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Memorex PP MG – Rodada 02

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Memorex PP MG – Rodada 02

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Rodada 03 15/09
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

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Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


INFORMÁTICA .................................................................................................................... 15
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 18
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 23
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 30
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 34
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 54

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COESÃO TEXTUAL
A coesão textual é a articulação entre palavras, períodos e parágrafos dentro de um
texto, a fim de que a mensagem seja transmitida de forma clara.

Coesão Referencial: quando há expressões que antecipam ou retomam as ideias,


a fim de evitar repetições.

Ex.: Lorena chorou. Ela estava muito triste. → “Lorena” é o termo referente na
oração. Para evitar repetição, sempre que for necessário retomar essa palavra, será
possível utilizar sinônimos, como “ela”, “a menina”, entre outros que façam sentido.

Coesão Sequencial: são usadas expressões e conectivos para darem sequência aos
assuntos, estabelecendo uma relação com uma ideia que foi anteriormente afirmada.

Ex.: A previsão do tempo é de chuva forte. Logo, ficaremos em casa esta noite. →
“Logo” é uma conjunção conclusiva que possui relação com a ideia anteriormente
apresentada, dando sequência ao assunto e trazendo coesão ao texto.

Coesão Lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos


ou heterônimos. Aqui, há a manutenção do tema sem repetições vocabulares.

Ex.: A catapora é manifestada com maior frequência em crianças. A doença é


altamente contagiosa.
DICA 02
HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO

Hiperônimo é a palavra com sentido mais amplo.

Hipônimo é a palavra com sentido mais restrito.

Ex.: ESPORTE é hiperônimo de VÔLEI.


MOSCA é hipônimo de INSETO.
DICA 03
COESÃO POR ELIPSE
Há a omissão de elementos antes citados e isso não compromete a clareza de ideias da
oração.

Ex.: Meu pai está em uma palestra. Foi buscar mais conhecimento profissional.
Note que houve a omissão do termo “meu pai” na segunda oração. Bastou colocar “foi” e
deu para entender que é o “meu pai” que “foi buscar mais conhecimento profissional”.
DICA 04
COERÊNCIA
A coerência traz uma relação lógica entre as ideias, já que elas devem se
complementar. Então, é o resultado da não contradição entre as partes do texto.
O texto pode estar perfeitamente coeso, mas incoerente.

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Princípio da não contradição: não pode haver no texto uma contradição. Ideias que
fiquem estranhas no texto.

Princípio de relevância: relevância entre as partes do texto. As partes do texto


devem se relacionar entre si. Então, na apresentação de ideias num texto, a coesão vai
ligar as partes e a coerência vai garantir que o conteúdo faça sentido no raciocínio lógico.

TIPOS DE COERÊNCIA

Coerência sintática: tem o condão de evitar a ambiguidade e garantir o uso


adequado dos conectivos. Os elementos da oração precisam estar na ordem correta
para entender a frase.

Coerência semântica: é o desenvolvimento lógico das ideias com a construção de


argumentos harmônicos e sem contradições.

Coerência temática: é a relação de concordância entre o enunciado e o texto.

Coerência pragmática: trabalha a sequência de fatos e relações de um texto, o qual


deve obedecer à coerência pragmática. Por exemplo, se você faz uma pergunta, a
sequência de fala esperada é uma resposta. Caso isso não ocorra, haverá uma
incoerência pragmática.

Coerência estilística: diz respeito à variedade linguística adequada e que deve ser
mantida no decorrer do texto. Por exemplo, você inicia uma redação com linguagem
culta e termina o texto com uma linguagem informal. Isso demonstra que sua redação
possui uma incoerência estilística.

Coerência genérica: adequação ao gênero textual. Quando a intenção é contar


uma história, o conto ou a crônica são opções cabíveis.
DICA 05
SUJEITO

Sujeito: toda e qualquer sentença/expressão que se refira diretamente ao verbo.

Ex.: O barco quebrou na praia. “Barco” é sujeito.

Ex.: A menina machucou o pé. “Menina” é sujeito.


DICA 06
SUJEITO SIMPLES E COMPOSTO

Simples: só tem 1 núcleo de sujeito. Núcleo é a palavra mais importante do sujeito.


Núcleo do sujeito NUNCA começa por preposição.

Ex.: As vacas malhadas pastavam na fazenda.

Composto: 2 ou mais núcleos.

Ex.: As vacas malhadas e os bois pretos pastavam na fazenda.

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DICA 07
SUJEITO OCULTO E INEXISTENTE X SUJEITO INDETERMINADO

Oculto: Não está expresso na oração. Está subtendido na conjugação verbal.

Ex.: Estamos tristes com a reprovação de todos. (NÓS) OBS.: O verbo tem que estar
na 1ª ou 2ª pessoa do singular ou plural.

Inexistente/sem sujeito: não tem sujeito possível.

Verbos indicando fenômeno da natureza:

Ex.: Choveu muito em São Paulo.

Verbo haver, sentido “existir”:

Ex.: Houve muitos tiros lá fora.

Verbo “fazer” indicando tempo ou clima:

Ex.: Faz anos que não o vejo.

SUJEITO INDETERMINADO

Indeterminado: Não se quer ou não se pode determinar.

Ex.: Compraram pão e queijo.

O verbo está na 3ª pessoa do singular ou plural.


OBS.: Se tiver como determinar a 3ª pessoa num contexto, será sujeito oculto.

Quando tiver o uso do pronome “SE”.

Ex.: Precisa-se de mochilas usadas. (alguém precisa de mochilas usadas). sempre que
houver verbo + pronome “se” + preposição = o “de” mostra que “mochilas usadas”
não poderá ser sujeito, pois sujeito não tem preposição.
DICA 08
PREDICADO
Predicado é tudo o que não é o sujeito, inclusive com o verbo. Então, é a declaração
que se faz sobre o sujeito, sendo a informação em si. O predicado é o único termo
indispensável em uma oração. Poderá existir frase sem sujeito, mas NUNCA frase sem
predicado.

Então, para encontrar o predicado, a pergunta que deverá ser feita é:

Qual é o sujeito? Depois que for encontrado o sujeito, o restante é o predicado.

Ex.: Crianças e adultos pediam comida. Nesse caso, o predicado é “pediam


comida”, pois “crianças e adultos” é o sujeito.

Ex.: Jorge e Márcio foram ao cinema. Nesse caso, o predicado é “foram ao


cinema”, pois “Jorge e Márcio” é o sujeito.

Ex.: Eu fiz um bolo de cenoura delicioso. Nesse caso, o predicado é “fiz um bolo de
cenoura delicioso”, pois “eu” é o sujeito.

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DICA 09
PREDICADO NOMINAL X PREDICADO VERBAL
Esse predicado é formado por um verbo de ligação + um predicativo do sujeito. O
predicativo do sujeito dá uma informação a respeito do sujeito por meio do verbo de
ligação.
Em suma, o predicado nominal é o predicado que usa um verbo de ligação.

Ex.: Larissa é alta.

PREDICADO VERBAL
É o predicado que usa verbo significativo. O predicado se organiza em torno desse
verbo.

Ex.: Aquelas garotas brincavam de pega-pega.

ESTRUTURA DO PREDICADO VERBAL

Sujeito + Verbo intransitivo


Ex.: As borboletas voam no céu azul.

Sujeito + Verbo transitivo direto + objeto direto


Ex.: Todas as alunas comem doce.

Sujeito + Verbo transitivo indireto + objeto indireto


Ex.: Minha mãe confia em mim.

Sujeito + Verbo transitivo direto e indireto + objeto direto + objeto indireto


Ex.: Mel deu um brinquedo ao meu primo João.

Oração sem sujeito com verbo intransitivo ou transitivo

Ex.: Faz dias quentes em São Paulo.

Ex.: Haverá diversas comemorações pelo aniversário do Prefeito.

DICA 10
PREDICADO VERBO-NOMINAL
É o predicado que usa um verbo de ação + uma característica do sujeito/objeto.

