Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 3
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO CIENTIFICO .................................................................. 4
1. Projectos Científicos ......................................................................................................... 5
2. Formatação do Trabalho .................................................................................................. 6
2.1. Margens e parágrafos ............................................................................................... 7
2.2. Paginação .................................................................................................................. 8
2.3. Numeração progressiva das seções ........................................................................... 8
2.4. Citações ..................................................................................................................... 9
2.4.1. Citação direta ...................................................................................................... 10
2.4.2. Citação indireta ................................................................................................... 10
2.4.3. Citação de citação ............................................................................................... 11
2.5. Notas de rodapé ...................................................................................................... 12
3. Estrutura do trabalho .................................................................................................... 13
3.1. Elementos Pre-textuais ........................................................................................... 15
3.1.1. Capa .................................................................................................................... 15
3.1.2. Lombada ............................................................................................................. 16
3.1.3. Folha de rosto ...................................................................................................... 16
3.1.4. Errata .................................................................................................................. 17
3.1.5. Folha de aprovação ............................................................................................. 17
3.1.6. Dedicatória, agradecimentos e epígrafe ............................................................. 17
3.1.7. Resumo ................................................................................................................ 18
3.1.7.1.1. Resumo em língua vernácula .......................................................................... 19
3.1.7.1.2. Resumo em língua estrangeira ........................................................................ 20
3.1.8. Índices ................................................................................................................. 20
a) Lista de ilustrações e tabelas ...................................................................................... 21
b) Lista de abreviaturas, siglas e símbolos ..................................................................... 21
3.1.9. Sumário ............................................................................................................... 21
3.2. Elemento Textuais ...................................................................................................... 22
3.2.1. Introdução ........................................................................................................... 22
3.2.2. Desenvolvimento ................................................................................................. 23
1|P á gin a
3.2.3. Conclusão ................................................................................................................ 25
3.3. Elementos Pos-Textuais .............................................................................................. 26
3.3.1. Bibliografia.......................................................................................................... 26
3.3.2. Glossário .............................................................................................................. 27
3.3.3. Apêndice .............................................................................................................. 27
3.3.4. Anexos ................................................................................................................. 27
CONCLUSÃO............................................................................................................................ 28
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 29
2|P á gin a
INTRODUÇÃO
3|P á gin a
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO CIENTIFICO
Realizar um projeto de pesquisa (PP) antes de tudo significa preparar-se para executar uma
ação que vise buscar uma resposta a uma indagação inicial. Ele representa uma bússola,
indicando o norte do pesquisador. Ou seja, o documento chamado projeto é o resultado obtido
ao se projetar no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto de
ações a serem executadas.
É comum entre jovens pesquisadores ou pesquisadores iniciantes, empolgar-se com algum
assunto geral querendo trabalhá-lo como um todo. Resultado: pesquisadores, exaustos, fluxo
de dados difícil de ser analisado, pesquisa enrolada e sem objetividade...
Salienta-se que qualquer pesquisa antes de ser desenvolvida, para seu sucesso e conclusão
positiva, deverá primeiro ser planejada, detalhada, analisando-se todas as possibilidades, os
prós e os contras, caso contrário, corre-se o risco de iniciado o trabalho, o pesquisador perder
o rumo do mesmo, desistindo ou esbarrando em empecilhos que dificultam ou
descaracterizam seus estudos.
Para que isso não ocorra o interessado em desenvolver pesquisas de iniciação científica,
precisa antes de tudo, definir qual é a área (de preferência aquela em que haja maior afinidade
com o pesquisador), Lembre-se:
4|P á gin a
1. Projectos Científicos
5|P á gin a
e) Projeto de pesquisa – deve seguir a NBR 15287 (ABNT, 2005) ou os modelos
adotados pelas instituições que fomentam as pesquisas. Os elementos comuns
presentes na estrutura de um projeto são: resumo, justifi cativa, introdução,
metodologia, resultados esperados e cronograma.
