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Pronomes 2
Objetivos
Conhecer as regras de colocação pronominal;
Aprender sobre o emprego e função dos pronomes possessivos, indefinidos e demonstrativos.
Curiosidade
A colocação pronominal adequada não serve apenas para conferir elegância ao texto, pois ela pode
ser fundamental tanto para a coesão de seu texto como para a adequação dos termos – de acordo
com suas funções sintáticas – nos períodos.
Teoria
Colocação pronominal
Na tirinha, note que foram usados diversos pronomes oblíquos: “me”, “mim”, que marcam a
emissora, e “nos”, que marca a emissora e o chocolate. O pronome “mim” é oblíquo tônico, pois vem
antecedido pela preposição “a”. Já os pronomes “me” e “nos” são oblíquos átonos, pois não vêm
antecedidos pela preposição.
Na língua portuguesa, a posição dos pronomes oblíquos átonos é determinada pelas regras que
especificam a posição deles em relação ao verbo. Na tirinha, a personagem emprega o pronome
átono “me” três vezes após os verbos (“Olhe-me”, “Diga-me” e “Beije-me”), caracterizando uma
colocação pronominal denominada ênclise. No último quadrinho, ela emprega o pronome oblíquo
átono “nos” antes do verbo (“nos deixam”), caracterizando outra colocação pronominal chamada
próclise.
Próclise
Denomina-se próclise a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo. A próclise exige que
haja, antes do verbo, um fator de atração do pronome átono.
● Pronomes demonstrativos
Exemplo: Aquilo me angustiava.
● Pronomes indefinidos
Exemplo: Tudo se transforma quando o verão chega.
● Pronomes relativos
Exemplo: A música que a deixa feliz tocou no rádio.
● Advérbios
Exemplo: Nunca o tolerei.
● Conjunções subordinativas
Exemplo: Enquanto nos olhávamos, ficávamos em silêncio.
● Em + gerúndio
Exemplo: Em se concordando com essa atitude, as circunstâncias mudam.
Ênclise
Como a ordem direta dos termos em língua portuguesa é sujeito – verbo – complemento, e o
pronome oblíquo átono atua como complemento do verbo, define-se que a posição comum do
pronome átono com relação ao verbo é a ênclise.
Amo-o muito.
● Verbo no infinitivo
● Verbo no gerúndio
Quando os pronomes “o(s)” e “a(s)” se posicionam após determinados verbos, podem assumir
formas especiais. Veja:
fiz + a = fi-la
● Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas NO(S) e NA(S).
tem + a = tem-na
Português
Locução verbal
Quando há locução verbal, a colocação pronominal é mais flexível:
No entanto, quando as locuções constituírem tempos compostos (verbo auxiliar “ter” ou “haver” +
particípio) devemos ter maior cuidado, pois a ênclise não é admitida. Nesse caso, deve-se utilizar o
pronome anexo ao verbo auxiliar ou, ocorrendo algum fator, em próclise ou mesóclise.
Mesóclise
Denomina-se mesóclise a colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo. A mesóclise
exige que o verbo esteja flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo.
Obs.: se, na frase, for apresentado um fator de próclise e outro de mesóclise, o pronome deve ficar
antes do verbo.
Observações:
Pronomes possessivos
O emprego da 3ª pessoa do singular ou do plural pode gerar ambiguidade em uma frase, por conta
da dúvida a respeito do possuidor. Para evitar qualquer ambiguidade, a língua portuguesa nos
permite precisar o possuidor com a utilização das formas: dele(s), dela(s), de você(s), do(s)
senhor(es), da(s) senhora(s), entre outras expressões.
Português
Observe o exemplo:
Ana e Luís seguiram diferentes linhas de abordagem para chegar a um mesmo resultado. Porém,
prefiro concordar com os seus métodos, que são mais objetivos.
“Mesmo” e “próprio”
Para reforçar a ideia de posse, visando à clareza e à ênfase, costuma-se utilizar as palavras: próprio,
mesmo.
Vale destacar, no entanto, que "mesmo" e "próprio" não devem ser utilizados isoladamente, mas
apenas como acompanhantes de um substantivo ou de outro pronome.
Pronomes demonstrativos
São pronomes utilizados para indicar a posição de algo (no espaço, no tempo ou no discurso) em
relação às pessoas do discurso.
