A01 Port Júnia

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CURSO ON-LINE – PORTUGUÊS PARA ICMS-RJ
PROFESSORA: JÚNIA ANDRADE
Português – ICMS/RJ e ICMS/SP

Profa. Júnia Andrade
AULA 01
Introdução
Conforme falei com vocês, precisaremos de algumas bases gramaticais

para o aprimoramento da interpretação e de estrutura textual, o forte da FGV e
da FCC.
Nosso material se dividirá, conforme falei com vocês, em uma parte de

gramática geral (básica), uma parte do que cai realmente (estudar tudo muito
bem) e exercícios (que vão à parte).
1. Estudo do verbo – básico e avançado
Conceito: segundo Cunha e Cintra, verbo é a palavra em ação. Há um

conceito que é mais antigo e diz que o verbo indicaria ação, estado ou
fenômeno. Perceba no exemplo seguinte que temos o mesmo verbo “andar”,
com aspectos semânticosi diferentes:
Ando muito rápido – ação

Ando chateado – estado
Anda chovendo – fenômeno
Vejam que o verbo andar em consonância com outras palavras indica

significados variados. Mas o que interessa mesmo sobre o verbo são três
elementos: os tipos de flexões que sofre, o aspecto de seus modos e tempos e
a conjugação de alguns grupos verbais.
Flexões: podemos dizer que os verbos possuem seis tipos de flexões, listadas
a seguir: modo, tempo, voz, número, pessoa e gêneroii
Pessoal, as três primeiras são de grande importância. Anotem aí e

prestem atenção, porque na FGV tais flexões costumam cair e na FCC verbo é
tradição. Então, vou falar brevemente sobre as flexões de interesse menor e,

em seguida, vou falar sobre aquelas que interessam mesmo.
As menos interessantes:
1. Número: diz respeito ao singular e ao plural dos verbos.

2. Pessoa: são três a pessoas que flexionam o verbo – EU, TU, ELE e
seus plurais.
3. Gênero: somente uma forma verbal é capaz de se flexionar em
gênero – o particípio. Exemplo: o teste foi realizado/ a prova foi
realizada.
Agora muita concentração que vamos entender as flexões mais importantes do

verbo para estes concursos:
1. Os modos verbais (não esqueça o significado de cada modo!!!)
Indicam as diferentes atitudes dos falantes em relação ao que se enuncia.
Indicativo: expressão de certeza, fato.
Ex.: as aulas começarão em dezembro.
Subjuntivo: expressão de dúvida, hipótese.
Ex.: talvez as aulas comecem em dezembro.
Imperativo: expressão de ordem, solicitação, conselho, pedido, etc.
Ex.: comece a estudar agora!
Os modos indicativo e subjetivo expressam o contrário um do outro e

são muito cobrados em prova. Já o modo imperativo, este menos pedido nas
provas, expressa atitudes que partem de um falante para um ouvinte, ou seja,
não posso dar ordens para mim mesmo, nem me aconselhar; isso tudo recai
sobre o receptor da minha mensagem. E é por essa razão que o quadro de
verbos do imperativo não tem o “eu”, como vamos estudar mais adiante.
Agora que estamos compreendendo o modo, vamos entender um pouco

a formação dos tempos simples dos modos indicativo e subjuntivo. Ah, um
aviso: imperativo só tem presente, mas depois explico isso. De olho nos
tempos:
2
O modo indicativo, por nos indicar segurança, certeza, possui a maior

carga de tempos se comparado aos demais modos. O indicativo possui 1
presente, 03 passados e 02 futuros. Já o subjuntivo, mais inseguro, duvidoso, é
desfalcado, possuindo, por isso, um exemplar para cada fração de tempo, no
grupo dos tempos simples.
2. Tempos simples
Conferindo:
Modo indicativo
Presente Eu estudo
Pretérito perfeito Eu estudei
Pretérito imperfeito Eu estudava Memorizem!
Pretérito mais-que-perfeito Eu estudara Memorizem!
Futuro do presente Eu estudarei
Futuro do pretérito Eu estudaria Memorizem!
Daqui a pouco vou falar desses “Memorizem!”, mas vamos conferir o

subjuntivo:
Modo subjuntivo
Presente Que eu estude
Pretérito imperfeito Se eu estudasse Memorizem!
Futuro do presente Quando eu estudar
Essas partículas que antecedem os tempos do subjuntivo, na verdade,

não pertencem a ele. Didaticamente, emprego porque é mais fácil para o aluno
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lembrar como se conjuga o verbo em determinado tempo. Mas, sem

preocupações, pois entenderemos alguns artifícios típicos do subjuntivo, mais
adiante.
Para entendermos a questão dos tempos, vamos compreender o

aspecto verbal, fator que marcou o último ICMS de SP. Mas antes disso,
vamos terminar o estudo das flexões.
Já temos as flexões de modo e de tempo ( esta vai será complementada

com a ideia de aspecto verbal). Vamos, por enquanto, ao estudo da flexão de
voz, assunto também certeiro nas provas:
3. Vozes verbais
Esqueça aquelas conversões de vozes do colégio – ativa, passiva,

transitividade verbal, enfim aquela mistura toda que se fazia para compreender
a voz passiva. No concurso seremos mais práticos, pois iremos diretamente ao
foco do que precisamos:
Voz Passiva Analítica: há várias formas de se representar uma voz passiva

analítica, mas o que precisamos saber é o seguinte:
Composição: SER (auxiliar preferido dos concursos) + PARTICÍPIO
Exemplo: as pessoas foram enganadas por falsos policiais. (ser + particípio)
Voz Passiva Sintética:
Composição: VERBO qualquer + SE + SUJEITO
Pronome apassivador
Muito importante guardar esta estrutura: enquanto a passiva analítica

