Você está na página 1de 20

Instituto Gnóstico de

Antropologia
www.igabrasil.org.br
2
MÓDULO 1
Tema 1

Introdução ao
Conhecimento Gnóstico
www.igabrasil.org.br

3
Sumário

4.- Editorial
Os Fundamentos Gnósticos
O Objetivo dos Estudos Gnósticos: Ciência,
Filosofia, Arte e Religião
O que é o I.G.A., Samael e Litelantes?
Quem é Samael Aun Weor?
Quem é Litelantes?
A Obra de Samael Aun Weor

4
Editorial
Prezado leitor, a finalidade deste tema inicial é informá-lo sobre
os fundamentos e objetivos do Saber Gnóstico.
Nele encontrará explicações sobre o significado dos termos
”gnose”, “gnosticismo”, “gnóstico” etc., e suas implicações na Arte, Filosofia,
Ciência e Religião, tudo isso dentro de um marco eminentemente
antropológico.
Compartirá conosco um estudo objetivo dos protótipos e
arquétipos comuns a todos os povos, raças e culturas, chegando assim à fonte
original do Conhecimento Universal.
A “Gnose” é essa fonte original do Conhecimento, é a Sabedoria-
Síntese que iluminou as grandes “Civilizações Serpentinas” da antiguidade.
Você poderá descobrir que a Gnose foi a essência de todas as
religiões e tradições espirituais do passado. É necessário diferenciar
“essência” de “formas religiosas”. As formas religiosas caducam com o tempo,
a essência sempre permanece, só muda de roupagem com o passar do tempo.
A Gnose é uma filosofia perene e universal, é a Religião-
Sabedoria dos primeiros tempos da humanidade, é o sistema metafísico e
oculto das religiões, só visível para os Iniciados...
Amigo leitor, convidamos você a entrar no “Sanctum Sanctorum”
do Templo da Ciência Pura, onde conhecerá os postulados predicados e
praticados nas antigas Escolas Iniciáticas, os mesmos que praticaram os
hierofantes egípcios, os sábios pitagóricos, assim como os antigos rosa-cruzes
medievais e os primeiros franco-maçons…
A Gnose é a doutrina secreta dos Cavaleiros do Templo e sua
busca do Santo Graal. É a sabedoria alquímica da Pedra Filosofal e
explicada didática e dialeticamente, é a mesma Doutrina Secreta de
Anahuac…
A Gnose é a Sabedoria Iniciática dos que estiveram no início de
nossa raça atual, conservando as antigas formas da autêntica tradição
heliocêntrica e luminosa da Consciência Solar.

5
Os Fundamentos Gnósticos

P ermita-nos informá-lo que o Instituto


Gnóstico de Antropologia não é uma
escola a mais, senão o veículo através do
qual se expressa a Gnose de ontem, de
hoje e de sempre.
O Instituto Gnóstico de Antropologia
é o iniciador de uma nova era de
profundas mudanças psicológicas, é uma
instituição formada por homens e
mulheres que assumiram a insólita tarefa
de se autorrevolucionarem, buscando sua
própria autorrealização íntima…
Uma vez que os estudos gnósticos
avançaram muito nos últimos tempos,
nenhuma pessoa culta cometeria o erro
simplista de antes, ou seja, de atribuir o
surgimento das correntes gnósticas a
algum local espiritual específico.
Embora devamos levar em conta,
em qualquer sistema gnóstico, seus
elementos helenísticos e orientais,
incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Índia,
Tibete, Palestina, Egito, etc., nunca
devemos ignorar os princípios gnósticos
perceptíveis nos sublimes cultos dos
Nauas, Toltecas, Astecas, Zapotecas,
Maias, Incas, Chibchas, Quéchuas, etc.,
da Indo-América.
Assim, é um erro crer que a Gnose é
uma simples corrente metafísica
introduzida no seio do cristianismo. Pelo
contrário, a Gnose constitui uma atitude
existencial com características próprias,
enraizada na mais antiga, elevada e
refinada aspiração esotérica de todos os

