro Civil, Calculista de Estruturas desde 2009.
• Sócio-Diretor na Empresa de Projetos KIKUCHI Engenharia Estrutural.
• Professor do Instituto de Pós-Graduação INBEC, IPOG, Navigare.
• Consultor Estrutural em Estruturas Protendidas, Concreto Armado e Metálica.

• ESPECIALIZAÇÕES:
• Estruturas de Concreto Armado e Protendido pela IESPLAN Brasília/DF.
• Estruturas Metálicas pela FATESG Goiânia/GO.
• Estruturas de Concreto Protendido pelo IDD Curitiba/PR.

• CURSOS DISPONÍVEIS:
• Curso de Projeto Estrutural com o Eberick Básico e Avançado
• Curso de Dimensionamento de Vigas Protendidas (não-aderente)
• Curso de Estruturas Metálicas: dimensionamento de galpões utilizando o Software Mcalc3D
• Curso do Software QiEditor de Armaduras: Gerenciamento de prancha e detalhamento de
projeto estrutural.
CONCRETO PROTENDIDO

Viga em concreto protendido:

I I I

Características:

• Armadura ativa (fios ou cordoalhas de alta resistência) e passiva (CA-50 ou CA-60);

• Eliminar ou limitar as tensões de tração (através das tensões de compressão);

• “Aumento” da rigidez (EI) ???

• Redução das flechas (“contra-flecha”);

• Possibilidade de vãos maiores e com seções menores.


CONCRETO PROTENDIDO

Viga em concreto protendido:

I I I

Particularidades do Concreto Protendido:

• Não depende da aderência em aço e concreto. É o caso da cordoalha engraxada;

• O Dimensionamento é feito no ELS;

• ELU: Verificação e encontrar área de aço da armadura passiva;

• Combinação entre armadura ativa e passiva gera diversos resultados;

• Geralmente se trabalha no estádio 1.

• No ELS o aço e o concreto trabalham no regime elástico linear (Lei de Hooke)


Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Pós-Tração com cabo não aderente –


Cordoalha Engraxada:

• O pré-alongamento da armadura ativa é


realizado após o endurecimento do
concreto, sendo utilizadas, como apoios,
partes do próprio elemento estrutural;

• Não é criada aderência com o concreto,


ou seja, não há injeção das bainhas, ficando
a armadura ligada ao concreto apenas em
pontos localizados, a outra parte é
engraxada.
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Laje Lisa Protendida Foto: Lever Protensão


Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Espaçamentos mínimos – Caso de Pós-Tração (tabela 18.1 da NBR 6118)


Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Colapso Progressivo
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Imagem: Eng. Juliano Demarche


Sistemas de Protensão:
OBS.: NÃO TEM ESTRIBOS (NÃO É UMA VIGA FAIXA)
Pós-Tração (não-aderente)

Laje Lisa Protendida (foto: Kikuchi Engenharia)


Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Laje nervurada UNIDIRECIONAL protendida com vigas faixas protendidas (Foto: RM Protensão)
Sistemas de Protensão:
Pós-Tração (não-aderente)

Laje nervurada BI-DIRECIONAL protendida com vigas faixas protendidas


SISTEMA PAVPLUS
Obra Vila Madalena SP (Fábio Kikuchi) Foto: Impacto Protensão

Laje com o Sistema Pavplus (Foto: Lever Protensão)


SISTEMA PAVPLUS

INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA PAVPLUS:

• Laje lisa + laje nervurada


• Cubetas com 10cm de altura + 10cm (mesa)
• Sem vigas faixas
• Peso próprio reduzido
• Cubetas tem 61x61cm (“respeita” o limite máx. de 120cm entre
cabos)
• Nervuras com entre eixos menor/igual a 65cm → dispensa a
verificação da flexão da mesa e verificação do cisalhamento com os
critérios de laje.
Concepção Estrutural:
Laje lisa
Referência: Apostila Giordano Loureiro

Recomendada para vãos até 8m


Espessura mínima de 16cm (bem usual usar 18cm e 20cm)
Pré-dimensionamento = vão/espessura da laje = 40 a 45 → Ex. 800cm / 18cm = 44
Punção é um fator determinante para esse tipo de laje.
Concepção Estrutural:
Laje lisa com capitéis
Referência: Apostila Giordano Loureiro

Recomendada para vãos até12m


Espessura mínima de 14cm da laje
Espessura do capitel no mínimo 25% da espessura da laje
Concepção Estrutural:
Laje lisa com vigas faixas
Referência: Apostila Giordano Loureiro