precisa de dois verbos para se formar; a passiva sintética (o próprio nome já
lembra “síntese”) precisa de um só, mas ela requererá a partícula apassivadora
(pronome apassivador) e um sujeito.
Pessoal, nada de ficar observando a regência do verbo para descobrir

se ele está em voz passiva ou se possui sujeito indeterminado. Isso vamos
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compreender a partir de um movimento que é próprio do verbo e o macete

mencionado costuma ser perigoso, pois esconde um erro.
Então, fiquem atentos para o seguinte exemplo:
Suponhamos duas sentenças
a. Cancelou-se a matrícula
b. Concordou-se com a ideia.
Tente reescrever as duas sentenças de outro modo. Possivelmente,

conseguirá o seguinte: cancelou-se a matrícula a matrícula foi
cancelada.
Mas não conseguiu fazer o mesmo com a frase b. Esse impedimento ocorre
em razão da preposição que acompanha o termo ideia.
A sentença que deu para reescrever continha verbo flexionado em passiva

sintética. Já a outra não estava em voz passiva sintética nem em analítica (pois
não possui verbo “ser” + particípio); ela estava, então, em voz ativa.
Por isso, pessoal, se querem saber se o verbo está na passiva sintética,

basta reescrever a frase. Se der certo, descobrimos a voz passiva sintética; se
não, o verbo estará na voz ativa. Vamos testar novamente?
c. Desencadeou, mais uma vez, aquela confusão.
Reescrevendo: aquela confusão...foi desencadeada.
Perceberam que, quando reescrevemos a frase, o verbo vai para a

passiva analítica? Se houver dúvida, reveja a fórmula desta voz. Pois bem, vale
notar que toda passiva sintética pode ser convertida em passiva analítica.
Se não der para fazer essa conversão, o verbo estava na voz ativa.
Voltando a uma das frases: cancelou-se a matrícula. Por que, pessoal

não podemos usar o macete da transitividade verbal? Porque, se vocês
chamarem o verbo cancelar de V. T. D. (verbo transitivo direto), estarão
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chamado também o termo “a matricula” de Objeto direto; isso é um equívoco

na medida em que Este termo é sujeito da voz passiva.
Portanto, deu para reescrever, estamos em voz passiva e o termo

posterior ao verbo é o sujeito. Não deu para reescrever, aí sim, sujeito
indeterminado.
Compare:
Cancelou-se a matrícula = a matrícula foi cancela (sintética

analítica).
Precisa-se de emprego = não dá para reescrever, portanto: voz ativa –

sujeito indeterminado e se (índice de indeterminação do sujeito).
Ah, sabem aquela situação: vende-se casas, vendem-se casas. Já

sabem a resposta?! Não é?! Ficou mais fácil, na dúvida reescreva a frase, a
reescrita fará automaticamente a concordância para você (casas são vendidas,
então, vendem-se casas).
Dessa parte, guardem para a prova as formas de vozes passivas,

por gentileza e lembrem-se de tentar a reescrever todo verbo que
contenha partícula “se”. Vou cobrar isso novamente lá na concordância
verbal.
Fim das flexões importantes, vamos entender o aspecto dos modos e

dos tempos verbais.
O aspecto e a semântica dos tempos verbais simples do indicativo
Como a FGV e a FCC apresentarão no dia do exame provas de apelo

semântico, ou seja, interpretativas até nas relações gramaticais, devemos
estudar bastante o aspecto do verbal. Para começo de conversa, o modo
indicativo é o grande chamariz do aspecto, na medida em que seus tempos
verbais trazem sentidos específicos, além da ideia de certeza. Portanto,
atenção a estes sentidos já cobrados em provas:
Modo indicativo
a) Presente
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9 Único tempo capaz de substituir a maioria dos demais tempos.

Para saber se vai dar certo a substituição, basta ir ao contexto,
trocar o verbo e ler. Ex.: amanhã, viajarei = amanhã, viajo.
9 Junto com o gerúndio, principalmente, traz aspecto durativo ou

permansivo (em continuidade). Ex.: estou estudando para
concursos.
9 Indica conceitos e definições. Ex.: sintaxe é a parte da

gramática..., isso representa..., trata-se de..., tal coisa
significa...
b) Pretérito perfeito
9 Indica uma ação passada plenamente concluída (ação pontual,

decisiva). Ex.: estudei, trabalhei, fiz, conduzi, etc.
9 É verbo típico da modalidade textual narrativa; aquela, presente

em textos que nos contam um acontecimento.
c) Pretérito imperfeito
9 Indica uma ação passada não pontual, por isso foi imperfeita.
Conhecido como durativo ou permansivo também, em razão do
aspecto de continuidade que traz. Ex.: na infância estudava no
período da manhã. Como era preguiçoso, costumava faltar às
aulas.
d) Pretérito mais-que-perfeito
9 Perigoso pra caramba! Trata-se de um passado remoto,

terminado em “-ra” (fizera, dissera,...). Esse passado indica uma
ação passada anterior a outra também passada. Por essa razão,
só pode ser empregado em contextos que tenham outro verbo
flexionado também no passado. Com ele, é preciso ter cuidado
com a ordem dos verbos.
Exemplo: em “o atual Ministro continuara as obras que seu

antecessor começou.” há erro, pois o “começou revela-nos a
primeira ação verbal e, já que queremos empregar o mais-que-
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perfeito, ele deveria estar flexionado neste tempo. Então, o

correto seria: O atual Ministro continuou as obras que seu
antecessor começara.
Compreendido?!!
e) Futuro do presente
9 As bancas não perdem muito tempo com ele, porque é óbvio

demais: trata-se do futuro de verdade, pois indica, como o nome
diz, uma ação que ocorrerá no futuro. Ex.: serei aprovado!
Passarei no ICMS.
f) Futuro do pretérito
9 Muito importante!!! Vem direto nas provas. O nome já é curioso:

futuro do pretérito. Em outras palavras, um futuro que não é
futuro. E é isso mesmo, pois o futuro do pretérito está no final dos
tempos do indicativo e, por isso, costuma ser interpretado como
indicador de hipótese, possibilidade ou probabilidade. Enquanto
vocês não assinarem a posse de vocês na vaga pública, não
esqueçam estes significados atribuídos ao Futuro do pretérito.
9 Cuidado: o futuro do pretérito não indica certeza nem dúvida!
Hipótese, possibilidade e probabilidade não são termos sinônimos

de dúvida. Entenda:
Se eu passasse neste concurso, faria uma fogueira.
O futuro do pretérito termina em –ria. Vejam bem, a pessoa que diz isso
não tem dúvida de que “faria uma fogueira”, mas também não tem certeza,
certo?! Porque fazer a fogueira depende de passar, ok. Entenderam? Muito
simples: não tenho dúvida e não tenho certeza: estou diante de algo hipotético
ou provável. Esse é o futuro do pretérito!
Modo Subjuntivo
Como vimos, o subjuntivo só possui três tempos. Todos esses tempos

indicam praticamente dúvida. Todavia, destaquei para vocês no Memorizem! O
pretérito imperfeito. Fiz isso porque este tempo é correlato do Futuro do
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pretérito do indicativo (veja o exemplo anterior: “passasse”). Portanto, é bom

guardarmos o nome e a forma dele. Do subjuntivo, interessa frisar sua ideia de
dúvida, hipótese ou incerteza.
A seguir, há uma enumeração de significados possíveis do verbo e um

reforço do que vimos. É bom estudar tais aspectos, mas os mais importantes já
foram detalhados.
Outras possibilidades semânticas dos verbos:
a. Valor Hipotético; duvidoso: modo subjuntivo e indicativo (somente

em frases interrogativas).
Exemplos: Talvez passemos neste concurso./ haverá mais vagas?(a
interrogação dá ao indicativo ideia de dúvida)
b. Certeiro; concreto: modo indicativo (salvo: o futuro do pretérito)

Exemplos: resolvi exercícios pela manhã.
c. Hipotético, sugestivo, possível e provável: futuro do pretérito do

indicativo, modo subjuntivo e modo indicativo (este em frases
interrogativas).
Exemplo: se soubéssemos o resultado do exame, haveríamos
comunicado a todos.
d. Pontual ou conclusivo: particípio, pretérito perfeito, pretérito mais-

que-perfeito.
Exemplos: assustou-se com as crianças, logo que abrira a porta.
e. Durativo ou permansivo: gerúndio, presente, pretérito imperfeito,

pretérito perfeito composto do indicativo.
Exemplos: os governos vêm enfrentando problemas com uma crise que
tem gerado problemas de consumo.
f. Incoativo ou inicial: indica início de processo.

Exemplo: comecei a estudar.
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g. Passividade: não sugerem ação direta de um sujeito; este atua

como receptor de uma ação ou sofre uma transformação de estado.
Exemplos: os candidatos serão recrutados em breve./ as provas
surgiram no momento certo./A manteiga, próxima ao forno, derreteu.
h. Qualificador, caracterizador: há verbos que apenas lembram

estados presentes, passados ou transformados em relação a seu
sujeito. Isso ocorre com os verbos que indicam estado.
Exemplo: eles pareciam desconfiados.
i. Fenômenos naturais.
Exemplo: tem chovido muito no Norte.
Conjugações importantes
A FGV dá menos trabalho quando o assunto é conjugação de verbos,

mas a FCC adora. Portanto, vamos ao começo do começo.
1º. Se você tem dificuldades em conjugar verbos como intervir, compor, ater-
se, e outros do tipo, vale prestar atenção ao seguinte: existem 04 verbos que
poderíamos chamar de primitivos (TER, POR, VIR e VER); portanto
a. Do verbo Vir derivam os terminados em –vir: intervir, provir, advir, etc.
Exemplo: ele interviu ou interveio? Fácil: ele veio = ele interveio.
b. Do verbo Ter derivam os terminados em – ter: reter, deter, conter, etc

Exemplo: se a polícia os deter ou detiver? Fácil: se a polícia tiver = se
detiver.
c. Do verbo Pôr derivam os terminados em –por: supor, compor, recompor,
etc.
Exemplo: quando eu recompor os fatos ou recompuser? Também fácil:
quando eu puser = recompuser.
d. Do verbo Ver, derivam os terminados em –ver: antever, prever, rever,
etc.
Exemplo: ele anteveio ou anteviu? Resposta: ele viu, portanto, anteviu.
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Mas, no bom português, há sempre a exceção: os verbos prover,

precaver e reaver devem ser analisados sem a interferência direta do
entendimento sobre o verbo ver.
Aí vai um basicão: se você não lembra muito das conjugações desses

“primitivos”, passe os olhos nestas tabelas, sempre que estiver fazendo
exercícios. Outra dica: não se preocupe com todas as pessoas verbais, pois as
bancas gostam da 3ª pessoa do singular e do plural.
Verbos primitivos
Ter
Pretérito Perfeito Pretérito imperfeito do Futuro do subjuntivo
subjuntivo
Tive Tivesse Tiver
Tiveste Tivesses Tiveres
Teve Tivesse Tiver
Tivemos Tivéssemos Tivermos
Tivestes Tivésseis Tiverdes
Tiveram Tivessem Tiverem
Presente do indicativo:
Ele tem/eles têm
Ele contém/eles contêm
Pôr
subjuntivo
Pus Pusesse Puser
Puseste Pusesses Puseres
Pôs Pusesse Puser
Pusemos Puséssemos Pusermos
Pusestes Pusésseis Puserdes
Puseram Pusessem Puserem
Vir
subjuntivo
Vim Viesse Vier
Vieste Viesses Vieres
Veio Viesse Vier
Viemos Viéssemos Viermos
Viestes Viésseis Vierdes
Vieram Viessem Vierem
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Ele vem/eles vêm
Ele convém/eles convêm
Nós vimos/nós convimos
Ver
subjuntivo
Vi Visse Vir
Viste Visses Vires
Viu Visse Vir
Vimos Víssemos Virmos
Vistes Vísseis Virdes
Viram Vissem Virem
Ele vê/eles vêem ou vêem (ortografia nova, mas é preciso saber as duas)
Nós vemos
Conjuga-se como “ver” os verbos crer, dar (presente do subjuntivo), ler e seus
derivados. Ex.: espero que eles deem-nos (dêem-nos) outra chance.
Agora, pessoal, vem uma lista de verbos cujas formas grifadas serão
importantes, principalmente para o ICMS SP.
Terminados em –ear (arrear, manusear, etc.)
Presente do Indicativo arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam.