A principal diferença entre esses documentos consiste no grau de originalidade e
profundidade na sua elaboração e execução. No que diz respeito à redação desses trabalhos,
esta deve ser clara e objetiva, respeitando-se a norma culta da língua, empregando-se,
preferencialmente, os verbos na terceira pessoa, evitando-se referência pessoal. Contudo, isso
não é rígido, mas deve ser mantida a uniformidade de tratamento em todo o trabalho. O
importante é haver consistência na sua apresentação, mantendo-se um padrão na sua
elaboração. Ressalta-se que objetividade e clareza são características fundamentais dos
trabalhos científicos. Para tanto, sugere-se empregar frases ou períodos que tratam de um
mesmo assunto em um único parágrafo, evitando-se parágrafos constituídos por uma única
frase. Devem ser evitadas também expressões vagas como parece ser, produção alta (ou
baixa) e outras que não transmitam a ideia do fenômeno descrito e analisado.
2. Formatação do Trabalho
O trabalho deve ser apresentado de modo legível, digitado em Word for Windows, utilizando
tipo de fonte de letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento 1,5 entre
linhas. Nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das
ilustrações, o tamanho da fonte deve ser 10, com espaçamento simples. Deve ser adotado o
espaçamento simples nas referências, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo,
nome da instituição a que é submetido e área de concentração.
O alinhamento dos parágrafos é feito utilizando-se o recurso justificado. Nas referências, o
alinhamento é feito à margem esquerda do texto, de forma a se identificar individualmente
cada documento, em espaço simples, e são elas separadas entre si por dois espaços simples,
NBR 6023 (ABNT, 2002).
6|P á gin a
Os títulos das seções primárias devem ser grafados em letras maiúsculas, negrito, sendo
separados do texto que os precede ou os sucede por dois espaços de 1,5. Nos títulos das
seções secundárias, utilizam-se estilo normal de letra, negrito e o mesmo espaçamento das
seções primárias. Não se adota destaque para os títulos das seções subsequentes. Para os
nomes científi cos e as expressões estrangeiras, utilizar o itálico.
O trabalho deve ser impresso em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), em uma só
face do papel, exceto a folha de rosto, conforme NBR 14724 (ABNT, 2005). A impressão
deve ser de boa qualidade, com caracteres nítidos e na cor preta, podendo-se utilizar outras
cores apenas nas ilustrações.
2.1.Margens e parágrafos
7|P á gin a
2.2.Paginação
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente,
mas não numeradas. A numeração é iniciada a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.
Se o trabalho for constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência
de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua, e sua
paginação deve dar seguimento à do texto principal. Todas as páginas em que ilustração ou
tabela ocupe toda a face devem ser numeradas. A colocação horizontal ou vertical desses
elementos não altera a posição do número da página e das margens.
O documento escrito deve seguir um sistema de numeração progressiva das seções, de modo
a expor, em uma sequência lógica, o inter-relacionamento da matéria e permitir sua
localização, conforme dispõe a NBR 6024 (ABNT, 2003). Na numeração, utilizam-se os
algarismos arábicos.
São aplicadas as seguintes definições:
a) Alínea – cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra
minúscula e seguida de parênteses. Quando houver uma subdivisão, esta é
denominada de subalínea;
b) Indicativo de seção – número ou grupo numérico que antecede cada seção do
documento;
c) Seção – parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias
consideradas afi ns na exposição ordenada do assunto.
As seções podem ser:
a) Primária – principal divisão do texto de um documento;
8|P á gin a
b) Secundária, terciária, quaternária, quinária – são as sucessivas subdivisões da
seção primária.
Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária. O indicativo das seções
primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. Nas seções secundárias, o
indicativo é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número
que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Esse procedimento é
repetido nas demais seções do documento.
Exemplo:
PRIMÁRIA Secundária Terciária Quaternária Quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
. . . . .
. . . . .
11 11.1 11.1.1 11.1.1.1 11.1.1.1.1
2.4.Citações
De acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002), a citação é a menção no texto de uma
informação extraída de outra fonte, devendo se sempre registrá-la nas referências. As citações
podem ser diretas (textuais) ou indiretas (livres) e podem aparecer no corpo do texto ou em
notas de rodapé
Autores como Azevedo (2009) distinguem as citações das transcrições. Assim, consideram
que na transcrição se utilizam as ideias e palavras de outrem, enquanto na citação apenas
estão a ser usadas as ideias e as palavras que são do próprio autor do trabalho.
