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Pranayama Egípcio – Passo a passo

1ª parte

1. Sente-se o estudante em uma cadeira com o rosto para o


Oriente, para onde o sol nasce.
2. Faça uma oração à Divina Mãe, ao aspecto materno de Deus.
3. O peito, o pescoço e a cabeça deverão estar em linha vertical.
Não se deve dobrar o corpo para os lados ou para trás. As palmas
das mãos devem descansar sobre as pernas de forma muito
natural.
4. A mente do devoto deve estar dirigida para dentro, para a Divina
Mãe, amando e adorando-a.
5. Os olhos estarão fechados para que as coisas do mundo não o
distraiam.
6. Tape a fossa [narina] direita com o dedo polegar (imagem 1),
vocalizando mentalmente o mantra TON, ao mesmo tempo que
respira ou inala mui lentamente o ar pela fossa esquerda.

7. Feche agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice. Retenha


o alento e pronuncie mentalmente o mantra SA.
8. Exale agora lentamente pela fossa nasal direita (imagem 2),
vocalizando mentalmente o mantra HAM, imaginando a energia
subindo até o cérebro e depois descendo até o coração.
9. Tape agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice.
10. Inale o prana pela fossa nasal direita, vocalizando mentalmente
o mantra TON. Retenha o alento vocalizando o mantra RA. Feche
as duas fossas nasais com os dedos índice e polegar.
11. Exale mui lentamente pela fossa nasal esquerda vocalizando
mentalmente a sílaba mântrica HAN e imagine a energia subindo
até o cérebro e depois descendo até o coração.
Atenção: Essa sequência deve ser feita pelo menos 7 vezes, para
se acumular Prana nas baterias psíquicas e curar os canais por
onde circulam nossas energias criadoras. Mas caso você seja
iniciante, faça quantas vezes puder, e aumente o número de
pranayamas gradativamente… Não realize essa prática logo após
as refeições, estando enfermo(a) ou a mulher estando grávida ou
menstruada…

2ª parte

Após a finalização da sequência do Pranayama Egípcio, realize a


seguinte prática devocional:

1. Ajoelhe-se e coloque as palmas das mãos no solo, tocando-se


entre si os dedos polegares.
2. Inclinando para diante, prostado em terra, cheio de suprema
veneração, com a cabeça voltada para o Oriente, apoiará sua frente
sobre o dorso das mãos, ao estilo egípcio.
3. Depois com a sua laringe criadora vocalizará o poderoso
mantra RA dos egípcios, alongando o som das duas letras,
assim: RRRRRRAAAAAAA…
Vocalizam-se sete vezes consecutivas
Prana é o grande alimento. Prana é o Cristo Cósmico, é a vida que
palpita em cada átomo, tal como palpita em cada Sol.

O fogo arde pelo Prana; a água corre pelo Prana; o Sol existe pelo
Prana; a vida que temos é Prana. Nada poderia existir no Universo
sem Prana. Sem ele, não poderia nascer o inseto mais
insignificante, nem brotar a florzinha mais linda.

Prana existe no alimento que comemos, no ar que respiramos, na


água que bebemos, em tudo.
Quando a energia seminal é sublimada e totalmente transformada,
dota o sistema nervoso de um riquíssimo Prana, que fica
depositado no cérebro como vinho de luz, como energia Crística
maravilhosa.

Existe uma íntima relação entre a mente, o Prana e o sêmen.


Controlando a energia seminal com a força da vontade, teremos
tudo ao nosso alcance, já que tanto a mente como o Prana ficarão
sob o nosso controle.

Aqueles que derramam o sêmen, nunca na vida poderão controlar a


mente e o cérebro. Serão sempre uns fracassados.

Quem obtenha o controle sexual, também terá o domínio da mente


e do Prana. Estes homens alcançarão a libertação. E conseguirão o
Elixir da Longa Vida.

Todos os imortais que vivem com o Cristo-Iogue da Índia (o Divino


Babaji), conservam, durante milhares de anos, os seus corpos
físicos, e a morte não pode nada contra eles. Depois de alcançarem
a suprema castidade, esses irmãos conseguirão o controle do
Prana e da mente.

Prana é a energia Universal, é vida, é luz é alegria.

O principal objetivo da prática do Pranayama é o de conseguir a


união dos átomos solares e lunares pertencentes ao sistema
seminal, para despertar o Kundalini (Fim do órgão kundartiguador
que gera a hipnose neste mundo).

