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MANUAL DE INVESTIGAÇÃO DA UCM

Coordenador científico-pedagógico: Fernando Canastra (PhD)


Colaboradores: Frans Haanstra (MA.) / Elisabeth Szabo (Lic.)

NAMPULA – JANEIRO DE 2012


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Índice
Indice ....................................................................................................................... 2
Intodução ................................................................................................................ 3
Cap. 1 – Procedimentos para produção de textos científicos ................................ 4
1.1 – Trabalhos académicos ...................................................................................... 4
1.1.1 – Pesquisa bibliográfica .................................................................................... 4
1.1.2 – Análise e interpretação dos textos .................................................................. 5
1.1.3 – Aplicação e contextualização do conhecimento produzido ............................... 6
1.1.4 – Exemplo de uma recensão crítica ................................................................... 6
1.1.4.1 –Recensão crítica .......................................................................................... 7
1.2 – Monografia, trababalho de projecto e dissertação .............................................. 8
1.2.1 - Tipos de pesquisa .......................................................................................... 8
1.2.2 - Monografias................................................................................................... 9
1.2.3 – Trabalho de projecto (1º e 2º Ciclos) ............................................................. 10
1.2.4 – Dissertações (1º e 2º Ciclos) ......................................................................... 11
1.3 – Artigos científicos ........................................................................................... 12
1.3.1 – Estrutura de um artigo científico ................................................................. 12
1.3.2 – Critérios para a elaboração de um artigo científico ....................................... 13
Cap. 2 – Critérios para avaliar a pertinência científica dos textos produzidos .... 15
2.1 – Critérios para avaliar trabalhos académicos .................................................... 15
2.1.1 – Exemplo de uma grelha de avaliação de um ensaio ...................................... 15
2.2 – Critérios para avaliar monografias, dissertações ou trabalho de projecto .......... 17
2.2.1 – Monografias / dissertações .......................................................................... 17
2.2.1.1 – Exemplo de uma grelha de avaliação de dissertações ................................. 18
2.2.2 – Trabalho de projecto .................................................................................... 19
2.2.2.1 – Exemplo de uma grelha de avaliação do trabalho de projecto ..................... 20
2.2.3 – Artigos científicos ........................................................................................ 22
2.2.3.1 – Exemplo de uma avaliação “peer review” ................................................... 23
Cap. 3 - Recursos e instrumentos de pesquisa .................................................. 26
3.1 - Recursos electrónicos .................................................................................... 26
3.1.1 - Pesquisa de informação na internet ............................................................. 27
3.1.1.1 - Exemplo de um itinerário de pesquisa científica na internet ...................... 28
3.1.1.2 - Exemplos de ferramentas disponíveis na internet ..................................... 28
3.1.1.3 - Exemplos de bases de dados .................................................................... 28
3.1.2 - Revistas electrónicas .................................................................................. 29
3.1.3 - Repositórios científicos ............................................................................... 30
3.2 - Procedimentos e exemplos para aplicar as Normas APA .................................. 31
3.2.1 - Procedimentos a doptar na utilização das Normas APA ................................ 31
3.2.1.1 - Citações .................................................................................................. 31
3.2.1.2 - Citações simultâneas ............................................................................... 33
3.2.1.3 – Referências bibliográficas finais ................................................................ 34
3.2.1.3.1 – Livro colectivo ....................................................................................... 35
3.2.1.3.2 – Capítulo em livro colectivo ..................................................................... 35
3.2.1.3.3 – Artigo em revista científica ..................................................................... 35
3.2.1.3.4 – Dissertação de doutoramento ................................................................ 36
3.2.1.4 – Referências electrónicas ........................................................................... 36
Conclusão ............................................................................................................. 36
Referências bibliográficas ..................................................................................... 39
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Introdução

A investigação científica tem, também,


como missão produzir conhecimento
útil e emancipatório.
(Os autores)

