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INTERPRETAÇÃO
Prof. Maria Célia
7 - Hermenêutica e argumentação
7.1 As espécies de argumentação jurídica
7.2 O fato, a prova e a lei no processo interpretativo
7.3 A decisão jurídica: Interpretação e discricionariedade
Hipóteses são raciocínios previamente construídos que poderão ser utilizados no texto argumentativo
como estratégia persuasiva. Partindo de fatos comprovados, o argumentador tira uma inferência.
• Hipótese causal:
Tendo em vista que o assaltante sabia o que iria furtar, seria alguém íntimo da família.
• Hipótese condicional:
• ARGUMENTO PRÓ-TESE: Caracteriza-se por ser extraído dos fatos reais contidos no relatório. Deve ser o primeiro
argumento a compor a fundamentação. A estrutura adequada para desenvolvê-lo seria: Tese + porque + e também +
além disso. Cada um desses elos coesivos introduz fatos distintos favoráveis à tese escolhida.
• DE AUTORIDADE (EX AUCTORITATE OU AB AUCTORITATE): Argumento constituído com base nas fontes do
Direito, em pesquisas científicas comprovadas.
• ARGUMENTO DE SENSO COMUM: Consiste no aproveitamento de uma afirmação que goza de consenso geral,
amplamente difundido na sociedade.
1) Expressões de enumeração
2) Expressões de oposição
3) Expressões de causa
4) Expressões de consequência
L
G
oficio
,
essencial
D
Hipóteses
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J Argumentos
LINGUAGENS
REDAÇÃO JURÍDICA
Narrativa – Possuímos duas figuras durante a narrativa, NARRADOR(EU)
e OUVINTE(TU)
A narrativa pode ser feita em primeira pessoa(narrativa relatada) ou em
terceira pessoa(narrativa objetiva). São tipos de narrativa:
1. FÁBULA: conjunto de acontecimentos ligados entre si e expostos em
ordem cronológica.
2. TRAMA: conjunto de acontecimentos que revelam uma construção
artística, com intriga e enredo.
A narrativa jurídica demanda a utilização de coerência, entre outros atributos.
A COERÊNCIA é uma das propriedades da língua portuguesa que está
relacionada a uma análise do tipo de discurso utilizado, o objetivo a ser
alcançado e o conhecimento teórico apropriado.
A COESÃO é o conjunto de recursos utilizados que conectam as ideias de
um texto, através de coerência, conexão e harmonia entre os enunciados.
LÍNGUA é o código utilizado em um grupo social para a comunicação dos
indivíduos.
COMUNICAÇÃO JURÍDICA é a troca de interações entre indivíduos. A
comunicação jurídica é aquela feita entre profissionais do Direito e leigos.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA:
Jurisprudência: é um conjunto de decisões judiciais e busca embasar a
tese.
Por meio de processos comunicativos, em que são produzidos
argumentos baseados em premissas, deve-se controlar a racionalidade no
momento da tomada de decisões, abandonando-se a postura extremamente
positivista sobre o raciocínio jurídico. O raciocínio jurídico, assim, tem uma
estrutura necessariamente comunicativa, pois o caminho até a decisão judicial
é discursivo e subjetivo.
Senso comum = uma pessoa comum consegue entender e não é
argumentação jurídica.
NARRATIVA JURÍDICA:
Fatos: ELEMENTOS – INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E
DESFECHO/CONCLUSÃO.
Denotativo x Conotativo
Denotativo = sentido real da palavra, dicionário. Ex: O relógio de ouro da
vítima foi roubado.
Conotativo = Emprego do sentido subjetivo, figurado das palavras e
expressões. Ex: o acusado foi preso na sua mansão, pois nasceu em berço de
ouro.