Você está na página 1de 23

Índice

Introdução..........................................................................................................................1

1. Sementeira.....................................................................................................................2

1.1. Tipos de sementeira e sistemas de cultivo..................................................................2

1.1.1. Sistemas de cultivo..................................................................................................3

2. Práticas culturais............................................................................................................5

2.1. Controlo de pragas e doenças infestantes...................................................................6

2.2. Adubação, rega e drenagem.......................................................................................6

3. Colheita e processamento..............................................................................................7

4. O Tabaco.......................................................................................................................7

4.1. Origem e distribuição do tabaco.................................................................................7

4.2. Características botânicas e importância......................................................................8

4.3. Preparação do solo, sementeira e colheita..................................................................8

5. Cana-de-açúcar..............................................................................................................9

5.1. Origem e distribuição.................................................................................................9

5.2. Características botânicas e importância....................................................................10

5.3. Preparação do solo, plantação e colheita..................................................................10

6. Algodão.......................................................................................................................12

6.1 Origem e distribuição geográfica do algodão............................................................12

6.2. Características botânicas e importância....................................................................12

6.3. Preparação do solo, sementeira e colheita................................................................14

7. Soja..............................................................................................................................16

7.1. Origem e distribuição geográfica da soja.................................................................16

7.2. Características botânicas e importância....................................................................17

7.3. Preparação do solo, sementeira e colheita................................................................18

Conclusão........................................................................................................................20

Referências Bibliográficas...............................................................................................21
Introdução

É sobejamente sabido que a produção de alimentos é uma necessidade básica para a


nossa sobrevivência. De facto, as zonas de produção agro-pecuária, para atender o
grande consumo urbano e obter maior índice de lucro, passam a industrializar sua
produção, empregando enormes quantidades de fertilizantes químicos e insecticidas. Tal
prática é extremamente nociva em dois sentidos: prejudica sensivelmente o equilíbrio
ecológico e expõe o consumidor a taxas elevadas de toxicidade.

Destarte, introduz-se este trabalho de âmbito agro-pecuário que, visa abordar e


desenvolver taxativamente conceitos relacionados com a sementeira, sistemas de
cultivo, práticas culturais, o controlo de pragas e doenças infestantes, a adubação, rega e
drenagem, a colheita e processamento.

Para além dos pontos acima descritos, há ainda outros conteúdos por desenvolver, estes
conceitos relacionados com o tabaco, a cana-de-açúcar, o algodão e a soja,
mencionando a sua origem e distribuição, características botânicas e importância, a
preparação do solo, sementeira e colheita.

1
1. Sementeira

Define-se como sementeira à acção e o efeito de semear (atirar e espalhar sementes na


terra preparada para esse fim, ou fazer algo que dará frutos). O termo “sementeira”
também se utiliza para fazer referência à época do ano em que se semeia e à terra
semeada.

No âmbito das tarefas agrícolas, pode definir-se a sementeira como sendo o processo
que consiste em plantar sementes para que estas germinem e se desenvolvam em
plantas. A sementeira depende de certas condições: as sementes devem ser sãs e
intactas, o clima deve estar apto para o cultivo, etc.

1.1. Tipos de sementeira e sistemas de cultivo

Antes de fazer a sementeira, é fundamental que prepare o solo, mobilizando o solo  para
provocar  o arejamento, deixando-o posteriormente liso e livre de pedras. Existem
essencialmente 4 tipos distintos para semear:

A sementeira pode realizar-se de três formas, que são as seguintes:

a) Sementeira a lanço 

Consiste em distribuir as sementes da forma mais homogénea possível numa grande


superfície de solo. Esta operação pode ser efetuada com um semeador (em grandes
áreas) ou à mão.

(Exemplo: relva, prado de flores, entre outros)

b) A sementeira em sulcos

Utiliza-se sobretudo para as culturas hortícolas. Pode-se recorrer a um cordel e


posteriormente tracear um sulco com o comprimento desejado. A profundidade do sulco
depende do tamanho da semente e por essa razão pode variar muito. Quanto mais
pequenas forem as sementes, deve-se garantir que fiquem mais à superfície, não sendo
enterradas. Para semear  correctamente deve repartir as sementes regularmente nos
sulcos. Seguidamente, cubra as sementes com terra e regue posteriormente depois
recorrendo a uma pulverização fina.

2
c) A sementeira em “buracos”

Utiliza-se para sementes de dimensões mais consideráveis tais como feijões, pepinos,
melões, etc.  Para semear desta forma deve traçar uma linha no solo com um cordel e
fazer buracos, depositando de 3 a 5 sementes. A distância a que deve deixar os  buracos
no solo vai depender de cada espécie. Após este processo, cubra as  sementes e regue-as
seguidamente.

1.1.1. Sistemas de cultivo

O sistema de cultivo refere-se às práticas comuns de manejo associadas a uma


determinada espécie vegetal, visando sua produção a partir da combinação lógica e
ordenada de um conjunto de actividades e operações.

