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Gramática
3 ano b
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Ela foi ao cinema. (3ª pessoa, singular)
Nós vamos ao cinema. (1ª pessoa, plural)
Casos especiais:
a) Sujeito coletivo: O verbo concorda com o coletivo.
A multidão gritou na arquibancada.
OBS: Com a expressão <um dos que>/<uma das que>, o verbo deve assumir a
forma plural, exceto quando a ação se refere a um só agente.
Você é um dos que admiram os escritores de novelas.
(Dos que admiram novelas, ele é um.)
Ele é um dos jogadores que foram expulsos.
(Dos jogadores que foram expulsos, ele é um.)
OBS1: Veja que a opção por uma ou outra forma indica a inclusão ou a
exclusão do emissor. Quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabíamos
de tudo e nada fizemos", esta pessoa está se incluindo no grupo dos omissos.
Isso não ocorre quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabiam de tudo
e nada fizeram.", frase que soa como uma denúncia.
i) O sujeito tem por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) - o verbo poderá
ser usado no singular ou plural, se este vier afastado do substantivo.
A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa.
A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.
j) Quando os núcleos do sujeito são unidos por "com": O verbo pode ficar no
singular ou no plural. No plural, os núcleos recebem um mesmo grau de
importância e a palavra <com> tem sentido muito próximo ao de <e>. Para
enfatizar o primeiro elemento, usa-se o singular.
O governador com o secretariado traçaram os planos.
O governador com o secretariado traçou os planos.
Caso 2:
Sujeito composto.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes: O
verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos amigos. (O verbo ficou na 1ª
pessoa do plural porque esta tem prioridade sob a 3ª.)
Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis amigos. (O verbo ficou na 2ª
pessoa do plural porque esta tem prioridade sob a 3ª.)
e) Quando os sujeitos forem resumidos por: nada, tudo, ninguém, etc.: O verbo
concordará com o aposto resumidor.
Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
Caso 3:
Sujeito oracional
Caso 4:
O verbo e a partícula <SE>
Caso 5:
Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Uma vez que os verbos flexionam-se
para concordar com o sujeito, então estes verbos ficam sempre na 3ª pessoa
do singular.
· Haver no sentido de existir;
· Fazer indicando tempo;
· Aqueles que indicam fenômenos da natureza.
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Choveu granizos ontem.
OBS: Em locução verbal nos casos acima, o verbo auxiliar herda esta
impessoalidade. Lembre-se que o verbo existir não faz parte da regra:
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Deve haver indícios de fraude.
Pode ter havido casos semelhantes.
Caso 6:
Verbos dar, bater e soar
OBS: “Haja visto” só existe como forma verbal quando equivalente a “tenha
visto”:
O caseiro poderá testemunhar caso ele realmente haja visto o crime.
Caso 8:
A expressão "Em que Pese"
Caso 9)
Porcentagem + substantivo
c) Mais de, menos de, cerca de, perto de, antes da porcentagem: O verbo
concordará apenas com o número referente à porcentagem, mesmo que haja
elemento modificador.
Mais de 1% dos alunos estuda muito.
Menos de 10% da turma estudam muito.
OBS: Caso o verbo apareça anteposto à expressão de porcentagem, esse
deverá concordar com o numeral:
Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.
Caso 10:
Concordância com o verbo ser:
OBS: Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.
Aquilo é sonhos vãos.
f) Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o verbo e o
adjetivo podem ficar invariáveis (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no
masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
É necessário aqueles materiais.
São necessários aqueles materiais.
Caso 11:
O Verbo "Parecer"
Caso 12:
Concordância com o infinitivo
II) Não sendo claro o sujeito, pode-se flexionar o infinitivo quando for preciso
evitar ambiguidade:
Está na hora de começarmos o trabalho. (nós)
Está na hora de começar o trabalho. (Quem? eu, você, ele, nós?)
d) Preposição + Infinitivo:
I) Será não flexionado quando ocorrer locução verbal onde a ligação com o
verbo auxiliar ocorrer por meio de preposição:
Acabamos de fazer os exercícios.
IV) Não se flexiona o infinitivo com preposição que apareça depois de um verbo
na voz passiva:
Os jornalistas foram forçados a sair da sala.
As pessoas eram obrigadas a esperar em fila.
Admite-se também:
Muito obrigada, disse a professora após a homenagem feita pelos seus alunos.