6
povos cuja história, lamentavelmente, não é bem conhecida pelos antropólogos
modernos…
A Gnose é uma Doutrina-Síntese, a primitiva da humanidade, sendo sua
origem, portanto, tão antiga como o mundo.
A palavra “Jina” da qual vem o termo “Gnosis”, é apenas a forma castelhana
da referida palavra latina. Sua forma original deriva do parse e do árabe, e não
é Jina, é Djin ou Djinn, e assim a vemos empregada por muitos autores.
A Jana, Gnana, Yana ou Gnose, é, pois, a Ciência de Jano, a Ciência do
Conhecimento Iniciático, e as variantes de seu nome são muitas, existindo uma
em cada língua…
O objetivo fundamental da Gnose é “formar homens”. Este postulado se
baseia no fato de que, nas atuais condições, o ser humano é apenas um “animal
intelectual” cheio de infinitas contradições psicológicas.
O resultado de tão desafortunada condição psicológica é facilmente
deduzível: dor, sofrimentos mecânicos e inúteis, enfermidades, velhice e mortes
prematuras.
O Instituto Gnóstico de
Antropologia proporciona,
gratuitamente, métodos e sistemas
especiais para que cada um de nós se
auto-liberte de todos estes flagelos que
afligem a Humanidade. Neste sentido, a
Gnose convida a compreender que há
“algo” em nós que está além do
meramente físico. Temos um corpo de
carne e osso, isso é óbvio e qualquer um
aceita esta realidade, porém muitos
poucos compreendem que temos
também uma psique particular, passível
de modificação.
As pessoas, em regra geral, creem
que só se relacionam com o mundo
exterior, porém o gnosticismo universal ensina que também estamos em relação
com um mundo interior ou espaço psicológico, invisível para os sentidos físicos,
porém, visível para isso que os orientais chamam, “terceiro olho” (clarividência).
Esse mundo interior é muito mais extenso e contém coisas mais
interessantes que o mundo físico ao nosso redor, ao qual sempre estamos
voltados, utilizando para isso as janelas dos cinco sentidos.
Os pensamentos, assim como as emoções, os desejos, as esperanças, os
medos, os ciúmes, as frustrações etc., são interiores, são psicológicos, invisíveis

7
aos sentidos ordinários, comuns e correntes, porém, são mais reais que a mesa
de jantar ou as cadeiras da sala.
Certamente, nós vivemos mais em nosso mundo interior do que no
exterior. Sendo assim, como de fato é, damos, não obstante, maior importância
ao mundo físico, ao superficial, ao que na realidade carece de importância.
Vivemos em um mundo interior que desconhecemos, cada qual
condicionado por seus próprios interesses subjetivos e egoístas, por suas
paixões, desejos, preocupações etc., sofrendo mecanicamente sem saber por
quê nem para quê… Por outra parte, existem mais sentidos internos do que
externos e algumas escolas têm métodos para desenvolvê-los; mas tudo isto
poderia conduzir-nos à desorientação e ao fracasso se não começamos pelo
desenvolvimento do sentido da auto-observação psicológica.
O desenvolvimento do sentido de auto-observação íntima nos conduz
gradualmente ao autoconhecimento, ao nos permitir realizar um inventário
psicológico do que nos sobra e nos falta. Ao chegar a este estado de
autoconhecimento, os demais sentidos internos terão também se desenvolvido,
extraordinariamente.
Assim, descobrindo o que somos internamente e eliminando “isso” que
está dentro de nós mesmos e que amarga a nossa vida, resolveremos o enigma
da nossa própria existência e desenvolveremos todas as nossas possibilidades

8
latentes. Eis aí por que se disse: “Homem, conhece a ti mesmo e conhecerás o
Universo e os Deuses”…

O Objetivo dos Estudos Gnósticos

S aber quem somos, de onde viemos e


para onde vamos, sempre foi a aspiração
fundamental do homem.

A Gnose responde a essa necessidade


primordial. O termo grego “Gnosis” significa
conhecimento. Conseguir o conhecimento
integral de si mesmo e do Universo, do
nosso destino material e espiritual, é o
verdadeiro objetivo dos estudos gnósticos.

Porém é claro que não podemos ter


acesso a esse conhecimento utilizando os
meios intelectuais ordinários, a teorização
ou as simples crenças.
Inquestionavelmente, o conhecimento
gnóstico escapa sempre das análises
normais do racionalismo subjetivo…

O intelecto, como instrumento de


cognição, é insuficiente, terrivelmente
pobre. Devemos distinguir intelecto de
consciência. O intelecto é educado
intelectualmente, a consciência é educada
com a dialética da consciência.

Não devemos nunca confundir o


intelecto ou a memória, com a consciência,
pois são tão diferentes como a luz dos faróis
do automóvel o é em relação à estrada por
onde vamos.