 Sistema de Cultivo Convencional

Em geral, o termo convencional denomina o cultivo dos campos utilizando as técnicas


tradicionais de preparo do solo e controle fitossanitário. No sistema convencional, o
cultivo agrícola segue basicamente a seguinte ordem:

 Aração: processo de revolver o terreno agrícola com um arado, equipamento


mecânico traccionado. Sua finalidade é descompactar a terra para um melhor
desenvolvimento das raízes. Também enterra restos de culturas agrícolas anteriores
ou ervas daninhas, porventura existentes. Melhora ainda a infiltração de água no
solo.
 Calagem: etapa do preparo do solo para cultivo agrícola na qual se aplica calcário.

 Gradagem: Após a aração, o solo ainda poderá conter muitos torrões, o que
dificultaria a emergência das sementes e o estabelecimento das culturas.

 Semeadura: Operação que consiste em colocar sementes no solo para que


germinem e formem plantas. No solo, as sementes podem ser colocadas a lanço ou
dispostas nas linhas ou em covas.

 Adubação mineral: prática agrícola que consiste no fornecimento de adubos ou


fertilizantes ao solo, de modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade, suprindo a
carência de nutrientes e proporcionando o pleno desenvolvimento das culturas
vegetais.
3
 Aplicação de defensivos agrícolas: substâncias venenosas utilizadas no combate às
pragas, que atacam as plantações. (Herbicidas, Fungicidas, Insecticidas e
Nematócidos)

 Colheita: Operação que consiste em retirar o efectivo da produção dos campos,


hortas e pomares para eventual comercialização. É importante usar correctamente as
técnicas de preparo do terreno para evitar sua progressiva degradação física, química
e biológica.

 Sistema de Cultivo‐ Mínimo (Preparo Reduzido)

Refere‐se à redução de uma ou mais operações do preparo do solo, comparado com o


sistema convencional. Neste caso, esta prática é chamada de preparo reduzido do solo.
A gradagem pesada pode realizar em uma única operação todas as operações de preparo
do solo.

Além da utilização de grades no preparo do solo que apresenta como agravante a


pulverização da camada superficial do solo, o cultivo mínimo pode ser adoptado como
alternativa à redução dos problemas de erosão.

 Sistema de Cultivo em Plantio Directo

O sistema de plantio direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os


restos vegetais são deixados na superfície do solo. O plantio directo é uma técnica de
cultivo conservacionista em que o plantio é efetuado sem as etapas do preparo
convencional da aração e da gradagem

Fundamentos do Plantio Directo:

 Eliminação / redução das operações de preparo do solo;


 Uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas;
 Formação e manutenção da cobertura morta;
 Rotação de culturas;
 Uso de semeadoras específicas.

4
2. Práticas culturais

Práticas culturais são operações culturais que se realizam com a finalidade de criar boas
condições para o desenvolvimento das plantas

Tipos de práticas culturais

 Sacha: é uma operação cultural que consiste em remover a camada superficial da


terra e eliminar as ervas daninhas para permitir um bom desenvolvimento das
plantas, evitando assim a incidência de pragas e doenças.

 Amontoa: é uma operação cultural que consiste em juntar a terra a planta com a
finalidade de conservar a humidade e permite o bom desenvolvimento das raízes e
uma boa absorção de nutrientes contidos no solo;

 Mondas: é destruição ou remoça de erva daninha que crescem num campo de


cultivo;

 Poda: consiste em eliminar galhos ou ramos considerados doentes, secos, ladrões,


mal situados, mal conformados assim como encurtar ou reduzir o comprimento dos
ramos que tendem a desenvolver-se demasiadamente, dando-lhes uma forma
conveniente a fim de garantir uma perfeita distribuição de seiva em todos os ramas.

 Tutoragem: é uma operação cultural que consiste em colocar as tutores (estas,


cordas, etc.) junto das plantas para servir para servir de suporte e evitando que a
planta e os frutos toquem o chão correndo o risco de contaminação e apodrecimento;

 Retancha: é a operação cultural que tem por finalidade substituir as plantas mortas
ou não germinadas, numa dada cultura;

 Adubação: é a prática agrícola que consiste no fornecimento de adubos ou


fertilizantes ao solo de modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade, suprindo a
carência de nutrientes e proporcionar o pleno desenvolvimento das culturas
vegetativas

5
 Rega: é um processo artificial de satisfazer as necessidades em água das plantas
quando esta não existe no solo em condições utilizáveis as plantas usasse que isso
provoque uma quebra de produção superior a um limite admissível

2.1. Controlo de pragas e doenças infestantes

a) Controle cultural – Mobilização do solo, rotação de cultura, destruição de restos


culturais, adubação, alteração da época de plantio, poda ou desbaste, irrigação ou
drenagem, destruição de hospedeiros alternativos, uso de barreiras e destruição
mecânica.