Se a transcrição for curta (com menos de 40 palavras) insere-se no “texto, entre aspas, com
9|P á gin a
indicação da página” (Azevedo, 2009, p. 136), conforme o exemplo que acabamos de
apresentar
Exemplo:
Segundo Eaton e Eaton (1999, p. 235), “uma fi rma multiplantas é aquela que tem
mais de uma instalação ou unidade [...] entre suas várias instalações”.
Citação longa (com mais de três linhas) deve ser destacada do texto, em parágrafo próprio,
com espaçamento simples entre linhas, recuo de 4 cm da margem esquerda, justifi cada, com
tamanho menor de letra e sem aspas.
Exemplo:
Assim como a produção não é uma criação de utilidade, tampouco
o consumo é uma destruição de matéria, mas uma destruição de
utilidade. Uma vez destruída a utilidade de uma coisa, está
destruído o fundamento primeiro de seu valor, aquilo que faz com
que seja procurada, aquilo que estabelece sua demanda (SAY,
1982, p. 363).
10 | P á g i n a
As citações indiretas de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos
diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula e entre
parênteses.
Exemplos:
Nascimento et al. (1983) [...]
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco
acima da linha do texto em expoente, após a situação que fecha a pontuação. Este sistema
não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.
[...] de acordo com Borror e Delong (1998), Cassino (1999) e Costa et al. (1988).
Transcrição direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso no original. Deve-se
evitar esse tipo de citação, pois poderá levar a falsas interpretações e incorreções.
No texto, deve ser mencionado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original não
consultado, a data, seguido da expressão latina “apud” (citado por), do sobrenome do(s)
11 | P á g i n a
autor(es) do trabalho consultado e a data. Pode-se mencionar a referência do autor não
consultado, em nota de rodapé.
Exemplos:
Segundo Jenkins1 (1964 apud TIHOHOD, 1993), [...].
2.5.Notas de rodapé
As notas recebem uma numeração sequencial única e contínua. Deve-se evitar a numeração
por página ou capítulo, permitida apenas em trabalhos extensos.
O alinhamento das notas deve ser feito a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, e sem espaço entre elas.
Utiliza-se a mesma fonte do texto, porém tamanho 10. As notas de rodapé são classifi cadas
em notas de referência e notas explicativas.
Exemplos:
a) Material em fase de elaboração
Segundo Bittencourt et al. (2008), os parasitóides das moscasdas-frutas [...].
___________
b) Palestra
___________
12 | P á g i n a
¹ BRITO, E. A. dos. Biologia da broca-da-polpa das Anonáceas. Camamu, 03 dez. 2008. Palestra
ministrada a produtores rurais.
d) Informação verbal
...de acordo com Azevedo [...], (informação verbal).
__________
3. Estrutura do trabalho
Elementos pré-textuais,
Textuais
Pós-textuais
13 | P á g i n a
ESTRUTURA ELEMENTO
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Pré-textuais
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório para
dissertação e tese)
Lista de ilustrações e tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas, siglas e símbolos
(opcional) Sumário (obrigatório)
Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Bibliografia (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-textuais
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Em trabalhos de maior dimensão, como livros e teses, entre a capa e a folha de rosto pode
existir a folha de guarda (uma folha em branco que liga o livro à capa) e a folha de anterrosto
(geralmente apenas com o título, mas que pode incluir outra informação, como os direitos de
autor ou copyright.
14 | P á g i n a
3.1.Elementos Pre-textuais
3.1.1. Capa
Na capa do trabalho devem constar os seguintes elementos, pela ordem que se indica:
Logotipo do Agrupamento
Nome do Agrupamento
Nome da Escola onde é realizado o trabalho
Identificação do curso (informação a incluir apenas nos trabalhos dos alunos do
ensino secundário, cursos profissionais e de educação e formação)
Título do trabalho
Identificação do(s) autor(es), devendo constar o nome, ano, turma e número(s) dos
alunos que elaboraram o trabalho
Local de realização do trabalho
Data ou ano letivo em que o trabalho foi feito
Para além desta informação, a capa pode conter uma imagem ou outro elemento gráfico.
Neste caso, os principais critérios a ter em conta para a seleção das ilustrações deverão ser a
criatividade e adequação ao tema do trabalho.