1º pessoa 2° pessoa 3º pessoa
Funções
No tempo
No espaço
No texto
O pronome “esse” e suas variações (“esses”, “essa(s)”, “isso”) podem atuar anaforicamente,
retomando algo que já foi mencionado no texto. Já o pronome “este” e suas variações atuam
cataforicamente, fazendo referência a algo que ainda será mencionado.
Veja os exemplos:
A violência é o principal problema do Rio de Janeiro. Esse problema deve ser combatido.
Além disso, quando queremos fazer alusão a dois termos já citados, utilizamos “aquele” (e suas
variações) para o primeiro termo (mais distante) e “este” (e suas variações) para o último.
Veja o exemplo:
João e Roberto trabalham na empresa. Aquele (João) é gerente; este (Roberto), secretário.
ATENÇÃO!
● Pode ocorrer a contração das preposições “a”, “de”, “em” com pronome
demonstrativo.
Pronomes indefinidos
Masculino Feminino
Invariáveis
Existem pronomes indefinidos que são utilizados na formulação de perguntas. Eles são chamados
de interrogativos
Interrogativos
ATENÇÃO!
Emprego
Observação!
Exercícios de fixação
Exercícios
1. (Fuvest, 2006) No trecho “mas minha mãe botou ele por promessa”, o pronome pessoal foi
empregado em registro coloquial. É o que também se verifica em:
(A) “— E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?”
(B) “— E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?”
(C) “— Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?”
(D) “— Me desculpe mas até parece doença, doença de pele.”
(E) “— (...) pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...”
2. (Enem, 2011)
VERÍSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997. (Foto:
Reprodução/Enem)
O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal
reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma-padrão da língua, esse uso é
inadequado, pois
(A) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
(B) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
(C) gera inadequação na concordância com o verbo.
(D) gera ambiguidade na leitura do texto.
(E) apresenta dupla marcação de sujeito.
Português
3. Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade)
Com base nos seus conhecimentos sobre colocação pronominal e na análise do poema de
Oswald de Andrade, assinale a alternativa correta sobre a intenção do autor:
(A) O poema defende a importância de respeitar as normas da gramática em relação à
posição do pronome.
(B) O autor defende o extermínio das regras gramaticais de colocação pronominal.
(C) O autor da a entender que a ênclise em “Dê-me um cigarro” está incorreta do ponto de
vista gramatical.
(D) O autor defende a relativização do respeito às regras gramaticais de colocação
pronominal principalmente em relação à formalidade do contexto.
(E) A forma correta, do ponto de vista da gramática normativa, seria “Me dê um cigarro”.
Português
4. (Fuvest)
- Me disseram... - Se você prefere falar errado...
- Disseram-me. - Falo como todo mundo fala. O importante é
me entenderem. Ou entenderem-me?
- Hein?
- No caso... não sei.
- O correto é "disseram-me". Não "me
disseram". - Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é - Esquece.
"digo-te"?
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar
- O quê? errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"?
Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Digo-te que você...
- Depende.
- O "te" e o "você" não combinam.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-
- Lhe digo?
me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Também não. O que você ia me dizer?
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como
- Que você está sendo grosseiro, pedante e quiser.
chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado
a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
que mas dás. Mas não posso mais dizer-lote
- Partir-te a cara. o que dizer-te-ia.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de - Por quê?
me corrigir. Ou corrigir-me.
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se
esquece-me. Falo como bem entender. Mais
uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-
te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e pára-te.
Pronome no lugar certo é elitismo!
5.
(Veríssimo, L. F. “Papos”)
7. (USS-Vassouras, 2019)
DIVAGAÇÃO SOBRE AS ILHAS
QUANDO me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma
ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa
eu aspirar a fumaça e a graxa do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu
habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos,
sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los
diuturnamente. Porque esta e a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma
não muito estouvada confraternização.
De há muito sonho esta ilha, se é que não a sonhei sempre. Se e que a não sonhamos sempre,
inclusive os mais agudos participantes. Objetais-me: "Como podemos amar as ilhas, se
buscamos o centro mesmo da ação?" Engajados; vosso engajamento é a vossa ilha,
dissimulada e transportável. Por onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para
que toda alma necessariamente tende, ou seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das
formas espontâneas, o gosto de ser urn com os bichos, as espécies vegetais, os fenômenos
atmosféricos. Substitui, sem anular. Que miragens vê o iluminado no fundo de sua
iluminação? Supõe-se político, e é um visionário. Abomina o espírito de fantasia, sendo dos
que mais o possuem. Nessa ilha tão irreal, ao cabo, como as da literatura, ele constrói a sua
cidade de ouro, e nela reside por efeito da imaginação, administra-a, e até mesmo a tiraniza.