b) Controle biológico – É o método que utiliza de insectos predadores, parasitoides e


de organismos entomopatogênicos. As joaninhas são predadores vorazes de pulgões
de cochonilhas, como lagarticidas pode se utilizar os esporos de bactérias Bacillus
thuringiensis, que após ingerido causa doenças nas lagartas.

c) Controle químico: inorgânicos – Esses insecticidas são principalmente venenos


estomacais e, portanto, são eficazes somente contra insectos mastigadores, como por
exemplo, as lagartas.

d) Controle químico: orgânico natural – Varias espécies de plantas produzem


compostos secundários com actividade insecticida. A nicotina extraída do fumo é
um exemplo marcante dessas substâncias que são altamente tóxicas aos insectos,
além de outras como a árvore de Nim, citronela e outras.

2.2. Adubação, rega e drenagem

 Adubação - a adubação é a prática agrícola que consiste no fornecimento de adubos


ou fertilizantes ao solo, de modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade, suprindo
a carência de nutrientes e proporcionando o pleno desenvolvimento das culturas
vegetais.

 Rega – a rega é o processo e o resultado de regar. Este verbo, por sua vez, refere-se
ao acto de verter um líquido, geralmente água, sobre una determinada superfície
com o intuito de lhe proporcionar algum benefício ou de a limpar. O habitual é que a

6
rega seja uma questão de espalhar água sobre a terra para que as plantas possam
subsistir e crescer.

 Drenagem – a drenagem é a acção de secar algo que se encontra bastante húmido.


Normalmente, consiste numa técnica para a secagem do solo molhado ou totalmente
submerso sob a água.

3. Colheita e processamento

A colheita é um procedimento agrícola em que o produtor deve planejar todas as fases,


de forma a integrar a colheita ao sistema de produção, para que o grão apresente bom
padrão de qualidade. Nesse sentido as várias etapas, desde a implantação da cultura, até
a colheita, o transporte e o armazenamento dos grãos têm de estar directamente
relacionadas.

O Processamento de alimentos é um procedimento que altera em nível físico,


biológico e químico o alimento in natura. Esse procedimento ocorre após retirada do
alimento da natureza e antes que seja submetido à preparação culinária. Porém,
preparações culinárias, incluindo descarte de partes não comestíveis, fraccionamento,
cozimento, tempero e combinação entre alimentos não são consideradas processamento.

4. O Tabaco

Tabaco é um produto agrícola processado a partir das folhas de plantas do género


Nicotiana. É consumido como uma droga recreativa sob a forma de cigarro, charuto,
cachimbo, rapé, narguilé, charro ou fumo mascado. É usado em pesticidas sob a forma
de tartarato de nicotina. Também é usado em alguns remédios.

4.1. Origem e distribuição do tabaco

Originária dos Andes, a planta do tabaco se espalhou por toda a América com as
migrações dos povos ameríndios. No início do século XVI, o tabaco foi levado pelos
espanhóis para a Europa, onde veio a tornar muito popular sob a forma mascada e sob a
forma de rapé. Com a vinda de escravos africanos para a América e a subsequente
criação das religiões afro-americanas, estas incorporaram o uso do tabaco em seus

7
rituais religiosos. Ao mesmo tempo, o tabaco era uma importante moeda de troca
utilizada na compra de escravos no continente africano.

4.2. Características botânicas e importância

Nicotiana tabacum (tabaco)

Reino Filo Classe Ordem Família Género Espécie


 Plantae Magnoliophyta Magnoliopsid Solanales Solanaceae Nicotiana Nicotiana
a tabacum

Importância: As folhas da planta eram usadas pelos nativos americanos com


finalidades terapêutica, religiosa e de lazer, sob variadas formas: em pó, mascada,
bebida, fumada, comida e chupada.

4.3. Preparação do solo, sementeira e colheita

 Preparação do solo:

Com tractores ou equipamentos movidos a tracção animal, o fumicultor lavra, gradea,


aduba e prepara os sulcos (camaleões ou vergas) no terreno para o plantio das mudas de
tabaco (HEEMANN, 2009).

O plantio directo tem a vantagem de proteger o solo, pois mantém uma camada de palha
sobre o mesmo, favorecendo a produção de fumo fisicamente mais limpo e, ao longo do
tempo, reduz a utilização de fertilizantes (SOUZA CRUZ, 2010).

 Sementeira

A produção de mudas em canteiros se concentra nos meses de Junho e Julho. As


sementes germinam de 12 a 15 dias após plantio (HEEMANN, 2009). Em média 60
dias após o plantio de sementes, as mudas atingem o ponto ideal para serem
transplantadas para a lavoura (SOUZA CRUZ, 2010). Para obtenção de mudas de boa
qualidade o solo deve ser fértil, poroso, profundo com boa drenagem. Os canteiros
devem estar localizados próximos a fontes de água e livres de ventos dominantes para

8
não prejudicarem o crescimento das mudas. Recomenda-se evitar lugares sombrios e
húmidos.

