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CFPAS
Sala: 2
Cadeira:
Irrigação e Drenagem
Docente: Carlos José A. Jopela
Discente:
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Conteúdo
1. Introdução...............................................................................................................................................3
2. Objetivos.................................................................................................................................................3
3.Metodologia.............................................................................................................................................3
5. Conclusão................................................................................................................................................8
6. Referências Bibliográficas.......................................................................................................................9
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1. Introdução
A cobrança do uso de valor de água é defendida por maior parte dos países como sendo a única
forma viável para garantir à sustentabilidade e racionalização do uso de recursos hídricos pelo
ser humano dado que a eficácia da sua melhor gestão dependa exclusivamente do uso sustentável
e garantir a sua reserva. No presente trabalho, irei falar da irrigação e o meio Ambiente,
Contaminação dos mananciais Hídricos e da Cobrança pelo uso da água pela irrigação.
2. Objetivos
2.1 Objectivos Gerais
3.Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, foi usada como metodologia a consulta bibliográfica à manuais
relacionados com o tema.
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4. A Irrigação e o Meio Ambiente
A irrigação, como toda tecnologia empregada na produção agrícola, pode causar modificações
ambientais e impactar os recursos naturais (solo, recursos hídricos, fauna e flora). Esses impactos
no meio ambiente pode ter tanto uma abrangência local (propriedade agrícola), regional (bacia
hidrográfica) ou mesmo nacional (poluição dos mares). O conhecimento do desempenho de
sistemas de irrigação existentes, aliado aos estudos de metodologias de avaliação, permite tanto
conhecer e quantificar os impactos destas tecnologias como visualizar possíveis soluções para
optimizar o uso destes recursos.
A irrigação é responsável pela utilização de grande parte da água potável. Mais da metade da
água consumida é destinada a irrigar campos cultivados. Em uma época como a actual em que já
se tem falta de água para o consumo em diversos locais, essa informação por si só já se configura
como uma preocupação ambiental importante;
Um dos principais parâmetros de controle do impacto ambiental advindo da irrigação, será uma
política intensiva de melhoria no manejo da irrigação. Política esta, compreendendo mais
estudos, mais pesquisas e sobre irrigação passiva tanto de de fiscalização. Do mesmo modo, de
repressivas por parte , quando necessárias, pois água de boa qualidade torna-se, cada, um bem
muito escasso.
A seguir serão analisados os seis principais tipos de impactos ambientais inerentes à irrigação, ou
seja, modificação do meio ambiente, salinização do solo, contaminação dos recursos hídricos
(rios e águas subterrâneas), consumo exagerado da disponibilidade hídrica da região, consumo
elevado de energia e problemas de saúde pública.
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fauna regional, a produção de peixes, a população de insetos e as condições de erosão e
sedimentação na bacia hidrográfica.
Com as irrigações sucessivas, o sal vai-se acumulando quando não é removido por lixiviação e
drenagem. Na ausência de lixiviação e drenagem, o sal se acumula na superfície do solo devido
ao fluxo ascendente de umidade decorrente da evapotranspiração, criando os chamados solos
salinos. Portanto, em áreas irrigadas, o requerimento básico para o controle da salinidade é a
existência de lixiviação e drenagem natural ou artificial, garantindo que o fluxo de água com sal
abaixo da zona radicular das culturas não eleve o lençol freático acima de certos limites.
A contaminação de rios e córregos também pode ocorrer de um modo pouco mais lento, por
meio do lençol freático sob superficial que arrasta os elementos como sais solúveis, fertilizantes
(N, P e nitratos), resíduos de defensivos e herbicidas, elementos tóxicos, sedimentos, exceto os
sedimentos.
A contaminação da água subterrânea é muito mais lenta. O tempo necessário para a água
percolada atingir a água subterrânea aumenta com o decréscimo da permeabilidade do solo e
com a profundidade do lençol freático. Na poluição da água subterrânea, os sais dissolvidos, os
nitratos, os pesticidas e os metais pesados são as substâncias químicas mais preocupantes.