Ex.: Fátima pulou feliz na cama-elástica.

ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL

Sujeito + verbo intransitivo + predicativo do sujeito


Ex.: Os colegas chegaram adiantados.

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ESTRUTURA DO VERBO-NOMINAL

Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto +predicativo do sujeito


Ex.: Lorena e Kátia comeram a torta contentes.

Sujeito + verbo transitivo indireto + objeto indireto + predicativo do sujeito


Ex.: Os filhos obedeciam aos pais exigentes.

Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto + predicativo do objeto


Ex.: A lembrança deixou as adolescentes felizes.

DICA 11
ADJUNTO ADNOMINAL
O adjunto adnominal acompanha o substantivo concreto ou abstrato e pode ser com
preposição ou sem preposição.

Ex.: A bolsa chegou. -> “A” é adj. adn., pois está ligado à “bolsa”.
Comprou uma torta saborosa. -> “uma” e “saborosa” são adj. adn., ligados à “torta”.
DICA 12
COMPLEMENTO NOMINAL
O complemento nominal é termo preposicionado, que completa ADJETIVO, ADVÉRBIO
e SUBSTANTIVO ABSTRATO.

Ex.: Joana é leal a seus avós. -> “a seus avós” é CN, pois se refere à “leal” que é
adjetivo.

Ex.: Helena mora longe de todos. -> “de todos” é CN, pois se refere à “longe” que é
advérbio.

Ex.: Jonas tem capacidade de aprender. -> “de aprender” é CN, pois está se referindo
à “capacidade” = subst. abstrato.
DICA 13
ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

ATENÇÃO!

CUIDADO! Pois se o termo está ligado a um SUBSTATIVO ABSTRATO poderá ser


COMPLEMENTO NOMINAL ou ADJUNTO ADNOMINAL.

Nesse caso, devemos analisar se o termo possui valor PACIENTE (sofre a ação) ou valor
AGENTE (pratica a ação).

Valor paciente: COMPLEMENTO NOMINAL. Sofre a ação.

Ex.: O desabafo à aluna. → CN, pois ela recebe o desabafo. Valor paciente.

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Valor agente: ADJUNTO ADNOMINAL. Pratica a ação.

Ex.: O desabafo da aluna. → é adjunto adnominal, pois a aluna desabafa, ela


pratica a ação de desabafar.
OBS.: Quando o termo tiver sentido de POSSE, será adj. adn.

Ex.: A bolsa de Bianca.


DICA 14
VERBOS PRONOMINAIS
Os verbos pronominais se conjugam com os pronomes oblíquos átonos (me, te, se,
nos, vos, se) na mesma pessoa do sujeito que a executa, reforçando a ideia já
implícita no próprio sentido do verbo.

Exemplos de alguns verbos pronominais: arrepender-se, zangar-se, suicidar-se,


enganar-se, lavar-se, debater-se.
DICA 15
VERBOS IMPORTANTES
ATENÇÃO! Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas
conjugações:

eu VALHO (valer);

eu MEÇO (medir);

eu CAIBO (caber);

eu RIO (rir);

eu PULO (polir/pular);

eu COMPITO (competir);

eu SUO (suar);

eu SOO (soar);

eu ADIRO (aderir);

eu INTERMEDEIO (intermediar).
DICA 16
MODOS VERBAIS - IMPERATIVO
Indica um pedido ou uma ordem.

Ex.: Vá para o seu quarto!; Estude mais!

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IMPERATIVO NEGATIVO

Com os verbos “amar”, “comer” e “partir”

não ames tu
não ame você
não amemos nós
não ameis vós
não amem vocês

não comas tu
não coma você
não comamos nós
não comais vós
não comam vocês

não partas tu
não parta você
não partamos nós
não partais vós
não partam vocês

IMPERATIVO AFIRMATIVO

Com os mesmos verbos acima citados:

não ama tu
não ame você
não amemos nós
não amai vós
não amem vocês

IMPERATIVO AFIRMATIVO

Com os mesmos verbos acima citados:

não come tu
não coma você
não comamos nós
não comei vós
não comam vocês

não parte tu
não parta você
não partamos nós
não parti vós
não partam vocês

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DICA 17
MODOS VERBAIS - SUBJUNTIVO
Indica uma possibilidade ou uma dúvida.

Ex.: Talvez Jacira durma esta noite.


Se eu morasse em Nova Iorque, eu seria feliz.

Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples:

PRESENTE IMPERFEITO FUTURO

que eu ame se eu amasse quando eu amar


que tu ames se tu amasses quando tu amares
que ele ame se ele amasse quando ele amar
que nós amemos se nós amássemos quando nós amarmos
que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes
que eles amem se eles amassem quando eles amarem

DICA 18
MODOS VERBAIS - INDICATIVO
O modo indicativo expressa uma certeza ou uma realidade.

Ex.: Laura sempre estuda na cozinha.


Eu moro em Nova Iorque.
DICA 19
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO

Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou
impessoal:

INFINITIVO PESSOAL INFINITIVO IMPESSOAL

O infinitivo pessoal é flexionado, O infinitivo impessoal não se refere a


nenhuma pessoa, apenas manifesta
varia em número e pessoa.
a ação e, por vezes, pode ter valor de
substantivo.
Ex.: Elas comeram muito churrasco.
Ex.: Dormir é a melhor coisa da
Ouvi eles cochicharem baixinho.
Vida.

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Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso).

Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas). O particípio pode ser regular ou
irregular:

PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR

Caracteriza-se pela terminação “ado” e Pode exercer o papel de adjetivo.


“ido”.
Ex.: Mari adora polentas fritas.
Ex.: João havia jantado no restaurante.
Todo o presente é aceito com muito amor.
Mari tinha sido batizada.

DICA 20
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO INDICATIVO

Presente: indica um fato atual ou que acontece muito.

Ex.: Mel almoça naquele restaurante todos os dias.

Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou de
ocorrer.

Ex.: Ele corria no parque todos os dias.

Pretérito Perfeito: fato no passado que já foi concluído.

Ex.: Ele correu no parque ontem.

Pretérito-Mais-Que-Perfeito: fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

Ex.: Mauro falara de seus avós.

Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual.

Ex.: Marina estudará Geografia amanhã.

Futuro do Pretérito: fato futuro subordinado a um acontecimento anterior.

Ex.: Se eu tivesse dinheiro, pediria uma pizza.


DICA 21
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO
Presente do Subjuntivo: Indica um fato hipotético no presente.

Ex.: Meu pai quer que eu seja advogada.

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: Fato hipotético no passado.

Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você.

Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao
atual.

Ex.: Quando ele vier à padaria, levará os bolos.

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DICA 22
VOZES VERBAIS – VOZ ATIVA
É quando o sujeito faz a ação na oração.

Ex.: Roberta comeu torta de morango. “Roberta” é o sujeito que pratica a ação
de “comer”.

VOZES VERBAIS – VOZ PASSIVA


É quando o sujeito sofre a ação na oração.

Ex.: A torta foi comida pela Roberta. “Pela Roberta” é agente da passiva.

A voz passiva pode ser analítica ou sintética

VOZ PASSIVA ANALÍTICA VOZ PASSIVA SINTÉTICA

Sujeito paciente + verbo auxiliar Verbo conjugado na 3.ª pessoa


(ser, estar, ficar) + (no singular ou no plural) +
verbo principal da ação pronome apassivador "se" +
conjugado no particípio + sujeito paciente.
agente da passiva.
Ex.: Comeu-se a maçã.
Ex.: A maçã foi comida pelo cão

DICA 23
VOZES VERBAIS - VOZ REFLEXIVA
É quando o sujeito sofre e faz a ação ao mesmo tempo.

Ex.: Roberta machucou-se.


DICA 24
PREPOSIÇÕES
É a palavra que possui uma relação entre dois ou mais termos da oração.

AS PRINCIPAIS PREPOSIÇÕES SÃO:

A, ANTE, ATÉ, APÓS, EM, ENTRE, TRÁS,

COM, CONTRA, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE.

