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Exercício: z

PEF 2304
Prof. Henrique Campelo Gomes
Setembro de 2016
 Calcular os efeitos de 2ª ordem global para a estrutura abaixo, segundo sua
menor dimensão em planta (direção y)
Pórtico representativo

h=10 cm

8m

4m 4m 4m

y Dados:
Sobrecarga: 2,0 kN/m2
8m

x Vigas 20x60 (cm2) Alvenarias internas: 2,0 kN/m2 (em planta)


Pilares 20x40 (cm2) Revestimento: 1,0 kN/m2
fck = 20 MPa Alvenarias externas: 6,2 kN/m
Vento: 0,6 kN/m2
h=10 cm
11,25 8m

7, 5 4q x  66, 8kN
45 0
 25, 5kN /m
6, 0kN (g p )
4m
h  2m  A  4m 2

Carregamentos verticais:
Lajes: Vigas transv (y):

p.p.  0,1  25  2, 5 p.p.  0, 2  0, 6  25  3, 0


s.c.  2, 0 rea . laje  2  11, 25  22, 5 8m

rev  1, 0 qy  25, 5kN /m


alv int  2, 0
Peso de 1 lance de pilar:
q  7, 5kN /m 2 Vigas long (x):
p.p.  0, 2  0, 6  25  3, 0
1 4  7, 5 g p  0, 2  0, 4  3  25
qx  Aq  rea laje  7, 5
lx 4
g p  6, 0kN
qx  7, 5kN /m alv ext  6,2
qy  11, 25kN /m qx  16, 7kN /m
Carregamentos horizontais: qv  0, 6kN /m 2
Vento:

Em cada pavimento, teremos


H v  qv  hpav  Linfl 8m

H v  0, 6  3  4
H v  7,2kN
4m
H dv  F H v  1, 4  7, 2
H dv  10, 08 kN
h (m )
Não linearidade do material: 5, 04 0,0135

0,0120
(EI )red  0, 7Ecs I E  14.000MPa
10, 08
Revisão da NBR6118/2014:
10, 08 0,0086
(EI )red  0, 4Eci I  vigas E  10.000MPa
10, 08 0,0038
(EI )red  0, 8Eci I  pilares E  20.000MPa

Eci  5600 fck , em MPa


Cálculo do z:
1
z 
M 1d
1
M 1d 72, 8kN
25, 5kN /m
72, 8kN

Momento de 2ª ordem global:

M 1d  (25, 5  8  2  72, 8)  1,
4  (0, 0135  0, 012  0, 0086  0, 0038)
F

M 1d  18, 5 kNm

Momento de tombamento (1ª ordem):


h (m )
M 1d  5, 04  12  10, 08(9  6  3)
5, 04 0,0135
M 1d  241, 9 kNm
10, 08 0,0120
1
z   1, 08
18, 5 10, 08 0,0086
1
241, 9 10, 08 0,0038

z  1,1  Estrutura de nós fixos (efeito


2ª ordem global desprezível)
Para o mesmo edifício, reduzindo-se as dimensões dos pilares para 20x30cm, os
deslocamentos horizontais serão agora:
h (m )
5, 04 0,0200

10, 08 0,0182

10, 08 0,0137

10, 08 0,0066

Momento de 2ª ordem global:

M 1d  (25, 5  8  2  72, 8)  1,
4  (0, 02  0, 0182  0, 0137  0, 0066)
F

M 1d  28, 6 kNm
1 Estrutura de nós móveis (necessário
z   1,13  1,1 considerar efeitos 2ª ordem global)
28, 6
1
241, 9
Uma vez que 1,1≤z≤1,3, é possível considerar os efeitos de 2ª ordem global multiplicando-se
os esforços solicitantes originados pelas ações que deslocam a estrutura horizontalmente por
0,95z=1,07

+ X 1,07

Md cargas verticais Md vento


 Quando há necessidade de se considerar imperfeição geométrica global, ou
estruturas deslocáveis sob ação das cargas verticais, ambos os efeitos podem ser
transformados em um conjunto de forças horizontais equivalentes para efeito da
avaliação dos efeitos de 2a ordem global

P1 P2 (P1+P2)tan()

Rsd Rsd
 

M d _ total  Md (cargas verticais)  M d ( vento+imp.geo.+Rsd )  0,95z


 O z é um parâmetro de instabilidade e não sofre alteração com o aumento da
carga de vento. O mesmo edifício, construído em regiões diferentes, com
características de vento diferentes, terá o mesmo z

 O aumento da carga vertical, entretanto, contribui para o aumento da


instabilidade e, portanto, aumenta o z

 O aumento ou diminuição da rigidez à flexão, como visto no exercício anterior,


influi no parâmetro z

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