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4o Ano, I Semestre
IV GRUPO
Estudante:
Docente:
I.INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4
1.1. Objetivos ................................................................................................................................. 4
1.1.1. Geral ................................................................................................................................ 4
1.1.2. Específicos ...................................................................................................................... 4
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................ 5
2.1. Infiltração ................................................................................................................................ 5
2.1.1. Conceitos ......................................................................................................................... 5
2.2. Fatores que alteram a capacidade de infiltração ...................................................................... 7
2.2.1. Compactação do solo ...................................................................................................... 7
2.2.2. Presença de cobertura vegetal ......................................................................................... 7
2.3. Tipo e condição do solo .......................................................................................................... 8
2.4. Métodos para determinação da infiltração de água no solo .................................................... 8
2.4.1. Infiltrômetro de anéis concêntricos ................................................................................. 8
2.4.2. Infiltrômetro de aspersão ................................................................................................. 9
2.5. Maneio do solo e infiltração de água no solo .......................................................................... 9
2.6. Maneio do solo e as perdas de solo e de água ....................................................................... 10
2.7. Maneio ecológico do solo ..................................................................................................... 10
2.8. Problemas causados pelo mau uso do solo............................................................................ 11
2.9. Salinização ............................................................................................................................ 11
2.9.1. Causas da salinização: ....................................................................................................... 11
2.9.2. Controle da salinidade ................................................................................................... 12
2.9.3. Compactação do solo .................................................................................................... 12
2.9.4. Problemas ocasionados ao solo pela compactação ........................................................ 12
2.9.5. Problemas ocasionados às plantas pela compactação ................................................... 12
3. Identificação da compactação ........................................................................................................... 12
3.1. Como minimizar a compactação dos solos ................................................................................ 13
3.2. Erosão......................................................................................................................................... 13
3.3. Erosão hídrica laminar ............................................................................................................... 14
3.4. Erosão hídrica em sulcos ............................................................................................................ 14
III. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 16
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 17
Resumo
A infiltração inicia com o acúmulo de água na camada superior do solo, aumentando a umidade
superficial e criando um gradiente frente às camadas inferiores que se apresentam com teores
reduzidos de umidade, penetrando pela superfície e sendo transmitida em profundidade pelos
micróporos do solo. Existem diversos métodos para a determinação da infiltração de água no
solo. Dentre eles, destacam-se os infiltrômetros de aspersão ou simuladores de chuva, os
infiltrômetros de cilindros concêntricos, os permeâmetros, os infiltrômetros de tensão ou
permeâmetros de disco, os infiltrômetros de pressão. O maneio ecológico, assim como a ciência
de conservação, defende um conjunto de medidas para a manutenção (nas terras em boas
condições) ou a recuperação (nas terras danificadas) das condições físicas, químicas e
biológicas do solo. Para isso, é preciso estabelecer critérios de uso e manejo das terras de modo
que não se comprometa a capacidade produtiva dessas terras. Um maneio do solo inadequado
gera inúmeros problemas e produz efeitos em cadeia, que afetam todo o bioma. A erosão, a
compactação e o aumento da salinidade do solo são os maiores problemas relacionados com o
maneio inadequado e poderão ser responsáveis pela escassez de alimentos num futuro não
muito distante, se práticas corretas de manejo e conservação do solo não forem adotadas desde
já.
A infiltração inicia com o acúmulo de água na camada superior do solo, aumentando a umidade
superficial e criando um gradiente frente às camadas inferiores que se apresentam com teores
reduzidos de umidade, penetrando pela superfície e sendo transmitida em profundidade pelos
micróporos do solo. A água que infiltra no solo pode ser absorvida pelas raízes das plantas e
voltar à atmosfera pelo processo de transpiração ou percolar pelo perfil, até que encontre uma
barreira impermeável, acumulando temporariamente na forma de aquífero, chamado de lençol
freático (Cecílio et al., 2013).
1.1.Objetivos
1.1.1. Geral
• Abordar sobre o maneio e conservação do solo visando na infiltração
1.1.2. Específicos
• Definir os principais conceitos da infiltração da água no solo;
• Indicar os diferentes tipos de Maneio ecológico do solo;
• Relacionar o Maneio do solo com a infiltração de água no solo.