DE, DESDE,

CIRCUNSTÂNCIAS DAS PREPOSIÇÕES

As preposições podem indicar diversas circunstâncias, como:

LUGAR: Morei em Porto Alegre.

ORIGEM: Essas maçãs vieram de São Joaquim.

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CAUSA: Mari se machucou por andar de bicicleta sem rodinhas.

MEIO: Fui de carro para o trabalho.

POSSE: O óculos é de Lucas.

OPOSIÇÃO: Grêmio contra Internacional.

FINALIDADE: O filme foi feito para assustar.

COMPANHIA: Sairemos com amigos.

MODO: Votarei em branco nas eleições para Prefeito e Vereador.


DICA 25
LOCUÇÃO PREPOSITIVA
Duas ou mais palavras que possuem o valor de uma preposição.
Ligam dois termos, estabelecendo entre eles uma relação de subordinação.

Ex.:
acerca de, a fim de, além de, a par de,
ao invés de, diante de, em vez de, junto a,
junto com, junto de, à custa de, através de,
de encontro a, em frente de, em frente a,
sob pena de, a respeito de, ao encontro de.

ATENÇÃO!

Veja que a última palavra dessas locuções é sempre uma preposição!


Ex.: Joana está a par de toda a situação.
Ex.: Lara chegou antes de Pietro.
Ex.: Karla se salvou graças ao policial militar.

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INFORMÁTICA

DICA 26
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A Computação em nuvem (cloud computing) é um modelo que permite um
acesso, via rede, a recursos de computação configuráveis (exemplos: redes,
servidores, armazenamento de dados, aplicações e serviços em geral). Este acesso tem a
característica de ser onipresente, conveniente e sob demanda. Tais recursos podem
ser rapidamente providos e liberados com mínimo esforço de gerenciamento e mínima
interação com o provedor de serviço.
A Computação em nuvem se aplica a utilização de memórias de computadores
servidores compartilhados e interligados por meio da rede (Internet), permitindo
que aplicações sejam acessadas remotamente, de forma online, sem a necessidade de
instalação de programas no computador do usuário. Além disso, é muito utilizada para
armazenamento de dados em drivers virtuais.
DICA 27

COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A maioria dos serviços de computação em nuvem se divide em três amplas categorias:
IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço) e SaaS
(software como serviço). Às vezes, eles são denominados pilha de computação em
nuvem, pois são compilados um sobre o outro.

IaaS (Infraestrutura como serviço): categoria mais básica de serviços de


computação em nuvem. Com IaaS, você aluga infraestrutura de TI, servidores e VMs
(máquinas virtuais), armazenamento, redes e sistemas operacionais, de um provedor de
nuvem em uma base pré-paga.

PaaS (plataforma como serviço): serviços de computação em nuvem que fornecem


um ambiente sob demanda para desenvolvimento, teste, fornecimento e
gerenciamento de aplicativos de software.

SaaS (software como serviço): método para fornecer aplicativos de software pela
Internet, sob demanda e, normalmente, em uma base de assinaturas.
DICA 28

PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
Protocolo é o conjunto de regras sobre o modo como se dará a comunicação entre as
partes envolvidas e não um programa especializado. Por exemplo, temos o protocolo
HTTP, FTP, POP e IMAP.
Um protocolo não é específico para um sistema operacional.
DICA 29

PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
O switch é o equipamento que deve ser utilizado para distribuir o sinal de internet
para todos os computadores da rede. Ele opera também na camada 2 do OSI. Pense
em cada porta do switch como uma bridge multiporta extremamente rápida (comutação
em hardware). Ele pode filtrar/encaminhar/inundar quadros baseados no endereço de
destino de cada frame e pode rodar em modo full duplex.

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DICA 30

MICROSOFT OUTLOOK 2010


No Outlook, sob a função Regras na guia Início, existem duas ferramentas podem ajudá-lo
a mover as mensagens de um mesmo remetente para a pasta Itens Excluídos. Mas depois
de excluir as mensagens, você deve desligar ou excluir a regra que você criou, se
você não desligar a regra, quando receber as mensagens desse remetente na próxima
vez, os e-mails serão movidos automaticamente para a pasta Itens Excluídos.
DICA 31

MICROSOFT OUTLOOK 2013

Bloquear um remetente:
Na lista de mensagens, selecione uma mensagem do remetente que deseja bloquear.
Na barra de menu do Outlook, selecione mensagem > lixo eletrônico > Bloquear
remetente.
O Outlook adiciona o endereço de email do remetente à lista de remetentes
bloqueados.
DICA 32

MICROSOFT OUTLOOK 2013

Remover mensagens redundantes:


Na guia Página Inicial, no grupo Excluir, clique em Limpar.

Clique em um destes procedimentos:

Limpar Conversa - A Conversa atual é analisada e as mensagens redundantes são


excluídas.

Limpar Pasta - Todas as Conversas na pasta selecionada são analisadas e as


mensagens redundantes são excluídas.

Limpar Pasta e Subpastas - Todas as Conversas da pasta selecionada e de qualquer


pasta nela contida são analisadas e as mensagens redundantes são excluídas.
DICA 33

MICROSOFT OUTLOOK 2013


No Microsoft Outlook 2013, em português, a tecla de atalho para se criar uma
mensagem de e-mail é Ctrl+Shift+M.
DICA 34

MICROSOFT OUTLOOK 2013


Configurar uma mensagem de resposta automática aos e-mails.
Considerando os recursos disponíveis no Outlook, o usuário terá que clicar nas opções
Arquivo e Respostas Automáticas. Na janela que se abre, deverá marcar as opções
Enviar respostas automáticas e Só enviar durante este intervalo de tempo, definir
o intervalo de tempo, escrever a mensagem e clicar no botão OK.

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DICA 35

UTILIZAÇÃO CARACTERES

Caracteres que não podem ter no nome dos arquivos:


Mnemônico: B A S I A D O O

B Barras /\

A Aspas ""

S Setas <>

I Interrogação ?

A Asterisco *

DO Dois pontos :

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DIREITOS HUMANOS

DICA 36
REGRAS MÍNIMAS DA ONU PARA TRATAMENTO DE RECLUSOS
ASPECTO HISTÓRICO
Criadas em 1955 no 1º Congresso sobre Prevenção do Crime e Tratamento do
Delinquente, realizado em Genebra pela ONU.
De 2012 a 2015 foram realizados encontros da Comissão de Prevenção ao Crime e Justiça
Criminal para atualização do documento.
Então em maio de 2015, passou a ser conhecido como Regras de Nelson Mandela.
DICA 37
PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES

Nenhuma mulher pode ser algemada no parto ou pós-parto.

Proibição de revista vexatória, principalmente em crianças.

Impôs a necessidade de monitoramento do sistema prisional por órgãos independentes


com intuito de aprimorar investigações sobre mortes de presos dentro do
estabelecimento.

Rigor de apuração de torturas.

Limite máximo de isolamento solitário de 15 dias.


DICA 38
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES
Busca estabelecer bons princípios e boas práticas no tratamento de reclusos e gestão de
estabelecimentos prisionais, e não definir um modelo prisional.
Pela variedade de locais, não há como aplicar todas as regras em todos os lugares, porém
se busca uma adequação às regras consideradas mínimas.
Possível aplicar outras práticas e experiências, desde que sejam compatíveis com os
princípios.
Primeira parte de regras relativas à administração de estabelecimentos.
Segunda parte refere-se às categorias de reclusos.
As regras não têm a finalidade de regular estabelecimentos para jovens infratores, e
como regra geral, estes não devem ser condenados a penas de prisão.
DICA 39
REGRAS DE APLICAÇÃO GERAL - PRINCÍPIOS BÁSICOS
As regras aqui visam estabelecer bons princípios na tratativa dos reclusos em
estabelecimentos prisionais.

1. Todos os reclusos devem ser tratados com dignidade e deve ser assegurada a
segurança de todos que estiverem dentro do estabelecimento prisional.

