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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ALCINO BAZIMA
ATANASIO AMERICO
CELSO ANDRADE
EDMILSON UATE
NELSON SABÃO
COMPETITIVOS
Quelimane
2022
ALCINO BAZIMA
ATANASIO AMERICO
CELSO ANDRADE
EDMILSON UATE
NELSON SABÃO
COMPETITIVOS
Docente:Nelson Ceia
Quelimane
2022
Índice
1 Introdução.......................................................................................................................3
2 Objectivos.......................................................................................................................4
5 Conclucao…………………………...…………………………………………………9
6 Referências bibliográficas............................................................................................10
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1 Introdução
"O Desporto ocupa um lugar importante na vida social dos nossos dias. Contribui para o
qualidades psíquicas, cognitivas, afectivas e volitivas das estruturas do comportamento
e da múltiplo desenvolvimento físico do homem, é um factor importante no
desenvolvimento das dinâmica da personalidade" (Querol, 1988, p. 15). No entanto
quando o atleta participa em competição, encontra-se envolvido num meio de pressões
de vária ordem (público, treinador, dirigentes, jornalistas,etc.)pondo, às vezes, em causa
o seu rendimento. Contudo, ele tem de ser capaz de ultrapassar os obstáculos impostos
por essas pressões, o que nem sempre acontece da forma mais adequada.
Existe a crença generalizada de que fazer desporto faz bem à saúde das crianças. Por
isso, são cada vez mais os pais que apostam no desporto como forma de ocupação dos
tempos livres dos seus filhos, pois reconhecem que este veicula um conjunto de valores
e virtudes.
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2 Objectivos
O Desporto e crença são dois termos que transportam uma enorme atualidade, abrangem
uma diversidadede regras, rituais e convenções, mesmo se povoados por múltiplas
contradições. Le Bon (1922) enfatiza a qualidade expressiva, e não a racional, da
tomada de decisão coletiva e da escolha. O autor defende que uma crença é um ato de fé
de origem inconsciente, que força os indivíduos a admitir em bloco uma ideia, uma
opinião, uma explicação ou uma doutrina.
Higgs e Braswell (2004) notam que a crença funciona como um fator de influência das
variedades comportamentais, e que a essência do sagrado é vivenciada pelos fãs como
sentimento de dependência, respeito e confiança. Giulianotti (1999) faz eco desses
sentimentos, observando que o jogo moderno de certa forma, suplantou a religião não só
como a principal instituição capaz de coesão social, mas sobretudo, pela oportunidade
de experiências emocionais estéticas e estados de êxtase que levam a estados de
dependência.
Nesta linha argumentativa, Levinson e Christensen (2005) defendem que a perspetiva
religiosa do “Latin Root Obligare”, em que a crença se baseia essencialmente nas
noções de solidariedade, pertença e conexão, faz um paralelo entre o sistema de crenças
da experiência religiosa e o sistema de crenças que orienta os adeptos de futebol mais
fervorosos.
Temos como um dado adquirido que o desporto promove valores – mais um mito. Não
temos dúvidas que o desporto promove valores, mas também promove contra-valores.
Tomarmos consciência da existência desses contra-valores, sabermos identifica-los e
reconhecermos que estes são obstáculos que se opõem à promoção de verdadeiros
valores é tarefa urgente e necessária.
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Sendo um mito algo que justifica uma crença comum, verificamos que o desporto está
cheio deles e ele próprio deles necessita… porque os mitos resolvem as nossas próprias
contradições: podemos justificar o «real» pelo «desejável». E podemos incorporá-los
nas nossas vivências, tal como nos explicava Kafka numa das suas metáforas: “Os
leopardos invadiram o templo e beberam o vinho dos vasos sagrados. Esse incidente
repetiu-se com frequência. Por fim, chegou a calcular-se de antemão a hora exacta do
aparecimento das feras. E a invasão dos leopardos foi incorporada no ritual.”
A sua relação com a religião torna-se num tipo de religiosidade caracterizada como “a
mais extrema de sempre”; cedeu de algum modo aos valores capitalistas em detrimento
de valores como a coragem, a gratuidade, a bravura… Mas para o conferencista falar no
desporto como religião ou religiosidade pode tornar-se ambíguo pois terá que colocar-se
a pergunta: “Mas que religiosidade é esta que invadiu o mundo desportivo?” No seu
ponto de vista, a velha aura dos Jogos Olímpicos deu origem a uma nova aura aliada ao
capitalismo. Deixou de fazer sentido a oposição entre ciência e religião, visto que
sociologicamente essa posição não é verificável nem sustentável. Daí que o “elemento
religioso esteja presente não apenas em toda a interpretação da vida social mas também
da vida humana”. Por isso, o desporto, mais em concreto o futebol, não deixa de ser
uma produção moderna de religiosidade, não constituindo de modo nenhum uma forma
de religião porque esta requer uma comunidade estável, um código moral, um rito, uma
crença e o futebol isso não tem nem possibilita sequer qualquer tipo de “religação” a
algo. É um risco, por isso, ver no futebol um sentido religioso pois poder-se-ia correr o
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competitivo, o estresse deve ser avaliado de forma distinta da vida cotidiana, pela
especificidade do seu contexto esportivo que pode desencadear fatores tanto negativos
quanto positivos. Nesta perspectiva, nos momentos que antecedem a competição, o
atleta deve ser capaz de antecipar as oportunidades, os riscos e as consequências
podendo ocasionar medo e aflição. Do mesmo modo, a pressão da família, treinador e
torcida apresenta-se como um fator negativo para o desempenho esportivo, facilitando a
manifestação da ansiedade (BERTUOL; VALENTINI, 2006; VIEIRA et al., 2011).
A competição provoca comportamentos que variam de atleta para atleta, e que podem
ser ou não benéficos para a realização de uma prova. O treino psicológico permite-nos
modificar os estados psicológicos, ou seja, as bases de regulação do movimento.
Segundo Marques (s/d), "a tarefa central da Psicologia do Desporto consiste em,
utilizando os conhecimentos que lhe são próprios, aumentar a qualidade de formação
desportiva nos diferentes âmbitos, meios de prestação e grupos de idade e sexo".
5 Conclucao
Pudemos tambem concluir que o desporto tem relação com a religião que torna-se num
tipo de religiosidade caracterizada como “a mais extrema de sempre”; cedeu de algum
modo aos valores capitalistas em detrimento de valores como a coragem, a gratuidade, a
bravura
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6 Referências bibliográficas
EDFESPORTES.COM. Buenos Aires : Junho,2012 VASSELAI, et al , apud NAHAS
(2006).
CASAL, Valdês M., Hiron (1996). La preparacion psicológica de! Deportista - Mestey
Peceptual and Motor Skill, London.