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variações (de número, pessoa, tempo e modo) e dar coerência à fala ou texto. Com essa
definição, fica fácil concluir que todo mundo que fala português já sabe como conjugar
corretamente, certo?
Errado. Alguns verbos irregulares, como “medir”, “polir” e “moer” são, muitas vezes,
conjugados de forma equivocada. Além disso, como não temos o costume de nos comunicar
como os personagens da Bíblia, as conjugações na 2ª pessoa do singular (tu) e do plural
(vós) ainda causam confusão em muita gente.
Sempre que fizer a conjugação verbal nesse tempo e quiser facilitar seu trabalho, lembre-se
que as palavras da primeira e terceira pessoa do singular de um mesmo verbo serão sempre
iguais. Exemplo:
Eu tinha Eu caminhava
Tu tinhas Tu caminhavas
Ele tinha Ele caminhava
Nós tínhamos Nós caminhávamos
Vós tinheis Vós caminháveis
Eles tinham Eles caminhavam
Se prestar atenção, verá que todo o verbo que termina em “or” é originado do “pôr”. Isso
significa que, se você aprender a conjugar o “pôr” corretamente, não terá problemas em
conjugar o “compor”, “sobrepor”, “repor”, entre outros.
Alguns verbos, como esses, podem causar muitas dúvidas na hora da conjugação. Eis um
bom macete para não se confundir:
Todos os verbos terminados em “iar” são regulares, ou seja, não alteram sua forma. Sendo
assim, o presente do indicativo de “maquiar” é “eu me maquio”. Já no caso de “ansiar” e
“intermediar”, eles tomam a forma de “anseio” e “intermedeiam” no presente do
indicativo, pois ambos fazem parte da única exceção a essa regra: o M.A.R.I.O, que é a
representação de alguns verbos irregulares:
Mediar
Ansiar
Remediar
Incendiar/Intermediar
Odiar
Na conjugação verbal desses tipos de palavras, deve ser usado o mesmo padrão essencial
para conjugar os verbos terminados em “ear”, como: “eu penteio”, logo, “eu intermedeio”;
“ele penteia”, logo “ele intermedeia”, etc.
A verdade é que “mim” não é capaz de fazer nada. Para exercer a função de sujeito, o
pronome pessoal do caso reto é que deve ser usado. Sendo assim, o correto é afirmar “para
eu fazer”, “para eu poder”, etc.
Quando se deparar com alguns desses verbos defectivos, o ideal é mudar a conjugação ou
apelar para sinônimos, como: “eu pinto o desenho com giz de cera” ou “o perfil dele não é
adequado para a empresa”.
Isso acontece porque, quando o verbo “fazer” é utilizado para se referir ao tempo
transcorrido, ele adquire uma postura impessoal. Isso quer dizer que deve ser empregado
sempre no singular, pois não há sujeito para a realização da concordância.
Agora que você já conhece os principais macetes para fazer uma conjugação verbal correta,
não se esqueça de um detalhe importante: a melhor maneira de aprender a escrever bem é
escrevendo! Por isso, pratique essas dicas em sua produção de conteúdo para melhorar a
qualidade de sua escrita e, claro, não pare de aprender e praticar.