Você está na página 1de 11

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LÁPIS DE COR

– NOVA GERAÇÃO
ROTEIRO DE APRENDIZAGEM REFERENTE À SEMANA DE 28/09/2020 A 2/10/2020.
LÍNGUA PORTUGUESA – 7º ANO – PROFESSORA CAROLINA COLLARES

E-mail para contato:


carolinacollaresport@cilapisdecor.com.br
Horário de atendimento: Terças-feiras, quintas-feiras e
sextas-feiras das 7h30min às 12h.
Horário das aulas via Skype: terças-feiras das 8h às 10h15
e sextas-feiras das 8h às 9h.
Conteúdos: estudos de recuperação

Assista ao vídeo explicativo da semana: https://youtu.be/sIDecMGz6bo

Atividades referentes ao dia 29/09/2020: A aula será revisada no dia 29/09 via
Skype.

 Estudos de recuperação. Faça as atividades no estudo de recuperação e anote suas


dúvidas.

Atividades referentes ao dia 1º/10/2020:


 Período para organizar e enviar as fichas de leitura da página 47 à 59 do
Mitozoológico.

Atividades referentes ao dia 2/10/2020: A aula será revisada no dia 2/10 via
Skype.
 Prova de recuperação.
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LÁPIS DE COR
– NOVA GERAÇÃO

ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
7º ANO

Data da prova: 2/10/2020


Conteúdos:
 Tipos de sujeito
 Tipos de predicado
TIPOS DE SUJEITO

O que é sujeito
O sujeito é um dos dois componentes dos termos essenciais da oração: sujeito e predicado. As
orações são estruturadas em volta desses dois termos: o sujeito é o elemento que estabelece a
relação de concordância com o verbo. O predicado é tudo aquilo na frase além do sujeito, tudo o
que resta quando o retiramos.
Sujeito é aquele sobre o qual, dentro de uma oração, se declara algo. O predicado é o que se
declara sobre o sujeito. Vejamos um exemplo:
O rapaz de boné azul estava atravessando a rua quando olhou para o lado e viu seu pai.
Sobre quem estamos declarando algo nessa frase? Sobre “o rapaz de boné azul”. Dessa forma,
esse é o sujeito. Tudo aquilo que não é sujeito, é predicado. Assim, o predicado é “estava
atravessando a rua quando olhou para o lado e viu seu pai”.
Núcleo do sujeito
Para entrarmos nos tipos de sujeito, é necessário que tenhamos conhecimento sobre o núcleo do
sujeito. O núcleo é aquela palavra que possui maior importância/força dentro do sujeito. Voltando
ao exemplo acima, em que o sujeito era “o rapaz de boné azul”, qual você pensa ser o núcleo?
Exato, “rapaz”!
Sabemos que se tratava de um exemplo simples, em que o núcleo do sujeito poderia ser detectado
com facilidade. Há casos mais robustos, em que a relação de importância entre o núcleo e os
demais termos do sujeito não fica tão clara.
Entretanto, em provas de concurso, não é costumeiro que exemplos complicados de sujeito sejam
utilizados. Isso acontece porque pode haver uma certa subjetividade na definição do núcleo, o que
não é desejado pelas bancas.
Tipos de sujeito
Chegamos ao tema principal de nosso artigo: os tipos de sujeito. Nesse tópico, iremos somente
citá-los e, logo à frente, iremos trazer suas características e algumas peculiaridades:
 Simples
 Composto
 Oculto
 Indeterminado
 Inexistente
Sujeito simples
Trata-se do sujeito que possui somente um núcleo. É muito comum que muitos pensem que o
sujeito simples é aquele composto por somente uma palavra. Não caia nessa pegadinha, porque é
algo costumeiro em provas. Em nosso exemplo, o sujeito “o rapaz de boné azul” é simples, já que
possui somente um núcleo: “rapaz”.
Mesmo se tratando do tipo de sujeito mais utilizado no dia a dia, é aquele que possui as maiores
peculiaridades. Tais peculiaridades são relacionadas à concordância entre o sujeito e o verbo. Há
de existir uma correlação de número, singular ou plural, e pessoa entre ambos. No exemplo
apresentado, o sujeito realiza duas ações.
Primeiro, “estava atravessando”, que é uma locução verbal. São dois verbos que remetem a uma
única ideia de ação. Em um segundo momento, “viu”, verbo simples. Ambos estão no singular para
concordar com o grau unitário do sujeito.
Sujeito Composto
Sujeito composto é aquele que possui dois ou mais núcleos. Fique atento, pois estamos falando de
núcleos e não de palavras.
Pedro e Maria fizeram a prova juntos e foram aprovados. -> Sujeito: Pedro e Maria.
No exemplo acima temos dois núcleos: primeiro, Pedro, e segundo, Maria. Dessa forma, estamos
diante de um sujeito composto. Em relação à concordância verbal dos sujeitos compostos, há duas
possíveis situações.
1) Frase na ordem direta
A frase está na ordem direta quando temos a seguinte sequência:

Ordem direta
Quando o sujeito composto estiver disposto em uma frase na ordem direta, o verbo sempre deve
se flexionar no plural.
O projeto e a lei hão de ser revistos.
Sujeito: O projeto e a lei. Núcleos: projeto, lei.
2) Frase na ordem indireta
A ordem indireta é o oposto da direta. Qualquer ordem que não seja a descrita acima (Sujeito ->
Verbo -> Complemento) classifica-se como ordem indireta. Nesse caso, há duas opções para a
concordância: plural, como na direta, ou referindo-se ao núcleo mais próximo ao verbo.
Hão de ser revistos o projeto e a lei. / Há de ser revisto o projeto e a lei.
Na primeira frase, o verbo se flexiona no plural. Já no segundo caso, o verbo concorda somente
com o núcleo mais próximo, que no caso é “projeto”. Vale notar que mesmo a concordância sendo
realizada, no segundo caso, somente com o termo mais próximo ao verbo, o sentido é o mesmo do
primeiro caso, onde a concordância é realizada no plural.
Dessa forma, em ambas as frases, o projeto e a lei necessitam ser revistos.
Sujeito Oculto
Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não está visível na frase, mas que pode ser identificado pelo
contexto. Dessa forma, o sujeito existe, consegue ser identificado, mas não está expresso na
oração.
Comi um lanche ontem. -> Sujeito: Eu.
Entendeste a ideia do projeto. -> Sujeito: Tu.
Passamos pela sua casa no domingo. -> Sujeito: Nós.
Sujeito Indeterminado
Enquanto o sujeito oculto é aquele que existe e pode ser determinado pelo contexto, o
indeterminado também existe, porém, não consegue ser determinado.
Há três casos em que podemos encontrar o sujeito indeterminado:
1) Verbo flexionado na 3ª pessoa do plural
Esse é o caso mais popular de sujeito indeterminado. Há a flexão do verbo na 3ª pessoa do plural,
sem que exista um referente citado anteriormente.
Falaram que a prova será muito difícil.
Trouxeram uma apostila muito boa de estudos.
Nesse caso, o verbo está conjugado em relação ao referente eles/elas, porém, não existe a certeza
de que o real sujeito realmente seja “eles/elas”. Explicamos: em ambas as frases, não é possível
saber se mais de uma pessoa realizaram as ações de “falar” ou “trazer”.
É possível que mais de uma pessoa, ou seja, eles/elas, tenha realizado as ações ou pode ser que
tenha sido uma única pessoa. Dessa forma, não é possível determinar o sujeito, já que não possui
um referente e também não possibilita uma análise de seu número: está no plural, mas não
sabemos se o sujeito realmente é plural.
2) Verbo seguido do pronome se
Esse é um caso muito peculiar, em que o pronome “se” atua como índice de indeterminação do
sujeito. Essa forma ocorre com verbos que não são complementados por objeto direto: verbos
intransitivos, transitivos indiretos e de ligação. É uma obrigatoriedade que o verbo esteja flexionado
na terceira pessoa do singular. Vejamos os exemplos:
Necessita-se de uma ajuda do professor para a resolução do exercício. (Verbo transitivo indireto)
Vive-se plenamente em momentos de clareza. (Verbo intransitivo)
Nas provas, sempre se fica preocupado. (Verbo de ligação)
O caso do verbo transitivo indireto é o preferido pelas bancas em provas de concursos.
Costumeiramente, as bancas colocam um termo plural após o verbo e também flexionam o verbo
transitivo indireto no plural. Segue o exemplo abaixo, adaptado da primeira frase dos exemplos
acima:
Necessita-se de algumas ajudas do professor para a resolução do exercício -> Correto.
Necessitam-se de algumas ajudas do professor para a resolução do exercício -> Errado.
3) Verbo impessoal no modo infinitivo
Nesse caso, os exemplos são a melhor maneira de demonstrar a impossibilidade em determinar o
sujeito.
Era muito difícil passar os finais de semana estudando.
Ter um pensamento crítico é essencial à evolução.
Sujeito inexistente
O sujeito inexistente também é conhecido como oração sem sujeito. Como trouxemos no início do
texto: os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. Como não há sujeito, a oração
é composta somente por predicado. Há três casos clássicos em que isso acontece, vejamos abaixo:
1) Verbos que indicam fenômenos da natureza
Choveu muito ontem à noite.
Amanheceu de maneira esplendorosa.
Uma observação importante é que, quando esses verbos, que indicam fenômenos da natureza,
são utilizados de maneira figurada, o sujeito existe e há concordância com o verbo.
O clima da turma esquentou com certas acusações. Sujeito -> clima.
Choveram recursos naquela prova. Sujeito -> recursos.
2) Verbos que indicam fenômenos meteorológicos e tempo decorrido
Faz três horas que o ônibus passou.
Está muito tarde!
Há tempos não fazia tanto calor.
Faz calor durante o dia e frio durante a noite.
3) Verbo haver no sentido de existir e acontecer
Houve um acidente na avenida no período da noite.
Havia muitos computadores para serem comprados.

