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AV2 14 de Junho
AV3 28 DE Junho
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--> LINGUAGEM TÉCNICA JURÍDICA
- CULTA: por causa da sua história;
- POPULAR: por causa do destino.
---> NÍVEIS DE LINGUAGEM JURÍDICA = níveis de finalidade
- LINGUAGEM JURÍDICA é um meio comunicativo especial, técnico-científico e lógico,
utilizado pelos operadores do Direito no exercício de suas funções, pois se refere a um
conhecimento;
- LINGUAGEM TRADICIONAL: é um legado da tradição, uma especificação da linguagem é
que está ligada com a história.
Linguagem jurídica, forense ou processual. Linguagem dos processos = para
aplicar o direito
LINGUAGEM LEGISLATIVA: composta por termos jurídicos, contendo
interpretações determinadas e expressões do cotidiano;
LINGUAGEM CONVENCIONAL/CONTRATUAL: Remete convenção;
LINGUAGEM DOUTRINÁRIA: os mestres utilizam para ensinar direito. Explicar o
direito, falar diretamente o direito.
---> POLISSEMIA EXTERNA E INTERNA
- POLISSEMIA EXTERNA: exemplo de sentença. Decisão de um juiz singular (decisão
monocrática);
- POLISSEMIA INTERNA: prescrição, significa orientar, determinar. E também pode ser um
direito em função do prazo, ex. Questões trabalhistas (caducar um prazo) *Possui mais de
um significado dentro da linguagem jurídica.
---> TERMOS ANÁLOGOS, EQUÍVOCOS E UNÍVOCOS
- ANÁLOGOS: pertencem a uma família de função semelhante, mas de origem distinta.
Exemplo: furto e roubo;
- EQUÍVOCO: tem mais de um significado. Exemplo, seduzir (mal entendido);
- UNÍVOCO: que se aplica a realidades distintas, com o mesmo sentido. que apresenta
uniformidade.
---> TEXTO ARGUMENTATIVO, TRÊS PONTOS PRINCIPAIS!
- 1. TESE, (ideia que se defende). Precisa ser polêmica, com divergência de opinião;
- 2. ARGUMENTOS, explicar o porquê da tese;
- 3. FORMULAÇÃO;
- 4. CONCLUSÃO, levar a termo, finalização.
---> EXEMPLO DE VOCABULÁRIO JURÍDICO
.A contento
.Agravo
.Bitributação
.Coação
.Despacho
---> Desenvolver o habito da leitura para termos técnicos e facilitar nas interpretações de
estudo
** reforçando para que tragam e cessem suas dúvidas!
** Para ajudar na compreensão e implementação do estudo:
livro de argumentação jurídica, autor, Robert Alexy
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AULA 4
Discurso argumentativo?:
O argumento a fortiori é também chamado de argumento a minori ad
maius. É um argumento tipicamente jurídico, de origem latina, e sua melhor
expressão talvez esteja no brocardo “quem pode o mais, pode o menos”. Esse
argumento se baseia numa espécie de analogia, semelhante ao argumento a
pari, a diferença está em que não se apontam as duas hipóteses como
simplesmente análogas, mas se afirma que a hipótese proposta é uma forma
“maior” da hipótese paradigma. Assim, o argumento a fortiori trabalha com
uma ponderação de valores, relacionando duas hierarquias: a hipótese-
proposta, para a qual se quer a aceitação do auditório, é dada como uma
forma mais “ampla”, “maior”, mais “grave” ou mais “evidente” da hipótese-
paradigma, que se sabe previamente aceita pelo auditório. Não é, portanto,
um argumento puramente lógico, mas sim axiológico (que pondera valores).
Ad hominem
Toda vez que se postula a condenação de um réu com base nos seus
maus antecedentes, argumenta-se ad hominem. Da mesma forma, quando se
sustenta a inocência de alguém com base no seu passado imaculado e boa
conduta familiar e profissional está-se recorrendo ao argumento ad hominem. A
tese – culpa ou inocência – é deixada em segundo plano, enquanto se
discutem qualidades da pessoa, que não são relacionadas com a tese.