“Para os canteiros, as dimensões usadas são de 25 metros de comprimento por 1,80


metros de largura. Um canteiro de 45 m2 produz em média 7.000 a 8.000 mudas
seleccionadas para o plantio.”

Depois de dois meses nos viveiros, as mudas estão prontas para serem transplantadas
para o campo, onde serão cultivadas por mais dois ou três meses. O transplante das
mudas é realizado entre Julho e Agosto.

 Colheita

O início da colheita ocorre em média 10 dias após a capação do fumo, observando-se o


ponto de maturação das folhas (SOUZA CRUZ, 2010). Recomenda-se avaliar a lavoura
nas primeiras horas da manha, pois em períodos de estiagem, as folhas do tabaco
mesmo sem estar maduras apresentam a cor amarelada, especialmente nas horas mais
quentes do dia (PORTAL DO AGRONEGÓCIO, 2011).

O fumo é considerado bem maduro, e pronto para colheita, quando as folhas inferiores
da planta apresentam algumas características de maturação, tais como: talo
esbranquiçado, perda de pilosidade, a folha se quebra fácil no caule, presença de
manchas necróticas nas folhas e cor verde pálida (SOUZA CRUZ, 2010).

Quando as folhas estão maduras (completamente formadas) em um desenvolvimento


adequado realiza-se a colheita.

5. Cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar é uma planta de tronco fino e comprido com folhas também


compridas e verdes. Seu tronco é macio e possui alta concentração de açúcar.

5.1. Origem e distribuição

A cana de açúcar é uma planta perenial, que pertence a família dos capins (grass
family), gramineae. Na qual inclui mais de 5000 espécies. As variedades cultivadas e
que crescem hoje, são maioritariamente derivadas de hibridização da planta original da
cana, saccharum officinarun, originária da Índia.

9
A primeira espécie cultivada foi S.sinense e S. Barberi no Norte da India e na parte Sul
da  China. As outras espécies originárias, S.spontanium e S.robustum do género
Saccharum são usadas somente pelos engenheiros genéticos nos trabalhos de Brinding
(produção de novas variedades).

Foi principalmente a expansão dos povos árabes no sétimo século DC que conduziu a
um rompimento do segredo. Quando eles invadiram Pérsia em 642 DC eles encontraram
a cana-de-açúcar a ser cultivado e aprenderam como o açúcar era feito. A medida que a
expansão foi continuando, os árabes estabeleceram a produção de açúcar em outras
terras que eles conquistaram inclusive Norte de África e Espanha. Na Espanha foi
introduzida pelos Árabes, e a cana era cultivada nas regiões de Andaluzia. A partir desta
época, as plantações cresceram e em 1150 já existia na Espanha, uma florescente
industria açucareira.

Em 1419 foi estabelecido o cultivo da cana na Ilha de Madeira, começando neste


mesmo tempo, em grande parte dos Açores, Canárias, Cabo Verde, etc.

5.2. Características botânicas e importância

A cana-de-açúcar é conhecida por suas características peculiares: uma planta fina de


formato cilíndrico, folhas grandes e pode alcançar até seis metros de altura. É com ela
que se faz dois produtos essenciais para a economia mundial: o açúcar, parte
indispensável da alimentação humana, e o álcool, utilizado nas bebidas alcoólicas como
a cachaça, o vinho e a cerveja, ou como combustível para abastecer os carros, também
conhecido como etanol.

A altura que essa espécie atinge está directamente ligada à quantidade de sol que ela
recebe diariamente. Cultivados em locais de clima tropical ou subtropical, os pés de
cana-de-açúcar são da mesma família de plantas como o milho, o arroz e a cevada. A
cultura pode se desenvolver até em solos sem muitos recursos, como o cerrado. A cana
produzida hoje é resultado de diversas melhorias genéticas feitas através do cruzamento
de suas espécies.

5.3. Preparação do solo, plantação e colheita

 Preparação do solo

10
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a
brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura. Como a cultura da
cana-de-açúcar é altamente mecanizada, prevê-se que mais de 30 operações ocorrem em
um mesmo talhão ao longo de cinco anos. É inevitável que o solo esteja mais
compactado ao longo dos anos do canavial. A reforma do canavial ocorre, em média, a
cada cinco anos, mas, dependendo da produtividade do talhão, pode ser adiada para
sete, oito ou mais anos.

O preparo do solo é, então, uma questão de máxima relevância, pois a próxima


oportunidade dessa prática agrícola levará alguns anos. Ou seja, se for adoptada alguma
prática inadequada, os problemas resultantes permanecerão por um bom tempo. A alta
produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. 

O preparo do solo visa atenuar ou eliminar os seguintes factores: 

 Físicos: compactação, adensamento e encharcamento;


 Químicos: baixo teor de nutrientes, elevados teores de alumínio (Al), manganês
(Mn) e sais de sódio (Na);
 Biológicos: nematóides, cupins, entre outros.