Assim, não apenas a qualidade, mas também a possibilidade de uso dessas águas fica
extremamente prejudicada. Assim sendo, é necessário que as autoridades governamentais e a
iniciativa privada unam-se em prol da preservação dos mananciais.
O excesso de água aplicada na irrigação retorna aos rios, por meio do escoamento superficial e
sob superficial ou vai para os depósitos subterrâneos, por percolação profunda, arrastando
consigo resíduos de fertilizantes, de defensivos, de herbicidas e de outros elementos tóxicos,
denominados de sais solúveis. Os recursos hídricos assim contaminados requerem tratamento
apropriado quando destinados ao suprimento de água potável.
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A contaminação das águas superficiais, notadamente de rios e córregos, é rápida e acontece
imediatamente após a irrigação. Tem-se verificado sérios problemas decorrentes da aplicação de
herbicidas na irrigação por inundação; na irrigação por sulco, além de herbicidas, fertilizantes,
defensivos e sedimentos. Também pode ocorrer de forma mais lenta por meio do lençol freático
sob superficial, que recebe fertilizantes, defensivos e herbicidas dissolvidos na água aplicada.
Essa contaminação pode ser agravada se houver sais solúveis no solo, pois, ao se infiltrar, a água
já contendo os sais aplicados na lavoura ainda dissolverá os sais do solo, tornando-se mais
prejudicial.
A contaminação da água subterrânea é bem mais lenta. O tempo necessário à percolação até o
lençol subterrâneo aumenta com o decréscimo da permeabilidade do solo e com a profundidade
do lençol. Para atingir um lençol freático situado a cerca de 30 m de profundidade, dependendo
da permeabilidade do solo, podem ser necessários de 3 a 50 anos. Aí reside um sério problema,
pois só muito tempo após a acção poluidora é que se saberá que a água subterrânea vem sendo
poluída; esse problema se agrava os poluentes são sais dissolvidos, nitratos, pesticidas e metais
pesados.
Quanto maiores as perdas por percolação e por escoamento superficial na irrigação, maiores
serão as chances de contaminação dos mananciais e da água subterrânea. Torna-se necessário,
cada vez mais, dimensionar e manejar os sistemas de irrigação com maior eficiência, bem como
usar a medida correcta os fertilizantes, herbicidas e defensivos.
A cobrança pelo uso da água na agricultura irrigada, baseada nos princípios de direito ambiental
usuário-pagador e poluidor–pagador, a aplicação dos princípios protector-recebedor e
participação, bem como a educação ambiental, são ferramentas de gestão de recursos hídricos
com efeito indutor do uso racional da água, fomentando a consciência de conservação nos
usuários irrigantes.
5. Conclusão
A água é considerada como um bem com valor económico e social, sendo importante para o
desenvolvimento e melhoramento das condições sanitárias de modo que assegurem os
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serviços financeiramente viáveis dado que o preço de água deverá reflectir o seu valor
económico procurando cobrir o custo do abastecimento (REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE,
1995).
A irrigação pode causar modificações ambientais e impactar os recursos naturais (solo, recursos
hídricos, fauna e flora). Esses impactos no meio ambiente podem ter tanto uma abrangência local
(propriedade agrícola), regional (bacia hidrográfica) , como forma de reduzir esses impactos
deve se ter conhecimentos dos sistemas de irrigação existentes .
São considerados mananciais corpos de água como rios, lagos, represas, lençóis freáticos e
aquíferos.
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6. Referências Bibliográficas
https://www.infoescola, Mananciais.com
https://agrosmart.com.br/blog/cobranca-pelo-uso-da-agua-agricultura
FAGANELLO, Célia Regina Ferrari, Fundamentação da cobrança pelo uso de água para a
agricultura irrigada, na micro bacia do Ribeirão do Martins, Piracicaba/SP.