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2. Devem ser aplicadas a todos com imparcialidade e promover direitos dos reclusos
portadores de necessidades especiais.

3. O sistema prisional não deve agravar o sofrimento inerente ao isolamento.

4. Para atingir o objetivo da reclusão, deve-se assegurar a reintegração destas


pessoas à sociedade, por educação, trabalho, e outras atividades.

5. Busca na redução de diferenças entre a vida reclusa e a de liberdade e realizar


ajustes para acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência.

DICA 40
REGISTROS

6. Sistema padronizado de registro dos reclusos que permita auditoria.

Não deve admitir-se pessoa em estabelecimento prisional sem ordem válida, e seu
registro deve conter identidade, gênero conforme autoidentificação,
7.
autoridade que a prendeu, local, horário, data, ferimentos, inventário de bens,
contato de emergência e identificação de familiares e filhos.

Informação relativa ao processo judicial, datas de audiências, comportamento e


8. disciplina, pedidos e reclamações, imposição de sanções disciplinares, sobre as
circunstâncias de ferimentos e, em caso de falecimento, o destino do corpo.

As regras de registros da pessoa em estabelecimento prisional e suas informações


relativas ao processo judicial, datas de audiências, comportamento, sanções
9. disciplinares, circunstâncias de ferimentos, em caso de falecimento, o destino do
corpo, serão confidenciais, permitindo acesso apenas à profissionais quando
necessário. Reclusos têm direito a cópia destes quando libertos.

Os dados sobre reclusos devem ser usados em estatísticas para diagnóstico do


10.
sistema prisional e fundamentar tomada de decisões.

DICA 41
SEPARAÇÃO DE CATEGORIAS E ALOJAMENTO

11. Diferentes categorias de reclusos devem ser separadas por sexo, idade, razão da
detenção – civil ou criminal – e de antecedentes.

12. Celas de repouso noturno com mínimo possível de reclusos e compatíveis com as
condições.

13. Todos os locais, mas principalmente os dormitórios, devem satisfazer exigências


mínimas de higiene.

14. Necessário haver janelas amplas e luminosidade natural, e a luminosidade artificial


deve ser suficiente para leitura ou trabalho.

15. Instalações sanitárias adequadas.

16. Instalações suficientes para banhos.

17. Áreas utilizadas pelos reclusos devem ser limpas.

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DICA 42
HIGIENE PESSOAL, VESTUÁRIO E ROUPAS DE CAMA

18. Deve exigir-se dos reclusos higiene e fornecê-los água e artigos de higiene
necessários para isso, inclusive os homens têm direito a barbear-se.

19. Direito a vestuário de acordo com o clima, limpo e que não seja vexatório.

20. Quando puderem usar vestuário próprio, deve-se garantir que esteja limpo.

21. Deve ser fornecido a todos leito próprio e limpo.

DICA 43
ALIMENTAÇÃO, EXERCÍCIO E DESPORTO

22. Deve-se fornecer alimentação de boa qualidade nutritiva e água potável.

Mínimo de 1 hora diária de exercícios e fornecimento de equipamentos e


23.
instalações para educação física.

DICA 44
SERVIÇOS MÉDICOS

24. Prestação de serviços médicos a reclusos é responsabilidade do Estado e


deve ser no mesmo padrão do resto da comunidade, garantindo continuidade de
tratamentos de doenças e toxicodependência.

25. Todos os estabelecimentos prisionais devem possuir serviço de saúde composta


por equipe interdisciplinar competente.

26. Serviço de saúde deve ter registro médico dos reclusos que os devem acompanhar
quando transferidos.

27. Presídios devem assegurar atendimento médico urgente, o critério da equipe de


saúde não pode ser modificado por funcionários não médicos.

DICA 45
SERVIÇOS MÉDICOS

28. Estabelecimentos para mulheres devem possuir uma ala médica para
grávidas, puérperas e convalescentes, e sempre que possível, o parto deve
ser num hospital civil.

29. A decisão que permite uma criança ficar em estabelecimento prisional


acompanhando seu pai ou sua mãe é exclusiva dos pais.

30. O médico e sua equipe no estabelecimento prisional devem avaliar os reclusos e


identificar necessidades de tratamento, danos físicos ou psicológicos, doenças
infecciosas e capacidade para trabalho.

31. Médicos ou outros profissionais de saúde devem atender diariamente os reclusos


doentes.

20
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DICA 46
SERVIÇOS MÉDICOS

32. Relação entre profissionais de saúde e reclusos devem seguir as mesmas regras
éticas e profissionais.

33. Médico deve avisar diretor do estabelecimento se avaliar o prejuízo de saúde física
ou mental pela detenção.

34. Se forem identificados sinais de tortura, deve levar à autoridade competente.

35. O médico deve inspecionar alimentação, higiene e outras garantias, e aconselhar o


diretor sobre estas. O diretor deve tomar em consideração os relatórios
apresentados.

DICA 47
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES

36. Deve-se manter a ordem e a disciplina, sem agravo das restrições já existentes.

37. Lei ou regulamento deve determinar o que constitua infração disciplinar, o tipo e
a duração das sanções, autoridade competente para aplica-las, qualquer forma de
separação involuntária da população prisional, como o confinamento solitário, o
isolamento.

38. Dar preferência a outros modos de resolução de conflitos que não as sanções
disciplinares.

39. Ninguém deve ser punido se não houver o previsto na regra 37, e deve ser
proporcional à infração.

DICA 48
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES

40. Não se admite sanção disciplinar em forma de trabalho dentro do estabelecimento.

41. À notícia de infração disciplinar, deve ser investigado e avisado ao recluso, dando-
lhe possibilidade de defesa e recurso contra uma eventual sanção.

42. As condições gerais de vida expressas nestas regras se aplicam a TODOS OS


RECLUSOS.

DICA 49
RESTRIÇÕES, DISCIPLINA E SANÇÕES

43. Em nenhuma hipótese as sanções disciplinares serão tortura ou outro tratamento


cruel, assim como instrumentos de imobilização.

44. Confinamento solitário entende-se como mais de 22 horas por dia, sem contato
humano e longo, como mais de 15 dias.

45. Confinamento solitário deve ser usado apenas em casos excepcionais e é vedado
a pessoas com deficiência mental ou física.

21
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46. Os profissionais de saúde devem visitar os reclusos solitários sempre que


necessário.

DICA 50
INSTRUMENTOS DE COAÇÃO

47. Deve ser vedado o uso de imobilizadores de ferro ou outros degradantes e


imobilização só pode ser aplicada em forma prevista em lei.

48. Instrumentos imobilizadores só devem ser usados se for a única forma de conter o
recluso, deve ser o menos invasivo possível e retirado logo que não seja mais
necessário.

49. A administração prisional deve promover técnicas de controle com reduzido grau
de intrusão.

22
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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 51
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, contudo, pode a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio
transferido.

ATENÇÃO!

Algumas questões trocam "decretação do perdimento de bens" por "multa" e a


CF não cita multa, apenas DANO e a DECRETAÇÃO DO PERDIMENTO DE BENS.

DICA 52
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA

Crimes inafiançáveis e imprescritíveis, segundo a CF:

Racismo;

Ação de grupos armados, civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado


Democrático;
Mnemônico: Imprescritível só a RAÇÃO.

R Racismo

Ação Ação de grupos armados

ATENÇÃO!

Lembrar que a CF/88 também prevê que o crime de racismo será punido
com pena de RECLUSÃO.

DICA 53
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA
Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:
Terrorismo;
Tráfico;
Tortura;
Hediondos.
Mnemônico: "3TH não tem graça"

23
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ATENÇÃO!

Lembrar que todos esses crimes não admitem fiança: RAÇÃO + 3TH.

DICA 54
DIREITOS SOCIAIS
São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância e a assistência aos desamparados.
Mnemônico: DILMAS SEM PTT

D Desamparados

I Infância

L Lazer

M Moradia

A Alimentação

S Segurança

S Saúde

E Educação

M Maternidade

PT Previdência Trabalho

T Transporte

ATENÇÃO!