 Plantação

O sistema de plantio pode variar de estado para estado devido a condições do solo ou
climáticas. Entretanto, o método mais utilizado ainda é o sulcamento, pois o plantio é
mais rápido e facilita as operações de irrigação.

A idade média da muda de cana-de-açúcar é de 8 a 12 meses. Os propágulos (mudas)


podem ser provenientes de canaviais ou de viveiros. De preferência, o plantio deve ser
realizado logo após o corte, pois a estocagem maior do que quatro dias, pode
comprometer a germinação.

 Colheita

A colheita da cana-de-açúcar pode ser dividida em (1) manual e (2) mecanizada.

Na colheita manual, cerca de 24 a 48 horas antes, é realizada a queima da palhada (o


resíduo do processo de colheita, que inclui a palha e a ponteira da cana), para reduzir a

11
folhagem e diminuir o risco de acidente com animais peçonhentos. Estima-se que a
quantidade de cana cortada por um trabalhador é de seis toneladas/dia. Esse sistema
também elimina a matéria seca, aumenta a concentração de CO2 na atmosfera e diminui
o teor de matéria orgânica no solo.

Já no sistema mecanizado, a cana é cortada, triturada e lançada sobre o solo, formando


uma cobertura residual vegetal chamada palha ou palhada. A quantidade de palhada de
canaviais colhidos sem queima varia de 10 a 30 Mg há-1 (Trivelin et al., 1996)

A mecanização da colheita da cana-de-açúcar aumenta o rendimento operacional do


procedimento e reduz seu impacto ambiental, por dispensar a queima de resíduos.
Porém, ela também tem seus problemas sendo o custo do equipamento.

6. Algodão

O algodão é uma fibra branca (esbranquiçada) que cresce a volta das sementes de
algumas espécies do género Gossypium, família Malvaceae. Há muitas espécies nativas
das áreas tropicais da África, Ásia e América, e desde o final da última Era glacial
tecidos já eram confeccionados com algodão. Actualmente, somente 4 espécies são
aproveitadas em larga escala para a confecção de tecidos e instrumentos médicos.

6.1 Origem e distribuição geográfica do algodão

É um género muito antigo, tendo os tetraplóides provavelmente se originado há


aproximadamente 2,5 milhões de anos. O centro de origem do género é a África
Central. Nas Américas, os achados mais antigos são fibras de um tipo primitivo de G.
barbadense, encontradas por Stephens e Moseley no sítio arqueológico de “Anchon-
Chillon” no Peru, datando de 2500 a 1750 a.C.

Como planta cultivada em larga escala e utilizada em manufactura, acredita-se que a


Índia seja o centro mais antigo, retomando ao oitavo século antes da Era Cristã.
Actualmente 81 países cultivam esse vegetal economicamente, sendo liderados pela
China, Índia, Estados Unidos, Paquistão e Uzbequistão.

6.2. Características botânicas e importância

Classe: Dicotiledôneas

12
Nome Científico: Gossypium sp.
Gênero: Gossypium
Raça Latifolium Hutch: Algodoeiro “herbáceo”
Raça Marie Galante Hutch: Algodoeiro “arbóreo”
Espécie: anual ou perene
Hábito de crescimento: erecto
Caule: herbáceo ou lenhoso
Altura: variável, dotada de ramos vegetativos (4 a 5 intra-axilares na parte de baixo) e
ramos frutíferos (extra-axiliares na parte superior)

Folha: peciolada (não apresenta bainha), geralmente cordiformes, de consistência


coreácea ou não e inteiras ou recortadas (3 a 9 lóbulos)

Flores: hermafroditas, axilares, isoladas ou não, cor creme, mas recém-abertas passa a
rósea e perpureo com ou sem manchas purpúrea na base interna. O florescimento ocorre
entre 40 a 60 dias após germinação. Elas se abrem a cada 3-6 dias entre 9-10 horas da
manhã.

Frutos: chamados “maçãs” quando verdes e “capulhos” quando abertos. Cápsula


deiscente, 3-5 lóculos com 6-8 sementes por lóculo.

Sementes: revestidas de pêlos, cor creme, branco, avermelhado, azul ou verde, seu peso
varia de 0,10 a 0,13 gramas. (Fibras as de maior comprimento e linter as de menor
comprimento). A amêndoa é oleaginosa, com 25 a 40% de gordura.

Raiz: principal cônica, pivotante, profunda, com abundante número de raízes


secundárias grossas e superficiais.

Importancia do Algodao

A colheita de algodão não só fornece fibra para a indústria têxtil, mas também
desempenha um papel nas indústrias de alimentos e óleo com sua semente, rica em óleo
e proteína. Cerca de 350 milhões de pessoas estão envolvidas na produção de algodão
na fazenda ou no transporte, descaroçamento, empacotamento e armazenamento.