9
O conhecimento gnóstico está relacionado com a intimidade infinita de
cada um de nós, com isso que ainda não temos encarnado: com o Mestre
Interno, com o Ser.

A autêntica sabedoria pertence ao Ser. O autoconhecimento do Ser é um


movimento suprarracional que depende Dele, que nada tem a ver com o
intelectualismo.

Só a consciência pode conhecer Isso que é o Real, Isso que é a Verdade, só


a consciência pode penetrar no fundo legítimo do Ser.
Desgraçadamente, nossa consciência dorme, está enfrascada, embutida,
engarrafada entre milhares
de “defeitos psicológicos”
que a mantem
completamente
condicionada.

O autoconhecimento, a
AutoGnose -o conhecimento
experimentado pela
consciência- necessita da
aniquilação do “Eu” como
trabalho prévio, urgente e
impostergável.

0 “Eu”, o “Ego”, o “mim


mesmo” (ódios, cobiças,
ambições, luxúrias, invejas,
preguiças, gulas, medos,
ciúmes, dogmas,
preconceitos etc.), limita
nossa capacidade cognitiva,
não nos permite saber quem
somos, de onde viemos e para onde vamos…

A Gnose é, fundamentalmente, uma atitude frente à vida. Por causa do


“Eu”, nossa atitude frente à vida costuma ser equivocada. A Gnose aspira
restituir, dentro de cada um de nós, a capacidade para aprender a viver
consciente e inteligentemente. Entretanto, isto não é possível se não
trabalhamos sobre nós mesmos, se “algo” não morre em nós.

10
Em toda autêntica transformação existe morte e nascimento
simultaneamente. Cada um de nós leva em seu interior uma criação equivocada;
é indispensável destruir o falso para que surja, em verdade, uma nova criação.
“Se o grão não morre, a planta não nasce”; quando a morte do “Eu” é absoluta,
isso que há de nascer é também absoluto.

Necessitamos criar o Homem dentro de nós mesmos, aqui e agora. O


verdadeiro Homem não é o produto da mecânica evolutiva, nem surge de
alguma crença ou teoria. O Homem real nasce dentro de nós quando
aniquilamos, a base de trabalhos conscientes e retos esforços, todos os fatores
psicológicos que nos convertem em “animais intelectuais”…

O gnóstico sincero deseja uma mudança radical, total e definitiva, sente


intimamente os secretos impulsos do Ser, daí sua angústia, rejeição e
constrangimento frente aos diversos “elementos inumanos” que constituem o
“EU”.

A consciência egóica (ou seja, a consciência engarrafada no “Ego”), se


processa dolorosamente em virtude de seu próprio condicionamento. Isto
significa que as diversas formas de Conhecimento: a Ciência, a Filosofia, a Arte
e a Religião, se desvirtuam, se subjetivam ao passar pelo aparato psíquico do
“animal intelectual”, equivocadamente chamado “homem”….

11
Ciência, Filosofia, Arte e
Religião
A Gnose é Arte, Ciência, Filosofia e Religião. Estas são
as quatro colunas do Conhecimento sobre as quais se apoia
a Gnosis.

A GNOSE E A CIÊNCIA...

Quem desperta a consciência tem acesso à Ciência


Objetiva, universal e pura; é por isso que não devemos nos
fascinar pela ciência subjetiva ultramoderna, que no fundo
resulta algo meramente incipiente. O que o gnosticismo
universal denomina “Ciência Pura” só é possível para os
homens de consciência desperta e nada tem que ver com as
teorias que existem nas diferentes escolas, liceus e
universidades da Terra.

Assim, pois, quando falamos de Ciência Gnóstica (ou


Ciência Objetiva do Ser), pensamos na ciência que está
expressa, por exemplo, no Calendário ou “Pedra Solar”
asteca; pensamos nas Naves Cósmicas, de tipo
tetradimensional, utilizadas pelas humanidades de outros
mundos; pensamos na Ciência Pura dos alquimistas
medievais etc.

Os sábios gnósticos conhecem os sistemas de


investigação do Oriente e do Ocidente. Os sábios gnósticos
investigam as diferentes dimensões do espaço com os
sistemas e métodos dos iogues da Índia e estudam os
fenômenos do mundo físico com os métodos de
investigação ocidental. Ambos os sistemas se
complementam e harmonizam para dar-nos uma cultura e
civilização altamente mística e formidavelmente técnica e
científica…

12
A GNOSE E A FILOSOFIA...

Realmente, como Filosofia, a Gnose é um funcionalismo da consciência


desperta e brota de diversas latitudes. Aqueles que pensam – como já dissemos
anteriormente – que a Gnose tem sua origem unicamente na Pérsia, ou Iraque,
ou na Palestina, ou na Europa medieval, estão equivocados; a Filosofia Gnóstica
se encontra em qualquer texto hindu ou nos hieróglifos de qualquer pedra
arqueológica etc. É precisamente com o auxílio da Antropologia Gnóstica que
podemos evidenciar o que estamos afirmando.