Seu mito vale o da liberdade nas ilhas. E, contemptor do mundo burguês, que outra coisa faz
senão aplicar a técnica do sonho, com que os sensíveis dentre os burgueses se acomodam à
realidade, elidindo-a?
A ilha que traço agora a lápis neste papel é materialmente uma ilha, e orgulha-se de sê-lo.
Pode ser abordada. Não pode ser convertida em continente. Emerge do pélago com a graça
de uma flor criada para produzir-se sobre a água. Marca assim o seu isolamento, e como não
tem bocas de fogo nem expedientes astuciosos para rechaçar o estrangeiro, sucede que este
isolamento não é inumano. Inumano seria desejar, aqui, dos morros litorâneos, um cataclismo
que sovertesse tão amena, repousante, discreta e digna forma natural, inventada para as
necessidades do ser no momento exato em que se farta de seus espelhos, amigos como
inimigos.
E por que nos seduz a ilha? As composições de sombra e luz, o esmalte da relva, a
cristalinidade dos regatos – tudo isso existe fora das ilhas, não é privilegio delas. A mesma
solidão existe, com diferentes pressões, nos mais diversos locais, inclusive os de população
densa, em terra firme e longa. Resta ainda o argumento da felicidade – "aqui eu não sou feliz",
declara o poeta, para enaltecer, pelo contraste, a sua Pasárgada: mas será que se procura
realmente nas ilhas a ocasião de ser feliz, ou um modo de sê-lo?
Carlos Drummond de Andrade. Passeios na ilha. In: Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 1992: 1376-79.
“Inumano seria desejar, aqui, dos morros litorâneos, um cataclismo que sovertesse tão
amena, repousante, discreta e digna forma natural, inventada para as necessidades do ser no
momento exato em que se farta de seus espelhos, amigos como inimigos.” (l. 22-24)
A palavra seus estabelece relação de posse entre “espelhos” e a palavra
(A) ser
(B) amigos
(C) inimigos
(D) inumano
Português
No último período do texto, a discrepância dos possessivos teu e tua (segunda pessoa do
singular) com relação ao pronome de tratamento você (terceira pessoa do singular) justifica-
se como:
(A) possibilidade permitida pelo novo sistema ortográfico da língua portuguesa.
(B) um modo de escrever característico da linguagem jornalística.
(C) emprego perfeitamente correto, segundo a gramática normativa.
(D) aproveitamento estilístico de um uso do discurso coloquial.
(E) intenção de agredir com mau discurso os donos da comunicação.
Português
10. (USS-Vassouras, 2015) O fragmento de texto abaixo integra a primeira parte do romance O
tempo e o vento, de Érico Veríssimo, publicada em 1949. Nela, narra-se o processo de
formação do estado do Rio Grande do Sul, a partir do território chamado de Continente
“Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando” − costumava dizer Ana
Terra. Mas entre todos os dias ventosos de sua vida, um havia que lhe ficara para sempre na
memória, pois o que sucedera nele tivera a força de mudar-lhe a sorte por completo. Mas em
que dia da semana tinha aquilo acontecido? Em que mês? Em que ano? Bom, devia ter sido
em 1777: ela se lembrava bem porque esse fora o ano da expulsão dos castelhanos do
território do Continente. Mas ninguém sabia ler na estância1 onde Ana vivia com os pais e os
dois irmãos, e mesmo naquele fim de mundo não existia calendário nem relógio. Eles
guardavam na memória os dias da semana; viam as horas pela posição do sol; calculavam a
passagem dos meses pelas fases da lua; e era o cheiro do ar, o aspecto das árvores e a
temperatura que lhes diziam das estações do ano. Ana Terra era capaz de jurar que aquilo
acontecera na primavera, porque o vento andava bem doido, empurrando grandes nuvens
brancas no céu, os pessegueiros estavam floridos e as árvores, que o inverno despira, se
enchiam outra vez de brotos verdes.