13
A China consome 40% do algodão em bruto do mundo. Austrália e Egipto produzem o
algodão de melhor qualidade do mundo. O algodão é uma importante fonte de receita de
exportação para Burkina Faso, Benin, Uzbequistão, Mali, Tajiquistão, Costa do Marfim,
Cazaquistão, Egipto e Síria. Os produtores de algodão com menor custo do mundo são
Austrália, China, Brasil e Paquistão.

A China e Índia são dois dos maiores produtores de algodão do mundo. Os principais
exportadores mundiais de algodão são os EUA, Uzbequistão, Brasil e Austrália. A
demanda mundial de algodão aumentou de forma constante desde a década de 1950
com uma taxa de crescimento anual média de 2%.

O algodão é cultivado em mais de 100 países, representando 40% do mercado mundial


de fibras. O algodão é criado em climas diversos, como climas tropicais, subtropicais e
temperados. Confira abaixo alguns benefícios do algodão:

6.3. Preparação do solo, sementeira e colheita

 Preparação do solo

Na cultura do algodão, o preparo do solo deve ser feito com capricho, pois ele é
importante para a germinação, para o desenvolvimento e para os cultivos. Quando a
terra vem sendo ocupada há anos consecutiva com a mesma cultura, geralmente o solo
se encontra em boas condições de receber a aração, pois a destruição das anteriores
soqueiras de algodão deve ter sido feita em Junho/Julho e ainda não houve tempo para
desenvolvimento de nova vegetação.

A profundidade normal de aração é de 30 cm, mesmo porque, a grande maioria das


raízes do algodoeiro, assim como toda adubação, fica nos 20 cm, superiores do solo.
Numa terra que vem sendo cultivada continuadamente é recomendável, a cada 5 anos,
fazer uma aração mais profunda; a finalidade desta é romper uma espécie de crosta que
se vai formando na profundidade de 30 cm do terreno, em virtude da contínua aração
anual com tal profundidade. O rompimento desta crosta dará maior movimentação de ar
e de água nesse solo.

 Sementeira

14
A semeadura deverá ser efetuada em curva de nível ou, pelo menos, em sentido
perpendicular ao escorrimento das águas. A profundidade de semeadura deverá fixar-se
entre 3 e 5 cm, conforme a textura e a capacidade de armazenamento de água do solo.

De maneira geral, quanto maior a capacidade de retenção de água do solo, menor a


profundidade de plantio. Solos de textura arenosa e baixa capacidade de armazenamento
de água, requerem maior profundidade que os solos de textura pesada. Para os
primeiros, recomenda-se o plantio a uma profundidade de 5cm e, para os outros, a uma
profundidade de 3cm.

Na semeadura mecanizada, sugere-se de 5 a 12 plantas por metro linear, em função da


fertilidade e da disponibilidade de água no solo. Em condições de grandes plantios,
indica-se usar semente deslintada, grafitada, tratada e calibrar a semeadeira, para deixar
cair aproximadamente 13 sementes/m. A calibração da semeadeira deverá ser feita
levando-se em consideração, também, o teor de germinação e vigor da semente.

 Colheita

O sucesso de uma boa safra depende de vários factores, dentre eles uma colheita bem-
feita. Deve-se evitar o que popularmente é chamado de “rapa”, ou seja, colher
misturando o algodão “baixeiro” e de ponteiro, que resulta em produto de tipos
inferiores com consequente redução do preço de comercialização.

Um apanhador colhe, em média, de três a seis arrobas por dia, o que limita a colheita
manual a pequenas áreas com exploração familiar. Apesar do baixo rendimento e outras
limitações, como custo alto, quando bem realizada a colheita manual, em anos normais,
permite agregar ao tipo do algodão em caroço de 0,5 a 1,0 ponto.

Cuidados que devem ser observados na colheita manual:

a) Iniciar a colheita quando 60% dos capulhos estiverem abertos, realizando quantas
vezes forem viáveis;
b) Na medida do possível, separar o algodão sujo de baixeiro do limpo;
c) Evitar colher capulhos com carimãs, plantas daninhas, maçãs verdes e outros
produtos estranhos;
d) Não utilizar sacaria e amarrios de plástico, para evitar contaminação por materiais
estranhos;
15
e) À medida que o algodão for sendo colhido é conveniente que seja entregue nas
usinas de beneficiamento. Esta medida evita riscos com incêndio, fermentação e
contaminação com penas de aves e pêlos de animais em tulhas;

Colheita mecânica

Para o sucesso desta são importantes as seguintes observações:

a) Declividade do terreno inferior a 8%;

b) Adequação do solo para um bom desempenho da colhedora, eliminando-se todo e


qualquer obstáculo (ex: tocos, pedras, depressões, etc.);

c) Adopção de qualidade em todas as fases do processo produtivo, ajustando às


exigências de colheita mecânica, cultivar, época de semeadura, população de plantas
invasoras, uso de reguladores de crescimento, maturadores e desfolhantes;

d) Na colheita mecânica deve-se ficar atento a teores elevados de humidade do produto


colhido. O teor de humidade deve ser de 12% e com 90 a 95% dos capulhos abertos,
sendo que para obtenção dessas condições a colheita deve ser realizada nas horas
mais quentes do dia.