As dimensões recomendadas para as faixas são: h ≤ 2t e b ≥ 3h, sendo t a espessura da


laje e b e h, respectivamente, a largura e altura da faixa;
O vão máximo recomendado, na direção das faixas, é de 13,00 m.
Concepção Estrutural:
Laje nervurada com região maciça
Referência: Apostila Giordano Loureiro

Esses trechos maciços devem se estender para cada lado do pilar, a partir do seu eixo, a
uma distância maior que 1/6 do vão na direção considerada;
O PTI recomenda no caso de vãos contínuos: L/h=35 para lajes de piso e L/h=40 para lajes
de forro; e no caso de um só vão: L/h=30 para lajes de piso e L/h=35 para lajes de forro.
Concepção Estrutural:
Laje nervurada com vigas faixas
Referência: Apostila Giordano Loureiro

Para vãos até 8m → Laje (21+4= 25cm) | Para vãos até 10m → Laje (25+5 = 30cm)
As faixas maciças devem ser calculadas como vigas protendidas;
Segundo o PTI, as esbeltezes recomendadas para vigas protendidas são: no caso de vãos
contínuos, L/h=30 para lajes de piso e L/h=35 para lajes de forro; e no caso de um só vão:
L/h=26 para lajes de piso e L/h=30 para lajes de forro.
Concepção Estrutural:
Direção das faixas concentradas
Pós-Tração (não-aderente):
Aplicação em Residências

Fonte: Kikuchi Engenharia


Pós-Tração (não-aderente):
Aplicação em Residências

Fonte: Kikuchi Engenharia


Pós-Tração (não-aderente):
Aplicação em Residências

Fonte: Kikuchi Engenharia


Pós-Tração (não-aderente):
Aplicação em Residências

Fonte: Kikuchi Engenharia


Pós-Tração (não-aderente):
Reforço Estrutural

Reforço Estrutural (Kikuchi Engenharia)


Pós-Tração (não-aderente):
Outras aplicações

Silos em concreto armado/protendido

Viga mista (aço-concreto) c/ protensão externa


Radier Protendido
Pós-Tração (não-aderente):
Equipamentos

Equipamentos de protensão (cordoalha engraxada)


Pós-Tração (não-aderente):
Maquete Viga Protendida

1) Pocket Former

2) Cunhas

3) Placas de Ancoragem

4) Adaptador AP-2 (cap aberto) + tubo de proteção de extremidade

5) Cordoalha

Video: https://www.instagram.com/tv/CNS7xsgjN-C/?utm_source=ig_web_copy_link
Pós-Tração (não-aderente):
Acessórios

Acessórios para protensão (cordoalha engraxada)


Componentes:
Pós-tração não-aderente

Ancoragem Ativa (cordoalha engraxada)


Viga Protendida

VigaFonte:
Pré-Fabricada com pós-tração não aderente (foto:
Vetor Protensão Vetor
Fonte: VetorProtensão)
Protensão
Ancoragem Passiva

Fonte:VetorAncoragem
Protensão Passiva (cordoalha engraxada)
Fonte:Vetor Protensão
Cordoalha Engraxada

• Característica da Cordoalha engraxada (NBR 7483:2008):

• CP-190 RB e CP-210 RB (Correspondem ao limite da resistência à tração em kgf/mm² ou 1900 Mpa


e 2100 Mpa, respectivamente)

• Cordoalha de 7 fios

• Diâmetros comerciais: 12.7mm (mais usual) e 15.2 mm

• Para Ø 12.7mm, temos:

• Área: 0,99 cm²

• Massa: 0,89 kg/m

• fptk: 1900 Mpa (resistência característica à ruptura por tração)

• fpyk: 1710 Mpa (resistência característica ao escoamento)

• Módulo de Elasticidade: Ep = 200 GPa

• Tensão máxima nas cordoalhas (item 9.6.1.2.1.b da NBR 6118):

• 0,80 fptk e 0,88 fpyk (protensão do macaco no ato da protensão): 15 tf/cm²


Perdas de Protensão
Perdas imediatas (ocorre no ato da protensão):

•Perdas por atrito

•Perda de força de protensão devido ao atrito entre a bainha e a cordoalha.

•Perda em linha (k = 0,01/m)

•Perda pela curvatura (µ = 0,05/rd)

•Perdas por encunhamento

•Perda da força de protensão pela cravação da cunha no bloco de ancoragem, ocasionando uma diminuição
do seu alongamento e, consequentemente, perda de tensão. Em geral essa distância para a cravação é de
6mm.

