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DISCURSO

O discurso é um gênero textual falado, mas pode ser transcrito, ou seja, escrito como
um texto igual qualquer outro. Apesar do principal papel de um discurso ser transmitir
alguma mensagem, tem um papel secundário de convencer o público a concordar com
as ideias faladas. Para isso, o orador (quem discursa) faz uso de vários recursos
como: comparações, frases de efeito, metáforas etc, buscando comover e motivar
quem o escuta. O orador pode ser por exemplo um paraninfo, que é alguém escolhido
para ser o padrinho da turma (meio que um professor favorito que representa a turma).

Começa com a introdução (ou exórdio) que é basicamente o lugar que o orador se
apresenta, cumprimentando o público. Depois há a proposição que é um
complemento da introdução, ou seja, uma ou duas linhas que o orador deixa claro o
assunto pelo qual falará sobre. Já o assunto central se refere ao corpo do texto em
si, e nele além de tudo o autor demonstra argumentos lógicos para convencer o
público. Pois como dito anteriormente nem sempre é fácil de notar, mas há alguns
tipos de discursos como os persuasivos que trazem a intenção de convencer alguém
a concordar com suas ideias, diferente dos cerimoniais que prioriza mais as
homenagens. Por último há a conclusão onde encerra o discurso recapitulando o que
foi dito.

(DETALHE: Vocativo é basicamente o que invoca o interlocutor, ou seja, chama ou


retoma de quem se fala ou com quem se fala. Exemplos (em negrito os vocativos):
“João, faça o trabalho de casa.”, “Força, minha linda, tudo isso passará”, “Ei, você,
tenho certeza de que se sairá bem”.)

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

São orações (frases que contém um verbo) que substituem um adjetivo. Ou seja em
vez de dizer “Pedro é um rapaz acolhedor”, nelas se diz “Pedro é um rapaz que
acolhe” sendo o “que acolhe” a oração subordinada adjetiva. O jeito mais fácil de
identificar uma dessas é procurando um pronome relativo que a maioria as vezes é o
“que”, mas pode ser também “o qual”, “a qual”, “quem”, “cujo”, etc.

(ATENÇÃO: Algumas vezes o pronome relativo pode ter uma preposição antes, por
exemplo: “Estas são as meninas com quem estudo”. [“quem” é o pronome relativo e
“com” a preposição])

Há as restritivas e as explicativas, as restritivas têm o sentido de limitar, por


exemplo: “Os jogadores que são brasileiros jogam muito bem”. Limita os jogadores
deixando claro que está falando dos brasileiros. Já uma explicativa seria: “Os
jogadores, que são brasileiros, jogam muito bem”. Ou seja, está dizendo de jogadores,
mas explica que eles são brasileiros e termina dizendo que jogam muito bem.

Mas a forma mais fácil de diferenciar orações subordinadas adjetivas restritivas e


explicativas, é que as explicativas SEMPRE têm vírgula logo ANTES do pronome
relativo (“que”, por exemplo) e logo DEPOIS de acabar de explicar. Importante lembrar
que há duas ocorrências de vírgula e não apenas uma, no T.A teve uma questão
assim.

CONCORDÂNCIA VERBAL

Há diversas regras chatas que precisamos decorar sobre concordância verbal, casos
especiais. Na maioria das vezes, quando temos um sujeito simples, ou seja o sujeito
só tem um núcleo (tipo “Igor”, “Você”, “Luisa”), concordamos com ele em número
(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), é a concordância mais básica que tem.
Exemplo: “Ela se atrapalhada perdia a concentração”, uma concordância quase que
natural e óbvia.

Começando pela primeira regra chata, quando há expressões partidárias, ou seja


que expressam ideia de parte como “a maior parte de”, “a maioria de”, entre outros, é
correto tanto concordar no singular e tanto no plural. Exemplo: “A maioria dos jovens
brasileiros consegue um emprego” e “A maioria dos jovens brasileiros conseguem
um emprego.” ambas são corretas.