Logo, sem uma prévia informação sobre a Antropologia Gnóstica, seria


mais que impossível o estudo rigoroso das diversas peças antropológicas das
antigas Culturas Serpentinas: Azteca, Tolteca, Maia, Hindu, Egípcia, Inca etc.

Os códices mexicanos, os papiros egípcios, os ladrilhos assírios, os


“pergaminhos do Mar Morto”, assim como certos templos antiquíssimos, os
sagrados monólitos, os velhos hieróglifos, as pirâmides, os sepulcros milenares
etc., oferecem em sua profundidade simbólica, um sentido gnóstico que
definitivamente escapa à interpretação literal, já que nunca tiveram um valor
explicativo de índole exclusivamente intelectual.
O racionalismo
especulativo dos
antropólogos e historiadores
modernos, em vez de
enriquecer a linguagem
gnóstica, a empobrece
lamentavelmente, já que os
relatos gnósticos, escritos ou
alegorizados em qualquer
forma artística, orientam-se
sempre para o Ser. E é nesta
interessantíssima linguagem
da Gnose, semi-filosófica e
semi-mitológica, onde se
apresentam uma série de
invariáveis extraordinárias,
símbolos com um fundo
esotérico, que, em silêncio,
falam à consciência…

13
A GNOSIS E A ARTE...

Encontramos a Arte Gnóstica em todas as peças arcaicas, em todas as peças


antigas: nas pirâmides, nos velhos obeliscos, nos baixos relevos do antigo Egito
dos faraós; no México antigo, entre os Maias, nas relíquias arqueológicas dos
Astecas, Zapotecas e Toltecas; na China e nos velhos pergaminhos da Idade
Média, entre os Fenícios, Assírios… Também a encontramos nas pinturas e
esculturas de Michelangelo, na Gioconda de Leonardo da Vinci, na música de
Beethoven, Mozart, Liszt, Richard Wagner; nas obras clássicas da literatura
universal: Ilíada e Odisseia de Homero, Divina Comédia de Dante e em
muitíssimas outras que contêm os mesmos princípios da Sabedoria Universal, só
que com diferentes termos, e, ocultos, todos eles com o véu do simbolismo
filosófico…

Há, portanto, dois tipos de Arte: primeiro, a Arte subjetiva, que a nada
conduz; segundo, a Arte objetiva da Natureza, a Arte transcendental,
fundamentada na Lei dos Sete. Obviamente, tal Arte contém, em si mesma,
preciosas verdades cósmicas…

14
A GNOSE E A RELIGIÃO...

Em questão de Religião, nós estudamos a religiosidade em sua forma mais


profunda. A Gnose estuda a “Ciência das Religiões”. A Gnose vai ao fundo
religioso, busca o Religare: “voltar a ligar a Alma com o Real Ser Interior, com o
Divinal que habita no fundo de nós mesmos”. Isto implica grandes super-
esforços, porque deve-se eliminar o “Eu” da psicologia experimental; só assim é
possível o Religare de que nos falaram os antigos sábios.

A religiosidade que nós possuímos é completamente científica, altamente


filosófica e profundamente artística. Buscamos a Seidade, o divinal dentro de
nós mesmos; sabemos que se não descobrirmos “Isso” que chamamos Deus
dentro de nós mesmos, não descobriremos em nenhuma parte. Nos
preocupamos, pois, por auto conhecer-nos, nos preocupamos pela Auto-Gnose.
Quando alguém chega à Auto-
Gnose, conhece a si mesmo,
conhece seu Real Ser Interior, e
este processo de auto conhecer-
se, de conhecer seu próprio Ser
íntimo, é precisamente o que
chamamos Auto-Gnose.

Assim que, a Ciência, a Arte,


a Filosofia e a Religião, são as
quatro colunas fundamentais do
Movimento Gnóstico.

Sobre estas quatro colunas


se apoiam os estudantes da
Gnose para chegar à
Autorrealização íntima do Ser.