Presente do Subjuntivo arreie, arreies, arreie, arreemos, arreeis, arreiem.
Imperativo Afirmativo arreia, arreie, arreemos, arreai, arreiem.
Imperativo Negativo não arreies, não arreie, não arreemos, não arreeis, não
arreiem.
Pretérito Perfeito do arreei, arreaste, arreou, arreamos, arreastes, arrearam.
Ind.
Pretérito Mais-que-arreara, arrearas, arreara, arreáramos, arreáreis,
perfeito do Ind. arrearam.
Futuro do Subj. arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem.
Pretérito Imperfeito do arreasse, arreasses, arreasse, arreássemos, arreásseis,
Subj. arreassem.
Futuro do Presente arrearei, arrearás, arreará, arrearemos, arreareis,
arrearão.
Futuro do Pretérito arrearia, arrearias, arrearia, arrearíamos, arrearíeis,
arreariam.
Infinitivo Pessoal arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem.
Pretérito Imperfeito do arreava, arreavas, arreava, arreávamos, arreáveis,
Ind. arreavam.
Formas Nominais arrear, arreando, arreado.
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Terminados em –iar (arriar, vigiar, principiar, etc.)
Presente do Indicativo arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam.

Presente do Subjuntivo arrie, arries, arrie, arriemos, arrieis, arriem.
Imperativo Afirmativo arria, arrie, arriemos, arriai, arriem.
Imperativo Negativo não arries, não arrie, não arriemos, não arrieis,
não arriem.
Pretérito Perfeito do Ind. arriei, arriaste, arriou, arriamos, arriastes,
arriaram.
Pretérito Mais-que-perfeito do arriara, arriaras, arriara, arriáramos, arriáreis,
Ind. arriaram.
Futuro do Subj. arriar, arriares, arriar, arriarmos, arriardes,
arriarem.
Pretérito Imperfeito do Subj. arriasse, arriasses, arriasse, arriássemos,
arriásseis, arriassem.
Futuro do Presente arriarei, arriarás, arriará, arriaremos, arriareis,
arriarão.
Futuro do Pretérito arriaria, arriarias, arriaria, arriaríamos, arriaríeis,
arriariam.
Infinitivo Pessoal arriar, arriares, arriar, arriarmos, arriardes,
arriarem.
Pretérito Imperfeito do Ind. arriava, arriavas, arriava, arriávamos, arriáveis,
arriavam.
Formas Nominais arriar, arriando, arriado.
Observação: alguns verbos terminados em “–iar” não apresentam flexão

padronizada como “arriar”, seriam os verbos mediar, ansiar, remediar,
incendiar (intermediar) e odiar (facilmente memorizados pela sigla MARIO).
Todos esses verbos conjugam-se como Odiar.
Ex.: o governo sempre medeia situações que ponham o Estado em risco. (=

odeia)
Estudar os verbos do MARIO!!!
Precaver:
Verbo defectivo da 2ª conjugação, quase sempre usado pronominalmente

(precaver-se). Faltam-lhe as formas rizotônicas e derivadas. As formas não
existentes devem ser substituídas pelas dos verbos acautelar-se, prevenir-se.
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As formas existentes são conjugadas regularmente, ou seja, seguem a

conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.
Presente do Indicativo ///, ///, ///, precavemos, precaveis, ///.

Presente do Subjuntivo ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo ///, ///, ///, prevavei vós, ///.
Imperativo Negativo ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito do precavi, precaveste, precaveu, precavemos,
Ind. precavestes, precaveram.
Pretérito Mais-que- precavera, precavera, precavera, precavêramos,
perfeito do Ind. precavêreis, precaveram.
Futuro do Subj. precaver, precaveres, precaver, precavermos,
precaverdes, precaverem.
Pretérito Imperfeito do precavesse, precavesses, precavesse,
Subj. precavêssemos, precavêsseis, precavessem.
Futuro do Presente precaverei, precaverás, precaverá, precaveremos,
precavereis, precaverão.
Futuro do Pretérito precaveria, precaverias, precaveria, precaveríamos,
precaveríeis, precaveriam.
Infinitivo Pessoal precaver, precaveres, precaver, precavermos,
precaverdes, precaverem.
Pretérito Imperfeito do precavia, precavias, precavia, precavíamos,
Ind. precavíeis, precaviam.
Formas Nominais precaver, precavendo, precavido.
Reaver:
Presente do Indicativo reavemos, reaveis.