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Infiltração
2.1.1. Conceitos
A infiltração consiste na entrada de água no solo pela camada superficial, que pela ação da
gravidade desce até atingir uma barreira impermeável, formando os lençóis de água. De acordo
com brandão et al. (2006) Afirmam que a infiltração é dependente de fatores relacionados ao
solo, da superfície, manejo, preparo e das características da própria precipitação.
De acordo com as diferenças encontradas no que diz respeito à infiltração, os solos podem ser
classificados em quatro grupos principais (Usda, 1972):
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3. Solos com baixa capacidade de infiltração quando totalmente molhados, consistindo de
solos contendo camadas impermeáveis que impedem o movimento descendente da água,
ou solos de textura moderadamente fina a fina. Tais solos apresentam baixas taxas de
transmissão de água no perfil.
4. Solos com capacidade de infiltração muito baixa (alto potencial de runoff) quando
totalmente molhados, consistindo de solos argilosos com alto potencial de intumescimento,
ou com lençol freático permanentemente superficial, ou com camada de impedimento
superficial, ou solos rasos assentados sobre estrato impermeável. Tais solos apresentam
taxa de transmissão de água muito baixa.
Tabela 1: Classes de capacidade de infiltração (fc) dos grupamentos hidrológicos dos solos
(England, 1970).
Outro grupo de fatores que podem afetar a infiltração diz respeito ao próprio fluido infiltrante,
isto é, a água. Tem sido verificado, por exemplo, que há maior volume de enxurrada quando a
água aplicada sobre o solo é túrbida, em comparação com água cristalina.
Também tem sido encontrados resultados experimentais que mostram que a enxurrada em áreas
florestadas ou revestidas de gramíneas é menor que a de áreas cultivadas, onde a água contém,
em geral, enorme quantidade de sedimentos em suspensão. O efeito, nestes casos, é que o
material em suspensão atua no sentido de bloquear os poros superficiais, impedindo a
continuidade do processo de infiltração.
A água pode, ainda, estar contaminada por diferentes sais em solução, que podem alterar sua
viscosidade e, consequentemente, a infiltração.
A viscosidade da água pode, também, sofrer alteração com a temperatura conforme mostra a
(Tabela 1.1). Estes efeitos são, evidentemente, difíceis de serem detectados no campo, mas tem
sido observado, por exemplo, maior volume de runoff (menor infiltração) na primavera e no
outono do que no verão (Musgrave et al., 1964).
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Tabela 1.1: Viscosidade dinâmica da água (medida da resistência interna ao escoamento).
Pode ser causada por tráfego de máquinas pesadas, cascos de animais, pisoteio de pessoas ou
mesmo por ação da chuva quando incide diretamente na superfície do solo (ROQUE et al.,
2011; JÚNIOR et al., 2014).
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2.3.Tipo e condição do solo
Como mencionado anteriormente, a estrutura e a textura do solo são pontos chaves entre as
propriedades físicas que afetam o processo de infiltração. O tipo de uso do solo e seu manejo
também são, consequentemente, relevantes, uma vez que são capazes de alterar as propriedades
físicas do solo, deixando o mais compactado ou aerado. Obviamente, quando coberto por outros
elementos ou estruturas, o solo apresentará uma redução na capacidade de absorver água, como
é comum em grandes centros urbanos (Santos e Pereira, 2013).
Existem diversos métodos para a determinação da infiltração de água no solo. Dentre eles,
destacam-se os infiltrômetros de aspersão ou simuladores de chuva (Alves Sobrinho, 1997), os
infiltrômetros de cilindros concêntricos, os permeâmetros, os infiltrômetros de tensão ou
permeâmetros de disco, os infiltrômetros de pressão.
Métodos que não consideram o impacto da gota da chuva podem superestimar a infiltração da
água, originando problemas no dimensionamento de projetos conservacionistas, gerando
problemas de erosão do solo. Em geral, quando se utiliza o infiltrômetro de aspersão para
determinação da infiltração de água no solo, são menores os valores estimados para a taxa de
infiltração estável em relação aos obtidos com outros métodos (Pott e De Maria, 2003).