O esporte NÃO é um direito social.

DICA 55
SALÁRIO-MÍNIMO

Deve ser fixado em LEI;

NACIONALMENTE unificado;

Reajustado periodicamente;
Vedada sua vinculação.

Capaz de atender necessidades básicas com:

24
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Moradia Saúde Higiene

Alimentação Lazer Transporte

Educação Vestuário Previdência social

DICA 56
DIREITOS DO TRABALHADOR
A CF/88 prevê vários direitos aos trabalhadores, sejam eles urbanos ou rurais.
Vamos destacar os que se relacionam à remuneração:

Irredutibilidade do salário salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo (CUIDADO


com questões que digam que em nenhuma hipótese o salário pode ser reduzido;
contudo, essa redução não pode ser inferior ao salário-mínimo);

Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da


aposentadoria;

Trabalho noturno superior ao diurno;

Hora EXTRA 50% a mais da hora normal;

ATENÇÃO!

O trabalho realizado aos domingos ou feriados que não extrapolem a carga


horária NÃO serão remunerados com hora extra.

DICA 57
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho será:
Oito horas diária, limitadas a 44 horas semanais;
Pode haver a compensação de horárias mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho;
A jornada pode apenas ser reduzida por acordo ou convenção coletiva;
O trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento deverá ter jornada de
seis horas, salvo negociação coletiva (ou seja, admite exceção);
O trabalhador tem direito ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos
domingos (não é obrigatório).
DICA 58
ESTABILIDADE SINDICAL
É livre a associação profissional ou sindical;

O empregado sindicalizado tem proteção especial contra demissão sem falta


grave;

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Protegido desde o registro da candidatura até a eleição; se eleito, a proteção


continua até um ano após o fim do mandato;

A proteção abrange o suplente;


A candidatura ou eleição deve ser a cargo de direção ou representação sindical.
DICA 59
RESUMO DOS DIREITOS SOCIAIS
Despedida arbitrária: compensação indenizatória.
Desemprego involuntário: Seguro-desemprego.
Salário variável: nunca inferior ao salário mínimo.
Décimo terceiro salário: remuneração integral ou valor da aposentadoria.
Trabalho noturno: remuneração superior ao diurno.
Repouso semanal: preferencialmente aos domingos.
Serviço extraordinário: no mínimo em 50% à do normal.
Gozo de férias anuais: 1/3 a mais do salário normal.
Licença gestante: 120 dias.
Aviso prévio (proporcional ao tempo de serviço): 30 dias no mínimo.
Assistência gratuita aos filhos: do nascimento até 5 anos de idade, creches ou pré-
escolas.
Proibição de trabalho perigoso: menor de 18 anos.
Proibição de qualquer trabalho: menor de 16.
Permitida condição de aprendiz: a partir de 14 anos.
DICA 60
DIREITOS DE NACIONALIDADE
A nacionalidade pode ser primária ou originária e secundária ou derivada;
A nacionalidade primária adota dois critérios:
Jus solis: expressão latina que significa "direito de solo" e indica um princípio pelo qual
uma nacionalidade pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com seu lugar de
nascimento.
Jus sanguinis: expressão latina que significa "direito de sangue" e indica um princípio
pelo qual uma cidadania pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com sua
ascendência.
DICA 61
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
A nacionalidade originária estabelece quem será considerado BRASILEIRO NATO;
O BRASIL adota predominantemente o JUS SOLIS, mas há casos de JUS
SANGUINIS;

26
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Isso significa que o brasileiro NATO nem sempre NASCE no BRASIL, podendo nascer no
estrangeiro de pais (ou um deles) brasileiros em algumas hipóteses.
DICA 62
JUS SOLIS
Critério que define os brasileiros NATOS pelo local do nascimento:
Os nascidos na República Federativa do Brasil;
Ainda que de pais estrangeiros;
Desde que estes não estejam a serviço de seu país.
DICA 63
JUS SANGUINIS
Basta um dos genitores ser brasileiro;
Os nascidos no estrangeiro que tiverem pai OU mãe brasileiro(a):
a SERVIÇO do Brasil (diplomata, por exemplo);
E for registrado em repartição brasileira competente (critérios cumulativos)
OU
Venha morar no Brasil e depois da maioridade, a qualquer tempo, optem pela
nacionalidade brasileira;
DICA 64
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA
Pode ser ordinária ou extraordinária;
Serão os brasileiros naturalizados;
Lembre-se que os brasileiros naturalizados poderão ser extraditados em duas
hipóteses:
Prática de crime comum antes da naturalização;
Prática de tráfico de drogas a qualquer tempo.
DICA 65
NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA
Espécie de naturalização que depende do preenchimento de requisitos listados em lei
específica;
São duas as hipóteses:
Aqueles de qualquer país que atenderem os requisitos da lei;
OU
Originários de países de língua portuguesa que residam no Brasil por UM ano
ininterrupto e tenham idoneidade moral;

27
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DICA 66
NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
É hipótese prevista diretamente na Constituição Federal que não necessita do
preenchimento de outros requisitos;
Qualquer nacionalidade que morem no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos;
E
Sem condenação penal;
Mediante requisição.
DICA 67
QUASE NACIONALIDADE
Os portugueses recebem uma categoria especial:
Portugueses poderão ter os mesmos direitos de brasileiro;
Salvo exceções constitucionais (ou seja, há exceções);
Sem que se exijam requisitos;
Desde que haja reciprocidade, ou seja, os brasileiros tenham o mesmo tratamento
em Portugal.
DICA 68
CARGOS DE BRASILEIRO NATO
Mnemônico: MP3.COM

M MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PRESIDENTE E VICE

P3 PRESIDENTE DA CÂMARA

PRESIDENTE DO SENADO

C CARREIRA DIPLOMÁTICA

O OFICIAL FORÇAS ARMADAS

M MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA

DICA 69
PERDA DA NACIONALIDADE SECUNDÁRIA
O brasileiro naturalizado pode perder a nacionalidade caso a sua naturalização seja
cancelada por decisão judicial, em caso de atividade nociva ao interesse nacional;
A nacionalidade pode ser readquirida somente por meio de ação rescisória (ou seja, se
a decisão judicial seja anulada);

28
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Nova nacionalidade não poderá ser adquirida por meio do procedimento comum
(preenchimento dos requisitos legais).
DICA 70
PERDA DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
O brasileiro nato também pode perder a nacionalidade em uma hipótese:

Quando adquirir outra nacionalidade fora das duas hipóteses abaixo:


Reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
Imposição de naturalização, pela norma estrangeira como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;
A nacionalidade nata pode ser recuperada.

29
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DIREITO PENAL

DICA 71
TEORIA GERAL DO CRIME

CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME

O conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos:

Fato típico;

Ilicitude ou antijuridicidade;

Culpabilidade;

A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(DOLO ou CULPA).

ATENÇÃO!

A punibilidade não integra o conceito de crime, pois é apenas pressuposto para


aplicação da pena.

DICA 72

FATO TÍPICO

O fato típico é composto por:

Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa)

Resultado: jurídico ou naturalístico

Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e


resultado;

Tipicidade (adequação formal e material à lei)

C CONDUTA

R
RESULTADO
E

N NEXO CAUSAL

T
TIPICIDADE
I

30
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DICA 73

EXCLUDENTES DO FATO TÍPICO

Caso fortuito;

Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de


culpabilidade);

Estado de inconsciência;

Erro de tipo inevitável (escusável ou descupável);

Movimentos reflexos;

Princípio da Insignificância.

DICA 74

ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE

A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:

Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE

Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício


inexigível

Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei +
em regra por agente público;

Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA +


dentro dos LIMITES.

L LEGÍTIMA DEFESA

E ESTADO DE NECESSIDADE

E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL

E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

DICA 75

CULPABILIDADE

A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta


por:

Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da


conduta;

31
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Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese


criminosa;

Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra


forma e não praticar o fato.