Presente do Subjuntivo Não há
Imperativo Afirmativo reavei vós. (deriva da 2ª pessoa do plural do modo
indicativo)
Imperativo Negativo Não há
Pretérito Perfeito do Ind. reouve, reouveste, reouve, reouvemos,
reouvestes, reouveram.
Pretérito Mais-que-perfeito do reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos,
Ind. reouvéreis, reouveram.
Futuro do Subj. reouver, reouveres, reouver, reouvermos,
reouverdes, reouverem.
Pretérito Imperfeito do Subj. reouvesse, reouvesses, reouvesse,
reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem.
Futuro do Presente reaverei, reaverás, reaverá, reaveremos,
reavereis, reaverão.
Futuro do Pretérito reaveria, reaverias, reaveria, reaveríamos,
reaveríeis, reaveriam.
Infinitivo Pessoal reaver, reaveres, reaver, reavermos, reaverdes,
reaverem.
Pretérito Imperfeito do Ind. reavia, reavias, reavia, reavíamos, reavíeis,
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reaviam.
Formas Nominais reaver, reavendo, reavido.
Prover:
Nas formas do presente e no imperativo, é derivado de ver. Nos demais
tempos, vamos conjugá-lo como conjugaríamos o verbo “vender”
Presente do Indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem.

(derivado de ver)
Presente do Subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais,
provejam. (derivado de ver)
Imperativo Afirmativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam.
Imperativo Negativo não provejas, não proveja, não provejamos, não
provejais, não provejam.
Pretérito Perfeito do Ind. provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram.
Pretérito Mais-que- provera, proveras, provera, provêramos, provêreis,
perfeito do Ind. proveram.
Futuro do Subj. prover, proveres, prover, provermos, proverdes,
proverem.
Pretérito Imperfeito do provesse, provesses, provesse, provêssemos,
Subj. provêsseis, provessem.
Futuro do Presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis,
proverão.
Futuro do Pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis,
proveriam.
Infinitivo Pessoal prover, proveres, prover, provermos, proverdes,
proverem.
Pretérito Imperfeito do provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam.
Ind.
Formas Nominais prover, provendo, provido.
Requerer: não é derivado de querer!!!
Presente do Indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis,

requerem.
Presente do Subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,

requeiram.
Imperativo Afirmativo requere, requeira, requeiramos, requerei, requeiram.
Imperativo Negativo não requeiras, não requeira, não requeiramos, não
requeirais, não requeiram.
Pretérito Perfeito do requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes,
Ind. requereram.
Pretérito Mais-que- requerera, requereras, requerera, requerêramos,
perfeito do Ind. requerêreis, requereram.
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Futuro do Subj. requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,

requererem.
Pretérito Imperfeito do requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Subj. requerêsseis, requeressem.
Futuro do Presente requererei, requererás, requererá, requereremos,
requerereis, requererão.
Futuro do Pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos,
requereríeis, requereriam.
Infinitivo Pessoal requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
requererem.
Pretérito Imperfeito do requeria, requerias, requeria, requeríamos, requeríeis,
Ind. requeriam.
Formas Nominais requerer, requerendo, requerido.
Conhecimento não pontual para as provas
Essa parte final do estudo do verbo praticamente não é solicitada. Mas é

sempre bom estudar, porque não sabemos o que pensam neste momento os
examinadores.
Sobre a formação do modo imperativo, vale saber o seguinte: como o
imperativo não possui evoluções temporais, ele é formado pelo presente dos
modos Indicativo e Subjuntivo.
Veja na tabela que o imperativo negativo é cópia exata do presente do
subjuntivo. Na verdade até o imperativo afirmativo é quase todo composto pelo
presente do subjuntivo. Mas as duas pessoas mais “chatinhas” do verbo saem
do presente do indicativo e, com um detalhe, sem o “s”.
Pres. do Indicativo Imper. Afirmativo Imper. Negativo Pres. do Subjuntivo
Amo Ame
Amas → Ama Não ames ← Ames
Ama Ame ← Não ame ← Ame
Amamos Amemos ← Não amemos ← Amemos
Amais → Amai Não ameis ← Ameis
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Amam Amem ← Não amem ← Amem
Para matar a saudade a infância, deixo a tabela com o paradigma dos modos e
tempos verbais. Isso para vocês consultarem se necessário.
Paradigma dos modos e tempos verbais
Tabela 1 – Tempos Simples
Modo Indicativo
Presente Mais‐que‐perfeito
Opino Vivo Parto Opinara Vivera Partira
Opinas Vives Partes Opinaras Viveras Partiras
Opina Vive Parte Opinara Vivera Partira
Opinamos Vivemos Partimos Opináramos Vivêramos Partíramos
Opinais Vivais Partis Opináreis Vivêreis Partíreis
Opinam Vivam Partem Opinaram Viveram Partiram
Pretérito imperfeito Futuro do presente
Opinava vivia Partia Opinarei Viverei Partirei
Opinavas Vivias Partias Opinarás Viverás Partirás
Opinava Vivia Partia Opinará Viverá Partirá
Opinávamos Vivíamos Partíamos Opinaremos Viveremos Partiremos
Opináveis Vivíeis Partíeis Opinareis Vivereis Partireis
Opinávamos Viviam Partiam Opinarão Viverão Partirão
Pretérito perfeito Futuro do pretérito
Opinei Vivi Parti Opinaria Viveria Partiria
Opinaste Viveste Partiste Opinarias Viverias Partirias
Opinou Viveu Partiu Opinaria Viveria Partiria
Opinamos Vivemos Partimos Opinaríamos Viveríamos Partiríamos
Opinastes Vivestes Partistes Opinaríeis Viveríeis Partiríeis
Opinaram Viveram Partiram Opinariam Viveriam Partiriam
Modo Subjuntivo
Presente Futuro
Opine Viva Parta Opinar Viver Partir
Opines Vivas Partas Opinares Viveres Partires
Opine Viva Parta Opinar Viver Partir
Opinemos Vivamos Partamos Opinarmos Viermos Partirmos
Opineis Vivais Partais Opinardes Viverdes Partirdes
Opinem Vivam Partam Opinarem Viverem Partirem
Imperfeito
Opinasse Vivesse Partisse
Opinasses Viesses Partisses
Opinasse Vivesse Partisse
Opinássemos Vivêssemos Partíssemos
Opinásseis Vivêsseis Partísseis
Opinassem vivessem Partissem
Tabela 2: Tempos compostos.
Modo Indicativo Modo subjuntivo