O título deve ser simples e sucinto, apelativo e pensado de forma cuidada, tendo em conta
que deve refletir o conteúdo do trabalho. Ao terminar o trabalho, é importante uma revisão
do título para se verificar a sua adequação. Por vezes, para que o título não fique demasiado
genérico, pode-se acrescentar um subtítulo. Nesse caso, o título é separado do subtítulo com
o sinal de pontuação dois pontos. Esse título apareceria com o seguinte aspeto: Como
elaborar um trabalho escrito, académico e científico: Normas para a sua estruturação e
escrita.
O “modelo de capa de um trabalho”, anexo ao presente guião, pode servir de orientação para
a realização da referida capa.
15 | P á g i n a
3.1.2. Lombada
Esse elemento é opcional; as informações nela contidas devem ser impressas conforme NBR
12225 (ABNT, 2004):
nome completo do autor e título do trabalho – impressos longitudinalmente e legíveis
do alto para o pé da lombada em letras maiúsculas, negrito e centralizados;
elementos alfanuméricos de identifi cação – por
.
Note-se que a folha de rosto não deve conter imagens ou outros elementos gráficos. Para a
sua elaboração, o “modelo de folha de rosto”, anexo ao presente guião, pode servir de
orientação.
16 | P á g i n a
3.1.4. Errata
Consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, seguida das correções,
inserida após a folha de rosto. Apresenta-se, quase sempre, em papel avulso ou encartado,
acrescido ao trabalho depois de impresso. O texto da errata deve estar disposto da seguinte
maneira:
Exemplo:
ERRATA
Onde se lê
Folha 32 Linha 3 Leia-se publicação
publicacao
Esta folha é colocada após a folha de rosto, constituída dos seguintes itens: autor do trabalho,
título e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição, área de concentração,
data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
das instituições a que pertencem (Modelo 6).
Em trabalhos mais desenvolvidos, o índice pode ser precedido pela epígrafe, dedicatória,
agradecimentos e resumo. Se forem incluídos no trabalho, estes elementos devem ser
apresentados em folhas separadas.
17 | P á g i n a
Conforme o título indica, a folha da dedicatória permite prestar homenagem ou dedicar o
trabalho a alguém.
Nos agradecimentos o(s) autor(es) do trabalho regista(m) o reconhecimento às pessoas ou
instituições que contribuíram, de forma relevante, para a sua elaboração. Deve utilizar-se a
primeira pessoa do singular (exemplo: Agradeço ao professor…).
A epígrafe é um pensamento ou frase pertinente, com a identificação do autor, que pode
surgir no início do trabalho e, por vezes, também aparece no princípio dos capítulos ou
secções. Deve ser transcrita sem aspas, com o mesmo espaçamento que é usado no resto do
trabalho (1,5), embora o tamanho e estilo da letra possam ser diferentes. Recomenda-se que
a epígrafe se situe à direita, na parte inferior da folha (Figura 1).
3.1.7. Resumo
Como o nome indica, o resumo sumaria, de uma forma breve mas abrangente, o caminho
seguido durante a investigação. Através da sua leitura deve ser possível perceber-se
rapidamente o essencial do conteúdo do trabalho, sem ser preciso consultar o resto do
trabalho. Muitas vezes, o resumo serve para divulgar o trabalho, por exemplo a nível da
Internet.
A seguir ao resumo, na mesma folha, aparecem as palavras-chave, ou seja, de três a seis
termos, ligados ao tema do trabalho e que não estejam presentes no título. As palavras-chave
devem ser antecedidas da expressão “Palavras-chave:” e estão separadas por “ponto e
vírgula”.
Para Lakatos (1995, p. 72), o resumo é “a apresentação concisa e frequentemente seletiva do
texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais ideias
do autor da obra”. Na sua elaboração, deve-se seguir a mesma ordem das partes que aparecem
no corpo do texto, sendo importante a presença dos seguintes elementos:
A ideia central;
Os objetivos traçados;
18 | P á g i n a
As partes incluídas no desenvolvimento do texto (relevância, metodologia, principais
resultados e conclusões).