DICA 76

São excludentes da culpabilidade:

Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos;

Embriaguez completa e acidental (imputabilidade);

Doença Mental (imputabilidade);

Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da ilicitude)

Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta diversa)

Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa)

DICA 77

PEGADINHA DE PROVA

Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis
para te induzir ao erro:

A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL
irresistível afasta a culpabilidade;

O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se
confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável afasta a
culpabilidade;

O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode


reduzir a pena de 1/6 a 1/3;

Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de


Necessidade deve ser somente atual;

A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal.

DICA 78

TENTATIVA

A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à
sua vontade;

32
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A tentativa é também chamada de “conatus”;

A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena;

DICA 79

CRIMES QUE NÃO ADMITEM A TENTATIVA

Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles:

C CONTRAVENÇÕES

C CULPOSOS

H HABITUAIS

O OMISSIVOS PRÓPRIOS

U UNISSUBSISTENTES

P PRETERDOLOSOS

P PERMANENTES

Mas cuidado: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por


opção do legislador não são puníveis.

DICA 80

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA

A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime,


DESISTE e impede que o resultado se consuma;

A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira


acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão
voluntária;

Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO;

Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 81
LEI Nº 8.429/1992 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA)
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Previsão Constitucional: art. 37, § 4º, da CF/88


Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

- Suspensão dos direitos políticos

Atos de improbidade - Perda da função pública


administrativa
- Indisponibilidade de bens
importarão
- Ressarcimento ao erário

DICA 82
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Para que o ato de improbidade administrativo se configure e, por conseguinte, venham ser
aplicadas as sanções de suspensão dos direitos políticos, perda da função pública,
indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário (art. 37, § 4ª, da CF/88), devem estar
presentes os seguintes requisitos:

Sujeito passivo: pessoa jurídica vítima do ato de improbidade;


Sujeito ativo: agente público ou terceiro, que induza, concorra ou se beneficie;

Conduta improba: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, concessão ou aplicação


indevida de benefício financeiro ou tributário (relacionado ao imposto sobre serviços de
qualquer natureza - ISS); ou violação de princípios da Administração Pública;

Elemento subjetivo: dolo ou culpa (este último apenas ocorre no prejuízo ao erário).
DICA 83
SUJEITO PASSIVO
Trata-se da pessoa jurídica que é vítima do ato de improbidade.

Se enquadram como sujeito passivo da lei de improbidade:

Administração direta (União, Estados, Municípios e Distrito Federal);

Administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e


sociedades de economia mista) de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios, de Território;

Empresa incorporada ao patrimônio público;

Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual;

34
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Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de


órgão público, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito
sobre a contribuição dos cofres públicos; e

Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se nesse caso
a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
DICA 84
SUJEITO ATIVO
É aquele que pratica o ato de improbidade administrativa, concorre para sua prática ou
aufere alguma vantagem indevida em decorrência do ato.

A lei de improbidade administrativa prevê duas espécies de sujeito ativo:

agentes públicos;

terceiros (ou particulares).

Quem seriam os agentes públicos para fins da lei de improbidade


administrativa?
Reputa-se agente público, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que
podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa.

Quem seriam os terceiros?


São aqueles que, embora não se revista da condição de agente público, induzem,
concorrem, ou se beneficiem de forma direta ou indireta do ato de improbidade.
Fique atento!
O terceiro NÃO pode praticar isoladamente o ato de improbidade.
DICA 85
CONDUTA ÍMPROBA

1) atos de improbidade que importam


enriquecimento ilícito;

2) atos de improbidade que causam prejuízo


ao erário;
As condutas ímprobas previstas na
lei de improbidade administrativa 3) atos de improbidade decorrentes da
são: concessão ou aplicação indevida de
benefício financeiro ou tributário
(relacionado ao imposto sobre serviços de
qualquer natureza – ISS);

4) atos de improbidade que atentam


contra os princípios da Administração
Pública.

35
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DICA 86
CONDUTA ÍMPROBA
No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar
enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
A indisponibilidade de bens recairá sobre bens que assegurem o integral
ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do
enriquecimento ilícito.
Fique atento!
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente
está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito


Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de
cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades que podem ser sujeito
passivo do ato de improbidade administrativa.

DICA

O proveito é para mim? (Vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito.


O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário
Não é nem para mim nem para terceiros = Atenta contra os princípios.

DICA 87
CONDUTA ÍMPROBA

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou CULPOSA, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades que
podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa.
Fique atento!
Apenas no ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário é possível a
punição do agente mediante a prática de uma conduta dolosa ou culposa. Em todos os
demais atos de improbidade (enriquecimento ilícito; concessão ou aplicação indevida de
benefício tributário - ISS -; e princípios da Administração Pública), apenas será possível a
punição do sujeito ativo se a sua conduta for dolosa.

36
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- Enriquecimento ilícito;
- Concessão ou aplicação indevida de Dolo
benefício tributário - ISS
- Princípios da Administração Pública

Prejuízo ao erário Dolo e Culpa

DICA 88
CONDUTA ÍMPROBA

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da


Administração Pública
Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.
Fique atento!

Prejuízo (dano) ao erário – art. 10 Princípios – art. 11

Frustrar ilicitude de licitação Frustrar ilicitude de concurso

DICA 89
SANÇÕES IMPOSTAS À PRÁTICA DO ATO ÍMPROBO

Enriquecimento Prejuízo Benefício Lesão a


ilícito (art. 9º) ao erário ISS princípios
(art. 10º) indevido (art. 11)
(art. 10º-A)

Ressarcimento
Sim Sim Não Sim
ao erário

Perda da
Sim Sim Sim Sim
função pública

Suspensão dos
De 5 a 8
direitos De 8 a 10 anos De 5 a 8 anos De 3 a 5 anos
anos
políticos

Perda dos bens


Deve ser Pode ser
acrescidos Não Não
aplicada aplicada
ilicitamente

Até 3 vezes o
Até 2 vezes Até 3 vezes o Até 100 vezes
valor do
Multa civil o valor do valor do o valor da
acréscimo
dano benefício remuneração
patrimonial

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Proibição de
contratar ou
receber 10 anos 5 anos Não 3 anos
benefícios
fiscais

Fique atento!
A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
DICA 90
DECLARAÇÃO DE BENS

A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de


declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser
arquivada no serviço de pessoal competente.
Apresentação de
Posse e o declaração dos
exercício do Condicionado bens e valores
agente público que compõem o
seu patrimônio

A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e


qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior,
e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência
econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público


deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
Fique atento!
Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens
apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do
Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias
atualizações.
DICA 91
PRESCRIÇÃO
As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na lei de improbidade
administrativa podem ser propostas:

Até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou


de função de confiança;

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Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares


puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo
efetivo ou emprego.

Até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de


contas final pelas entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-
se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres
públicos.
DICA 92
LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO)
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito
da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

Ao Sistema Nacional de Armas compete:

Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante


cadastro;

Cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas


pela Polícia Federal;

Cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras


ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de
fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

Identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma


de fogo;

Integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos


policiais e judiciais;

Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a
atividade;

Cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e


importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

Cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de


raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes
obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

Informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os


registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem
como manter o cadastro atualizado para consulta.
Fique atento!
Estas disposições NÃO alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e
Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

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DICA 93
DO REGISTRO
É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na
forma do regulamento da lei 10.826/2003.

Armas de fogo de Registradas no


USO RESTRITO Comando do Exército

Requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido


Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a
efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de


antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos;

Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de


arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento da lei 10.826/2003.
Memorize!

1) declarar efetiva necessidade

2) comprovar idoneidade
Requisitos para adquirir arma de
fogo de uso permitido
3) ocupação lícita e residência certa

4) capacidade técnica e aptidão psicológica

DICA 94
DO REGISTRO
O Sistema Nacional de Armas (Sinarm) expedirá autorização de compra de arma de
fogo após atendidos os requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido, em nome
do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.
A expedição dessa autorização será concedida, ou recusada com a devida
fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento
do interessado.