Pretérito perfeito Pretérito perfeito
17
Tenho/hei Tenha/haja
Tens/hás Tenhas/hajas
Tem/há Opinado Tenha/haja Opinado
Temos/havemos Vivido Tenhamos/hajamos Vivido
Tendes/haveis Partido Tenhais/hajais Partido
Têm/hão Tenham/hajam
Mais‐que‐perfeito Mais‐que‐perfeito
Tinha/havia Tivesse/houvesse
Tinhas/havias Tivesses/houvesses
Tinha/havia Opinado Tivesse/houvesse Opinado
Tínhamos/havíamos Vivido Tivéssemos/houvéssemos Vivido
Tínheis/havíeis Partido Tivésseis/houvésseis Partido
Tinham/haviam Tivessem/houvessem
Futuro Futuro
Terei/haveri Tiver/houver
Terás/haverás Tiveres/houveres
Terá/haverá Opinado Tiver/houver Opinado
Teremos/haveremos Vivido Tivermos/houvermos Vivido
Tereis/havereis Partido Tiverdes/houverdes Partido
Terão/haverão Tiverem/houverem
Na reta final, uma explicação complementar acerca das formas nominais do

verbo:
A princípio, aprenderemos o emprego básico dessas formas nominais:
Formas Nominais:
Infinitivo: forma estática. Exemplo: FAZER
Gerúndio: aspecto durativo. Exemplo: FAZENDO.
Particípio: aspecto passado. Exemplo: FEITO.
Pessoal: para eu estudar,...

Infinitivo
Impessoal: para estudar,...
Regular: -ado/-ido. Exemplo: comprado, esclarecido, etc.

Particípio
Irregular: fuga ao paradigma. Exemplo: aceso, feito, etc.
Observação: os particípios são empregados para formar Tempos Compostos

ou Voz Passiva. Por isso, empregam-se os auxiliares TER ou HAVER quando
18
formamos Tempos Compostos; e os auxiliares SER ou ESTAR quando

formamos Voz Passiva.
Exemplos:
a. Eu havia imprimido a apostila. (tempo composto)
b. A apostila foi impressa por mim. (voz passiva)
c. Os alunos haviam compreendido o texto. (tempo composto)
d. O documento será assinado por todos. (voz passiva)
e. As histórias tinham sido contadas há anos. (tempo composto + voz
passiva, neste caso havia verbo auxiliar para os dois)
Formação dos tempos compostos:
Os tempos compostos, como vimos, são formados pelos auxiliares ter ou
haver. São representados pelos seguintes tempos que compõem tanto o modo
indicativo quanto o subjuntivo:
a. Pretérito perfeito composto.

b. Pretérito mais-que-perfeito composto.
c. Futuro do presente composto
d. Futuro do pretérito composto
e. Futuro do subjuntivo.
Vou começar pelos futuros. Os auxiliares TER ou HAVER nos tempos

compostos futuros flexionam-se normalmente:
Então temos:
- até lá terei passado – futuro do presente composto
- eu até teria passado – futuro do pretérito composto
- quando eu tiver passado – futuro do subjuntivo
Viram? Flexionam-se como tempos simples praticamente. Já os passados,

atenção!
Perceberam que não há nos compostos Presente ou Pretérito Imperfeito?

Estes tempos não existem porque, respectivamente, auxiliam a formação dos
compostos, pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito.
19
Confiram:
a. Pretérito perfeito composto: tenho estudado 4 horas por dia. (auxiliar no

presente)
b. Pretérito perfeito do subjuntivo: esperamos que tenha passado. (auxiliar

no presente)
c. Pretérito mais-que-perfeito composto: eu havia conseguido a vaga.

(auxiliar no imperfeito)
d. Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo: se eu tivesse conseguido a

vaga...(auxiliar no imperfeito).
Raramente estas bancas trabalham com tempos compostos, por isso na

hora de estudar, oriento dar atenção aos pretéritos, ok.
Vamos aos pronomes?
2. Estudo dos pronomes

Basicão primeiro:
Conceito: os pronomes exercem uma série de funções no campo da

morfossintaxe, tais como
a. Acompanhar um nome = pronome adjetivo.

Exemplo: suas ideias são boas.
b. Substituir um nome ou uma ideia = pronome substantivo.
Exemplos: isso nos ajuda bastante.
c. Promovem a coesão entre frases ou partes de um texto.
Exemplo: as respostas que você nos deu estão incorretas.
d. Identificam no tempo, no espaço e no texto a localização de
expressões. Exemplo: eu gostava daquelas aulas.
Categorias: são sem seis ou em sete (contando separadamente dos

pessoais os pronomes de tratamento) as categorias nas quais se
20
classificam os pronomes. Assim, os pronomes podem ser pessoais,

relativos, demonstrativos, interrogativos, indefinidos, possessivos.
Pronomes Pessoais
No plano do discurso, os pronomes pessoais podem indicar o falante (1ª

pessoa – eu/nós), o interlocutor (2ª pessoa - tu/vós), de quem se fala (3ª
pessoa – ele, ela/ eles, elas).
Formas dos pronomes pessoais
As formas pronominais podem ser entendidas em relação a suas
funções ou acentuação. Quanto às funções, elas se dividem basicamente em
formas pronominais retas – as que desempenham função de sujeito – e as
formas pronominais oblíquas – as que desempenham função de complementos
verbais ou nominais).
No que tange à acentuação, as formas pronominais podem ser tônicas
ou átonas.
Emprego dos Pronomes

1) Conceito
São palavras que:
a) Atuam como designadores de seres; possuindo, portanto, uma função
substantiva.
b) Acompanham substantivos, ao exercerem uma função adjetiva.
c) Servem como indicadores das pessoas do discurso (1ª, 2ª e 3ª pessoa).
d) Estabelecem coesão, ao fazerem remissão a outras palavras do texto.
Ex.: Essa prova pertence a mim.