A determinação da infiltração de água no solo deve ser feita por métodos simples e capazes de
representar, adequadamente, as condições em que se encontra o solo. Para tanto, torna-se
necessário adotar métodos, cuja determinação baseia-se em condições semelhantes àquelas
observadas durante o processo ao qual o solo é submetido, uma vez que a taxa de infiltração é
muito influenciada pelas condições de superfície e conteúdo de umidade do solo (Pruski et al.,
1997).
O método consiste em utilizar dois anéis concêntricos de diferentes diâmetros, onde a água é
colocada primeiro no anel externo e, posteriormente, no anel interno, onde são realizadas as
medições da diferença da altura da lâmina de água no intervalo de tempo. A água do anel interno
infiltra, predominantemente, verticalmente no solo, sendo possível obter a VIB (velocidade de
infiltração básica).
Os anéis precisam ter um bom diâmetro, em torno de 50 cm para o anel externo e 30 cm para o
interno para se obter valores precisos (Bernardo et al., 2006). Para anéis com diâmetros
menores, os valores obtidos de VIB geralmente superestimam a real capacidade de admitir água
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do solo. Entretanto, infiltrômetros com anéis maiores são mais pesados e necessitam de grande
quantidade de água no processo de medição da VIB, o que se torna trabalhoso quando é
necessário realizar várias medições em campo.
Esse tipo de infiltrômetro, diferente do primeiro, foi projetado com o intuito de simular
condições naturais de precipitação, o que lhe confere também o nome de simulador de chuva.
Para que se obtenha resultados confiáveis através dessa ferramenta, é necessário grande atenção
e precisão ao coletar e analisar os dados, por se tratar da tentativa de simular um processo
natural e extremamente variável que é a chuva (Silveira e Salvador, 2000).
O solo é um meio poroso e heterogêneo, cujas propriedades podem ser alteradas com o tempo
e conforme o sistema de manejo praticado. A infiltração de água no solo é um fenômeno físico
que consiste na entrada de água no solo pela sua superfície, podendo ser influenciada pelas suas
propriedades intrínsecas e pelo modo como a água atinge sua superfície (Carduro e Dorfman,
1988). A taxa de infiltração de água no solo é talvez, isoladamente, a propriedade que melhor
reflete as condições físicas gerais do solo, sua qualidade e estabilidade estrutural.
Segundo Bertol et al. (2001), práticas diferenciadas de maneio do solo e de cultivos provocam
alterações nas propriedades físicas do solo que podem manifestar-se de várias maneiras,
influenciando o desenvolvimento das plantas. Assim, o solo cultivado tende, com o tempo, a
ter a estrutura original alterada, pelo fracionamento dos agregados em unidades menores, com
consequente redução no volume de macrósporos e aumentos no volume de micróporos e na
densidade do solo. Em decorrência disso, observa-se uma diminuição da taxa de infiltração de
água no solo, com consequente aumento das taxas de escoamento superficial.
Em geral, o preparo convencional altera mais acentuadamente as condições físicas do solo, pela
desagregação superficial, favorecendo, quando da incidência de chuva, o aparecimento de
crosta superficial, e pela compactação subsuperficial, além de diminuir a infiltração de água e
facilitar o processo erosivo. Em decorrência dos problemas causados pelo preparo
convencional, surgiram os preparos conservacionistas, que proporcionam menor mobilização
do solo e mantêm maior proteção da superfície com os resíduos culturais. O plantio direto é um
tipo de preparo conservacionista que procura minimizar a mobilização do solo. Apenas ao longo
das linhas de semeadura é que ocorre revolvimento, apresentando entre estas uma superfície de
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baixa rugosidade, porém com alta cobertura residual, que protege o solo (Alves e Cabeda,
1999).
