Você está na página 1de 22

O que é um Verbo?

verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da
natureza e possui inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita mediante as
variações de pessoa, número, tempo, modo, voz e aspeto.

Estrutura do Verbo
O verbo é formado por três elementos:
1. Radical
O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU- (contribu-
ir).
2. Vogal Temática
A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim, conjugar os
verbos. O resultado dessa união chama-se tema.
Assim, tema = radical + vogal temática.
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r), CONTRIBUI-
(contribui-r).
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:
1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar, dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O: escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir, evoluir, ir.
3. Desinências
As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as conjugações.
Elas podem ser:

Desinências modo-temporais quando indicam os modos e os tempos.


Desinências número-pessoais quando indicam as pessoas.
Exemplos:
 Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo), (mos-
desinência de 1.ª pessoa do plural)
 Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i- desinência
de 1.ª pessoa do singular)
 Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos-
desinência de 1.ª pessoa do plural)

Classificação dos Verbos


Os verbos são classificados da seguinte forma:
 Verbos Regulares - Não têm o seu radical alterado. Exemplos: falar, torcer,
tossir.
 Verbos Irregulares - Nos verbos irregulares, por sua vez, o radical é
alterado. Exemplos: dar, caber, medir. Quando as alterações são profundas, eles são
chamados de Verbos Anômalos; é o caso dos verbos ser e vir.
 Verbos Defectivos - Os verbos defectivos são aqueles que não são conjugados
em todas as pessoas, tempos e modos. Eles podem ser de três tipos:
1. Impessoais - Quando os verbos indicam, especialmente, fenômenos da natureza
(não tem sujeito) e são conjugados na terceira pessoa do singular, são verbos
impessoais. Exemplos: chover, trovejar, ventar.
2. Unipessoais - Quando os verbos indicam vozes dos animais e são conjugados na
terceira pessoa do singular ou do plural, são verbos unipessoais. Exemplos: ladrar,
miar, surtir.
3. Pessoais - Quando os verbos têm sujeito, mas não são conjugados em todas as
pessoas, são verbos pessoais. Exemplos: banir, falir, reaver.
 Verbos Abundantes - Os verbos abundantes são aqueles que aceitam duas ou
mais formas. É comum ocorrer no Particípio. Exemplos: aceitado e aceito, inserido e
inserto, segurado e seguro.

O que é Fulcro

Fulcro é uma palavra que pode adquirir diferentes significados, de acordo com o
contexto em que é utilizada. Fulcro é um substantivo masculino, que pode
expressar: pedra ou ponto de apoio da alavanca; sustentáculo, apoio; ponto
fundamental. Em botânica, temos mais um dos significados de fulcro: é a
designação genérica dos órgãos que facilitam a vegetação. O plural de fulcro é
“fulcros”.

Quando adquire significados relacionados a “o que é fulcral”, temos como sinônimos


de fulcro: essência, núcleo, âmago, cerne, centro, , fundamento, importância, chave,
princípio, eixo. E podemos citar: base, suporte, pilar e amparo como sinônimos para
fulcro quando a palavra adquire significados relacionados a “base de apoio”.

A Frase e seus constituintes"— Transcrição da apresentação:

2  A Frase e seus constituintes 

3  Grupo nominal (GN) Grupo verbal (GV)


Uma frase é normalmente constituída por dois grupos principais ou constituintes
imediatos.Repara na frase:O Pedroleu o texto.Grupo nominal (GN)Grupo verbal (GV)O GN
é constituído pelas palavras à esquerda do verbo.O GV é constituído pelo verbo e
restantes elementos à sua direita.

4  1. Grupo nominal (núcleo: nome)


Os grupos constituintes de frase, GN e GV, podem ainda ser constituídos por outros
grupos:1. Grupo nominal (núcleo: nome)Ex:D. Dinis, ,o lavradorgovernouo país.GN GN 
5  2. Grupo adjetival (núcleo: adjetivo)
Os grupos constituintes de frase, GN e GV, podem ainda ser constituídos por outros
grupos:2. Grupo adjetival (núcleo: adjetivo)Ex:Os turistasestrangeirosvisitam o
parquenatural.GAdjGAdj

Advertisements

6  3. Grupo preposicional (núcleo: preposição)


Os grupos constituintes de frase, GN e GV, podem ainda ser constituídos por outros
grupos:3. Grupo preposicional (núcleo: preposição)Ex:Os jogosde futeboldisputam-secom
paixão.GPrepGPrep

7  4. Grupo adverbial (núcleo: advérbio)


Os grupos constituintes de frase, GN e GV, podem ainda ser constituídos por outros
grupos:4. Grupo adverbial (núcleo: advérbio)Ex:Os turistaspasseiam no
parquecalmamente.GAdv

8  Pratica:1. Na frase O João visitou a família no Brasil, o grupo nominal (GN) «O João» é
uma) constituinte principal de frase, o GN;b) constituinte de outro grupo
frásico.Resposta:a) 

9  2. Na frase O João visitou a família no Brasil, o grupo verbal (GV) «visitou a família no
Brasil» é uma) constituinte principal de frase;b) constituinte de outro
constituinte.Resposta:a) 

10  Pratica:3. Na frase O João visitou a família no Brasil, o grupo nominal (GN) «a família»
é uma) constituinte principal da frase;b) constituinte de outro grupo frásico, o grupo verbal
(GV).Resposta:b) 

11  Pratica:4. Na frase O João visitou a família no Brasil, o grupo preposicional (GPrep)


«no Brasil» é uma) constituinte principal da frase;b) constituinte de outro grupo frásico, o
grupo verbal (GV).Resposta:b) 

12  Pratica:5. Na frase Os turistas estrangeiros parecem felizes em Portugal, os grupos


adjetivais «estrangeiros» e «felizes» sãoa) constituintes principais de frase;b) constituintes
de GN e de GV, respetivamente.Resposta:b) 

13  Pratica:5. Na frase Vou a Lisboa amanhã, o grupo adverbial «amanhã» é uma)


constituinte principal de frase;b) constituinte de GV.Resposta:b) 

Concordância verbal com sujeito simples


Quando o sujeito é simples, apresentando apenas um núcleo, o verbo
concorda com esse núcleo em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª) e número (singular ou
plural).

