Você está na página 1de 10

ARGUMENTAR

CONVENCER
PERSUADIR
11.º ANO

Maria Serafina Roque


Argumentar para convencer
• Argumentar consiste em apresentar um conjunto de
razões que sustentam um ponto de vista. Os bons
argumentos oferecem dados suficientes para que as
pessoas possam formar a sua própria opinião.

• Convencer é levar o interlocutor a admitir uma tese


através de um raciocínio lógico e racional.

• Se tomarmos em consideração a expetativa, as emoções


do interlocutor, usando processos suscetíveis de o
sensibilizar, estaremos, nesse caso, a persuadir.
Argumentar para convencer
• A argumentação deve convencer pela sua
própria coerência interna e não pela refutação
direta da tese contrária, recorrendo para tal:
– ao raciocínio indutivo;
– ao raciocínio dedutivo;
– à analogia;
– à experiência.
Argumentar para convencer
Raciocínio indutivo/racicínio dedutivo

• No raciocínio indutivo parte-se de factos particulares


para chegar a uma conclusão geral, partindo de um
exemplo para a lei geral e da causa para a consequência.
• No raciocínio dedutivo parte-se de um enunciado geral
para provar um facto particular, passando, assim, da
consequência para a causa.
Argumentar para convencer
Analogia
• A analogia consiste em estabelecer uma tese,
aproximando duas noções diferentes para mostrar que
são da mesma ordem. (A partir de um caso ou exemplo
específico, procura provar-se que outro caso é
semelhante ao primeiro, num ou em vários aspetos).
Argumentar para convencer
Experiência
• A experiência fornece exemplos concretos, sus-
cetíveis de sustentar a tese abstrata que se está a
defender.
Argumentar para convencer
• Implícita ou explicitamente, o texto argumentativo
organiza-se em torno de duas teses, a tese que se
defende e a que se refuta.
• As marcas discursivas e as oposições lexicais permitem
diferenciar as teses em confronto.
Argumentar para convencer
• A refutação tem como objetivo invalidar os argumentos que
sustentam a tese que se pretende refutar.
• Assim, pode integrar-se no nosso raciocínio um argumento
adversário para, de seguida, o anular: chama-se a isto
concessão.
• Por outro lado, a refutação de uma tese pode passar pelo
ataque direto a quem a defende. São os chamados
argumentos ad hominem, que pretendem desacreditar o
adversário focando-se no seu aspeto físico, no caráter, nas
suas origens ou até na sua vida privada.
Argumentar para convencer
• Por outro lado, pode estabelecer-se o peso de cada uma
das teses defendidas: é a deliberação, que nos
proporciona matéria para a reflexão, verificando os prós
e os contras antes de tomarmos qualquer posição.
• Convencer através do uso de referências partilhadas e
reconhecidas é o que se chama o argumento de
autoridade, citando as palavras proferidas por alguém
cujo valor não se pode contestar, seja no domínio das
Ciências ou das Artes.
Argumentar para convencer
Podemos ainda:
• Persuadir apelando às emoções ou à simpatia: obtem-se
a adesão do auditório indo ao encontro da sua
sensibilidade.
• Persuadir com base no implícito. Permite-se ao auditório
a realização de inferências que possam sustentar a tese
que pretendemos defender.

Você também pode gostar