Este elemento deve ser apresentado de forma concisa, clara e objetiva, ressaltando os pontos
mais relevantes do trabalho (objetivos, método, resultados e conclusões), a fi m de difundir,
de forma ampla, as informações, e permitir, a quem o lê, decidir sobre a conveniência de
consultar o texto completo (REY, 1972, p. 58).
O resumo, de acordo com a NBR 6028 (ABNT, 2003), pode ser caracterizado como:
Crítico – redigido por especialistas com análise crítica de um documento, também
denominado resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição, entre várias,
denomina-se recensão;
Indicativo – quando apresenta apenas os pontos principais do documento, não
expondo dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta
ao original;
Informativo – informa ao leitor fi nalidades, metodologia, resultados e conclusões
do documento, de tal forma que se possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.
19 | P á g i n a
Abaixo do texto, aparecem as palavras-chave, que devem ser escolhidas de acordo com o
texto do documento (Modelo 9).
As palavras-chave devem vir após o resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave,
separadas entre si por ponto e fi nalizadas também por ponto.
Quanto à sua extensão, os resumos, conforme NBR 6028 (ABNT, 2003), devem ter:
a) de 150 a 500 palavras para os trabalhos acadêmicos (teses dissertações e outros) e
relatórios técnico-científi cos;
b) de 100 a 250 palavras para os artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras para os destinados a indicações breves.
Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.
3.1.8. Índices
O índice situa-se no início do trabalho e tem como objetivo “oferecer ao leitor um mapa
inicial que ajudará a organizar os conteúdos” (Azevedo, 2009). Trata-se de apresentar os
títulos das partes que compõem o trabalho, pela ordem em que surgem no documento,
indicando-se o número de página em que começa cada uma dessas partes.
20 | P á g i n a
No índice estão referidos os assuntos que o seguem, não se incluindo os que estão antes.
Deve-se ter em conta os vários níveis dos capítulos e secções. Quando se incluem índices de
quadros ou tabelas, figuras e/ou abreviaturas, estes devem iniciar uma nova página, após o
índice geral e, por isso, já aparecem indicados no índice geral. O primeiro a surgir será o
índice de quadros.
3.1.9. Sumário
Consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes de uma publicação,
na mesma ordem e grafi a em que a matéria nele se sucede, acompanhado do respectivo
número da página. Apenas os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. A
palavra SUMÁRIO deve ser centralizada e grafada com a mesma tipologia da fonte utilizada
para as seções primárias (Modelos 14 e 15). Havendo mais de um volume, deve ser incluído
o sumário de toda a obra em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do
conteúdo, independentemente do volume consultado, conforme NBR 6027 (ABNT, 2003).
21 | P á g i n a
Os títulos e os subtítulos (se houver) das partes ou capítulos devem seguir uma hierarquização
por meio de recursos sucessivos de destaque, como aparecem nas seções, sendo alinhados à
esquerda. A paginação é feita colocando-se o número da primeira página dos itens das seções.
Quando a publicação for apresentada em mais de um idioma, recomenda-se elaborar um
sumário separado para cada idioma.
O sumário deve ser o último elemento pré-textual, não devendo nele constar os elementos
pré-textuais.
3.2.Elemento Textuais
3.2.1. Introdução
A Introdução é uma das partes importantes do trabalho. Tem como finalidade introduzir o
leitor no tema, apresentar o problema que será tratado (o porquê do trabalho e a metodologia
usada) e os objetivos que se pretende atingir com a realização do trabalho de pesquisa, com
a implementação do projeto. Pode ser apresentado Pela ordem que se julgar mais
conveniente, na Introdução deverão estar presentes as seguintes informações:
22 | P á g i n a
3.2.2. Desenvolvimento
Objectivos
Objetivos Gerais e Objetivos Específicos.
a) Objetivo Geral: Corresponde a finalidade maior que a pesquisa quer atingir. Deve
expressar o que se quer alcançar ao final do projeto. (CRUZ; RIBEIRO, 2004)
b) Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um
determinado período de tempo. Apresentam caráter mais concreto. Tem função
intermediária e instrumental, indicando o caminho para se atingir o objetivo geral.
(LAKATOS; MARCONI, 1991).