O presente Manual tem como principal propósito apoiar os docentes e


discentes da UCM que realizam actividade de investigação científica. Constitui
um guia metodológico ao nível da organização, produção, divulgação e
publicação científicas.
A sua utilidade inscreve-se na necessidade de estabelecer e adoptar alguns
procedimentos comuns em termos da “arte de fazer pesquisa”. Na realidade,
há vários manuais ou monografias disponíveis que, habitualmente, são
utilizados nas diversas Faculdades (e Extensões) da UCM. Não se trata, por
conseguinte, de substituir essa prática que procura dar resposta à
especificidade da formação especializada que aí é ministrada.
O nosso objectivo é procurar definir alguns critérios comuns (partilhados) no
campo da divulgação e publicação da actividade científica realizada na UCM.
Neste domínio, tratando-se de divulgar e publicar a nossa produção científica,
torna-se necessário seguir algumas orientações que se enquadrem nos
padrões de qualidade, de rigor e de exigência que, habitualmente, são exigidos
pelas Revistas Científicas de excelência.
O Manual encontra-se organizado em três grandes secções: (a) procedimentos
para a produção de textos científicos, (b) critérios para avaliar a pertinência
científica dos textos produzidos e (c) recursos e instrumentos de pesquisa.
A Equipa, responsável pela elaboração deste Manual, deseja que todos os
docentes e discentes da UCM possam tirar partido deste instrumento
metodológico no campo da actividade científica.
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Cap. 1 - Procedimentos para a produção de textos


científicos

Esta secção apresenta alguns dos procedimentos que podem orientar a


produção de textos científicos, quer no âmbito de trabalhos escolares, quer no
âmbito da elaboração de monografias, dissertações de mestrado e
doutoramento, quer, ainda, no âmbito da produção de artigos científicos.

1.1 – Trabalhos académicos

Os Trabalhos académicos são uma excelente ferramenta para reforçar a


contextualização do conhecimento produzido. Permitem estabelecer contacto
com a pluralidade de abordagens científicas e disciplinares. Facilitam o
desenvolvimento do raciocínio crítico e propiciam uma aproximação ao
pensamento complexo.
Entre outras competências os trabalhos académicos reforçam a prática:
(a) da pesquisa bibliográfica;
(b) da análise e interpretação de textos;
(c) da aplicação e contextualização do conhecimento produzido.

1.1.1 – Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica visa, entre outros aspectos, estabelecer contacto com


estudos (monográficos e/ou empíricos) com o intuito de clarificar e
fundamentar um determinado assunto, temática, problemática ou objecto de
estudo.
Os principais procedimentos a ter em conta, entre outros, são:
(a) começar por consultar dicionários, enciclopédias (de especialidade, por
exemplo, na área da medicina) ou manuais de referência (numa
determinada área científica e/ou disciplinar);
(b) de seguida, deve-se elaborar um mapa conceptual com os termos/temas
que importa pesquisar;
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(c) finalmente, recorre-se aos recursos bibliográficos disponíveis, quer na(s)


biblioteca(s), quer na internet (bases de dados, revistas científicas,
repositórios científicos…).

Particularmente, em relação ao uso da internet, importa ter presente que a


informação aí disponível nem sempre se enquadra nos parâmetros
exigidos em termos científicos. Na terceira secção deste Manual, pode-se
encontrar um conjunto de recursos online que procuram respeitar esta
exigência científica (como é, por exemplo, o caso dos Repositórios
Nota Científicos, que a maioria das universidades já dispõe, ou, também, das
Bases de Dados, catalogadas por área de especialidade ou, ainda, as
revistas científicas em formato electrónico).