Essa = pronome com função adjetiva, pois acompanha o substantivo prova.
No discurso, indica a 2ª pessoa (ouvinte).
Mim = pronome com função substantiva, pois atua de modo designador. No
discurso, indica a 1ª pessoa (falante).
2) Classificação dos pronomes

a) Pessoais
21
i) Do caso reto
ii) Do caso oblíquo tônico ou do caso oblíquo átono.
b) Demonstrativos
c) Relativos
d) Indefinidos
e) Interrogativos
f) Possessivos
g) De tratamento
Pronomes Pessoais
Servem para designar as três pessoas do discurso.
Subdivisão
Retos
Pess Função de Oblíquos
oa sujeito ou
Função de adjunto ou de complemento
de
predicativo
Átonos Tônicos
1ª Eu Me Mim
2ª Tu Te Ti
3ª Ele ou ela Se/o/a/lhe Ele/ela/si
1ª Nós Nos Nós
2ª Vós Vos Vós
Se/os/as/
3ª Eles ou elas Eles/elas/si
lhes
Interessam à FCC: há uma questão nas provas que propõe substituição

de uma expressão grifada por um pronome. Questão facílima. Veja:
a. Atribuiu aos jovens o problema.

b. Atribuiu o problema aos jovens.
Raciocínio simples:
22
- empregaremos lhe(s) quando o termo grifado junto com o verbo contiver

preposição.
- empregaremos o(s), a(s) quando o termo grifando não contiver preposição.
Assim as sentenças ficariam, respectivamente:
a. Atribuiu-lhes o problema.
b. Atribuiu-o aos jovens.
Pronomes Demonstrativos
Marcam a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o
no espaço, ou no tempo, ou no contexto discursivo.
Posição Posição Posição

Forma
espacial temporal contextual
Remetem ao que
vai ser citado no
este(s) texto ou ao último
Objeto próximo
esta(s) Presente elemento de uma
ao falante
isto série citada
imediatamente
antes.
esse(s) Passado ou
Remetem ao que
Objeto próximo futuro próximos
essa(s) foi citado no
ao ouvinte ao tempo da
isso texto.
enunciação
Remetem ao
aquele(s) primeiro
Objeto distante elemento, entre
aquela(s) Tempo remoto
dos interlocutores dois citados
aquilo imediatamente
antes.
Forma Demonstração no texto

tal Antecedem ou substituem um substantivo, referindo-se a
tais elemento anteriormente expresso, com ideia de ênfase,
semelhante identidade ou comparação.
o(s) Antecedem o relativo “que” ou a preposição “de”, ou
a(s) substituem enunciados anteriormente expressos.
mesmo(s) Determinam um substantivo ou substituem enunciados
mesma(s) anteriormente expressos, com ideia de ênfase ou identidade.
próprio(s) Determinam um substantivo ou substituem enunciados
própria(s) anteriormente expressos, com idéia de ênfase ou identidade.
23
Pessoal, quanto aos demonstrativos, interessa saber o seguinte:
a. Os pronomes ISSO, ESSE, ESSA retomam ideia imediatamente anteior.
Exemplo: fiz uma prova longa, isso me deixou exausto. (isso = fiz uma prova
longa)
b. Os pronomes ISTO, ESTE, ESTA retomam nome – palavra – anterior

ou apontam ideia futura.
Exemplo: fiz uma prova longa, esta me deixou exausto. (esta = a prova)
Isto me deixou exausto: fiz uma prova longa. (isto = fiz uma prova longa)
Atenção: decorem o pronomes ISSO, ESSE e ESSA, a função de

recuperar ideia é muito cobrada nas provas!!!
Pronomes Relativos
Introduzem orações subordinadas adjetivas ou substituem, em remissão, um
substantivo que os antecede no enunciado.
Pronomes Relativos Substantivos

Que Quem O qual Quanto
Refere-se a Refere-se a Refere-se a Tem como antecedente o
coisa quando pessoa coisa ou indefinido tudo (todos,
usando com quando pessoa todas).
preposição acompanhado acompanhado
monossilábica de preposição de “sem” ou
(exceto “sem” monossilábica. “sob”, de
e “sob”). (exceto “sem” preposição
Refere-se a e “sob”). com duas
coisa ou silabas e de
pessoa locução
quando prepositiva.
usado sem Substitui
preposição. “quem” ou
“que” por
necessidade
de clareza.
Pronomes Relativos Adjetivos
24
Cujo, cuja, cujos, cujas Do qual, da qual, dos quais, das quais
Refere-se a termo de valor Refere-se a temo partitivo ou fracionário.
possessivo.
Equivale aos pronomes seu,
sua, seus, suas.
Não admite artigo após ele.
Pronomes Relativos Adverbiais
Onde Como
Refere-se a espaço físico. Substitui expressão que indica modo.
Pessoal, vocês devem estudar o seguinte:
1. Pronomes relativos introduzem Oração Subordinada adjetiva.

