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2.
O discurso é a forma ou competência humana de verbalizar o pensamento,
expressar ideias, defender teses (posição ou ideia que se pretende defender com
base em argumentos num discurso, sujeita a discussão, análise, objeções ou
criticas) ou soluções para problemas através da linguagem verbal ou escrita.
Todos os indivíduos comunicam a partir de discursos, encadeando diversos
argumentos relacionados entre si, para chegar a uma conclusão.
O discurso deve ser estruturado com correção e clareza de pensamento, para as
ideias serem bem transmitidas. Caso contrário, o discurso poderá perder rigor,
não ser bem entendido e ser descredibilizado, desvalorizado. Para isso é
necessário aplicar um conjunto de regras e instrumentos lógicos (conceito, juízo,
raciocínio) e argumentativos (termo, proposição argumento) fundamentais.
Todo o discurso tem uma estrutura organizada numa sequência lógica de sentido
desde a introdução, desenvolvimento e conclusão, devidamente articuladas a
nível linguístico.
4. A Lógica Formal é uma ciência que estuda as regras, leis e princípios lógicos
que devemos aplicar para pensar com correção, rigor e coerência, sem
contradições e de modo a existir compreensão e comunicação entre nós e os
outros (estudo dos argumentos dedutivos válidos e respetivas falácias =
argumento inválido que aparenta ser válido, devido a erros na forma do
argumento).
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A Lógica Informal ou argumentação/retórica é uma competência discursiva que
permite saber defender teses e posições fundamentadas, suscetíveis de debate,
6. Exemplos de Conceitos: carro, árvore, ser vivo, ser humano, livro, escola, casa,
parque infantil, banco……
Exemplo de Argumentos:
Todos os seres humanos são racionais
O Nuno é ser humano
Logo, o Nuno é racional.
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Ou um argumento incompleto, a que falta uma proposição mas nem por isso deixa de
ser um argumento dedutivo válido (ENTIMEMA).
RECONSTRUÇÃO DO ARGUMENTO
7. A aplicação isolada de conceitos não faz sentido, pois eles articulam-se em redes de
conceitos para ser possível a sua compreensão e a sua comunicação entre diversas
realidades e contextos, permitindo formar famílias de palavras, diversas
interpretações em rede de significados.
8. Um conceito pode ser expresso por um termo ou por mais do que um termo:
9. Existe uma relação inversa = quanto maior a extensão do conceito, menor a sua
compreensão e quanto maior a sua compreensão, menor a sua extensão
S = CONCEITO SUJEITO
P =CONCEITO PREDICADO
É = CÓPULA OU VERBO SER, ELEMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE OS
CONCEITO SUJEITO E O CONCEITO PREDICADO, QUE DETERMINA A
FORMA DO JUÍZO – AFIRMATIVA OU NEGATIVA.
12. Nem todas as frases são proposições porque nem todas são frases declarativas e
possíveis de assumirem o valor lógico de verdade ou falsidade.
As frases interrogativas, exclamativas, imperativas, desejos, vontades e promessas
também não.
17. Exemplos de indicadores de premissas = porque, sabendo que, uma vez que,
pois, dado que
19. A frase “ A pena de morte é justa” é uma tese que expressa a opinião de alguém
que é a favor da pena de morte.
A tese contrária a esta é “A pena de morte é injusta”.
Argumento a favor da pena de morte = deve-se aplicar a mesma solução que foi dada à
vítima
Argumento contra a pena de morte = é errado corrigir um erro com outro erro.
Bom Trabalho
A Professora - Teresa Vasconcelos Soares