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ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS DE

CONCRETO

ESTABILIDADE GLOBAL
COEFICIENTE  z
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE α

Prof. M.Sc. Natalia Savietto Petrucelli


(nataliapetrucelli@yahoo.com.br)

Material cortesia - Prof. M.Sc. Thiago Bindilatti Inforsato 1


ESTABILIDADE GLOBAL
COEFICIENTE  z

Idealizado pelos engenheiros Mário Franco e Augusto


Vasconcelos, o coeficiente z é um parâmetro que serve para
avaliar, de forma simples, a importância da consideração dos
esforços de segunda ordem da estabilidade global de edifícios.

O método de avaliação é válido em casos de estruturas pré-


moldadas com menos de quatro andares, desde que a geometria
da estrutura apresente regularidade, não ocorrendo discrepância
significativas entre os pés-direitos nos pavimentos sucessivos e
não ocorrendo variações bruscas acentuadas entre os momentos
de inércia dos pilares nos pavimentos sucessivos.

2
ESTABILIDADE GLOBAL
Coeficiente z é determinado a partir dos resultados de uma análise
linear de primeira ordem, para cada combinação de carregamento
(com seus valores de cálculo), considerando a não linearidade física.

A N.L.F pode ser considerada de maneira aproximada, tomando-se


como rigidez dos elemento estruturais os seguintes valores:

- Lajes: (EI)sec= 0,25EciIc

- Vigas em concreto armado: (EI)sec= 0,5EciIc

- Vigas e concreto protendido, considerando toda a seção composta:


(EI)sec= 0,8EciIc

3
ESTABILIDADE GLOBAL
Pilares, valores médio ao longo da altura.
- (EI)sec= 0,40EciIc – para estruturas com ligação viga-pilar articulada
com um pavimento ou galpão;
- (EI)sec= 0,55EciIc – para estruturas com ligações semirrígidas com até
quatro pavimentos;
- (EI)sec= 0,70EciIc – para estruturas com ligações semirrígidas com
cinco ou mais pavimentos;
onde:
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto, incluindo, quando
for o caso, as mesas colaborantes.
Eci = e 5600 fck 1/2 4
ESTABILIDADE GLOBAL
O coeficiente z é dado por:

1
z 
M tot, d
1-
M1, tot, d
M1, tot,d = momento de tombamento referente ao pilar equivalente da
estrutura analisada, ou seja, a soma dos momentos de todas as forças
horizontais da combinação considerada com os seus dos valores de
cálculo, em relação à base da estrutura;

M tot, d = soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na


estrutura, na combinação considerada, com seus valores de cálculo,
pelos deslocamento horizontais e seus respectivos pontos de aplicação,
obtidos na análise de 1º ordem. 5
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocabilidade reduzida z ≤ 1,10
Deslocabilidade moderada 1,10 < z < 1,30
z > 1,30 – Proceder com o cálculo mais rigoroso

A determinação dos esforços globais de 2º ordem consiste na avaliação


dos esforços finais (1º ordem + 2º ordem) a partir da majoração adicional
dos esforços horizontais da combinação de carregamento considerada
por:
- 0,95 z para o intervalo de 1,10 < z < 1,20.
- z para o intervalo de 1,20 ≤ z < 1,30.
6
ESTABILIDADE GLOBAL
EXEMPLO 01: Condição articulada

Verificar a estabilidade global da estrutura de edificação com 5 pavimentos


(conforme figuras a seguir), considerando os seguintes dados:
Pilar: 65x65cm
Viga: 40x65cm (Pré-moldada 40x40cm)
Laje alveolar h20cm – 280kgf/m²
Capa 5cm – 150 kgf/m²
Fck = 40MPa
Carga Permanente: 100 kgf/m²
Carga Acidental: 300 kgf/m²
7
ESTABILIDADE GLOBAL
Planta – Locação dos pilares

8
ESTABILIDADE GLOBAL
Planta – Pavimento tipo (1 ao 5)

9
ESTABILIDADE GLOBAL
Corte – transversal

10
ESTABILIDADE GLOBAL
AÇÃO HORIZONTAL

Considerando o vento incidindo na maior fachada:

Velocidade básica V0=45 m/s

S1 – Fator topográfico (Terreno plano S1=1,0)

S2 – Rugosidade do terreno e geometria

Cidades pequenas – Categoria IV

Maior dimensão entre 20 e 50m – Classe B


p
 z 
S 2  b  Fr   
 10  11
ESTABILIDADE GLOBAL
S2 – Rugosidade do terreno e geometria