Tanto a Ciência e a Filosofia,


como a Religião e a Arte,
começam a servir ao verdadeiro
conhecimento só quando nos
conduzem ao essencial, só
quando nos permitem verificar,
conscientemente, as
propriedades internas de tudo o que é, de tudo o que foi, de tudo o que será…

15
Porém, é necessário recordar que a separação destas quatro colunas do
saber, demonstram a parcialidade e a pobreza de cada uma delas, questão que
só ocorreu em nossos tempos modernos.

Certamente, a Ciência, a Arte, a Filosofia e a Religião por estes tempos se


encontram divorciadas, e isso é lamentável. Nos tempos antigos, a Arte, por
exemplo, era profundamente religiosa, extraordinariamente científica e
filosófica. Hoje, esses quatro aspectos do conhecimento estão desligados uns
dos outros e como consequência ou corolário, provocaram sua própria
involução.

O gnosticismo universal diferencia, precisamente, a arte subjetiva da arte


objetiva. A Arte objetiva reúne características de Ciência, Filosofia e Religião. A
Arte subjetiva está desligada dos aspectos filosóficos, místicos e científicos.

De maneira similar, uma Religião autêntica, em si mesma, reúne a Arte, a


Filosofia e a Ciência; como também uma Ciência que se preze, compreende
tanto a Filosofia como a Religião e a Arte.

Uma Religião que vá contra a Ciência e uma Ciência que vá contra a


Religião, são igualmente falsas. É óbvio que uma Ciência antirreligiosa cai no
materialismo dogmático, e uma Religião anticientífica se desenvolve nos
aspectos meramente exotéricos, externos, tendo como base as especulações
intelectuais dos teólogos, caindo na ignorância dogmática e no fanatismo.

A Sabedoria Gnóstica sempre integrou harmoniosamente, em si mesma, a


Ciência, a Arte, a Filosofia e a Religião, por este motivo a definição objetiva do
termo Gnose é a seguinte: “O Conhecimento Superior de todas as coisas…”

O Instituto Gnóstico de Antropologia


O Instituto Gnóstico de Antropologia é uma instituição formada por
homens e mulheres cujo interesse comum é o estudo e prática do
Conhecimento Gnóstico nos diversos terrenos da atividade humana: a Ciência,
a Arte, a Filosofia, a Mística, a Psicologia, a Metafísica…

O Instituto Gnóstico de Antropologia é o organismo de difusão dos


Ensinamentos Gnósticos entregues pelo V. M. Samael Aun Weor.

16
O Instituto Gnóstico de Antropologia não tem fins lucrativos, trabalha
exclusivamente para que todas as pessoas, sem distinção de nível social ou
cultural, idade, sexo, raça ou crença, possam ser beneficiadas por estes
ensinamentos.

Suas finalidades são:

* Fomentar o estudo dos Ensinamentos Gnósticos a fim de ajudar todos os


seres humanos que estejam interessados em seu próprio desenvolvimento físico,
intelectual, cultural, moral e espiritual, mediante o exercício de práticas
psicológicas, filosóficas e científicas.
* Organizar periodicamente Conferências, Congressos, Convenções e
reuniões, tanto a nível nacional como internacional, para difundir os princípios
do Conhecimento Gnóstico.
* Realizar investigações antropológicas e culturais para conhecer
objetivamente os princípios comuns a todos os povos, culturas e religiões do
mundo.
* Velar pela conservação dos valores Gnósticos, em sua verdadeira
essência.
* Editar e preservar, em sua integridade, a obra escrita e falada do V.M.
Samael Aun Weor.
* Trabalhar em benefício da humanidade, estimulando a solidariedade, a
fraternidade e a união de todos os seres humanos sem distinção.

O V.M. Samael Aun Weor

O Presidente-Fundador do Movimento
Gnóstico Internacional é o instaurador em
nossa época da Gnose de ontem, de hoje e
de sempre. Neste sentido, devemos dizer
que o Mestre Samael Aun Weor é o conti-
nuador do trabalho empreendido pelas inte-
ligências iluminadas do Conhecimento
Superior, por aqueles que desde tempos
imemoriais cristalizaram em si mesmos a
Divina “Gnose” ou "Sabedoria Eterna", e tra-
balharam pelo Despertar da Consciência no
homem.

17
Durante mais de trinta anos trabalhou incansavelmente deixando um
grande legado de obras literárias de ordem psicológica, filosófica, antropológica
e científica, de incalculável valor para a humanidade. As obras escritas por este
grande Mestre ultrapassam cinquenta livros, aos quais se somam centenas de
conferências, manifestos, conversações gravadas com seus discípulos etc.

