Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O discurso é um gênero textual falado, mas pode ser transcrito, ou seja, escrito como
um texto igual qualquer outro. Apesar do principal papel de um discurso ser transmitir
alguma mensagem, tem um papel secundário de convencer o público a concordar com
as ideias faladas. Para isso, o orador (quem discursa) faz uso de vários recursos
como: comparações, frases de efeito, metáforas etc, buscando comover e motivar
quem o escuta. O orador pode ser por exemplo um paraninfo, que é alguém escolhido
para ser o padrinho da turma (meio que um professor favorito que representa a turma).
Começa com a introdução (ou exórdio) que é basicamente o lugar que o orador se
apresenta, cumprimentando o público. Depois há a proposição que é um
complemento da introdução, ou seja, uma ou duas linhas que o orador deixa claro o
assunto pelo qual falará sobre. Já o assunto central se refere ao corpo do texto em
si, e nele além de tudo o autor demonstra argumentos lógicos para convencer o
público. Pois como dito anteriormente nem sempre é fácil de notar, mas há alguns
tipos de discursos como os persuasivos que trazem a intenção de convencer alguém
a concordar com suas ideias, diferente dos cerimoniais que prioriza mais as
homenagens. Por último há a conclusão onde encerra o discurso recapitulando o que
foi dito.
São orações (frases que contém um verbo) que substituem um adjetivo. Ou seja em
vez de dizer “Pedro é um rapaz acolhedor”, nelas se diz “Pedro é um rapaz que
acolhe” sendo o “que acolhe” a oração subordinada adjetiva. O jeito mais fácil de
identificar uma dessas é procurando um pronome relativo que a maioria as vezes é o
“que”, mas pode ser também “o qual”, “a qual”, “quem”, “cujo”, etc.
(ATENÇÃO: Algumas vezes o pronome relativo pode ter uma preposição antes, por
exemplo: “Estas são as meninas com quem estudo”. [“quem” é o pronome relativo e
“com” a preposição])
CONCORDÂNCIA VERBAL
Há diversas regras chatas que precisamos decorar sobre concordância verbal, casos
especiais. Na maioria das vezes, quando temos um sujeito simples, ou seja o sujeito
só tem um núcleo (tipo “Igor”, “Você”, “Luisa”), concordamos com ele em número
(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), é a concordância mais básica que tem.
Exemplo: “Ela se atrapalhada perdia a concentração”, uma concordância quase que
natural e óbvia.
Quando há nome próprio no plural é bem simples, se tiver artigo (“o”, “a”, “os”, “as”)
concorda com este, se não tiver artigo fica no singular. Exemplo: “Os Estados Unidos
são uma nação muito rica” e “Estados Unidos é uma nação muito rica” são ambos
corretos.
Com expressões como “um dos que” ou “uma das que”, é correto o verbo ficar no
singular ou plural. Exemplo: “Minha irmã foi uma das pessoas que me apoiou.” E
“Minha irmã foi uma das pessoas que me apoiaram.”
Quando há expressões numéricas, como “mais de”, “cerca de”, “perto de” com um
numeral, o verbo concorda com o numeral. Exemplos: “Mais de um cachorro latiu na
rua”, “Mais de dois cachorros latiram na rua”, “Cerca de dez alunos faltaram hoje”.
E com expressões que indicam porcentagem, o verbo concorda com o numeral. Mas
se for seguido de outra palavra depois da porcentagem que a define, concorda com
esta. Ou seja, apenas a porcentagem: “Na escola toda só 1% reprovou” ou “No meu
trabalho 25% foram demitidos”. Com palavra que a define: “Na escola toda só 1% dos
alunos reprovaram”.
O pronome relativo “quem” tem uma concordância engraçada, com este o verbo fica
na 3ª pessoa do singular (ele ou ela) ou concorda com seu antecedente. Exemplo:
“Somos nós quem faz nossas escolhas.” e “Somos nós quem fazemos nossas
escolhas”. O primeiro parece extremamente errado, mas ambos estão corretos.
Nos sujeitos compostos, ou seja que possuem mais de um núcleo (tipo “ele e ela”,
“Thomas e Lennon”, “a garrafa e o lençol”) e seus núcleos são ligados por “e”, o verbo
fica no plural. Exemplo: “A garrafa e o lençol estavam em cima da mesa”.
Mas quando o sujeito composto vem depois do verbo, a concordância pode ser feita
no plural ou com o primeiro núcleo. Exemplos: “Observavam o mar agitado o
bombeiro e os surfistas.” e “Observava o mar agitado o bombeiro e os surfistas.”
ambos estão corretos.
VERBO SER
Começando que o verbo “ser” concorda com o sujeito quando este é representado por
um nome próprio antecedido de artigo. Exemplo: “Os Vingadores são um filme da
Marvel”.
Na indicação de datas, o verbo pode concordar com o numeral ou com a palavra “dia”.
Exemplos: “Hoje é (dia) 15 de abril” e “Hoje são 15 de abril.”.
VERBO HAVER
Com o sentido de existir, o verbo haver é impessoal (não tem sujeito) e conjugado
apenas na 3ª. pessoa do singular (ele, ela...). Exemplo: “Havia muitos problemas
naquele bairro”.
VERBO FAZER