Prática

Primeiro: O devoto deve sentar-se em uma cadeira com o rosto


voltado para o Oriente.

Segundo: Deve orar muito, pedindo a Mãe Divina que desperte o


Kundalini.

Terceiro: O peito, o pescoço e a cabeça deverão encontrar-se na


vertical. Não se deve dobrar o corpo nem para frente, nem para
trás, nem para os lados. As palmas das mãos devem descansar
sobre as pernas de forma muito natural.
Quarto: A mente do devoto deve estar dirigida para o seu interior,
para a Mãe Divina, em amor e oração.

Quinto: Deve fechar os olhos para que as coisas do mundo físico


não o distraiam.

Sexto: Deve tapar a narina direita com o dedo polegar, vocalizando


mentalmente o mantra TON..., ao mesmo tempo que deve respirar
e inalar lentamente o ar pela narina esquerda.

Sétimo: Deve tapar a narina esquerda com o dedo indicador. Deve


reter a respiração, enviar o Prana até os órgãos sexuais para ativar
as energias e pronunciar mentalmente SA...

Oitavo: Deve expirar lentamente pela narina direita, vocalizando


mentalmente o mantra HAM... e imaginar as energias subindo pelos
dois canais simpáticos até ao cérebro e a descer depois até o
coração.

Nono: Deve tapar agora a narina esquerda com o dedo indicador.

Décimo: Deve inalar a vida, o Prana, pela narina direita,


vocalizando mentalmente o mantra TON... Reterá agora a
respiração, vocalizando o mantra RA...
Tapará as duas narinas com os dedos indicador e polegar,
enviando o Prana aos órgãos sexuais para ativar as energias.

Décimo Primeiro: Deve expirar lentamente pela narina esquerda,


vocalizando mentalmente a sílaba mântrica HAM... e imaginar as
energias subindo pelos canais simpáticos até o cérebro e depois
descendo até o coração.  

Décimo Segundo: Isto constitui um Pranayama completo.

Décimo Terceiro: Devem sert realizados sete ( 7 ) Pranayamas


seguidos ao amanhecer e ao anoitecer.

Décimo Quarto: O devoto então deve levantar-se da cadeira e


ajoelhar-se no chão.

Décimo Quinto: Deve colocar as palmas das mãos no chão,


fazendo com que os dedos polegares se toquem entre si. 
Décimo Sexto: Inclinando para a frente, deitado por terra, cheio de
veneração, com a cabeça voltada para o Oriente, deve apoiar a sua
testa sobre o dorso das mãos, como fazem os egípcios.

Décimo Sétimo: Agora deve vocalizar, com sua laringe criadora o


poderoso mantra RA... dos egípcios. Este mantra vocaliza-se
dilatando o som das letras que compõe o mantra RA do seguinte
modo: Rrrrrrrrrrrr, aaaaaaaaaaaaaaa... Deve ser vocalizado por
sete vezes consecutivas.

São esses os dezessete pontos do Pranayama egípcio. O mantra


RA tem o poder de fazer vibrar o Kundalini e os próprios chakras
que então serão despertados.

Os mantras do Pranayama são: Ton Sa Ham; Tom Ra Ham.

Com o Pranayama dissipam-se as tenebrosas regiões das trevas e


da inércia. Com ele dissipamos a preguiça e a torpeza.

O Prana relaciona-se com a mente. Amente é o veículo da vontade.


A vontade deve obedecer a Alma do Mundo.

A narina direita é solar. A esquerda é lunar. As duas testemunhas


relacionam-se com as fossas nasais. As vesículas seminais estão
unidas às testemunhas através de um par de cordões nervosos. Em
síntese, podemos dizer que as duas testemunhas do Apocalipse
nascem nas vesículas seminais. As duas vesículas seminais são os
dois oceanos da Vida. Conta-se que Moisés encontrou o seu Mestre
na confluência dos dois oceanos. 

Ensinamos neste capítulo o Pranayama egipcío para os devotos do


mundo Ocidental.

A sala destinada à prática do Pranayama não deve ser úmida, nem


tampouco suja ou com ventilação deficiente. Deve ser uma sala
limpa, pura e asseada. Também pode se praticar o Pranayama no
campo, na montanha, junto ao mar, etc...

Com o Pranayama transmutamos a energia sexual em energia


Crística. 

O Pranayama é um sistema de transmutação para solteiros

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