Quando há nome próprio no plural é bem simples, se tiver artigo (“o”, “a”, “os”, “as”)
concorda com este, se não tiver artigo fica no singular. Exemplo: “Os Estados Unidos
são uma nação muito rica” e “Estados Unidos é uma nação muito rica” são ambos
corretos.

Com expressões como “um dos que” ou “uma das que”, é correto o verbo ficar no
singular ou plural. Exemplo: “Minha irmã foi uma das pessoas que me apoiou.” E
“Minha irmã foi uma das pessoas que me apoiaram.”

Quando há expressões numéricas, como “mais de”, “cerca de”, “perto de” com um
numeral, o verbo concorda com o numeral. Exemplos: “Mais de um cachorro latiu na
rua”, “Mais de dois cachorros latiram na rua”, “Cerca de dez alunos faltaram hoje”.

E com expressões que indicam porcentagem, o verbo concorda com o numeral. Mas
se for seguido de outra palavra depois da porcentagem que a define, concorda com
esta. Ou seja, apenas a porcentagem: “Na escola toda só 1% reprovou” ou “No meu
trabalho 25% foram demitidos”. Com palavra que a define: “Na escola toda só 1% dos
alunos reprovaram”.

O pronome relativo “quem” tem uma concordância engraçada, com este o verbo fica
na 3ª pessoa do singular (ele ou ela) ou concorda com seu antecedente. Exemplo:
“Somos nós quem faz nossas escolhas.” e “Somos nós quem fazemos nossas
escolhas”. O primeiro parece extremamente errado, mas ambos estão corretos.

Nos sujeitos compostos, ou seja que possuem mais de um núcleo (tipo “ele e ela”,
“Thomas e Lennon”, “a garrafa e o lençol”) e seus núcleos são ligados por “e”, o verbo
fica no plural. Exemplo: “A garrafa e o lençol estavam em cima da mesa”.

Mas quando o sujeito composto vem depois do verbo, a concordância pode ser feita
no plural ou com o primeiro núcleo. Exemplos: “Observavam o mar agitado o
bombeiro e os surfistas.” e “Observava o mar agitado o bombeiro e os surfistas.”
ambos estão corretos.

VERBO SER

Começando que o verbo “ser” concorda com o sujeito quando este é representado por
um nome próprio antecedido de artigo. Exemplo: “Os Vingadores são um filme da
Marvel”.

Quando o sujeito é um numeral que expressa quantidade, preço ou medida e diz se


seria pouco, muito, bastante, etc, o verbo “ser” fica no singular. Exemplo: “Quinhentos
gramas de presunto é pouco para fazer os lanches”.

Na indicação de horas e distâncias, o verbo “ser” concorda com o numeral. Exemplos:


“Ainda são duas horas” e “Daqui até o Cinema, é 1 quilômetro”.

Na indicação de datas, o verbo pode concordar com o numeral ou com a palavra “dia”.
Exemplos: “Hoje é (dia) 15 de abril” e “Hoje são 15 de abril.”.

VERBO HAVER

Com o sentido de existir, o verbo haver é impessoal (não tem sujeito) e conjugado
apenas na 3ª. pessoa do singular (ele, ela...). Exemplo: “Havia muitos problemas
naquele bairro”.

O verbo haver também é impessoal quando tem sentido de tempo, permanecendo na


3ª pessoa do singular. Exemplos: “Há dez anos não vou a Paris” (faz) e "Havia muitos
anos que eles não se encontravam para conversar." (fazia)
Tendo o sentido de ter, o verbo "haver" é pessoal (tem sujeito) e concorda com o
sujeito. Exemplo: "Nós já havíamos estudado antes" (tínhamos)

VERBO FAZER

Com sentido de tempo, é impessoal e fica na 3ª pessoa do singular. Exemplo: "Fazia


muitos anos" (havia)
Com o sentido de realizar, executar, o verbo fazer é pessoal e concorda com seu
sujeito. Exemplo: "Vocês farão uma pesquisa sobre ergonomia"

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