1.1.2 – Análise e interpretação dos textos

A análise e interpretação dos textos, que foram pesquisados e consultados,


são o suporte teórico para a produção de um determinado trabalho académico.
Considerando que a conceptualização é uma condição imprescindível para
realizar aprendizagens em qualquer domínio científico e/ou disciplinar,
importa, por isso mesmo, ter em conta alguns procedimentos:
(a) antes de se começar a escrever sobre um determinado assunto é preciso
ler, na medida do possível, várias obras e/ou artigos científicos que
estejam relacionados com esse assunto;
(b) de seguida, importa realizar Fichas de Leitura com o objectivo de
sintetizar o pensamento, ideias, posições ou teorias dos diversos
actores;
(c) finalmente, retomando o conteúdo já sintetizado nas Fichas de Leitura,
parte-se, então, para a organização e produção do texto.

As Fichas de Leitura são um óptimo instrumento para ter como suporte


conceptual do texto produzido. Para além de sintetizar e organizar o
conteúdo extraído dos autores, servem, também, como treino para
aprender a interpretar o que se lê. Por conseguinte, o uso desta técnica de
pesquisa pode facilitar o processo de articulação entre os vários pontos de
vista convocados na elaboração de um trabalho académico. Sugestão:
quando se elaborar uma Ficha de Leitura (aproximadamente de 10/15
linhas), deve-se evitar fazer transcrições dos textos lidos. Recomenda-se,
Nota pelo contrário, o resumo por palavras do próprio leitor. Assim, quando se
utilizar o conteúdo das mesmas, basta referir entre parênteses o autor e
data da(s) obra(s) e/ou do(s) artigo(s) científico(s). Uma outra sugestão é,
para além do resumo, procurar definir as principais palavras-chave de
cada autor. No final ficamos com um excelente Mapa Conceptual que nos
ajudará a estruturar, organizar e sistematizar o texto académico.
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1.1.3 – Aplicação e contextualização do conhecimento produzido

A realização de trabalhos académicos visa, entre outros aspectos, facilitar o


processo de “transferência” do conhecimento produzido. Na realidade, ouvem-
se, muitos estudantes, que consideram o ensino universitário demasiado
teórico e descontextualizado do perfil formativo e profissional do curso que se
encontram a frequentar. Desta forma, o principal propósito da elaboração dos
trabalhos é aprofundar e sistematizar a relação entre “teoria-prática”.
Para que estes desempenhem uma função, verdadeiramente, útil, importa
seguir alguns procedimentos:
(a) ter como ponto de partida a metodologia de “resolução de problemas”
(ou metodologia de trabalho de projecto);
(b) eleger um “quadro teórico” que sustente o processo de análise,
interpretação e resolução do problema em estudo (conceptualização);
(c) inferir as asserções teórico-práticas a partir da triangulação (ou por
outras palavras, confronto de fontes e perspectivas) realizada em torno
da revisão de literatura especializada (contextualização e aplicação do
conhecimento produzido).

Os trabalhos escolares são uma ferramenta para desenvolver a


autonomia dos estudantes em matéria de pesquisa científica e permitir a
“transferência” (contextualização e aplicação) do conhecimento produzido.
Sugestão: fases da produção de um texto académico. 1.ª Fase: exploração
e formulação da problemática (primeira aproximação à literatura de
especialidade); 2.ª Fase: conceptualização (síntese do pensamento,
Nota posicionamentos ou teorias dos autores, mediante a técnica de Fichas de
Leitura); 3.ª Fase: contextualização e aplicação dos contributos extraídos
da fase anterior (dando resposta ou propondo uma resolução para o
problema identificado).

1.1.4 – Exemplo de uma Recensão Crítica

As Recensões críticas são um instrumento para desenvolver a competência em


matéria de discurso científico. Esta prática deve ser incentivada nos
estudantes, quer no âmbito do 1.º Ciclo, quer no âmbito do 2.º Ciclo. De
seguida, sugerimos um exemplo de uma Recensão Crítica.
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1.1.4.1. Recensão Crítica (procedimentos):


a) Capa
 Nome do autor que procede à recensão (nome do aluno e turma),
 Identificação completa da obra (autor/es, data, título e sub-título,
local de edição, editora e número de páginas);
 Data da apresentação do trabalho;
 Local de apresentação.