7. Soja

A soja (Glycine max), também conhecida como feijão-soja e feijão-chinês, é uma planta
pertence à família Fabaceae, família esta que compreende também plantas como o
feijão, a lentilha e a ervilha. É empregada na alimentação humana (sob a forma de óleo
de soja, tofu, molho de soja, leite de soja, proteína de soja, soja em grão etc.) e animal
(no preparo de rações). Dentre os sais minerais, os mais presentes são: potássio, cálcio,
magnésio, fósforo, cobre e zinco.

7.1. Origem e distribuição geográfica da soja

A primeira referência à soja como alimento data de mais de 5.000 anos atrás. O grão foi
citado e descrito pelo imperador chinês Shen-nung, considerado o “pai” da agricultura
chinesa, que deu início ao cultivo de grãos como alternativa ao abate de animais.

16
Um dos principais indicativos que atestam a importância cultural e nutricional da soja
para os chineses é o fato de que já nos anos 200 antes de Cristo (a.C.) o grão era a
matéria-prima essencial para a produção do tofu (leite de soja coalhado), tendo
representado por milhares de anos a proteína vegetal, o leite, o queijo, o pão e o óleo
para os chineses. Além disso, a soja era uma espécie de moeda, porque era vendida à
vista ou trocada por outras mercadorias.

A partir daí, a soja começa a ser introduzida no Sul da China, indo para a Coreia, o
Japão e outros países do actual Sudeste da Ásia. Registros históricos indicam que a
expansão da cultura da soja foi lenta: teria chegado à Coreia e desta ao Japão no século
III depois de Cristo (d.C.) – ficando até então restrita à China. No Ocidente, o grão
surge no final do século XV e início do século XVI, época das chamadas grandes
navegações europeias.

Foi após o final da Primeira Guerra Mundial, em 1919, que o grão de soja se torna um
item de comércio exterior importante. Pode-se considerar o ano de 1921, quando é
fundada a American Soybean Association (ASA), como o marco da consolidação da
cadeia produtiva da soja em esfera mundial.

7.2. Características botânicas e importância

A soja cultivada comercialmente hoje (Glycine max (L) Merrill) é uma planta herbácea,
incluída na classe Dicotyledoneae, ordem Rosales, família Leguminosae, subfamília das
Papilionoideae, gênero Glycine L.

É uma planta com grande variabilidade genética, tanto no ciclo vegetativo (período


compreendido da emergência da plântula até a abertura das primeiras flores), como no
reprodutivo (período do início da floração até o fim do ciclo da cultura), sendo também
influenciada pelo meio ambiente.

A altura da planta depende da interacção da região (condições ambientais) e do cultivar


(genótipo). Os cultivares plantados comercialmente no país oscilam de 60 até 120 dias.

Como acontece com outras leguminosas, por exemplo o feijão-comum, a soja pode
apresentar três tipos de crescimento, directamente correlacionados com o porte da
planta: indeterminado, semi-determinado e determinado. A planta de soja é fortemente

17
influenciada pelo comprimento do dia (período de iluminação). Em regiões ou épocas
de fotoperíodo mais curto, durante a fase vegetativa da planta, ela tende a induzir o
florescimento precoce, e apresentar consecutiva queda de produção.

7.3. Preparação do solo, sementeira e colheita

 Preparação do solo

O preparo do solo nada mais é que um conjunto de práticas que, quando usadas
correctamente, podem permitir preservação do solo e boas produtividades das culturas a
baixo custo (EMBRAPA, 2011). É necessário que cada operação seja realizada com os
implementos adequados e o solo preparado com o mínimo de movimentação possível, o
que não implica isso em diminuição da profundidade de trabalho, mas reduzir o número
de operações (EMBRAPA, 2011).

O preparo primário do solo (aração ou escarificação, preferencialmente, ou gradagem


pesada), deve atingir profundidade adequada ao próprio equipamento (EMBRAPA,
2011). O preparo secundário do solo (gradagens niveladoras), se necessário, deve ser
feito próximo da época de semeadura (EMBRAPA, 2011).

 Sementeira

O sucesso da implantação de uma lavoura de soja depende além da semente de boa


qualidade, das seguintes condições descritas a seguir (GIANLUPPI et al., 2009):

 Profundidade de semeadura: profundidade da semeadura deve ser entre 3 a 5 cm,


pois em profundidades superiores às citadas dificultam a emergência,
principalmente em solos arenosos, ou em situações onde há risco de compactação
superficial do solo (GIANLUPPI et al., 2009).