•Perdas por encurtamento imediato do concreto

•À medida que se protende um cabo, ocorre um encurtamento do concreto e o cabo já protendido perde
tensão. Muitos projetistas não levam em consideração essa perda, pois o valor é muito baixo (+/- 0,3%)
Perdas de Protensão

Perdas progressivas (ocorrem ao longo do tempo):

• Fluência do concreto

• Com o tempo, as tensões de compressão introduzidas pela protensão causam encurtamento


adicionais no concreto.

• Retração do concreto

• É o fenômeno de diminuição do volume do concreto com o tempo em função da perda de água


excedente existente no concreto (poros).

• Relaxação do aço

• É o fenômeno que causa redução da tensão no aço com o tempo sob deformação constante.
Comprimento x Ancoragem

72m
JANELA DE PROTENSÃO

≥ LARGURA PILAR
Concepção Estrutural

Traçado do cabo:

Parabólico

Excêntrico reto
Concepção Estrutural

Traçado poligonal – Cargas Concentradas

Traçado típico de viga contínua


Concepção Estrutural

Traçado típico de viga em balanço com pós-tração

Pórtico com pilar protendido


Vigas: Variação de Seção
Lajes: Variação de Seção
Concepção Estrutural
Níveis de protensão

Nível 1: Protensão Parcial

Na protensão parcial, admite-se uma abertura de fissuras característica (wk) de 0,2 mm.

Nível 2: Protensão Limitada

Na protensão limitada, admitem-se tensões de tração, mas sem ultrapassar o estado limite
de formação de fissuras, ou seja, o concreto deve resistir a tração.

Nível 3: Protensão Completa

Na protensão completa não se admitem tensões normais de tração, a não ser em casos
excepcionais (combinações raras de ações).
Durabilidade das estruturas
Durabilidade das estruturas
Durabilidade das estruturas
Nível de Protensão
Nível de Protensão

Nível 2: Protensão Limitada


Na protensão limitada, admitem-se tensões de tração, mas sem ultrapassar o estado limite de
formação de fissuras, ou seja, o concreto deve resistir a tração.
No nosso exemplo, a tensão de tração pode atingir até 3,04 MPa.
Estado Limite de Serviço (ELS)

• ELS-DEF: Deformação excessiva → para vigas L/250 e L/125 (tabela 13.3 NBR 6118)

• ELS-VE: Vibração excessiva

• ELS-W: Abertura de fissuras

• ELS-CE: Compressão excessiva

• ELS-F: Formação de fissuras

• ELS-D: Descompressão

• ELS-DP: Descompressão parcial


Combinações de Serviço
Combinação de ações (ELS)

Nomeclatura padrão:
PP → Peso próprio (laje+viga):1,45 tf/m
CP → Carga permanente: 0,4 tf/m
CA → Carga acidental: 0,6 tf/m

• Combinação Frequente (ELS):


PP + CP + CA= 1,45 tf/m + 0,4 tf/m + 0,4*0,6 tf/m = 2,09 tf/m

*Significa que ao utilizarmos esse carregamento de 2,09 tf/m, a tensão de tração admissível na viga é o valor da tração que o
concreto sozinho resiste, pois estamos trabalhando no ELS-F.

• Combinação Quase-Permanente (ELS):


PP + CP + CA= 1,45 tf/m + 0,4 tf/m + 0,3*0,6 tf/m = 2,03 tf/m

*Significa que ao utilizarmos esse carregamento de 2,03 tf/m, não pode haver tração na viga pois estamos trabalhando no
ELS-D (só compressão).
Combinação de ações

Nomeclatura padrão:
PP → Peso próprio (Viga+Laje)
CP → Carga permanente
CA → Carga acidental

• Combinação Rara (ELS):


PP + CP + CA= 1,45 tf/m + 0,4 tf/m + 0,6 tf/m = 2,45 tf/m

• Combinação de ações para dimensionamento (ELU):


1.4*PP + 1.4*CP + 1.4*CA= 1.4*1,45 + 1.4*0,4 + 1,4*0,6 = 3,43 tf/m
Estudo de Caso – Viga Prot

1000

400 400
Pré-dimensionamento
Passo 1 – Pré-dimensionamento da quantidade de cordoalhas:

• Na prática, balanceia-se:

• Lajes protendidas = 60 a 80% da carga permanente + peso próprio

• Vigas protendidas = 80 a 100% da carga permanente + peso próprio

• Vamos usar a viga do exemplo:

• Momento do Peso próprio (viga/laje) + Carga Permanente: 18,125 + 5 = 23,125 tf.m (100%)

M=Pxe

23,125 (tf.m)= P x 0,25 (m)