OS TIPOS DE PREDICADO
Os predicados contêm necessariamente um verbo, mas seu núcleo pode ser um verbo,
um nome, ou pode ser formado por um verbo e um nome. De acordo com o tipo de núcleo
os predicados se classificam em:

• Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome, uma forma verbal
(substantivo, adjetivo, locução adjetiva). Tipo de predicado em que ocorre verbo de
ligação e predicativo do sujeito.

Ex: Ela anda feliz


sujeito v. de ligação pred. do sujeito
predicado nominal

• Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo.

Ex: Os jogadores andam pelo gramado.


sujeito núcleo do predicado
predicado verbal

• Predicado verbo-nominal: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um nome.

Ex: Os jogadores andam pelo gramado cansados.


sujeito núcleo verbal núcleo nominal
predicado verbo-nominal

O predicativo
O predicativo atribui qualidade ou estado ao sujeito ou ao objeto. Por isso, há dois tipos
de predicativo:

• Predicativo do sujeito: indica qualidade ou estado do sujeito por intermédio de um verbo,


que pode ser de ligação, transitivo ou intransitivo:

Ex: Mônica está triste.


sujeito v. de ligação atributo do suj.
• Predicativo do objeto: indica qualidade ou estado do objeto por intermédio de um verbo
transitivo:

Ex: Eles julgaram o criminoso culpado.


sujeito v. trans. direto obj. direto predicativo do objeto

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

Identifique e classifique o sujeito:


(1) Sujeito simples
(2) Sujeito composto
(3) Sujeito oculto
(4) Sujeito indeterminado.
(5) Sujeito inexistente

A. Haverá reunião todos os sábados. ( )


B. Além do frio ventava demais. ( )
C. São Paulo está ensolarado. ( )
D. Febre alta e dor de cabeça são sintomas da dengue.( )
E. Prenderam o ladrão. ( )
F. Faz muito calor em minha cidade. ( )
G. Vive-se bem no campo. ( )
H. Perdi minha caneta. ( )
I. Não é habitada a Lua. ( )
J. De vez em quando, Teresinha vira onça. ( )
K. Bateram à porta. ( )
L. A temperatura aumentou na região sul. ( )
M. O álbum e as figurinhas estão aqui. ( )
N. Come-se com fartura em sua casa. ( )
O. As chuvas transformaram o deserto. ( )
P. Eram doze horas. ( )
Q. Vendem-se casas. ( )
R. Anoiteceu. ( )
S. Chegaram os filhos da vizinha. ( )
T. Crê-se em Deus. ( )
2) O professor entrou apressado. Os termos sublinhados indicam:
a) predicado nominal.
b) predicado verbo-nominal.
c) predicado verbal.
d) objeto direto.
e) objeto indireto

3) Analise as orações e assinale a alternativa


correta:
I. Paulo está adoentado.
II. Paulo está no hospital.
a) O predicado é verbal em I e II.
b) O predicado é nominal em I e II.
c) O predicado é verbo-nominal em I e II.
d) O predicado é verbal em I e nominal em II.
e) O predicado é nominal em I e verbal em II.

Você também pode gostar