Tabela 1 NBR 6123:1988 tem-se: b=0,85 , Fr=0,98, p=0,125


0 ,125
 z 
S 2  0,85  0,98   
 10 
0 ,125
4
S 2( 4 m )  0,85  0,98     0,74 0 ,125
 10   16 
0 ,125
S 2(16 m )  0,85  0,98     0,88
8  10 
S 2(8 m )  0,85  0,98     0,81 0 ,125
 10   20 
0 ,125
S 2( 20 m )  0,85  0,98     0,91
 12   10 
S 2(12 m )  0,85  0,98     0,85
 10 
12
ESTABILIDADE GLOBAL
S3 – Fator estatístico (Uso residencial S3=1,0)

Coeficiente de arrasto - Situação de vento turbulento

L1  37,5m
L2  18,0m
h  20m

L1 37,5 h 20
  2,08   0,53
L2 18,0 L1 37,5

Ca  0,98
13
ESTABILIDADE GLOBAL
Pressão dinâmica do vento

q  0,613xVk2 (N/m 2 )

h S2 Vk=V0*S1*S2*S3 q
20 m 0,91 41,0 m/s 1,03 kN/m2
16 m 0,88 39,6 m/s 0,96 kN/m2
12 m 0,85 38,3 m/s 0,90 kN/m2
8m 0,81 36,5 m/s 0,81 kN/m2
4m 0,74 33,3 m/s 0,68 kN/m2

14
ESTABILIDADE GLOBAL
Força do vento em cada laje por pórtico

h q Hv=Ca*q*H Hv1=Hv*B Hv1/pórtico


20 m 1,03 kN/m2 2,0 kN/m 75,6 kN 12,6 kN
16 m 0,96 kN/m2 3,9 kN/m 146,2 kN 24,4 kN
12 m 0,90 kN/m2 3,6 kN/m 136,6 kN 22,8 kN
8m 0,81 kN/m2 3,4 kN/m 125,8 kN 21,0 kN
4m 0,68 kN/m2 2,9 kN/m 109,0 kN 18,3 kN

H = Comprimento de influência
B = Comprimento do prédio

15
ESTABILIDADE GLOBAL
NÃO LINEARIDADE FÍSICA

Módulo de elasticidade tangente

e = 1,0 Para granito


E ci   e  5600 f ck  1,0  5600 40  35417MPa e gnaisse

- Pilar 0,7EI

E ci , pilar  24792 MPa

- Viga 0,5EI
E ci ,viga  17709 MPa
16
ESTABILIDADE GLOBAL
1º Hipótese: Carga acidental como principal e vento como secundária

Ação do vento - Ftool

 0  0,6
Vento
 q  1,4

17
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
6,84cm

5,00cm

3,22cm

1,64cm

0,47cm

18
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,65x,65x25x4)x4 169,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 956,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN
19
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 1º Hipótese: Carga acidental como
principal

Carga Carga
h Acidental gq d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 6,84 cm 130,4 kN.m
16 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 5,00 cm 95,3 kN.m
12 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 3,22 cm 61,4 kN.m
8m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 1,64 cm 31,3 kN.m
4m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,47 cm 9,0 kN.m
Total 327,3 kN.m

20
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 1º Hipótese: Ação de vento como
secundária

Hv,k gqxy0 Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 0,84 10,6 kN 20 m 211,7 kN.m


24,4 kN 0,84 20,5 kN 16 m 327,9 kN.m
22,8 kN 0,84 19,2 kN 12 m 229,8 kN.m
21,0 kN 0,84 17,6 kN 8m 141,1 kN.m
18,3 kN 0,84 15,4 kN 4m 61,5 kN.m
Total 972,0 kN.m

 0  0,6
Vento
 q  1, 4

21
ESTABILIDADE GLOBAL
Gama Z

1 1
z    1,51
M tot,d 327,3
1- 1 -
M1,tot,d 972,0

 z  1,3  Processo de análise de efeito de segunda ordem  z


não é válido

22
ESTABILIDADE GLOBAL
2º Hipótese: Ação de vento como principal e acidental como secundária

Ação do vento - Ftool

 q,vento  1,4

23
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
11,39cm

8,33cm

5,36cm

2,73cm

0,78cm

24
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,65x0,65x25x4)x4 169,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 956,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN
25
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 2º Hipótese: Acidental como
secundária