(...) Em certas noites Ana ficava acordada debaixo das cobertas, escutando o vento, eterno
viajante que passava pela estância gemendo ou assobiando, mas nunca apeava2 do seu
cavalo; o mais que podia fazer era gritar um − “Ó de casa!” − e continuar seu caminho campo
em fora. Passavam-se meses sem que nenhum cristão cruzasse aquelas paragens. Às vezes
era até bom mesmo que eles vivessem isolados, porque quando aparecia alguém era para
trazer incômodo ou perigo. Nunca se sabia. Uma vez tinham dado pouso a um desconhecido:
souberam depois que se tratava dum desertor do Presídio do Rio Grande, perseguido pela
Coroa como autor de sete mortes. O pai de Ana costumava dizer que, quando via um leão-
baio ou uma jaguatirica, não se impressionava: pegava o mosquete3, calmo, e ia enfrentar o
animal, mas, quando via aparecer homem, estremecia. É que ali na estância eles estavam
ressabiados. A princípio tinham sofrido com os castelhanos, que dominaram o Continente por
uns bons treze anos (...). De quando em quando grupos de índios coroados desciam das
bandas da Coxilha de Botucaraí e se vinham na direção do rio, atacando as estâncias (...).
Havia também as “arriadas”, partidas de ladrões de gado (...).
Mas havia épocas em que não aparecia ninguém. E Ana só via a seu redor quatro pessoas: o
pai, a mãe e os irmãos.
ÉRICO VERÍSSIMO “Ana Terra”. Rio de Janeiro: Globo, 1985.
1
estância – tipo de fazenda
2
apear – descer da montaria
3
mosquete – tipo de arma de fogo
“Mas em que dia da semana tinha aquilo acontecido?” (1º parágrafo)
No primeiro parágrafo, o narrador se refere ao episódio mais importante que teria ocorrido na
vida da personagem Ana Terra, sem contudo especificá-lo. Conclui-se, assim, que a palavra
aquilo se caracteriza pela
(A) referência a um sentido ambíguo.
(B) indicação de um valor polissêmico.
(C) ausência de um significado próprio.
(D) alusão a um conteúdo contraditório.
Gabaritos
Exercícios de fixação
2. D
A palavra “não” é advérbio de negação, o que configura caso de próclise.
4. D/P/P/D.
5. D
O pronome destacado “aquilo” é um pronome demonstrativo.
Exercícios de vestibulares
1. D
Do ponto de vista da gramática normativa, não devemos iniciar a frase com pronome oblíquo
átono, o que é aceito na coloquialidade. Dessa forma, a ênclise (“Desculpe-me”) deveria ter sido
empregada. As demais alternativas respeitam as normas de colocação pronomial.
2. B
No segundo quadrinho, o pronome pessoal “eles” é inadequado, pois deve ser usado para
desempenhar função de sujeito. Como o verbo “arrasar” é transitivo, o pronome deveria ser
substituído pelo pronome oblíquo “os” em função de objeto direto. Segundo a norma-padrão da
língua, a frase deveria ser substituída por “Vamos arrasá-los!”.
3. D
Do ponto de vista da gramática normativa, a colocação pronominal correta é “Dê-me um
cigarro”. No entanto, o autor defende que essa construção está associada à formalidade da
língua e, por isso, não deve haver preconceito quando em situações cotidianas for empregada
a próclise (Me dê um cigarro) em vez da ênclise. No entanto, ele não defende o extermínios das
normas.
4. A
A forma correta da mesóclise é “ensinar-mo-ias” (futuro do pretérito); a próclise está correta no
segundo caso, pois a conjunção subordinativa condicional “se” atrai o pronome; a próclise é
indicada no último caso, pois o advérbio “não” atrai o pronome.
Português
5. A
No trecho: “gostar daquilo que é gostável é fácil”, o pronome demonstrativo “daquilo” é um
elemento catafórico, pois antecipa informações que serão apresentadas ao longo do texto,
correspondendo a: “gentileza, bom humor, inteligência, simpatia”.
6. B
Na letra A, “certo” é substantivo; na letra C, é adjetivo; na letra D, também é adjetivo; na letra E,
é substantivo.
7. A
O pronome possessivo faz referência ao vocábulo “ser”, atribuindo a ele valor de possuidor dos
espelhos.
8. B
O pronome “seus” refere-se à pessoa gramatical, sem nomeá-la ou indicar-lhe característica
própria. Não podemos dizer que não sofre flexão, pois está no plural, fazendo, então, a
concordância. Além disso, o pronome possessivo não qualifica.
9. D
É comum no discurso coloquial que os pronomes relacionados às ocorrências de “tu” e “você”
se mesclem. “Teu” e “tua” são referentes à segunda pessoa (tu).
10. C
O pronome demonstrativo “aquilo” muitas vezes é utilizado para designar algo que não tenha
uma definição própria, como foi o caso ressaltado no texto.