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A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma


registrada e na quantidade estabelecida no regulamento da lei 10.826/2003.
A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a
comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de
dados com todas as características da arma e cópia dos documentos.
A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente
por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem
vendidas.
Fique atento!
A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas
somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.
DICA 95
DO REGISTRO

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território


nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu
local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo
estabelecimento ou empresa.

O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será
precedido de autorização do Sinarm.

Certificado de registro Polícia Federal


de arma de fogo

Autorização de compra Sistema Nacional de


da arma de fogo Armas (Sinarm)

A comprovação de idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e


aptidão psicológica deverão ser comprovados periodicamente, em período não
inferior a 3 anos, na conformidade do estabelecido no regulamento da lei 10.826/2003,
para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
Fique atento!
Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio toda a extensão
do respectivo imóvel rural.
DICA 96
DOS CRIMES E PENAS

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa.

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Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

Omissão de cautela
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos
ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja
sob sua posse ou que seja de sua propriedade,
Pena: detenção, de 1 a 2 anos, e multa.
Fique atento!
Único crime culposo do Estatuto do desarmamento
- Figura equiparada a omissão de cautela
Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma
de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas
depois de ocorrido o fato.

QUESTÃO IBFC, 2018.


Assinale a alternativa correta quanto ao comportamento visto como crime de
conduta omissiva presente no Estatuto do Desarmamento:
a) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,
munição ou explosivo a criança ou adolescente.
b) disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime.
c) portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado.
d) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma
de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
e) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo.
Gabarito: letra D.

DICA 97
DOS CRIMES E PENAS

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido


Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

Disparo de arma de fogo

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Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas


adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime.
Pena: reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.
DICA 98
DOS CRIMES E PENAS

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito


Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena: reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.
- Figuras equiparadas
Nas mesmas penas incorre quem:

Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma


de fogo ou artefato;

Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a


arma de fogo de uso PROIBIDO ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;

Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem


autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,


munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer


forma, munição ou explosivo.
Fique atento!
Se as condutas de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e suas figuras
equiparadas envolverem arma de fogo de uso PROIBIDO, a pena é de reclusão, de 4
a 12 anos.
DICA 99
DOS CRIMES E PENAS

Comércio ilegal de arma de fogo


Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de
fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena: reclusão, de 6 a 12 anos, e multa.

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Fique atento!
Equipara-se à atividade comercial ou industrial, qualquer forma de prestação de
serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em
residência. (Redação dada pelo Pacote Anticrime)
- Figura equiparada
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem
autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente
policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta
criminal preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime)

Tráfico internacional de arma de fogo


Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a
qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade
competente.
Pena: reclusão, de 8 a 16 anos, e multa.
- Figura equiparada
Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em
operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal
preexistente. (Importante – incluído pelo Pacote Anticrime)
DICA 100
DOS CRIMES E PENAS
Nos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de
fogo, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem
de uso PROIBIDO ou restrito.

Nos crimes de: Pena é aumentada


da metade se a
- Comércio ilegal
arma de fogo,
de arma de fogo
acessório ou
- Tráfico munição forem de
internacional de uso proibido ou
arma de fogo restrito.

Nos crimes:

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

Disparo de arma de fogo

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Comércio ilegal de arma de fogo

Tráfico internacional de arma de fogo


A pena é aumentada da metade se:

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1) forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º
do Estatuto do Desarmamento (Forças armadas, órgãos de segurança pública, Força
Nacional de Segurança Pública, guardas municipais, empresas de segurança privada e de
transporte de valores, dentre outros); ou
2) o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.
DICA 101
DOS CRIMES E PENAS

A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal,
mediante proposta do Comando do Exército.

Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em


embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar
a identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações definidas pelo
regulamento do Estatuto do Desarmamento.

As instituições de ensino policial e as guardas municipais poderão adquirir insumos e


máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades,
mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento.
DICA 102
DOS CRIMES E PENAS
Excetuadas as atribuições do Sinarm, compete ao Comando do Exército autorizar e
fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de
armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito
de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.

As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos
autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do
regulamento do Estatuto do Desarmamento.

As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer


favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de
segurança pública, atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da
Justiça e ouvido o Comando do Exército, serão arroladas em relatório reservado
trimestral a ser encaminhado àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo para
manifestação de interesse.

As armas de fogo e munições apreendidas em decorrência do tráfico de drogas


de abuso, ou de qualquer forma utilizadas em atividades ilícitas de produção ou
comercialização de drogas abusivas, ou, ainda, que tenham sido adquiridas com recursos
provenientes do tráfico de drogas de abuso, perdidas em favor da União e
encaminhadas para o Comando do Exército, devem ser, após perícia ou vistoria que
atestem seu bom estado, destinadas com prioridade para os órgãos de segurança
pública e do sistema penitenciário da unidade da federação responsável pela apreensão.

O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz


competente, que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada.

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O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição


beneficiada, que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma.

O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao


Sigma, conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente,
da relação de armas acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local
onde se encontram.
DICA 103
DOS CRIMES E PENAS

São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos,


réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao


adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo
Comando do Exército.
Fique atento!
Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas
de fogo de uso restrito.

Esse regramento não se aplica às aquisições dos Comandos Militares.

QUESTÃO IBFC, 2018.


Conforme dispõe o Estatuto do Desarmamento, relativamente às armas de
fogo, assinale a alternativa correta:
a) a classificação técnica, bem como a definição das armas de fogo deve ser
disciplinada em ato do Comando do Exército, mediante proposta do Chefe do Poder
Executivo.
b) são vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de
brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam
confundir.
c) todas as armas de fogo comercializadas no exterior devem estar acondicionadas em
embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identificação do alienante.
d) cabe ao Comando da Polícia Militar autorizar, excepcionalmente, nos estados, a
aquisição de armas de fogo de uso restrito.
e) armas de fogo apreendidas devem ser, após elaboração do laudo, encaminhadas
pelo juiz, quando não mais interessarem à persecução penal, à Superintendência da
Polícia Federal, para destruição, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
Gabarito: Letra B.

DICA 104
LEI Nº 11.343/2006 (LEI DE DROGAS)
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
Art. 5º (...) XLIII da CF/88: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de
graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas

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afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os


mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

Atendendo ao mandado de criminalização explícito previsto no art. 5º, XLIII, da CF/88,


foi promulgada a Lei 11.343/2006, que além de revogar expressamente suas antecessoras
(art. 75), instituiu:

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad (arts. 3º a 17);

Prescreveu medidas para prevenção do uso indevido (arts. 18 e 19), atenção e


reinserção social de usuários e dependentes de drogas (arts. 20 a 26);

Estabeleceu normas para a repressão à produção não autorizada e ao tráfico


ilícito (arts. 31 e 32);

Definiu diversos crimes (arts. 28 e 33 a 39);

Dispôs sobre o “procedimento penal” (arts. 48 a 59);

Disciplinou meios especiais de investigação (arts. 41 e 53);

Tratou da apreensão, arrecadação e destinação de bens do investigado ou réu (arts. 60


a 64); e

Previu a cooperação internacional (art. 65).


DICA 105
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) tem a finalidade de
articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:

A prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e


dependentes de drogas;

A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

Prevenção ao uso
O Sisnad tem a indevido de drogas
finalidade de coordenar
as atividades - Repressão à produção
relacionadas com não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas

O que se entende por Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas


(Sisnad)?
Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos
materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos
sobre drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre
Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
Fique atento!
O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema
Único de Assistência Social - SUAS.