As orações subordinadas adjetivas se dividem em dois grupos
(Memorizem!!!)
a. Explicativas: introduzidas por vírgula.
b. Restritivas: não possuem vírgula que as anteceda.
Ex.:
a. os cursos que preparam para concursos estão lotados. (Restritiva)
b. Os cursos, que preparam para concursos, estão lotados. (explicativa)
As bancas só perguntam duas coisas sobre isso;

1º se a retirada da vírgula altera o sentido da oração: ALTERA (decorem)
2º se podemos substituir as vírgulas por travessões ou parênteses: SIM,
pois são sinais equivalentes!!!
Pessoal, é isso que precisamos saber para a aula de hoje. O que segue
agora é basicão. Não é o foco das provas. Na segunda, vou enviar para o
Ponto a primeira lista de exercícios para treinarmos o conhecimento adquirido.
Pronomes de Tratamento
Referem-se às pessoas de modo cerimonioso ou oficial.
Pronomes Abreviaturas Autoridades
Vossa
V. Exª Governamentais
Excelência
Vossa
V. Magª Reitores
Magnificência
Vossa Alteza V. A. Príncipes e duques.
25
Vossa
V. M. Reis, imperadores.
Majestade
Vossa
V. Revma. Sacerdotes
Reverendíssima
Vossa
V. Ema Cardeais
Eminência
Vossa
V. S. Papa
Santidade
Vossa Senhoria V. Sª Demais autoridades.
Vossa
- Juízes de direito.
Meritíssima
Pronomes Indefinidos
Referem-se a seres contáveis, indicando inclusão, exclusão ou seleção, ou a
seres incontáveis, expressando quantidades indefinidas ou relativas.
Variáveis Invariáveis
Algum Algo
Certo Alguém
Muito Cada
Outro Nada
Pouco Ninguém
Quanto Outrem
Tanto Quem
Todo Tudo
Vário Menos
Qualquer Mais
Bastante Que
Tal Como
Qual Onde
Quando
Pronomes interrogativos
Variáveis Invariáveis
Qual, quanto e Que, quem
quanta.
Pronomes possessivos
Número Pessoa Pronomes pessoais
1ª Meu, minha, meus, minhas
Singular 2ª Teu, tua, teus, tuas
3ª Seu, sua, seus, suas.
1ª Nosso, nossa, nossos, nossas.
Plural
2ª Vosso, vossa, vossos, vossas.
26
3ª Seu, sua, seus, suas.
i
Sentido
ii
As formas do particípio poderão ser flexionadas no feminino. Exemplo: Os testes realizados/as provas
realizadas.
27

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Ponto dos Concursos

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo

É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais

O descumprimento dessas vedações implicará o imediato

Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e

Português – ICMS/RJ e ICMS/SP

Conforme falei com vocês, precisaremos de algumas bases gramaticais

Nosso material se dividirá, conforme falei com vocês, em uma parte de

1. Estudo do verbo – básico e avançado

Conceito: segundo Cunha e Cintra, verbo é a palavra em ação. Há um

 Ando muito rápido – ação

Vejam que o verbo andar em consonância com outras palavras indica

Pessoal, as três primeiras são de grande importância. Anotem aí e

tradição. Então, vou falar brevemente sobre as flexões de interesse menor e,

1. Número: diz respeito ao singular e ao plural dos verbos.

Agora muita concentração que vamos entender as flexões mais importantes do

1. Os modos verbais (não esqueça o significado de cada modo!!!)

Indicam as diferentes atitudes dos falantes em relação ao que se enuncia.

Indicativo: expressão de certeza, fato.

Ex.: as aulas começarão em dezembro.

Subjuntivo: expressão de dúvida, hipótese.

Ex.: talvez as aulas comecem em dezembro.

Imperativo: expressão de ordem, solicitação, conselho, pedido, etc.

Ex.: comece a estudar agora!

Os modos indicativo e subjetivo expressam o contrário um do outro e

Agora que estamos compreendendo o modo, vamos entender um pouco

O modo indicativo, por nos indicar segurança, certeza, possui a maior

Pretérito perfeito Eu estudei

Pretérito imperfeito Eu estudava Memorizem!

Pretérito mais-que-perfeito Eu estudara Memorizem!

Futuro do presente Eu estudarei

Futuro do pretérito Eu estudaria Memorizem!

Daqui a pouco vou falar desses “Memorizem!”, mas vamos conferir o

Presente Que eu estude

Pretérito imperfeito Se eu estudasse Memorizem!

Futuro do presente Quando eu estudar

Essas partículas que antecedem os tempos do subjuntivo, na verdade,

lembrar como se conjuga o verbo em determinado tempo. Mas, sem

Para entendermos a questão dos tempos, vamos compreender o

Já temos as flexões de modo e de tempo ( esta vai será complementada

Esqueça aquelas conversões de vozes do colégio – ativa, passiva,

Voz Passiva Analítica: há várias formas de se representar uma voz passiva

Composição: SER (auxiliar preferido dos concursos) + PARTICÍPIO

Exemplo: as pessoas foram enganadas por falsos policiais. (ser + particípio)

Voz Passiva Sintética:

Composição: VERBO qualquer + SE + SUJEITO

Muito importante guardar esta estrutura: enquanto a passiva analítica

Pessoal, nada de ficar observando a regência do verbo para descobrir

compreender a partir de um movimento que é próprio do verbo e o macete

Então, fiquem atentos para o seguinte exemplo:

Suponhamos duas sentenças

b. Concordou-se com a ideia.

Tente reescrever as duas sentenças de outro modo. Possivelmente,

A sentença que deu para reescrever continha verbo flexionado em passiva

Por isso, pessoal, se querem saber se o verbo está na passiva sintética,

c. Desencadeou, mais uma vez, aquela confusão.

Reescrevendo: aquela confusão...foi desencadeada.

Perceberam que, quando reescrevemos a frase, o verbo vai para a

Voltando a uma das frases: cancelou-se a matrícula. Por que, pessoal

chamado também o termo “a matricula” de Objeto direto; isso é um equívoco

Portanto, deu para reescrever, estamos em voz passiva e o termo

Cancelou-se a matrícula = a matrícula foi cancela (sintética

Precisa-se de emprego = não dá para reescrever, portanto: voz ativa –

Ando muito rápido – ação