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Equipe Projeto IBGE Efetivo - Português

PORTUGUÊS

VERBOS
PARTE III
EQUIPE PROJETO IBGE EFETIVO

FL
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MODO SUBJUNTIVO
O modo subjuntivo, por sua natureza, expressa incerteza. Esse "modo da
incerteza" tem apenas três tempos: presente, pretérito e futuro. Para facilitar a
identificação destes tempos, existe um padrão que costumamos utilizar.

Vamos utilizar o verbo "amar" como exemplo. No subjuntivo, teríamos: no


pretérito, "se eu amasse"; no presente, "que eu ame"; e no futuro, "quando eu
amar". Observem essas conjunções - "se", "que", e "quando". Elas costumam
anteceder os verbos no modo subjuntivo.

SUBJUNTIVO
Pretérito Presente Futuro
Se eu amasse Que eu ame Quando eu amar

No pretérito subjuntivo, costuma-se usar a conjunção condicional "se"; no


futuro subjuntivo, a conjunção temporal "quando"; e no presente subjuntivo, a
conjunção "que". Essas conjunções, porém, não são obrigatórias; elas apenas
tendem a aparecer.

Ainda assim, elas podem ser úteis na identificação do tempo verbal. Se você
estiver em dúvida quanto ao tempo do modo subjuntivo, tente inserir a
conjunção apropriada antes do verbo para ajudá-lo a fazer a análise
corretamente, dado que a semântica, com o conectivo, é mais fácil de ser
analisada.

Quanto à terminação dos verbos, no pretérito subjuntivo, os verbos terminam


com "-sse"; no presente, com "-e", "-a", ou "-a" (explicarei melhor mais tarde);
e no futuro do subjuntivo, a conjugação é a mesma do infinitivo pessoal. Esse é
um resumo básico do uso do modo subjuntivo nos tempos verbais.

PRESENTE
Agora, vamos nos aprofundar em cada um desses tempos verbais do modo
subjuntivo. Começando pelo presente do subjuntivo, ele expressa um desejo,
uma possibilidade, uma suposição, um conselho, ou uma oposição, cuja
realização pode depender de outro acontecimento. Por exemplo, na frase
"receio que aconteça o pior", o verbo "aconteça" está no presente do
subjuntivo.

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Da mesma forma que o indicativo, no subjuntivo, o radical do verbo regular


permanece o mesmo, bem como a desinência. Para ilustrar, vamos olhar as
conjugações, a seguir.

Lembrando sempre que, mesmo que não seja obrigatória, a conjunção "que"
costuma preceder o verbo no presente do subjuntivo, facilitando a sua
identificação.

PRETÉRITO IMPERFEITO (SSE)


Agora, vamos ao pretérito imperfeito do subjuntivo, que é reconhecido pelo
terminação "-sse". Este tempo verbal traz consigo, a ideia de uma hipótese, um
padrão encontrado em todo o modo subjuntivo.

Vejamos alguns exemplos:

• Não admitia que se fizesse greve.


• Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, contava com os olhares
feios dos demais.

Aqui, "fizesse" e "cobrisse" estão no pretérito imperfeito do subjuntivo. Este


tempo verbal geralmente é acompanhado da conjunção "se", como em "se eu
amasse", "se tu amasses", "se ele amasse", mas nem sempre isso acontece.

Reiterando, a conjugação nos verbos da primeira, segunda e terceira


conjugações mantém a desinência constante.

Assim, temos:

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FUTURO DO SUBJUNTIVO
Agora, vamos nos concentrar no futuro do subjuntivo. Comumente, este tempo
verbal é acompanhado da conjunção temporal "quando", embora isso não seja
uma regra. O futuro do subjuntivo exprime uma ideia futura e possível. Por
exemplo, na frase "Quando puderes, vem visitar-nos", a ação é hipotética e
futura.

Outro exemplo seria: Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.

Assim como nos outros tempos do subjuntivo, a desinência do verbo regular


permanece a mesma no futuro do subjuntivo.

Por exemplo:

Lembre-se de que essas são as conjugações para verbos regulares da primeira,


segunda e terceira conjugações. Com isso, concluímos a explicação sobre o
modo subjuntivo.

MODO IMPERATIVO
Agora, vamos falar sobre o modo imperativo. Esse é o modo verbal que
expressa ordens, pedidos e conselhos. Um ponto importante a notar é que a

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primeira pessoa do singular não é usada no imperativo. Isso ocorre porque, em


teoria, não conseguimos dar ordens a nós mesmos. Quando damos ordens a
nós mesmos, nós nos referimos na terceira pessoa.

Existem dois tipos de imperativos: afirmativo e negativo. Por exemplo, com o


verbo "amar" (primeira conjugação), temos as seguintes conjulgações:

Para o verbo "beber" (segunda conjugação), temos o seguinte:

Algo que pode parecer estranho nessa conjugação é a inversão sujeito-verbo.


Normalmente, quando o verbo está no imperativo, é muito comum que o
sujeito venha oculto, com referenciação, normalmente, com o vocativo. Por
exemplo: Kássia, beba (você) esse refrigerante logo..

Na próxima aula iremos falar sobre as formas nominais do verbo e a locução


verbal.

Até mais!

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