O fator mais importante na taxa de infiltração é a cobertura vegetal que está no solo durante a
chuva. As chuvas de elevada intensidade ocorridas em situações em que o solo não está
protegido pela cobertura vegetal ou pela cobertura morta, promovem compressão pelo impacto
das gotas de chuva, e a infiltração torna-se reduzida; porém em condições de adequada
cobertura superficial, o efeito é amenizado (Bertoni e Lombardi Neto, 1990).
A diversidade de transformações químicas, físicas e biológicas que ocorrem nos solos em que
é conduzida a exploração agropecuária, de acordo com Tormena et al.(2002), permitem
caracterizá-los como sistemas complexos que retém e transmitem água, ar, nutrientes e calor às
sementes e plantas, de maneira que é fundamental um ambiente físico favorável ao crescimento
radicular, para maximizar a produção das culturas.
A disponibilidade de água,
A quantidade de nutrientes, e
A atividade biológica do solo.
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Para uma conservação do solo mais eficaz, é necessário conhecer o ambiente em que se vai
trabalhar, levando-se em consideração:
O clima da região,
O tipo e a condição do solo utilizado,
O relevo do terreno,
Os problemas enfrentados pelo produtor,
A condição financeira do produtor, e
A disponibilidade de mão-de-obra para a implantação de medidas preventivas e
curativas dos problemas ocasionados pelo mau uso do solo.
De modo geral, o solo mantido em estado natural, sob a vegetação nativa, apresenta
características físicas adequadas a um ótimo desenvolvimento das plantas. Nessas condições, o
volume de solo explorado pelas raízes é relativamente grande. Contudo, à medida que o solo é
submetido ao uso agrícola, suas propriedades físicas sofrem alterações, geralmente
desfavoráveis ao desenvolvimento vegetal (Brito e almeida,1984).
Um maneio inadequado do solo gera inúmeros problemas e produz efeitos em cadeia, que
afetam todo o bioma. A erosão, a compactação e o aumento da salinidade do solo são os maiores
problemas relacionados com o maneio inadequado e poderão ser responsáveis pela escassez de
alimentos num futuro não muito distante, se práticas corretas de manejo e conservação do solo
não forem adotadas desde já (Brito e almeida,1984).
A seguir, serão abordados os problemas decorrentes do mau uso do solo, dando-se maior
importância aos problemas associados à erosão, que é a principal causa de degradação das áreas
agricultáveis da região, principalmente devido ao tipo de relevo (Brito e almeida,1984).
2.9.Salinização
O acúmulo de sais no solo pode alterar sua estrutura, além de reduzir sua fertilidade. Com o
excesso de sais, a planta enfrenta dificuldades na absorção de água e sofre interferência nos
processos fisiológicos (efeitos indiretos), prejudicando seu crescimento e desenvolvimento.
Esse tipo de problema ocorre principalmente em regiões áridas e semi-áridas, mas o uso
indiscriminado de fertilizantes e irrigação com água salina podem originar o mesmo problema
em solos de outras regiões (Brito e almeida,1984).
Quando o solo sofre pressões inadequadas, suas partículas tornam-se muito densas (sólidas), e
dizemos que ocorreu um processo de compactação. Esse é um grande problema, pois ocasiona
quebra dos agregados e diminuição no seu volume, o que impede uma correta infiltração de
água (Brito e almeida,1984).
3. Identificação da compactação
Pode ser feita no campo, por meio de observações práticas ou de equipamentos apropriados. A
determinação da densidade do solo deve ser destacada, pois é o método de maior precisão e
largamente utilizado, uma vez que busca avaliar a proporção do espaço poroso em relação ao
volume de solo (Brito e almeida,1984).
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3.1. Como minimizar a compactação dos solos
1. Alternar todo ano a profundidade de preparo do solo e fazer periodicamente a manutenção
dos equipamentos agrícolas.
2. Atentar para as condições de umidade do terreno por ocasião de seu preparo. O ponto de
umidade ideal é aquele em que o trator opera com o mínimo esforço, produzindo os melhores
resultados na execução do serviço. Com o solo muito húmido, aumentam os problemas de
compactação, pois ocorre maior agregação das partículas e impregnação da terra nos
implementos, chegando a impedir a operação.