Estimativa de quantidade de cordoalhas:
P = 92,5 tf
Força de uma cordoalha é de 12 tf
Quantidade = 92,5 tf / 12tf = 8 cordoalhas
Pré-dimensionamento

Esforços primários ou isostáticos de protensão:

V= P. sen a

N= P cos a → N = P

M= N . e → M= P . e

Conceito da carga balanceada:

W = (8*p*e)/ L² = (8x12tf x 0,25m) / 10² = 0,24 tf/m

1 cabo → 1x 0,24 tf/m = 0,24 tf/m


2 cabos → 2x 0,24 tf/m = 0,48 tf/m
3 cabos → 2x 0,24 tf/m = 0,72 tf/m
4 cabos → 2x 0,24 tf/m = 0,96 tf/m
Alojamento das ancoragens
Alojamento das ancoragens
Alojamento das ancoragens
Dimensionamento

Passo 1 - Dimensionamento no ELS-D (Combinação Quase-Permanente):


a) Verificar as tensões no meio do vão (5m)

Passo 2 - Dimensionamento no ELS-F (Combinação Frequente):


a) Verificar as tensões no meio do vão (5m)

Passo 3 - Dimensionamento no ELU-ATO:


a) Verificar as tensões no meio do vão (5m)
Dimensionamento ELS-D
Dimensionamento no ELS-D (Comb. Quase-Permanente): x= 5 m (meio do vão)
• Sinal “-” é compressão

• Sinal “+” é tração


-6,10 (C) -5,33 (C) +13,33 (T) -14,10 (C)

-4,56 (C) -5,33 (C) -13,33 (C) +14,10 (T)

Tensão na fibra superior: - 5,33 Mpa + 13,33 Mpa – 14,10 Mpa = -6,10 Mpa (Compressão)

Tensão na fibra inferior: - 5,33 Mpa – 13,33 Mpa + 14,10 Mpa = -4,56 Mpa (Compressão)

*Fibra inferior é a região situada abaixo do CG da viga. *No ELS-D NÃO pode ter tração!!

*Fibra superior é a região situada acima do CG da viga.

Limite de compressão = 0,6*fck = 0,6*30Mpa = 18 Mpa (Recomendação da ACI)


Dimensionamento ELS-F
Dimensionamento no ELS-F (Comb. Frequente): x= 5 m (meio do vão)
• Sinal “-” é compressão

• Sinal “+” é tração


-6,51 (C) -5,33 (C) +13,33 (T) -14,51 (C)

-4,15 (C) -5,33 (C) -13,33 (C) +14,51 (T)

Tensão na fibra superior: - 5,33 Mpa + 13,33 Mpa – 14,51 Mpa = -6,51 Mpa (Compressão)

Tensão na fibra inferior: - 5,33 Mpa – 13,33 Mpa + 14,51 Mpa = -4,15 Mpa (Compressão)

*Fibra inferior é a região situada abaixo do CG da viga. *No ELS-F aceita tração resistida pelo

*Fibra superior é a região situada acima do CG da viga. concreto. No nosso exemplo: 3,04 MPa.

Limite de compressão = 0,6*fck = 0,6*30Mpa = 18 Mpa (Recomendação da ACI)


Dimensionamento ELU-ATO

Dimensionamento no ELU-ATO x= 5 m (meio do vão)


• Sinal “-” é compressão

• Sinal “+” é tração


-0,17 (C) -6,60 (C) +16,50 (T) -10,07 (C)

-13,03 (C) -6,60 (C) -16,50 (C) +10,07 (T)

Tensão na fibra superior: - 6,60 Mpa + 16,50 Mpa – 10,07 Mpa = -0,17 Mpa (Compressão)

Tensão na fibra inferior: - 6,60 Mpa – 16,50 Mpa + 10,07 Mpa = -13,03 Mpa (Compressão)

*Fibra inferior é a região situada abaixo do CG da viga.

*Fibra superior é a região situada acima do CG da viga.


Verificação no ELU-ATO

Limite de COMPRESSÃO no ato da protensão aos “j” dias (NBR 6118 → Item 17.2.4.3.2.a):

fck,j = 0,7 x fckj = 0,7 x 20,52 Mpa = 14,36 Mpa

Limite de TRAÇÃO no ato da protensão aos “j” dias (NBR 6118 → Item 17.2.4.3.2.b):

Fct,f (j) =1,2 x 0,3 x fckj^2/3 (item 17.2.4.3.2 da 6118) = 1,2 x 0,3 x 20,52^(2/3) = 2,70 MPa
Flecha Diferida - Protendido

Flecha imediata x 2,32:

-0.002 cm x (1+1,32) = -0.004 cm

Limite é L/250:

1000cm/250 = 4,0 cm (aceitabilidade visual)

*Obs.: se tiver alvenaria o limite do deslocamento é de 1,0 cm.