23 | P á g i n a
Inicia-se com o verbo no infinitivo. Exemplo: conhecer, identificar, descobrir, caracterizar,
descrever, analisar, avaliar, verificar, investigar
Justificativa
justificativa significa argumentar, esclarecer, fundamentar porque o trabalho é importante,
tanto para a comunidade escolar, quanto para a sociedade, ou até mesmo para um indivíduo.
É um convencimento sobre o valor do projeto a ser desenvolvido. É um dos pontos que mais
pesa na seleção de trabalhos para concorrer a bolsas ou financiamentos. Alguns pontos
podem ser abordados na justificativa:
a) Qual a importância do tema do ponto de vista geral;
b) esclarecer de forma mais detalhada o problema que o projeto vai contribuir para
resolver;
c) mostrar possíveis relações do projeto com outros já desenvolvidos na área;
d) indicar quais os benefícios que poderão ser alcançados com a execução do projeto.
Deve-se atentar para o fato de que não deve haver respostas ou conclusões ao
problema proposto.
Enquadramento Teórico
Dos assuntos tratados (faz-se uma breve resenha sobre os conhecimentos atuais acerca do
tema);
Problemas
A capacidade de ler a realidade do cotidiano e fazer questionamentos a ela é fundamental
para o sucesso de um projeto. Os melhores projetos surgem quando somos capazes de
visualizar um problema no cotidiano e queremos buscar uma solução ou uma resposta. Esse
questionamento, criado pelo pesquisador, irá definir o que a pesquisa se propõea responder,
esclarecer. Pode ser expresso em forma de pergunta ou descrito como afirmação, que seja
descrito como pergunta.
24 | P á g i n a
Metodologia
Explicar detalhadamente como o trabalho será desenvolvido, etapa por etapa e quem
participará de sua pesquisa (definição da população). Explicação sobre o tipo de pesquisa, os
procedimentos técnicos, as técnicas que serão utilizadas e como os dados serão tabulados e
analisados. Informar também sobre possíveis materiais que serão utilizados e a equipe
envolvida. (pesquisa bibliográfica, entrevista…);
Resultados
É onde se informa o leitor sobre as respostas obtidas para as questões que se investigou. Entre
outros elementos, pode-se incluir a seguinte informação:
a) Descrição dos dados/resultados obtido e que poderá ser ilustrada com figuras,
b) Gráficos e quadros ou tabelas considerados relevantes;
c) Descrição dos métodos utilizados no tratamento dos dados;
d) Informação sobre a confirmação ou não confirmação das previsões iniciais.
3.2.3. Conclusão
Esta parte do trabalho deve dar ao leitor uma visão do conjunto do trabalho e dos seus aspetos
mais relevantes, através da apresentação das principais conclusões. Pela ordem que se
entender, a Conclusão deve conter:
a) A síntese do trabalho;
25 | P á g i n a
b) Os resultados e resposta às questões levantadas na Introdução e desenvolvidas no
corpo do trabalho;
c) Ligação dos resultados à revisão de literatura realizada e ao estado atual dos
conhecimentos sobre o assunto tratado;
d) Uma opinião pessoal sobre o assunto, referindo o interesse e novidade dos resultados
obtidos, bem como os pontos fortes do trabalho;
e) Os pontos fracos ou limitações do trabalho;
f) Pistas/sugestões para a realização de outros trabalhos, relacionados com o tema.
Em termos de espaço, a Conclusão ocupa cerca de um décimo do trabalho, quer dizer, se o
desenvolvimento tiver dez páginas, a Conclusão será de uma página.
3.3.1. Bibliografia
A Bibliografia aparece na folha seguinte à Conclusão e contém a lista de obras sugeridas
e/ou consultadas pelo aluno. Está organizada e apresentada por ordem alfabética (do apelido
do autor) e, quando aparece mais do que uma obra do mesmo autor, surge também por data
de publicação (do mais recente para o mais antigo).
São dezenas as normas utilizadas para as citações, referências bibliográficas e bibliografias,
e que são reconhecidas pela comunidade científica portuguesa e/ou internacional. No caso
do nosso Agrupamento, os alunos deverão privilegiar a Norma Portuguesa (NP 405-1
respeitante a documentos impressos, como livros e publicações em série; NP405-2, referente
ao material não livro, como CD, CD-ROM, DVD, entre outros; NP405-3, para os
documentos não publicados; e NP405-4 para documentos eletrónicos, como é o caso das
páginas da Internet) ou as normas da APA (American Psychological Association). É
importante ter em conta que nunca se devem misturar duas normas no mesmo trabalho.