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DICA 106
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

Requisitos para que uma substância seja considerada droga


1) a substância deve ter capacidade de causar dependência física ou química.
Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da
materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
2) estar previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998
O rol das substâncias que são consideradas como "droga", para fins penais vem previsto
na Portaria SVS/MS nº 344/1998.
DICA 107
PRINCÍPIOS DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

São princípios do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad):

Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua


autonomia e à sua liberdade;

Respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;

Promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro,


reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros
comportamentos correlacionados;

Promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o


estabelecimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad;

Promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade,


reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;

Reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso


indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito;

Integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso


indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão
à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;

Articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário


visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

Adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a


natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não
autorizada e do tráfico ilícito de drogas;

Observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e


reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não
autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;

Observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas -


Conad.

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Fique atento!

Formular e coordenar a execução da Política


Nacional sobre Drogas

Elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre


Compete à União Drogas, em parceria com Estados, Distrito
Federal, Municípios e a sociedade;

Coordenar o Sisnad;

DICA 108
CRIMES EM ESPÉCIE

Posse ou porte de drogas para consumo pessoal


Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:

Advertência sobre os efeitos das drogas;

Prestação de serviços à comunidade;

Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.


DICA 109
CRIMES EM ESPÉCIE
Das penas aplicáveis ao usuário de drogas

Medida educativa de
Advertência sobre os Prestação de serviços comparecimento à
efeitos das drogas à comunidade programa ou curso
educativo

Exaure-se em si mesma. Prazo máximo: 5 meses Prazo máximo: 5 meses

É um esclarecimento que Reincidência: 10 meses Reincidência: 10 meses


deve ser feito pelo juiz
quanto às consequências
maléficas causadas pelo uso
de drogas.

As penas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como


substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.

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Para garantia do cumprimento das penas aplicáveis ao usuário (medidas educativas), a


que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente
a:

Admoestação verbal;

Multa

- 40 a 100 dias – multa – grau de


reprovabilidade social Destinação: FUNAD
Multa (Fundo Nacional
- Valor de 1/30 avos até 3x o
Antidrogas)
valor do salário mínimo –
capacidade financeira

Fique atento!

O prazo prescricional para o crime de posse ou porte de drogas para consumo


pessoal é de 2 anos.

O usuário não será preso, nem mesmo em caso de flagrante delito, por expressa
disposição legal (art. 48, § 3º, L. 11.343/06), salvo se na ocasião houver concurso com
outro crime que admite a prisão em flagrante.

DICA 110
CRIMES EM ESPÉCIE

Tráfico de drogas
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena: reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa.
Fique atento!
Para que o crime de tráfico de drogas ocorra não se exige onerosidade, uma vez que
poderá ocorrer ainda que de forma gratuita.
- Figuras equiparadas ao tráfico
Nas mesmas penas incorre quem:

Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação


legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a
preparação de drogas;

Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,


administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que

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gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou


regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

Vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à


preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou
regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios
razoáveis de conduta criminal preexistente. (Importante - novidade do pacote
anticrime)
DICA 111
CRIMES EM ESPÉCIE

Induzir, instigar ou auxiliar o uso de droga


Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga.
Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa de 100 a 300 dias-multa.

Oferecer droga gratuitamente eventualmente a pessoa do seu relacionamento


Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena: detenção, de 6 meses a 1 ano, e pagamento de 700 a 1.500 dias-multa, sem
prejuízo das penas do crime de porte ou posse de drogas para uso pessoal.
DICA 112
CRIMES EM ESPÉCIE

Tráfico privilegiado
Nos delitos de tráfico e suas figuras equiparadas, as penas poderão ser reduzidas
de 1/6 a 2/3, desde que o atente seja primário, de bons antecedentes, não se
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Trata-se de uma causa especial de diminuição de pena
Memorize!

i) primário

ii) bons antecedentes


Requisitos Redução da
cumulativos para iii) não se dedicar a pena:
que o tráfico seja atividades criminosas
privilegiado 1/6 a 2/3
iv) não integrar
organização criminosa

DICA 113
CRIMES EM ESPÉCIE

Associação para o tráfico de drogas


Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos seguintes crimes:

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Tráfico de drogas

Figuras equiparadas ao tráfico de drogas

Tráfico de maquinários
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200 dias-multa.
- Figura equiparada da associação ao tráfico
Nas mesmas penas incorre quem se associa para a prática reiterada do crime de
financiamento ao tráfico.
Memorize!

Associação para o financiamento ao


Associação para o tráfico de drogas
tráfico

Reiteradamente ou não Prática reiterada

DICA 114
CAUSA DE AUMENTO DE PENA (Importante)

As penas previstas nos crimes de tráfico de drogas, tráfico de maquinários, associação


para o tráfico, financiamento ao tráfico e colaborar como informante do tráfico são
aumentadas de 1/6 a 2/3, se:

A natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as


circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

O agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho


de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de


estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades
estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de
trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer
natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de
unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito


Federal;

Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

O agente financiar ou custear a prática do crime.


DICA 115
CAUSA DE AUMENTO DE PENA

Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará,


imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado,
do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 horas.

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Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da


materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não


ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 dias,


certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a
destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do
laudo definitivo.

A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no


prazo de 15 dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
Fique atento!
A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante
será feita por incineração, no prazo máximo de 30 dias contados da data da apreensão,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
O inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e
de 90 dias, quando solto.
Os prazos para a conclusão do inquérito podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

DICA 116
SEQUÊNCIAS E TIPOS CONJUNÇÃO LÓGICA

SEQUÊNCIAS MISTAS

São definidas por duas lógicas.

Tem como característica a oscilação de valores, hora cresce hora decresce.

Os números de posição ímpar e os de posição par tem sua lógica.

Ex.: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....

POSIÇÃO ÍMPAR = 25, 50, 100, 200, 400, 800

POSIÇÃO PAR = 75, 150, 300, 600, 1200

SEQUÊNCIA DE RECORRÊNCIA

Precisam de uma lei de formação, ou seja, de uma fórmula matemática.

A recorrência é aplicada quando se é dado o 1-termo (a1) e faremos os cálculos numa


fórmula dada.

Ex.: Defina o próximo termo da sequência definida por an = an-1 + 3 para a1=4.

a2 = a2-1 + 3

a 2 = a1 + 3

a2 = 4 + 3

a2 = 7

DICA 117

SEQUÊNCIA POR DIFERENÇA

Sequência onde aplicamos a lógica da diferença de um termo pelo seu antecessor.

A diferença resulta numa constante que resulta na lógica.

Ex.: (7, 10, 13, 16, 19,...)

Razão ou diferença igual a 3.

O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma linear.

DICA 118

SEQUÊNCIA POR MÚLTIPLO

Sequência onde aplicamos a lógica da divisão de um termo pelo seu antecessor.

A divisão resulta numa constante no qual determina a lógica.

Ex.: (4, 8, 16, 32, 64,...)

Razão igual a 2.

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O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma exponencial.

DICA 119

SEQUÊNCIAS ESPECIAIS

São aquelas que tem sua própria lei de formação.

Temos duas sequências importantes na matemática chamadas de Fibonnaci e Ricci.

Seguem a lógica de que o próximo número será a soma dos dois números anteriores.

FIBONNACI = 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,...

RICCI = 3, 4, 7, 11, 18, 29,...

DICA 120

SEQUÊNCIA POR PADRÃO

Sua lógica é definida por um padrão de repetição de números, letras ou palavras.

Nesse tipo de sequência se pede uma posição futura.

A resolução é feita pela divisão da posição atribuída pela quantidade de repetição,


onde o resto da divisão será a contagem.

Ex.: Na sequência A B C D E A B C D E A B C D E A ..., a letra que ocupa a 728ª


posição é:

Repetição ABCDE = 5 valores, portanto dividimos 728 por 5 e deixará RESTO = 3.


Contando da esquerda para direita temos resposta C.

SEQUÊNCIA TRIANGULAR

Mostra uma representação de triângulo equilátero.

A cada figura os SEGMENTOS de formação do triângulo aumenta na relação:

TN = TN-1 + N ; para T sendo triângulos e n o número de pontos

T5 = T4 + 5

T5 = 10 + 5

T5 = 15

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