3. Incorporar matéria orgânica ao solo, uma vez que a matéria orgânica melhora a agregação
das partículas de solo, melhorando a porosidade e, consequentemente, a infiltração de água. O
principal papel da matéria orgânica contra a compactação é o seu poder de absorção de água.
Quando se adiciona matéria orgânica ao solo, a quantidade de água para que ocorra a
compactação é maior do em um solo que não a possui.
3.2. Erosão
É chamado erosão o processo de arrastamento das partículas do solo devido à ação do vento
(erosão eólica) e da água (erosão hídrica) (Brito e almeida,1984).
A erosão é um processo que ocorre de forma natural e que ao longo de bilhões de anos, muito
lentamente esculpiu as montanhas, as planícies e os vales do nosso planeta. Em condições
naturais, a quantidade de solo erodido é muito pequena, sendo recomposta pela própria
natureza. Isso caracteriza uma condição de equilíbrio (Brito e almeida,1984).
Desagregação: pela ação dos ventos e das chuvas, as partículas do solo são soltas da
superfície, o que ocorre com maior facilidade em terrenos descobertos.
Transporte: as partículas desagregadas são arrastadas, principalmente pela água que
não se infiltra no solo e escorre superficialmente (enxurrada).
Deposição: as partículas desagregadas são depositadas nas partes mais baixas da
paisagem (vales e leitos dos rios), o que ocasiona o assoreamento (como será visto
adiante).
A chuva é o principal agente erosivo no nosso país. A água da chuva transporta o material
erodido (o material que é arrastado do solo) para locais onde ele não poderá ser aproveitado
pela agricultura, tornando o solo que sofreu a erosão, menos fértil e menos espesso (Brito e
almeida,1984).
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Quando um terreno apresenta infiltração excessiva, ou seja, quando a água da chuva ou de
irrigações percorre toda a camada de solo sem ser retida, os nutrientes presentes naquele solo
são dissolvidos e levados para os lençóis freáticos, tornando-se indisponíveis para a nutrição e
o crescimento das plantas. Esse processo é chamado de lixiviação (Brito & almeida,1984).
O material erodido é transportado para o leito de rios, riachos e lagoas. O acúmulo desse
material no leito aquático (no fundo dos rios) desencadeia um processo chamado de
assoreamento, que é a diminuição da profundidade da camada de água. O rio assoreado passa a
correr mais lentamente, o que por sua vez provoca maior assoreamento, gerando um círculo
vicioso. Com o passar do tempo, o espaço para a água fica muito reduzido, provocando grandes
danos, como o prejuízo de toda a vida aquática, as modificações de água em sua extremidade
provavelmente se transformarão em voçoroca ao longo do tempo.
A erosão hídrica pode ocorrer basicamente de três formas: laminar, por sulcos ou como
voçorocas.
Esse tipo de erosão ocorre geralmente em solos profundos, de fácil penetração e cultivados
sem o mínimo cuidado com a conservação, o que impede futuros cultivos. As voçorocas
aumentam suas dimensões (a largura e a profundidade) com a ação da água que escoa pelo
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sulco, levando mais material erodido e derrubando as paredes do sulco, podendo afetar muitos
hectares e deixando a área economicamente inaproveitável (BRITO & ALMEIDA,1984).
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III. CONCLUSÃO
O conhecimento dos efeitos do manejo do solo sobre a infiltração da água das chuvas é de
extrema importância para a preservação da qualidade e quantidade de água dos cursos hídricos.
Esse conhecimento se tornará ainda mais essencial em um planeta onde a população global
cresce exponencialmente e força o setor agrícola e pecuário a ir além de seus limites ano após
ano, deixando muitas vezes a conservação ambiental à parte dos interesses em pauta.
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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTOL, I. & ALMEIDA, J. A. (2000). Tolerância de perda de solo por erosão para os
principais solos do Estado de Santa Catarina. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa,
v.24.
PRUSKI, F.F.; SILVA, D.D.; SANTOS, W.L.; RODRIGUES, L.N. & ANTUNES, V.L.(
1997). Infiltração da água no solo. Engenharia na Agricultura. Caderno Didático p.
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