Para a elaboração da Bibliografia deverá ser consultado o anexo “Normas para a elaboração
de uma referência bibliográfica – Norma Portuguesa”.
26 | P á g i n a
3.3.2. Glossário
3.3.3. Apêndice
3.3.4. Anexos
O trabalho pode conter anexos (quando os instrumentos não foram construídos pelo autor do
trabalho) ou apêndices (se os instrumentos são um prolongamento da obra, realizados pelo
autor do trabalho). São elementos que completam ou fundamentam o que aparece referido ao
longo do texto e contribuem para uma melhor compreensão do trabalho. Podem constituir
volumes independentes ou ainda ser apresentados em formato digital, por exemplo em
suporte CD ou DVD. Exemplos de anexos ou apêndices podem ser questionários, entrevistas,
27 | P á g i n a
autorizações, gráficos, mapas, quadros e imagens, os quais devem ser organizados de acordo
com a ordem que aparecem no texto.
Cada anexo surge em sua folha, tendo no início o título e o respetivo número do anexo (em
numeração árabe ou romana). Os anexos aparecem no índice, continuam a paginação do texto
principal e são referenciados ao longo do corpo do trabalho.
CONCLUSÃO
Contudo Posso concluir que na busca pelo próprio sentido retratado pela palavra “projeto”,
fica fácil compreendermos o porquê da existência dessa importante tarefa desempenhada pelo
pesquisador. A partir do momento que você se presta ao exercício de realizar uma dada tarefa,
possivelmente deve ter em mente as razões pelas quais o levaram a proceder como tal.
28 | P á g i n a
Dessa forma, vale ressaltar que o projeto de pesquisa se caracteriza como uma ação a ser
desenvolvida, necessária por sua vez, e que antevê tudo que será desenvolvido mediante a
realização da pesquisa, ou seja, nele o pesquisador revela suas principais intenções, explicita
o foco, o direcionamento que o norteará, manifesta os reais interesses dele e ressalta acerca
dos questionamentos que o instigaram a proceder desta ou daquela forma.
Caso aprovado, o autor da pesquisa parte para o destino final – elaborar o relatório, seja por
meio de uma Monografia, seja por meio de um Artigo, o qual englobará tudo que foi
planejado e colocado em prática, inclusive os resultados obtidos, e que agora se concretiza
de modo formal, registrado. Normalmente, o projeto obedece rigorosamente a alguns
critérios, previamente determinados. E é exatamente sobre eles que pretendemos falar, de
forma a fazer com que você, caro pesquisador, mantenha-se informado acerca das principais
características que o norteiam.
BIBLIOGRAFIA
29 | P á g i n a
FEBAB, 1983-1985.
CRUZ, A. da C.; PEROTA, M. L. L. R.; MENDES, M. T. R. Elaboração de referências
(NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2002. 89
p.
ESCOLA Superior de Agricultura Luiz Queiroz. Normas para elaboração de
dissertações e teses. 3. ed. Piracicaba: ESALQ, 2005. 99p. Disponível em:
<http://www.esalq.usp.br/biblioteca/ normas_teses.htm>. Acesso em: 20 abr. 2009.
NAHUZ, C. S.; FERREIRA, L. S. Manual para normalização de monografi as. 2. ed. São
Luís: Ed. UFMA, 1993. 139 p.
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves – Metodologia Científica:
Contributos práticos para a elaboração de trabalhos académicos. 9ª ed. Lisboa:
Universidade Católica Portuguesa, 2008.
AZEVEDO, Mário – Teses, relatórios e trabalhos escolares. Lisboa: Universidade Católica
Editora, 2009.
PARDAL, Luís; CORREIA, Eugénia – Métodos e técnicas de investigação social. Porto: Areal
Editores, 1995.
SOUSA, Alberto B. – Investigação em Educação. 2ª ed. Lisboa: Livros Horizonte, 2009.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia cientifica.
3. ed.rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. 270p
30 | P á g i n a