b) Leitura da obra
 Descrição sumária das diversas componentes ou partes (textuais
e/ou pós-textuais) da obra mais susceptíveis de serem objecto de
estudo crítico;
 Apreciação da:
(a) Estrutura geral ou organização da obra;
(b) Importância ou interesse geral da obra,
destacando a questão ou questões fundamentais
ali tratadas, bem como os métodos e técnicas de
investigação, para além dos principais conceitos;
(c) Posição retratada nas ideias do autor
relativamente a escolas ou correntes de
pensamento;
(d) Disposição de cada uma das partes da obra em
termos de relação e coerência expositivas, tendo
em conta o tratamento da realidade, que
constituem no seu todo o tema de trabalho;
(e) Linguagem (quanto a objectividade e clareza) e do
estilo discursivo usado pelo autor da obra.

Sugestão: a Recensão Crítica é um instrumento para desenvolver, entre


outras, as seguintes competências: (a) postura crítica (uma vez que nos
coloca perante a diversidade de perspectivas sobre um determinado
assunto); (b) capacidade de síntese (uma vez que nos obriga a resumir e
sintetizar a complexidade do posicionamento dos autores lidos e
interpretados); (c) capacidade interpretativa (uma vez que nos obriga a ler
Nota e a interpretar o ponto de vista dos autores). Este exercício é fundamental
para elaborar o quadro teórico (revisão de literatura) de um trabalho
académico, dissertação ou artigo.
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1.2 – Monografia, Trabalho de Projecto e Dissertação

A Monografia (1.º Ciclo), o Trabalho de Projecto (1.º e 2.º Ciclos) e a


Dissertação (2.º e 3.º Ciclos) procuram desenvolver competências no campo:
(a) da teorização e sistematização do conhecimento produzido, (b) da produção
de soluções e/ou resolução de problemas sociais e/ou profissionais e (c) do
desenvolvimento de competências de aprendizagem ao longo da vida. Por isso
dependendo do enfoque, da natureza da pesquisa ou do objecto de estudo, a
produção de conhecimento pode ter várias finalidades.

1.2.1 – Tipos de investigação

Existem vários tipos de abordagens (enfoques ou paradigmas) de investigação:


(a) positivista (empírico-teórico ou hipotético-dedutivo), (b) interpretativo
(sentido ou significado) e (c) crítico (participativo ou emancipador) (Flick, 2005;
Lincoln & Denzin, 2000).
Estas abordagens utilizam métodos “qualitativos” e/ou “quantitativos”
conforme a definição do objecto de estudo. Por conseguinte, o que determina a
escolha destes é, precisamente, a problemática em estudo. Como referem
Lessard-Hérbet e Boutin (2010, pp. 32-33) “(…) O facto de uma investigação
poder ser classificada de «interpretativa ou qualitativa provém mais da sua
orientação fundamental, do que dos procedimentos que ela utiliza. Uma
técnica de pesquisa não pode constituir um método de investigação»”.
Daí que para estes autores (Lessard-Hérbet & Boutin, 2010, p. 31), a
expressão “metodologias qualitativas” engloba, habitualmente, um conjunto
diversificado de abordagens: “observação participante, etnografia, estudo de
casos, interaccionismo simbólico, fenomenologia, ou, muito simplesmente,
abordagem qualitativa.”
A título de exemplo, se nos reportarmos aos Mestrados Profissionalizantes que
se ministram na UCM, a metodologia mais apropriada para realizar o Trabalho
de Projecto será numa modalidade de investigação-acção. Este tipo de
abordagem visa, sobretudo, permitir que o estudante aprenda a “reflectir na (e
sobre a) acção”, de forma a produzir conhecimento útil do ponto de vista da
sua autoformação. Assim, contrariamente à perspectiva positivista que
preconiza “um posicionamento neutro e distanciado” entre o investigador e o
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seu objecto de estudo, nas abordagens compreensivas ou interpretativas, o


investigador participa em todo o processo de investigação, uma vez que ele é o
principal instrumento de recolha e análise de dados (Flick, 2005; Lessard-
Hérbet & Boutin, 2010). Já no caso da investigação interpretativa na
modalidade de investigação-acção, particularmente em contexto de formação,
o investigador é, ao mesmo tempo, sujeito e objecto do estudo (Guerra, 2006;
Gutiérrez, 2003; Latorre, 2006).