Carga Carga
h Acidental gqxy0 d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 11,39 cm 184,8 kN.m
16 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 8,33 cm 135,2 kN.m
12 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 5,36 cm 87,0 kN.m
8m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 2,73 cm 44,3 kN.m
4m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,78 cm 12,7 kN.m
Total 463,9 kN.m

 0  0,5
Acidental
 q  1,4

26
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 2º Hipótese: Ação de vento como
principal

Hv,k gq Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 1,40 17,6 kN 20 m 352,8 kN.m


24,4 kN 1,40 34,2 kN 16 m 546,6 kN.m
22,8 kN 1,40 31,9 kN 12 m 383,0 kN.m
21,0 kN 1,40 29,4 kN 8m 235,2 kN.m
18,3 kN 1,40 25,6 kN 4m 102,5 kN.m
Total 1620,1 kN.m

 q,vento  1,4
27
ESTABILIDADE GLOBAL
Gama Z

1 1
z    1,40
M tot,d 463,9
1- 1-
M1, tot,d 1620,1

 z  1,3  Processo de análise de efeito de segunda ordem  z


não é válido

28
ESTABILIDADE GLOBAL
CONCLUSÃO

Para a estrutura em estudo, o Gama Z na condição das ligações


articuladas apresenta o seu limite muito acima do permitido

SOLUÇÕES POSSÍVEIS
Verificar a mesma estrutura com ligações rígidas, o que permite conhecer
os dois extremos possíveis da estrutura e assim têm-se condições de
avaliar se é possível estabilizar a estrutura com ligação semirrígida ou se
será necessário alterar as características geométrica da edificação (seção
dos pilares, protensão de vigas, núcleos rígidos, etc...)

29
ESTABILIDADE GLOBAL
EXEMPLO 02: Condição rígida

Verificar a estabilidade global da estrutura apresentada no exemplo 1,


mantendo o mesmo carregamento, geometria e seção dos
elementos. Considerar a ligação viga-pilar como rígida.

30
ESTABILIDADE GLOBAL
1º Hipótese: Carga acidental como principal e vento como secundária

Ação do vento - Ftool

 0  0,6
Vento
 q  1,4

31
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
0,39cm

0,35cm

0,29cm

0,19cm

0,08cm

32
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,65x0,65x25x4)x4 169,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 956,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN

33
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 1º Hipótese: Carga acidental como
principal

Carga Carga
h Acidental gq d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,39 cm 7,4 kN.m
16 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,35 cm 6,7 kN.m
12 m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,29 cm 5,5 kN.m
8m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,19 cm 3,6 kN.m
4m 956,5 kN 405,0 kN 1,4 1906,1 kN 0,08 cm 1,5 kN.m
Total 24,8 kN.m

34
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 1º Hipótese: Ação de vento como
secundária

Hv,k gqxy0 Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 0,84 10,6 kN 20 m 211,7 kN.m


24,4 kN 0,84 20,5 kN 16 m 327,9 kN.m
22,8 kN 0,84 19,2 kN 12 m 229,8 kN.m
21,0 kN 0,84 17,6 kN 8m 141,1 kN.m
18,3 kN 0,84 15,4 kN 4m 61,5 kN.m
Total 972,0 kN.m

 0  0,6
Vento
 q  1,4
35
ESTABILIDADE GLOBAL
Gama Z

1 1
z    1,03
M tot,d 24,8
1- 1-
M1,tot,d 972,0

 z  1,1  Estrutura de nós fixos. Dispensa a consideração dos


esforços globais de 2º ordem.

36
ESTABILIDADE GLOBAL
2º Hipótese: Ação de vento como principal e acidental como secundária

Ação do vento - Ftool

 q,vento  1,4

37
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
0,65cm

0,59cm

0,48cm

0,32cm

0,13cm

38
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,65x0,65x25x4)x4 169,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 956,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN
39
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 2º Hipótese: Acidental como
secundária

Carga Carga
h Acidental gqxy0 d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,65 cm 10,5 kN.m
16 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,59 cm 9,6 kN.m
12 m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,48 cm 7,8 kN.m
8m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,32 cm 5,2 kN.m
4m 956,5 kN 405,0 kN 0,7 1622,6 kN 0,13 cm 2,1 kN.m
Total 35,2 kN.m