Samael Aun Weor abandonou seu corpo físico em 24 de dezembro de 1977,


na cidade do México D.F. Sua esposa, a V.M. Litelantes, recebeu dele a
transmissão para sucedê-lo na direção das Instituições Gnósticas, trabalho que
realizou admiravelmente até seu falecimento, ocorrido em 5 de fevereiro de
1998... Antes de sua desencarnação, a Mestra Litelantes transmitiu a direção e
conservação dos Ensinamentos Gnósticos a seu filho, o Sr. Osíris Gómez Garro,
cargo que de forma digna e fiel ocupou até 20 de fevereiro de 2015, quando veio
a falecer. Tendo presenciado o falecimento de seus pais e as consequências que
esses acontecimentos originaram em sua época para a integridade da Instituição
Gnóstica, zelou pela continuidade, estabilidade e harmonia do Movimento
Gnóstico, preparando e deixando a frente sua esposa e colaboradora, a Sra.
Maria Inmaculada Ugartemendia de Gómez, atual Diretora Mundial.

Atualmente, a obra do V.M. Samael Aun Weor conta com milhares de


estudantes e simpatizantes nos cinco continentes. O gnosticismo que nos
propõe o Mestre Samael Aun Weor é o da Revolução da Consciência, que nos
pode levar à Autorrealização íntima do Ser por meio de Três Fatores
absolutamente definidos, que são: MORRER, NASCER e SACRIFICAR-SE PELA
HUMANIDADE.

A V.M. LiteIantes

Para definir a altura espiritual da Mestra


Litelantes, nada melhor do que as palavras
que seu esposo escreveu sobre ela na
Mensagem de Natal do ano 1954. O texto
que agora transcrevemos foi escrito pelo
Mestre Samael em terceira pessoa,
assinando com o nome esotérico pelo qual
era conhecido naquela época: Aun Weor.

"Esta Dama-Adepto goza de


consciência contínua, e através de
inumeráveis reencarnações conseguiu

18
desenvolver e fortalecer certas faculdades ocultas que, entre outras
coisas, permitiram-lhe recordar suas vidas passadas e a história do
planeta e de suas raças.

Foi a colaboradora esotérica do Venerável Mestre Aun Weor.


Descobriu os estados 'Jinas' mencionados por Don Mario Roso de Luna
e Amoldo Krumm-Heller, e colaborou com o Mestre Aun Weor na
investigação científica dos Elementais Vegetais que figuram no
Tratado de Medicina Oculta.

Esta Dama-Adepto é um dos 42 Juízes do Carma; é absolutamente


silenciosa e jamais se jacta de seus poderes nem de seus conhecimentos.
O Guru Litelantes trabalha anônima e silenciosamente no Palácio dos
Senhores do Carma.

Esta Dama-Adepto é a alma gêmea do Venerável Mestre Aun Weor


e através de inumeráveis encarnações foi sempre a fiel companheira do
Mestre.

Esta poderosa vidente tem em sua mente toda a sabedoria dos


séculos, e com suas faculdades clarividentes colaborou com o Mestre
Aun Weor estudando os distintos Departamentos Elementais da
Natureza".

A Obra de Samael Aun Weor

Foi um prolífico escritor que, em uma linguagem direta e reveladora,


escreveu mais de cinquenta obras de conteúdo esotérico nas quais se
compendiam os ensinamentos dos antigos Mistérios Iniciáticos... Além de sua
obra escrita, nos últimos anos de sua vida deu numerosas conferências reco-
piladas editorialmente dentro da Coleção “Cátedras", incrementando assim o
legado de conhecimentos que deixou à humanidade.

Dotado de extraordinárias faculdades psíquicas para a investigação


extrassensorial, seus livros são o resultado de profundos estudos esotéricos...
Suas ideias pertencem a uma lógica há muitos séculos perdida: A Lógica Superior
(ou Lógica Transcendental da Consciência Objetiva).

A Editora IGA Fênix está imersa no trabalho de editar a Obra completa do


Mestre Samael Aun Weor. Se você deseja obter informação sobre os livros e a

19
forma de podê-los adquirir, esteja onde estiver, pode dirigir-se à seguinte
direção e página web.

Editora IGA Fênix


www.igabrasil.org.br
e-mail: igafenixeditora@lexxa.com.br

20

Você também pode gostar