 Posição semente/adubo: no processo de plantio o adubo deve ser colocado ao lado


e abaixo da semente, pois o contacto directo prejudica a absorção da água pela
semente, podendo, inclusive, matar a plântula em desenvolvimento, principalmente
quando se aplicam doses altas de cloreto de potássio no sulco (GIANLUPPI et al.,
2009).

18
 Colheita

A colheita deve ser iniciada tão logo a soja atinja o estádio R8 (ponto de colheita), ou
seja, quando os teores de água dos grãos estiverem em torno de 15% a 16%
(GIANLUPPI et al., 2009). A regulagem da colheitadeira deve ser a melhor possível
para evitar perdas, adoptando preferencialmente, as colheitadeiras com plataformas de
corte flexível para acompanhar as ondulações do terreno e de cilindro de trilha com
barras corrugadas, além de esparramador de palha (GIANLUPPI et al., 2009).

Factores que afectam a eficiência da colheita

Além da humidade dos grãos, para reduzir as perdas são necessários que sejam
observados alguns factores (EMBRAPA, 2003):

 O mau preparo do solo que provocam oscilações na barra de corte da colhedora


danificando as vagens;

 Inadequação da época de semeadura, do espaçamento, da densidade e cultivares não


adaptadas podem acarretar baixa estatura das plantas e baixa inserção das primeiras
vagens, que consequentemente, fará com que ocorram maior perda na colheita;

 Ocorrência de plantas prejudica o bom funcionamento da colhedora e exige maior


velocidade no cilindro de trilha, resultando em maior dano mecânico às sementes;

 Retardamento da colheita principalmente em lavouras destinadas à produção de


sementes, onde muitas vezes a espera de menores teores de humidade para efectuar
a colheita pode provocar a deterioração das sementes pela ocorrência de chuvas
inesperadas e consequente elevação da incidência de patógenos (EMBRAPA, 2003)

19
Conclusão

O trabalho ora efectuado, alcançou com êxito os seus objectivos. Destarte, conclui-se
que a sementeira é a acção e o efeito de semear (atirar e espalhar sementes na terra
preparada para esse fim, ou fazer algo que dará frutos). O termo “sementeira” também
se utiliza para fazer referência à época do ano em que se semeia e à terra semeada.

Quanto ao sistema de cultivo, entende-se que o mesmo refere-se às práticas comuns de


manejo associadas a uma determinada espécie vegetal, visando sua produção a partir da
combinação lógica e ordenada de um conjunto de actividades e operações.

As Práticas culturais são operações culturais que se realizam com a finalidade de criar
boas condições para o desenvolvimento das plantas.

No que diz respeito às diversas culturas mencionadas neste trabalho, conclui-se que o
tabaco é um produto agrícola processado a partir das folhas de plantas do género
Nicotiana e que o mesmo é consumido como uma droga recreativa sob a forma de
cigarro, charuto, cachimbo, rapé, narguilé, charro ou fumo mascado.

A cana-de-açúcar é uma planta de tronco fino e comprido com folhas também


compridas e verdes. Seu tronco é macio e possui alta concentração de açúcar.

O algodão é uma fibra branca que cresce a volta das sementes de algumas espécies do
género Gossypium, família Malvaceae.

Finalizando, a soja, é uma planta pertence à família Fabaceae, família esta que
compreende também plantas como o feijão, a lentilha e a ervilha. É empregada na
alimentação humana (sob a forma de óleo de soja, tofu, molho de soja, leite de soja,
proteína de soja, soja em grão etc.) e animal (no preparo de rações).

20
Referências Bibliográficas

 BERTALANFFY, L. V. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1973. 351p.

 CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 4.ed. São Paulo:


Makron Books, 1993. 920p.

 Tivy, Joy (1990). Agricultural ecology. Longman Scientific & Technical, Essex,
England

 Loomis, R. S. and D. J. Conner. (1992). Crop ecology. Productivity and


management in agricultural systems. Cambridge University Press, Cambridge,
England.

 Briggs, D. and F. Courtney (1989). Agriculture and environment. The physical


geography of temperate agricultural systems. Longman Scientific & Technical,
Essex, England.

 BARBOSA FILHO, M. P.; FAGÉRIA, N. K.; SILVA, O. F. Calagem e Adubação.


In: Cultivo do Feijoeiro Comum. 2ª ed. Santo Antônio de Goiás, GO: EMBRAPA,
2003. (Embrapa Arroz e Feijão).

 Datiles, Marianne Jennifer; Acevedo-Rodríguez, Pedro (2014). Nicotiana tabacum


(tobacco). Invasive Species Compendium Datasheets, maps, images, abstracts and
full text on invasive species of the world.

 Nicotiana tabacum L. (Solanaceae).  Department of Plant Sciences, University of


Oxford.

21
 GOMES, Pimentel: A soja. 5ª ed. São Paulo. Nobel 149p. 1990

 BORÉM, Aluizio: Melhoramento de Espécies Cultivadas. 2ª ed. Viçosa. Ed. UFV


969p. 2005

22

Você também pode gostar