0  0,5
Acidental
 q 1,4
40
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 2º Hipótese: Ação de vento como
principal

Hv,k gq Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 1,40 17,6 kN 20 m 352,8 kN.m


24,4 kN 1,40 34,2 kN 16 m 546,6 kN.m
22,8 kN 1,40 31,9 kN 12 m 383,0 kN.m
21,0 kN 1,40 29,4 kN 8m 235,2 kN.m
18,3 kN 1,40 25,6 kN 4m 102,5 kN.m
Total 1620,1 kN.m

 q,vento  1,4
41
ESTABILIDADE GLOBAL
Gama Z
1 1
z    1,02
M tot,d 35,2
1- 1-
M1,tot,d 1620,1
 z  1,1  Estrutura de nós fixos. Dispensa a consideração dos
esforços globais de 2º ordem.

CONCLUSÃO

Considerando-se a estrutura na condição de rígida , o Gama Z apresenta o


seu limite dentro do permitido, então vale agora uma verificação na condição
de semirrígida 42
ESTABILIDADE GLOBAL
EXEMPLO 03: Condição semirrígida

Verificar a estabilidade global da estrutura apresentada no exemplo 1.


Manter o mesmo carregamento, geometria e seção dos elementos
(viga e laje), para os pilares adotar a seção de 30x40cm. Considerar a
ligação viga-pilar como semirrígida utilizando chumbador e neoprene.

43
ESTABILIDADE GLOBAL
Cálculo da armadura negativa

- Definição do vão efetivo – Lef

O vão efetivo é a distância de eixo a eixo de chumbador

Lef  Leixo  Lconsolo  L pilar  600  30  40  530cm


44
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento mobilizado pela ligação

g 4  1,0  7,5  7,50 kN / m (permanente)


q  3,0  7,5  22,50 kN / m (acidental)

Momento negativo – engastamento perfeito

p  l 2 30  5,302
M eng    70,2kN .m  M d ,eng  1,4  70,2  98,3kN .m
12 12

Md 98,3
KMD  2
  0,0239  k z  0,9857
bw  d  f cd 0,40  0,60 2  40000
1,4

Md 98,3
As    3,82 cm 2  Adota - se 2 fi 16mm (4,00cm 2 )
k z  d  f yd 0,9857  0,60  50
45
1,15
ESTABILIDADE GLOBAL
Definição da geometria da região da ligação

Comprimento efetivo de deformação

46
ESTABILIDADE GLOBAL
Rigidez secante para ligação com armadura de continuidade negativa

Unidades:

As - cm2
Es -GPa
d-m
Led - m

47
ESTABILIDADE GLOBAL
Fator de restrição ao giro R
1 1
 3  EI sec 
 R  1 

 3  3,19 x10 7  3,66 x10 3  
  1    0,38
 Rsec  L   41236  5,30 

onde:
b  h3 0,4  0,653
I viga    9,15  10  3 m 4  ÑLF : 0,4  9,15  10  3  3,66  10  3 m 4
12 12
Eci   e  5600  f ck  1,0  5600  40  35417MPa

Ecs   i  Eci  0,90  35417  31875MPa e = 1,0 Para granito e


gnaisse
f ck 40
 i  0,80  0,20   1,0  0,80  0,20   0,90
80 80 48
ESTABILIDADE GLOBAL
Coeficiente de engastamento parcial p

3  R 3  0,38
p    0,48
2   R 2  0,38

A ligação mobiliza 48% do momento negativo e não 100% como


calculado para a condição rígida

Coeficiente de modificação da rigidez mod

R 0,38
 mod    0,24
2   R 2  0,38
Corrige novamente a inércia da viga no modelo rígido do Ftool.

E ci  5600  ÑLF   mod  f ck  5600  0,5  0,24  40  4250 MPa


49
ESTABILIDADE GLOBAL
1º Hipótese: Carga acidental como principal e vento como secundária

Ação do vento - Ftool

 0  0,6
Vento
 q  1,4

50
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
2,18cm

2,02cm

1,70cm

1,17cm

0,50cm

51
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,30x0,40x25x4)x4 48,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 835,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN

52
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 1º Hipótese: Carga acidental como
principal

