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O sujeito:
- às vezes pratica a ação expressa pelo verbo: O guarda autuou o motorista;
- às vezes sofre a ação expressa pelo verbo: O motorista foi autuado pelo guarda;
- às vezes pratica e sofre, ao mesmo tempo, a ação expressa pelo verbo: O motorista se feriu com a tesoura;
- às vezes não pratica nem sofre a ação expressa pelo verbo: O motorista está indignado.
O que é, então, o sujeito?
Parte da frase sobre a qual se declara ou se nega algo através do predicado, que é tudo o que não é sujeito:
QUEM É QUE
+ VERBO DA FRASE
O QUE É QUE
As duas primeiras candidatas acabaram de chegar, mas os alunos da turma da tarde ainda não apareceram.
Pergunta: QUEM É QUE ACABOU DE CHEGAR? Pergunta: QUEM É QUE NÃO APARECEU?
Resposta: As duas primeiras candidatas. Resposta: Os alunos da turma da tarde.
QUEM É QUE SE
+ VERBO DA FRASE
O QUE É QUE SE
Romperam os laços.
Sujeito Objeto
Indeterminado Direto
Essa parte é muito importante, mas será melhor compreendida na parte de VOZES VERBAIS.
Núcleo do
sujeito
O núcleo do sujeito é a palavra mais significativa e importante dele.
É o centro do termo, ao redor do qual podem existir outras palavras, geralmente denominadas de adjunto adnominal.
De modo geral, será um substantivo ou palavra substantivada.
NÚCLEO
Todas as excelentes jogadoras de vôlei foram convocadas.
SUJEITO
NÚCLEO
Os teus três primos talentosos foram escolhidos.
SUJEITO
NÚCLEO
O estudo dos casos de corrupção das empresas será investigado.
SUJEITO
Dicas para se identificar o núcleo:
2ª: havendo preposição dentro do sujeito, o núcleo virá – como norma geral – antes da primeira:
Ontem à tarde, o tipo de sangue do paciente do quarto 304 foi periciado pelos técnicos.
Ontem à tarde, o tipo de sangue do paciente do quarto 304 foi periciado pelos técnicos.
Sujeito
Em muitas situações, é bem fácil confundir o sujeito deslocado com um objeto direto. Observe por quê:
A pergunta que se faz para encontrar o sujeito é a mesma que se faz para encontrar o objeto direto. Observe:
Só há 2 complementos verbais:
o objeto direto e o objeto indireto.
Até que um dia, não sei quanto tempo durou essa minha angústia...
Até que um dia, não sei quanto tempo essa minha angústia durou...
Sujeito
Será que faltam características a eles / a elas / a vocês?
Será que características faltam a eles / a elas / a vocês?
Adjunto adverbial
Objeto direto
Objeto direto
Objeto direto
Sujeito
“Isto já foi muito melhor”, dizia consigo. “Já teve três médicos bem bons — agora só um e
bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o
Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o
restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando...”
3º - Porque há uma regra muito importante sobre concordância verbal muito explorada pelas bancas: o verbo
Um argumento é válido quando a veracidade de todas as premissas não garantem a veracidade da conclusão.
Sujeito Sujeito
Um argumento é válido quando a veracidade de todas as premissas não garante a veracidade da conclusão.
4º - Porque há uma regra de pontuação muito explorada pelas bancas: não se isola o sujeito do seu predicado.
Todas as memórias da conhecida e notória batalha das Termópilas, serão lembradas por muito tempo.
Todas as memórias da conhecida e notória batalha das Termópilas serão lembradas por muito tempo.
1. Simples;
2. Composto;
Simples
Oracional
Tipos de sujeito
Composto
Inexistente
Oculto
Sujeito simples apresenta um só núcleo:
Todos os envolvidos no esquema serão ouvidos.
Sujeito oculto, subentendido, implícito, desinencial ou elíptico não se vê, mas se deduz quem seja:
Compraste o que pedimos? (Tu) Compraste o que (nós) pedimos?
2. sabe-se mas não se quer indicar quem fez algo (seja por que motivo for).
Por exemplo:
Saio à rua, com o capacete, e olho para onde minha moto deveria estar e digo:
Usa-se quando não se sabe quem praticou a ação ou, sabendo-se, não se quer ou não se pode evidenciar.
Verbo na terceira pessoa do plural
Sujeito
Não fui trabalhar, pois não me sentia bem. Assim, fui para casa a fim de descansar. Cheguei,
desci do carro, abri o portão da garagem e, ao olhar para a janela externa, que dava frente
para a rua, notei que picharam o muro.
Ligaram para casa e disseram que te viram ontem.
Não fui trabalhar, pois não me sentia bem. Assim, fui para casa a fim de descansar. Cheguei, desci do
carro, abri o portão da garagem e, ao olhar para a janela externa, que dava frente para a rua, notei que
picharam o muro.
(Eles) Ligaram para casa e (eles) disseram que (eles) te viram ontem.
Não fui trabalhar, pois não me sentia bem. Assim, fui para casa a fim de descansar. Cheguei, desci do
carro, abri o portão da garagem e, ao olhar para a janela externa, que dava frente para a rua, notei que
(eles) picharam o muro.
