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Curso Regular de Língua Portuguesa Prof.

José Maria
Aula 01

(Como o pronome “nós” não veio especificado por numeral, pronome ou substantivo, deve-se empregar a forma
“conosco”.)
Eles conversaram muito tempo com nós dois.

Paulo irá ao evento com nós todos.

(Como o pronome “nós” está especificado por numeral, pronome ou substantivo, deve-se empregar a forma “com
nos”.)

Esta parte inicial é chata mesmo, gente! Muitas classificações, puro decoreba. Mas ela é essencial para que
compreendamos o emprego dos pronomes pessoais em nossos textos.

E isso exige de nós uma atenção redobrada, pois é comum ocorrerem divergências em relação à linguagem
coloquial, ou seja, a linguagem que utilizamos no nosso cotidiano. E é isso que os concursos gostam de explorar.
Vamos na sequência detalhar os principais empregos destinados aos pronomes pessoais!

Emprego dos Pronomes Pessoais

 Os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito da oração. Já os pronomes pessoais
do caso oblíquo exercem a função de complemento verbal.

Antes de exemplificar, precisamos apenas beliscar esses dois conceitos da Sintaxe. Eu disse apenas beliscar,
pois ainda nos aprofundaremos na análise sintática.
Neste momento, basta saber que, para descobrir um sujeito de um verbo, você deve perguntar “Quem +
forma verbal?” ou “O que + forma verbal?”.
Como assim, professor?
Meu querido aluno, se a forma verbal que está presente na sua oração é a forma “contratou”, pergunte
“Quem contratou?”, e a resposta será o sujeito da oração; se a forma verbal que está presente na sua oração é a
forma “aconteceu”, pergunte “O que aconteceu?”, e a resposta será o sujeito da oração.

E que história é essa de complemento de verbo, professor?

Amigos, dificilmente um verbo é completo, ou seja, é necessário preencher alguma lacuna no verbo para que
seu sentido seja completado. Se eu digo “Moçada, eu visitei.”, vocês não ficarão calados e perguntarão Ué! O
senhor visitou quem ou o quê, professor? Essa é a evidência de que o verbo “visitar” pede complemento; se eu digo
“Moçada, eu preciso.”, vocês não ficarão calados e perguntarão Ué! O senhor precisa de quem ou de quê, professor?
Essa é a evidência de que o verbo “precisar” pede complemento.

“Papai do Céu” criou dois tipos de complementos verbais: o objeto direto, que se liga ao verbo sem a
intermediação de uma preposição; e o objeto indireto, que se liga ao verbo por meio de uma preposição. Nos
exemplos anteriores, o verbo “visitar” pede objeto direto, pois “Quem visita visita algo ou visita alguém”. Note que
não há preposição ligando o verbo ao seu complemento. Já o verbo “precisar” pede objeto indireto, pois “Quem
precisa precisa DE algo ou precisa DE alguém”. Note que há preposição ligando o verbo ao seu complemento.

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