Carga Carga
h Acidental gq d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 835,5 kN 405,0 kN 1,4 1736,7 kN 2,18 cm 37,9 kN.m
16 m 835,5 kN 405,0 kN 1,4 1736,7 kN 2,02 cm 35,1 kN.m
12 m 835,5 kN 405,0 kN 1,4 1736,7 kN 1,70 cm 29,5 kN.m
8m 835,5 kN 405,0 kN 1,4 1736,7 kN 1,17 cm 20,3 kN.m
4m 835,5 kN 405,0 kN 1,4 1736,7 kN 0,50 cm 8,7 kN.m
Total 131,5 kN.m

53
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 1º Hipótese: Ação de vento como
secundária

Hv,k gqxy0 Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 0,84 10,6 kN 20 m 211,7 kN.m


24,4 kN 0,84 20,5 kN 16 m 327,9 kN.m
22,8 kN 0,84 19,2 kN 12 m 229,8 kN.m
21,0 kN 0,84 17,6 kN 8m 141,1 kN.m
18,3 kN 0,84 15,4 kN 4m 61,5 kN.m
Total 972,0 kN.m

 0  0,6
Vento
 q  1,4
54
ESTABILIDADE GLOBAL
Gama Z

1 1
z    1,16
M tot,d 131,5
1- 1-
M1,tot,d 972,0

1,1   z  1,3  Estrutura de nós móveis

Para determinação dos esforços globais de 2º ordem é dada a


partir da majoração adicional dos esforços horizontais da
combinação de carregamento considerada por 0,95 z (1,1 < 0,95
z < 1,2).

55
ESTABILIDADE GLOBAL
A ação de vento passar a ser:

Hv,k Hv,2º Ordem

20 m 12,6 kN 13,9 kN
16 m 24,4 kN 26,9 kN
12 m 22,8 kN 25,1 kN
8m 21,0 kN 23,1 kN
4m 18,3 kN 20,2 kN

H v , 2º ordem  0,95   z  H v ,k  0,95 1,16  H v ,k  1,10  H v ,k

Para este exemplo o efeito de segunda ordem resultou em um


acréscimo de 10% nas ações horizontais de vento

56
ESTABILIDADE GLOBAL
2º Hipótese: Ação de vento como principal e acidental como secundária

Ação do vento - Ftool

 q,vento  1,4

57
ESTABILIDADE GLOBAL
Deslocamento - Ftool
3,62cm

3,37cm

2,82cm

1,95cm

0,84m

58
ESTABILIDADE GLOBAL
Carregamento das cargas verticais por pavimento

CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN
PP pilar (0,30x0,40x25x4)x4 48,0 kN
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN
Total 835,5 kN

CARGA ACIDENTAL
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN

59
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de segunda ordem – 2º Hipótese: Acidental como
secundária

Carga Carga
h Acidental gqxy0 d DM tot,d
Permanente Combinada
20 m 835,5 kN 405,0 kN 0,7 1453,2 kN 3,62 cm 52,6 kN.m
16 m 835,5 kN 405,0 kN 0,7 1453,2 kN 3,37 cm 49,0 kN.m
12 m 835,5 kN 405,0 kN 0,7 1453,2 kN 2,82 cm 41,0 kN.m
8m 835,5 kN 405,0 kN 0,7 1453,2 kN 1,95 cm 28,3 kN.m
4m 835,5 kN 405,0 kN 0,7 1453,2 kN 0,84 cm 12,2 kN.m
Total 183,1 kN.m

 0  0,5
Acidental
 q  1,4

60
ESTABILIDADE GLOBAL
Momento de tombamento – 2º Hipótese: Ação de vento como
principal

Hv,k gq Hv - Comb h M 1,tot,d

12,6 kN 1,40 17,6 kN 20 m 352,8 kN.m


24,4 kN 1,40 34,2 kN 16 m 546,6 kN.m
22,8 kN 1,40 31,9 kN 12 m 383,0 kN.m
21,0 kN 1,40 29,4 kN 8m 235,2 kN.m
18,3 kN 1,40 25,6 kN 4m 102,5 kN.m
Total 1620,1 kN.m

 q, vento  1,4
61
ESTABILIDADE GLOBAL
GAMA Z
1 1
z    1,13
M tot,d 183,1
1- 1-
M1,tot,d 1620,1

1,1   z  1,3  Estrutura de nós móveis

Para determinação dos esforços globais de 2º ordem é dada a


partir da majoração adicional dos esforços horizontais da
combinação de carregamento considerada por 0,95 z (1,1 < 0,95
z < 1,2).