Este Manual não pretende abordar de forma exaustiva as várias questões


epistemológicas que se colocam ao processo investigativo. O nosso
propósito é tão-somente mostrar que a investigação científica não se
confina, apenas, à chamada “investigação convencional”, associada,
Nota normalmente, à visão predominantemente positivista. O nosso
posicionamento é de abertura perante as várias abordagens (Flick, 2005).

1.2.2 – Monografias (1.º Ciclo)

As Monografias visam, essencialmente, teorizar e sistematizar (ou, por outras


palavras, dar conta do “estado da arte”) uma área científica ou disciplinar
relacionadas com um determinada formação académica. O texto produzido é,
sobretudo, de natureza monográfica, dando particular relevância à revisão de
literatura de uma determinada área científica ou disciplinar.
Os principais procedimentos a seguir são, entre outros, os seguintes:
(a) formulação do problema (ou a formulação da asserção teórica);
(b) revisão da literatura;
(c) implicações teórico-práticas produzidas.

A Monografia, sobretudo, na maioria dos cursos ministrados na UCM,


cursos com carácter profissionalizante, tende a ser cada vez menos usada
como trabalho de final de curso. Contudo, caso se opte por esta
modalidade de pesquisa, importa seguir os seguintes passos: (a) partir de
um problema ou asserção (teórica); (b) realizar pesquisa bibliográfica; (c)
Nota construir um quadro teórico; (d) dar resposta ao problema ou verificar a
pertinência da asserção teórica. No final, o relatório de todo o processo
investigativo assemelha-se a um ensaio clássico (filosófico).
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1.2.3 – Trabalho de Projecto (1.º e 2.º Ciclos)

O Trabalho de Projecto visa colmatar uma necessidade que se faz sentir, de


um modo geral, no ensino superior: dotar o estudante de maior “capacidade
operativa”. Na realidade, um pouco por toda a parte há muitos que
consideram que o ensino, que se tem vindo a ministrar no ensino superior, é
um ensino, essencialmente, teórico e descontextualizado. A tentativa que
presidiu ao Processo de Bolonha (na Europa) foi, por um lado, o de
“profissionalizar” o ensino académico e, por outro, estabelecer uma maior
ligação quer com experiência dos estudantes, quer com o mundo laboral (ou
com o mercado de trabalho). Daí o investimento de uma metodologia centrada
no desenvolvimento de competências no quadro de um determinado perfil
formativo-profissional (Le Boterf, 2011). Assim, a opção pelo Trabalho de
Projecto (tanto ao nível do 1.º Ciclo, como do 2.º Ciclo) justifica-se, cada vez
mais, uma vez que explora outro tipo de metodologia de pesquisa: a
“investigação-acção” (Elliot, 2005; Guerra, 2006; Latorre, 2006; Lewin et al.,
2006).
Este tipo de metodologia permite:
(a) produzir conhecimento numa óptica de utilidade pessoal, social e
profissional;
(b) integrar, numa retroalimentação permanente, o conhecimento e a acção
(teoria-prática);
(c) contribuir para a melhoria das práticas sociais e/ou profissionais.

Os principais procedimentos a ter em conta são, entre outros, os seguintes:


(a) ter como ponto de partida um “problema” (uma “experiência” ou um
“caso”);
(b) realizar uma conceptualização teórica (da área de intervenção);
(c) proceder à fundamentação da metodologia na modalidade de
investigação-acção (e das técnicas de recolha e registo no âmbito da
“observação participante”);
(d) caracterizar o projecto de investigação-acção;
(e) (apresentar a proposta de solução, resolução ou de melhoria;

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