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1.Por que/Porque
2. Por quê/Porquê
Outro elemento de confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas letras em
uma só: a preposição a e o artigo feminino a. Então, se você tenta ler uma sentença com “a a” e não
faz sentido, provavelmente não há crase. Logo, o correto é “de segunda a sexta”.
Como no caso anterior, a leitura com a duplicado não faz sentido. Além disso, não se aplica a crase
antes de substantivos masculinos, como é o caso de “prazo”.
Não há crase antes de pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
No caso de horas expressas, há crase quando a preposição “de” aparece combinada com artigo (de +
as), mesmo que implícito como em “horário da prova: 8h às 11h”. Sendo assim, o correto é “das 9h
às 18h”.
7. Mal/Mau
“Mal” é substantivo quando precedido de artigo, como em “o mal do mundo”, e advérbio quando
acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de “bem”.
“Mau” é adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de “bom”.
8. Mas/Mais
“Mas” é conjunção adversativa e tem o mesmo valor de “porém”, “contudo” ou “entretanto”.
“Mais” é advérbio de intensidade ou conjunção aditiva, indicando adição ou acréscimo. É também o
oposto de “menos”.
9. Haver/A ver
10. Traz/Trás/Atrás
É bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras – erroneamente ‘tras’ e ‘atráz’ – por
conta da sonoridade semelhante entre elas. Apesar disso, é fácil diferenciar: “traz” vem do verbo
“trazer” (com Z, portanto); “trás” e “atrás” são advérbios e indicam posição (“ficará para trás”, “atrás
da porta”).
11. Haja/Aja
Semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: “haja” é conjugação do verbo “haver” ( Para
que não haja dúvida). “Aja” vem do verbo “agir” (Aja com cuidado)
Esse é um verbo que se conjuga como “vir”, de que é derivado, sendo “interveio” a forma correta:
“A polícia interveio na briga”.
13. Vêm/Têm
Os verbos “ter” e “vir” devem ser acentuados quando estiverem na 3ª pessoa do plural:
“Eles sempre vêm de táxi, porque eles não têm carro”.
Para indicar apenas uma coisa no lugar de outra, usa-se “em vez de”. Para mostrar opostos, vá de
“ao invés de”, como no exemplo: “Ao invés de ser o primeiro, ele foi o último”.
15. Onde/Aonde
“Onde” é o lugar em que alguém ou alguma coisa está. (Eu vi onde mora)
“Aonde” está relacionado a movimento. (Ele não sabe aonde vai)
Na maior parte dos casos, emprega-se o advérbio “demais”, que significa excessivamente, muito. Já
a locução “de mais” é comparável à expressão “a mais”, como em “nem sal de mais, nem de
menos”. “De mais” também é associada a estranheza: “Não vejo nada de mais naquilo”.
O prefixo terminado por vogal é separado por hífen se a palavra seguinte começar com a mesma
vogal ou H. Caso contrário, sem hífen. Exemplos: autoescola, micro-ondas, semianalfabeto,
autoestima.
19. Tachar/Taxar
“Tachar” significa denominar, chamar de, considerar. ( Ele foi tachado de exagerado)
Já “taxar” é impor uma taxa ou imposto. (A taxa de imposto está alta de novo)
Expressões com significados distintos. “Através de” expressa a ideia de atravessar, indica um
movimento físico. (Eu vi através do vidro)
“Por meio de” é semelhante a expressão “por intermédio de” e se relaciona a instrumento para a
realização de algo.( Por intermédio desta carta te dou notícias)
21. Haver/Fazer
No sentido de “existir”, o verbo “haver” não vai para o plural. O verbo “existir” pluraliza
normalmente: “Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas”.
Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas.
Na reunião, havia cerca de 60 pessoas.
Quando usado no sentido de “ver”, o verbo assistir pede preposição a: (Assistiu ao programa).
Já no sentido de ajudar ou prestar auxílio, o verbo vem sem a preposição (O técnico assistiu o
cliente durante a instalação do equipamento)
24. Obrigado/Obrigada
Essa regra é muito simples. Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”.
O Novo Acordo Ortográfico não alterou a escrita da palavra “bem-vindo”. Apesar de novas regras
gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
Apesar de memes como “miga, seja menas”, a palavra “menas” não existe na nossa gramática.
Escolha sempre “menos” em suas redações e e-mails formais.
Adjetivo, indicando que algo está ligado, a palavra “anexo” não exige o uso de “em” e deve
concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere – no caso, “documentos”. De
outra forma, se o interlocutor quer dizer o modo pelo qual algo está sendo enviado, é preferível
dizer “no anexo” em vez de “em anexo”.
30. Vamos nos ver amanhã? (certo)/ Vamos se ver amanhã? (errado)
O sujeito do verbo “vamos” é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma correta é “vamos
nos ver”.
A escolha depende bastante do que você quer expressar. “Senão” é “caso contrário” ou “a não ser”.
“Se não” mostra uma condição, como em “se não sabe como fazer, não faça”.
Nenhuma das expressões tem acento no a. O acento grave não deve ser utilizado em termos com
palavras repetidas.
Quando a palavra “hora”, aqui implícita, é fracionada, sempre utiliza-se “meia” – portanto, “meio-
dia e meia”. “Meia” é numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade fracionada.
Outra coisa: “meio-dia” permanece com hífen, mesmo após o Novo Acordo Ortográfico
38. Eminente/Iminente
39. Descrição/Discrição
Grafia e pronúncia semelhantes e significados distintos. “Descrição” (ato de detalhar algo, reunir
características). Já “discrição” é a qualidade de alguém ou algo discreto, que não chama muita
atenção.
40. Sessão/Seção
A forma com S, “sessão”, é o intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por isso sessão de
cinema, sessão fotográfica, sessão da tarde… Já “seção” é como divisão, uma parte de um todo, daí
seção eleitoral, seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
No exemplo, o verbo “admitir” é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre ele e o
objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto é dizer “admitem-se
vendedores”.
Já nesse exemplo, a maneira correta é “precisa-se de vendedores”. Quem precisa, precisa “de” algo,
daí a necessidade da preposição. Como verbo transitivo indireto, portanto, “precisar” permanece no
singular.
43. Supor/Transpor
Os verbos derivados do verbo “pôr” serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você supor que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
Certo: Se você supuser que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
44. Manter/Conter
Existem alguns verbos, chamados de abundantes, que admitem duas formas de particípio passado,
entre eles “aceitar” (aceitado e aceito), “imprimir” (imprimido e impresso) e “eleger” (elegido e
eleito). “Por analogia, obtêm-se formas como ‘chego’, ainda não acolhidas pela norma culta”, explica
o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de “tinha chegado”.
“Na minha opinião pessoal” é um pleonasmo, ou seja, a repetição desnecessária de uma informação,
uma redundância: sua opinião já é pessoal. Por isso, diz-se apenas “na minha opinião”.
“Há anos atrás” também é um pleonasmo, pois o verbo “há”, nesse sentido, já indica passagem do
tempo. Diga apenas “há anos” ou “anos atrás”.
Aqui temos praticamente opostos em termos de sentido. “De encontro a” expressa conflito, como
em “sua opinião foi de encontro ao que ele acreditava”. Já “ao encontro de” expressa satisfação,
“estar de acordo com”, ir “em direção a”: “Uma lei que vem ao encontro dos menos favorecidos”.
As duas expressões existem, mas dependem do contexto. “Por hora” está relacionada a um intervalo
de 60 minutos: “Pedala 20 km por hora”. “Por ora” significa, simplesmente, “por enquanto”.
50. Ratificar/Retificar