Alerta e menos → invariáveis
As músicas de seu novo álbum são as mais variadas possíveis. (ou “possível”
Cabe ressaltar que, embora sejam admissíveis tanto o singular quanto o plural,
recomenda-se a opção pela forma “plural”.
Regência Verbal
A regência é definida como a relação que se institui quando um termo principal,
regente, tem o seu sentido complementado por outro, regido. A regência
verbal, como o próprio nome sugere, ocorre quando o termo regente é
um verbo. Cumpre-se evidenciar que a relação de regência também se faz
presente entre orações dependentes. Observe:
Regência nominal
Perceba que se fez necessário especificar que tipo de palavra ele queria ouvir
(“de carinho ou gratidão”), tendo em vista o estado de inconformidade em que
se encontrava. Imagine se a frase terminasse com “palavra”? Perguntar-se-ia:
“Mas, que tipo de palavra?”. Não poderia ser qualquer uma, mas apenas
aquelas que, de alguma forma, poderiam reconfortá-lo. Nesse contexto, o
nome (substantivo) “palavra” necessita de complementação, que foi realizada
por meio da preposição “de”.
a. lembranças da infância
b. semelhante a uma gaivota
c. cuidado com o meio ambiente
d. ciente do problema
Cunha e Cintra (2008, p.692) definem a crase como a fusão de duas vogais
idênticas numa só. Trata-se da junção da preposição “a” com o artigo “a” (s). A
crase é sinalizada pelo acento [`]. A ocorrência do “à” pode ser observada a
seguir:
Constate que o verbo “ir” exige a preposição “a”, pois quem vai, vai a algum
lugar e, pelo fato de “loja” ser uma palavra feminina que admite o artigo “a”,
formou-se a fusão.
(Nesse exemplo, “a” é preposição, pois quem revela, revela algo a alguém.).
(Nesse caso, “a” também é preposição, pois quem vai, vai a algum lugar.).
4. Com verbos:
Note que não se especificam/definem a casa a que fomos, nem a cidade, sobre
a qual se fala. Por isso, em ambos os casos, não se admite a presença do
artigo definido “a”. Ninguém diz, por exemplo, “A Florianópolis é a capital
catarinense”. Mas, pode dizer: “Iremos à belíssima Florianópolis.”.
Ela foi dirigindo até à avenida. / Ela foi dirigindo até a avenida.
Ex.
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um
caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são
acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos
são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
“ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas
consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”,
sem precisar de acento que reforce isso.
5. Trema
6. Acento Diferencial
Ponto
1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- V. Exª.
- Sr.
Ponto e Vírgula ( ; )
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância.
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de
espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a
alma...” (VIEIRA)
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;
- Reunião com amigos.
Dois pontos
2- Antes de um aposto
- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite.
Ponto de Exclamação
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, súplica, etc.
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
Reticências
1- Indica que palavras foram suprimidas.
PRÓCLISE
Usamos a próclise nos seguintes casos:
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém,
nem, de modo algum.
- Nada me perturba.
- Ninguém se mexeu.
- De modo algum me afastarei daqui.
- Ela nem se importou com meus problemas.
(3) Advérbios
- Aqui, trabalha-se.
- Deus o abençoe!
- Macacos me mordam!
- Deus te abençoe, meu filho!
(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.
- Nós o censurávamos.
MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei,
amarás, ...) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu –
amaria, amarias, ...)
ÊNCLISE
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.
-Tornarei-me.......(errada)
- Tinha entregado-nos..........(errada)
-Entregar-lhe(correta)
- Não posso recebê-lo. (correta)
Outros casos:
- Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.
- Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.
- Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.
- Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.
Infinitivo
- Quero-lhe dizer o que aconteceu.
- Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
- Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
- Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
Infinitivo
- Não lhe quero dizer o que aconteceu.
- Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
- Não lhe ia dizendo a verdade.
- Não ia dizendo-lhe a verdade.
Gramáticos da pesquisa
. Com diversas informações finalizo esta pesquisa que teve como principal
objetivo uma série de estudos e conhecimentos sobre diversos assuntos
relacionados a matéria de extrema importância que é a de nosso idioma.
Foi abordado através deste trabalho temas nos quais encontramos frequentes
dúvidas na questão da escrita. Foram apresentadas as regras
de acentuação gráfica e o emprego do hífen, e em breves considerações, as
mudanças ocorridas na Língua Portuguesa.