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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento De Ciências De Educação


Curso De Licenciatura Em Ensino De Geografia

Solos

Paulo Sane: 96210050

Lichinga, Marco de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento De Ciências De Educação


Curso De Licenciatura Em Ensino De Geografia

Solos

Trabalho de carácter
avaliativo a ser entregue na
cadeira de Geografia Dos
Solos
Orientado pelo:

Tutor

Paulo Sane: 96210050

LICHINGA,Maio de 2022
Índice
1 Introdução.............................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1 Geral................................................................................................................................4
1.1.2 Específicos......................................................................................................................4
1.2 Metodologia.......................................................................................................................4
2 Localiza geograficamente a área em estudo..........................................................................5
2.1 A área em estudo................................................................................................................5
2.2 Solo....................................................................................................................................5
a) Material de origem...............................................................................................................5
b) Relevo..................................................................................................................................6
c) Organismos vivos.................................................................................................................6
d) Clima...................................................................................................................................6
e) Tempo..................................................................................................................................6
3 Classificação dos solos..........................................................................................................7
3.1 Classificação quanto à origem:...........................................................................................7
4 A Importância Da Conservação Do Solo...............................................................................8
5 Considerações finais..............................................................................................................9
6 Referências bibliográficas...................................................................................................10
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1 Introdução

O solo, material solto e macio encontrado na superfície da crosta terrestre, é


muito importante para a vida na terra. À medida que nos aproximamos das grandes
cidades, os indivíduos que lá habitam têm pouco ou nenhum contato com os solos, o
que os torna insensíveis com relação à sua dependência direta a esse recurso natural, ou
mesmo, insensíveis quanto ao fato de que, sem os produtos deles advindos, a
sobrevivência do homem na terra seria muito difícil, se não impossível.

No entanto, o uso dos solos de maneira inadequada pode causar danos ao meio
ambiente e à vida na terra. Se mal utilizados, perdem progressivamente sua capacidade
de produzir alimentos, fibras e energia, necessitando cada vez mais de investimentos em
adubos e corretivos a fim de manter produtividades antes obtidas.

Com isso, os custos para produzir alimentos tornam-se bem mais elevados, que,
em última análise, refletem- -se no aumento dos preços dos produtos alimentícios. Além
disso, seu mau uso pode levar a contaminação das nascentes de rios e lagos, e mesmo do
próprio solo, reduzindo a qualidade de vida do homem na terra.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral

 Analisar os solos e a sua importâncias para a biodiversidade

1.1.2 Específicos

 Apontar os furores qur influem na riqueza dos solos ;


 Descrever a classificarão dos solos em todos os aspectos

1.2 Metodologia

O método científico para a elaboração deste artigo seguiu os passos da revisão


de literatura e incluiu: identificação do tema, levantamento bibliográfico, seleção de
textos, preliminar e estruturação lógica do estudo sua avaliação, interpretação dos
resultados e síntese do conhecimento obtido
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2 Localiza geograficamente a área em estudo

2.1 A área em estudo

A cidade de Inhambane está localizada na costa ocidental de uma península que


limita a baía de Inhambane. Em frente, na margem oeste desta baía encontra-se a cidade
da Maxixe. A costa oriental da península é uma extensa linha de praias no Oceano
Índico, que são destino turístico preferencial de muitos moçambicanos e estrangeiros.

O intemperismo é o principal fator de formação do solo. O tempo, o relevo, o


clima, o tipo de rocha e a biodiversidade influenciam no processo de formação de um
solo. Em sua composição, os solos apresentam: minerais, água, ar e matéria orgânica.

As características dos solos predominantes na zona sul

Região Sul de Moçambique


A que neste canto do Pais predominai solos com baixa fertilidade, baixo poder de reter a
água misturado com o solo arenosos brancos fluviais e marinhas

2.2 Solo
O processo de formação dos solos é chamado de pedogênese e ocorre
principalmente em razão da ação do intemperismo, responsável pelo desgaste de uma
rocha original (rocha mãe) e sua gradativa transformação em sedimentos, que dão
origem ao material que compõe os solos. (BRADY, 1998)

Chamados de factores de formação dos solos, a saber: o material de origem, o


relevo, os organismos vivos, o clima e o tempo.

a) Material de origem

O material de origem corresponde à formação rochosa original que foi


intemperizada para dar origem aos solos, dando a ele suas principais características. Por
mais que existam solos cuja composição advém do depósito sedimentar oriundo de
diferentes áreas, é a rocha mãe que determina suas principais características.
RESENDE, e tal 2007)
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Assim, materiais rochosos compostos por arenitos, por exemplo, darão origem a
solos arenosos; já material composto por granito dará origem a outros tipos de solos.
Um exemplo muito conhecido no Brasil é a formação da chamada “terra roxa”, oriunda
de rochas vulcânicas – como o basalto – que são ricas em enxofre e que, por isso, deram
origem a um solo muito fértil.

b) Relevo
O relevo – isto é, as formas externas da crosta terrestre – também é decisivo no
processo de formação dos solos, pois ele exerce direta influência na forma de atuação
dos agentes responsáveis pelo intemperismo, como a água e os ventos. (BRADY, 1998)

Em áreas de relevo mais inclinado, a infiltração da água é menor, o que provoca


uma menor ação do intemperismo sobre a rocha mãe e também uma remoção maior dos
sedimentos na superfície, formando solos mais rasos.