Obs.2: O módulo de elasticidade aos “j” (Ecs, j), influencia na flecha referente ao Peso Próprio e da
protensão.
Flecha – Concreto Armado

Flecha imediata:

5 × 𝑃 × 𝐿4 5 × 2,03 × 104
𝑓=− =− = −0,0335 𝑚 = −3,35 cm
384000 × 𝐸𝑐𝑠, 𝑗 × 𝐼 384000 × 26,84𝑥100 × 0,002942
Concreto Armado Comparativo de aço: CA x CP

Total de aço: 227,80 kg


Concreto Protendido

Total de aço: 90,60 kg


72
Economia de 60% de aço passivo!
Detalhamento – Viga Prot
Detalhamento – Viga Prot
Detalhamento – Viga Prot

Cálculo “prático/estimado” do alongamento MÉDIO dos cabos:

AL = 0,66% x (comp. reto do cabo em centímetros +4% da curvatura):

AL = 0,66% x (1000 cm x 1,04)= 6,8 cm ou 68 mm

Observação sobre o alongamento:

• Única maneira de saber se a execução da protensão foi bem sucedida.

• O cálculo exato deve-se levar em consideração as perdas por atrito e


encunhamento.

• Variação aceitável entre o alongamento de projeto e o alongamento real


é de 7%

• Possíveis problemas caso o alongamento não esteja correto:

• Nichos de concretagem (falha de concretagem – falta ou excesso de


vibração);

• Ruptura da cordoalha;
Video:
• Erro de cálculo; https://www.instagram.com/p/CeUSbWxFG5A/?ut
m_source=ig_web_copy_link
• Equipamento de protensão descalibrado.
Detalhamento

NOTAS GERAIS DE PROJETO:

1) A PROTENSÃO DEVERÁ SER REALIZADA 7 DIAS APÓS A CONCRETAGEM E MEDIANTE AO RELATÓRIO DE ROMPIMENTO DO
CORPO DE PROVA.

2) Fck,j = 20.52 MPa e Ecs,j = 21.59 GPa NO ATO DA PROTENSÃO;

3) Fck: 30 MPa e Ecs: 27 GPa;

3) FORÇA INICIAL DE PROTENSÃO - 0,8fptk = 15tf / cordoalha;

4) A TOLERÂNCIA MÁXIMA NA POSIÇÃO DOS CABOS EM RELAÇÃO A POSIÇÃO TEÓRICA É +/-5mm;

5) OS ALOGAMENTOS ESTÃO EM MILÍMETROS E DEVERÃO SER COMUNICADOS AO PROJETISTA;

6) A ELEVAÇÃO DOS CABOS ESTÁ EM CENTÍMETROS E É EM RELAÇÃO AO FUNDO DA FORMA;

7) A RETIRADO DO ESCORAMENTO SÓ PODERÁ SER FEITA APÓS A PROTENSÃO DOS CABOS;

76
Comparativo de Soluções:
Concreto Armado x Protendido
Detalhamento – Laje Prot

78
Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de


concreto – Procedimento. São Paulo, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7483:2008: Cordoalhas de aço para


estruturas de concreto protendido – Especificação. Rio de Janeiro, 2008.

SILVA, A. S. Notas de Aula – Introdução ao Dimensionamento em Protendido. Curitiba: IDD, 2016.

BASTOS, P. S. S. Notas de Aula – Concreto Protendido. São Paulo: UNESP, 2015.

CARDOSO, S. D. Notas de Aula – Vigas Protendidas. São Paulo: ABECE, 2019.

CARVALHO, R. C. Estruturas em Concreto Protendido - Pós-Tração, Pré-Tração e Cálculo e Detalhamento.


São Paulo: PINI, 2012

KOERICH, R. B. Notas de Aula – Curso Eberick: Conceito, Análise e Aplicação. São Paulo: Qisat, 2018.

CHOLFE, L.; BONILHA, L. Concreto Protendido - Teoria e Prática. São Paulo: PINI, 2013.

EMERICK, A.A. Projeto e Execução de Lajes Protendidas. Brasília, 2002.

LOUREIRO, G. J. Teoria e Práticas atuais do Projeto de Lajes Protendidas. Fortaleza, 2013.


OBRIGADO!
Eng. Fábio Kikuchi Yamura
eng.fabiokikuchi@gmail.com
(69) 99229-2222 | (69) 3222-2242

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