Verbo na 3ª pessoa do plural
1ª pessoa do singular: Eu corri 1ª pessoa do plural: Nós corremos
2ª pessoa do singular: Tu correste 2ª pessoa do plural: Vós correstes
3ª pessoa do singular: Ele correu 3ª pessoa do plural: Eles correram
caixa, roubaram determinada quantia e saíram portão, abriu a loja e ligou as lâmpadas. Após o escuro
pela avenida em direção ao Laranjal. Instantes ter se dissipado, notou que quebraram o vidro da janela
depois, abandonaram o veículo perto da ponte. superior e roubaram todas as mercadorias da loja.
Tem referente textual, então é OCULTO. Não tem referente textual, então é INDETERMINADO.
Os ladrões renderam o vigilante, os ladrões ameaçaram o caixa, os ladrões roubaram determinada quantia e os
ladrões saíram pela avenida em direção ao Laranjal. Instantes depois, os ladrões abandonaram o veículo perto da
ponte.
Com o tempo, optou-se por evidenciar o sujeito no primeiro verbo e deixar oculto nos demais:
Os ladrões renderam o vigilante, ameaçaram o caixa, roubaram determinada quantia e saíram pela
avenida em direção ao Laranjal. Instantes depois, abandonaram o veículo perto da ponte.
Nos outros casos, o sujeito é oculto.
Aqui, o sujeito é evidente: “Os ladrões”.
Ahhh, bom!
Agora faz
sentido.
Homem maduro não bebe, vai à praia.
Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de quem a faz. Curtir o
corpo é ligeiramente imaturo.
Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos. O
homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer o quê?
Muda muito de opinião.
Essa coisa de ter sempre a mesma opinião, ele já foi assim.
Verbo na terceira pessoa do
plural, sem referente textual,
então é INDETERMINADO.
Como esses verbos têm referência textual,
então o sujeito não é INDETERMINADO,
mas, sim, OCULTO.
ERRADA
Fim da segunda parte
Série: Eu vou passar!
3ª Temporada – Verbos sem sujeito
Existem alguns poucos verbos na Língua Portuguesa que não possuem sujeito.
Os principais são
“Saímos ontem à noite” ou “Nós saímos ontem à noite”. “Fiquei sem sinal” ou “Eu fiquei sem sinal”.
Com verbos que exprimem fenômenos meteorológicos, se o sujeito for evidenciado, isso pauperizará a redação, tornando-a
redundante. Observe:
Ontem à tarde a chuva chovia incessantemente, enquanto – no outro lado da região – a neve nevava intermitentemente.
Se houver sujeito explícito, ou seu uso em sentido figurado, ele terá sujeito normal. Observe:
Contrariando a tendência do idioma, o verbo HAVER nesse caso não possui sujeito.
Essa regra se dá porque, segundo Mattoso Câmara Jr., o antigo sujeito desse verbo se transformou, com o
Numa locução, o verbo da direita é classificado como verbo principal, enquanto que o da esquerda é o verbo auxiliar.
Como o próprio nome sugere, quem manda na locução é o principal, o verbo da direita.
- se o verbo principal não tem sujeito, o da esquerda também não tem, e fica sempre no singular.
Em caso de locução, quem manda é o verbo da direita: se ele tem sujeito, toda a locução também tem:
Locução verbal
devia existir
Este verbo possui sujeito,
então toda a locução
verbal também possui.
Locução verbal
devia haver
Este verbo não possui sujeito,
então toda a locução verbal
também não possui.
SOZINHO ACOMPANHADO
* Sinônimo de ter, possuir: Eles, certamente, haverão um imóvel no fim do ano seguinte.
* Sinônimo de considerar, julgar, entender: Houveram que era covardia suportar essa afronta.
Indicando CLIMA
Fará frio amanhã pela manhã. Em forma de locução, será caso idêntico Deverá fazer frio amanhã pela manhã.
ao HAVER: quando estiver à direita da
Fez muito calor nesta tarde. Deve ter feito muito calor nesta tarde.
locução, toda ela é impessoal!
Faz um frio de matar... Está fazendo um frio de matar.
Indicando TEMPERATURA
Em forma de locução, será caso idêntico Amanhã deverá fazer um grau.
Amanhã fará um grau.
ao HAVER: quando estiver à direita da
Agora está fazendo uns 30° à sombra!
Agora faz uns 30° à sombra! locução, toda ela é impessoal!
O FAZER será pessoal quando for utilizado fora dos casos já vistos:
Os principais são
Abrigar pessoas em situação de rua é muito importante e tratamos isso com muito carinho.
Sujeito oracional
Sujeito oracional
Eu não sei quem falou isso durante a entrevista. Pergunta: QUEM É QUE FALOU?
Resposta: O PRONOME “QUEM”.
Quem atirou a primeira pedra que se revele. Pergunta: QUEM É QUE ATIROU?
Resposta: O PRONOME “QUEM”.
Eu não sei quem dirigirá até a capital. Pergunta: QUEM É QUE DIRIGIRÁ?
Resposta: O PRONOME “QUEM”.
Pronome indefinido como sujeito: nesse caso, o sujeito é determinado e simples. Observe:
Ninguém foi liberado para a saída para o pátio. Pergunta: QUEM É QUE FOI LIBERADO?
Resposta: O PRONOME “NINGUÉM”.
Alguém bateu na porta e saiu correndo. Pergunta: QUEM É QUE BATEU NA PORTA?
Resposta: O PRONOME “ALGUÉM”.
Verbo na terceira pessoa do plural
Sujeito
VERBO INTRANSITIVO + SE: Vive-se melhor sem todo esse aparato tecnológico.