c) Organismos vivos
Os microrganismos, como as bactérias, algas e fungos, atuam na ação do
intemperismo biológico, fazendo-se presentes na decomposição das rochas e também na
alteração dos compostos vegetais ou mineralógicos dos solos, tornando-os mais férteis
ou mais pobres. As plantas atuam na contenção do transporte de sedimentos e os
animais também exercem influência e impactos. No caso dos seres humanos, os
impactos são rápidos e, muitas vezes, profundamente sentidos, como nas ocorrências de
erosões, desertificações e outros processos. (BRADY, 1998)

d) Clima
A maior parte dos agentes intempéricos está relacionada com processos
meteorológicos e climatológicos, a exemplo da água das chuvas, dos ventos e da
temperatura. Assim, o tipo climático e suas variações ao longo do tempo são
determinantes para a formação dos solos e também para a velocidade do desgaste do
material original RESENDE, e tal 2007).

e) Tempo
O período de tempo também precisa ser considerado no processo de formação
dos solos. Áreas formadas em épocas geológicas mais recentes estiveram por menos
tempo expostas aos agentes intempéricos e, por isso, apresentam solos jovens e mais
rasos, geralmente com menor quantidade de material orgânico. Já as áreas
geologicamente mais antigas podem apresentar solos mais profundos (a depender dos
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fatores anteriormente citados) e, em muitos casos, mais “lavados” e alterados


quimicamente.. (LEPSCH, 2002 )

3 Classificação dos solos

Os solos são recursos naturais que se formaram depois de milhões de anos em


constituição como resultado da decomposição das rochas por ações do intemperismo.
Podem ser classificados conforme a origem e conforme a influência da vegetação e do
relevo.

3.1 Classificação quanto à origem:

Quanto à origem, os solos são classificados em fluviais e aluviais.

1. Eluviais: quando os solos se formam por rochas encontradas no mesmo local


da formação, ou seja, quando a rocha que se decompôs e se alterou para a formação do
solo se encontra no mesmo local do solo;

2. Aluviais: quando os solos foram formados por rochas localizadas em outros


lugares. Graças à ação das águas e dos ventos, os sedimentos foram transportados para
outro local.

Classificação quanto à influência externa


Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação dos solos,
também chamada de classificação zonal, que divide os solos em zonais, intrazonais e
azonais:

1. Zonais: são maduros, bem delineados e profundos. São subdivididos em


latossolos, podzóis, solos de pradaria e desérticos.

1.1. Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente em climas


quentes e úmidos, com profundidades superiores a 2m;

1.2. Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de minérios, húmus e


matéria orgânica, e são próprios de climas frios e temperados;

Diferentes tipos de técnicas de conservação do solo previnem o escoamento da


terra, a poluição, a sedimentação em corpos de água e protegem as superfícies nuas
contra fissuras e erosão devido à água, vento e calor excessivo.
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4 A Importância Da Conservação Do Solo

Para RESENDE, e tal 2007) a terra é a principal condição e ambiente para as


culturas que alimentam os seres humanos, bem como os animais domésticos e a vida
selvagem. Uma vez que a maioria das plantas não pode existir sem terra, é significativo
utilizar este recurso com cuidado. Esta abordagem de conservação permite-nos ter
alimentos suficientes no futuro e material para necessidades técnicas, por exemplo,
têxteis domésticos ou combustível.

A conservação do solo e sua importância também estão relacionados com o


abastecimento de água e as camadas de terra funcionam como filtros naturais para
melhorar a qualidade da água. Por sua vez, a água é necessária para dissolver nutrientes
para as plantas. O uso sensato dos recursos da terra assegura a sua disponibilidade para
as próximas gerações, e assim, os preços acessíveis para os alimentos no futuro. Outro
aspecto da conservação é o lado estético, uma vez que a vegetação abundante agrada
muito mais aos olhos do que as áreas desmatadas e abandonadas. (LEPSCH, 2002 )
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5 Considerações finais

A conservação do solo é um conjunto de técnicas e práticas agrícolas para evitar a


degradação, erosão e esgotamento do mesmo. A técnica de conservação do solo visa
uma utilização a longo prazo pensando no futuro. Ao tomar medidas adequadas e
oportunas, os agricultores aumentam o desempenho dos seus campos nos próximos
anos.

Um dos principais objetivos da conservação do solo é manter a sua


biodiversidade de eco-comunidades que habitam e que contribuem para a sua fertilidade
à sua própria maneira. As técnicas de conservação acrescentam matéria orgânica,
dividem organismos perecíveis para liberar nutrientes, melhoram a infiltração da água e
o arejamento. Assegurar condições adequadas para os corpos vivos na terra é de vital
importância para a vegetação que aí cresce, uma vez que os microrganismos ajustam a
matéria orgânica às necessidades das plantas.
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6 Referências bibliográficas

LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos,


2002. 178 p.

OLIVEIRA, J. B.; JACOMINE, P. K. T.; CAMARGO, M. N. Classes gerais de solos


do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 210 p.

RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B.; CORRÊA, G.F. Pedologia: base para
distinção de ambientes. 5a. edição. Lavras: UFLA, 2007. 322 p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (Coord.).


Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 56

BRADY, N. C.; WEIL, R. R. The nature and properties of soils. 12. ed. New Jersey:
Prentice Hall, 1999. 881 p

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