62
ESTABILIDADE GLOBAL
A ação de vento passar a ser:

Hv,k Hv,2º Ordem

20 m 12,6 kN 13,5 kN
16 m 24,4 kN 26,2 kN
12 m 22,8 kN 24,5 kN
8m 21,0 kN 22,5 kN
4m 18,3 kN 19,6 kN

H v , 2 º ordem  0,95   z  H v ,k  0,95 1,13  H v ,k  1,08  H v ,k

Para este exemplo o efeito de segunda ordem resultou em um


acréscimo de 8% nas ações horizontais de vento
63
ESTABILIDADE GLOBAL
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE 
Uma estrutura reticulada pode ser considera como sendo de nós
fixos se seu parâmetro de instabilidade  for menor que o valor
1, conforme a expressão:

Nk
  H tot 
Ecs  I c 
onde:

 1  0 , 2  0 ,1 n  se : n  3
 1  0 ,6  se : n  4
64
ESTABILIDADE GLOBAL
 n: número de níveis de barras horizontais (andares) acima da
fundação ou de um nível pouco deslocável do subsolo

 Htot: altura da estrutura, medida a partir do topo da fundação ou de


um nível pouco deslocável do subsolo

 Nk: somatório de todas as cargas verticais atuantes na estrutura (a


partir do nível considerado de htot), com seu valor característico.

 Ecs, Ic: representa o somatório dos valores de rigidez de todos os pilares


na direção considerada. No caso de estruturas de pórticos, de treliças ou
mistas, ou com pilares de rigidez variável ao longo da altura, pode ser
considerado o valor da expressão Ecs Ic de um pilar equivalente de seção
constante.

65
ESTABILIDADE GLOBAL
CONSIDERAÇÕES

O valor limite 1=0,6 prescrito para n4 é, em geral, aplicável


às estruturas usuais de edifícios moldados in-loco. Pode ser
aumentado para 1=0,7 no caso de contraventamento
constituído exclusivamente por pilares-parede e deve ser
reduzido para 1=0,5 quando houver pórticos

O parâmetro de instabilidade  apenas classifica a estrutura


como sendo de nós fixos ou nós móveis e não permite
estimar os esforços de 2º ordem a partir de 1º ordem

66
ESTABILIDADE GLOBAL
EXEMPLO 04: PARÂMETRO 

Verificar se a estrutura do exemplo 3 (semirrígido) é de nós fixos ou


móveis, de acordo com o parâmetro de instabilidade .

Carregamentos das cargas verticais Somatório das cargas verticais do


por pavimento pórtico
CARGA PERMANENTE
PP viga 0,4x0,4x25x18 72,0 kN Carga Carga
PP pilar (0,30x0,40x25x4)x4 48,0 kN h Acidental
Permanente Combinada
Laje 2,8x7,5x18 378,0 kN
20 m 835,5 kN 405,0 kN 1240,5 kN
Capa 1,50x7,5x18 202,5 kN 16 m 835,5 kN 405,0 kN 1240,5 kN
Revestimento 1,00x7,5x18 135,0 kN 12 m 835,5 kN 405,0 kN 1240,5 kN
Total 835,5 kN 8m 835,5 kN 405,0 kN 1240,5 kN
4m 835,5 kN 405,0 kN 1240,5 kN
CARGA ACIDENTAL
Total 6202,5 kN
Acidental 3,00x7,50x18 405,0 kN
Total 405,0 kN
67
ESTABILIDADE GLOBAL
Determinação do pilar equivalente – Pórtico semirrígido
4,63cm

68
ESTABILIDADE GLOBAL
A flecha no topo do pilar é dado por:

F  H3 F  H3  pilar   pórtico
 pilar  I 
3  E cs  I 3  E cs   pilar

100  203 4
I  0,181 m
3  3,19 x107  0,0463

Eci   e  5600  f ck  1,0  5600  40  35417MPa e = 1,0 Para granito e gnaisse

Ecs   i  Eci  0,90  35417  31875MPa


f ck 40
 i  0,80  0,20   1,0  0,80  0,20   0,90
80 80 69
ESTABILIDADE GLOBAL
Considerando que o pilar tem uma dimensão b=30cm

b  h3 12  I 12  0,181
I h3 3  1,93m
12 b 0,30
Parâmetro 

Nk 6202,5
  H tot   20   0,66
Ecs  I c   7

3,19 x10  0,181

Para uma estrutura onde o contraventamento é só pórtico 1≤0,5


portanto nó móvel.
70

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