Exemplos de concordância com sujeito simples:


 A menina estudou muito.
 As meninas estudaram muito.
 Eu gosto de doce de leite.
 Nós gostamos de doce de leite.

Casos específicos de concordância com sujeito


simples
Com o pronome relativo que, o verbo deverá concordar com o antecedente
do pronome.

 Fui eu que resolvi o problema.


 Fomos nós que resolvemos o problema.
 Foram eles que resolveram o problema.

Com o pronome relativo quem, o verbo poderá concordar com o


antecedente do pronome ou ficar na 3.ª pessoa do singular.

 Fui eu quem resolvi o problema.


 Fui eu quem resolveu o problema.
 Fomos nós quem resolvemos o problema.
 Fomos nós quem resolveu o problema.

Com as expressões a maioria, a minoria, a maior parte, a metade,… o


verbo poderá ficar no singular ou no plural, sendo que a forma no singular é
considerada a mais lógica e correta.

 A maioria das crianças gosta de chocolate.


 A maioria das crianças gostam de chocolate.

Com expressões que indicam quantidade aproximada, como cerca de, perto


de, mais de, menos de,… o verbo deverá concordar com o substantivo.
Contudo, com a expressão mais que um, quando indicar uma ação recíproca, o
verbo deverá aparecer no plural.

 Cerca de nove mil candidatos concorreram ao emprego.


 Mais de um aluno reprovou a 7.ª série.
 Mais de um jogadores se abraçaram de felicidade.

Com a locução um dos que, o verbo deverá ficar no plural.


 Meu filho foi um dos alunos que foram selecionados.
 Você é uma das pessoas que encantam por serem simpáticas.

Com pronomes relativos e indefinidos quais, quantos, alguns, muitos,…


seguidos das expressões de nós ou de vós, o verbo poderá concordar com os
pronomes relativos e indefinidos, ficando na 3.ª pessoa do plural, ou com o
pronome pessoal, ficando na 1.ª ou na 3.ª pessoa do plural. Caso os pronomes
relativos e indefinidos estejam no singular, o verbo também aparecerá na 3.ª
pessoa do singular.

 Quantos de nós já não deixaram de dar opiniões sobre os assuntos?


 Quantos de nós já não deixamos de dar opiniões sobre os assuntos?
 Qual de nós será o primeiro a desistir?

Com substantivos coletivos, o verbo deverá ficar no singular quando não


especificados. Caso haja especificação do substantivo coletivo, o verbo poderá
ficar no singular ou no plural.

 A multidão andava pelas ruas em protesto.


 O elenco desta novela está fantástico!
 Uma manada de búfalos corria pela savana.
 Uma manada de búfalos corriam pela savana.

Com pronomes de tratamento, o verbo deverá ficar sempre na 3.ª pessoa do


singular ou na 3.ª pessoa do plural.

 Vossa Excelência estará presente na cerimônia de encerramento?


 Vossas Excelências estarão presentes na cerimônia de encerramento?

Com percentagens, o verbo deverá concordar com o substantivo se as mesmas


aparecerem relacionadas com um substantivo. Caso as porcentagens não
estejam relacionadas com um substantivo, o verbo deverá concordar com o
número.

O sujeito é a expressão nominal que pode ser substituída por um pronome pessoal
nominativo (ele, eles). Ocupa normalmente a posição pré-verbal.
Porém, esta ordem básica pode ser alterada (por motivos de ênfase):
(1) «Chegaram os grandes ilusionistas romenos.»
(2) «Ao pai, o João ofereceu uma gravata.»
(3) «O bolo de chocolate, comeram as crianças.»
Não obstante, independentemente da ordem pela qual o sujeito ocorre, ele é (salvo
raríssimas excepções1) o desencadeador da concordância verbal.
O que origina muitos erros de concordância é o facto de o elemento que desempenha
a função de sujeito não ser muitas vezes reconhecido.
Observem-se os seguintes exemplos (nota: o asterisco indica que a frase tem um erro
de concordância):
(1) * «Foi preso um dos maiores ladrões da actualidade. São de sua autoria o
desaparecimento de mais de cem viaturas.O nome desaparecimento é o núcleo do
grupo nominal sujeito, logo, o verbo deverá estar no singular: «O desaparecimento das
viaturas é de sua autoria.»
(2) * «Os especialistas informam que a decifração dos dados recolhidos durante os
dez dias dessa missão irão demorar meses.»
O nome decifração é o núcleo do grupo nominal sujeito, logo, o verbo deverá estar no
singular: «A decifração irá demorar meses.»
(3) * «Fui eu quem reparei a avaria do computador.»
O pronome relativo quem é o sujeito do verbo reparar, logo, o verbo deverá estar na
3.ª pessoa do singular: «Quem reparou a avaria fui eu.»
(4) * «Essa é uma das empresas que domina o espaço publicitário.»
O sujeito do verbo dominar é o pronome relativo que, que por sua vez se refere ao
nome empresas, que está no plural. Logo, o verbo deve ser conjugado na 3.ª pessoa
do plural: «Essa é uma das empresas que dominam o espaço publicitário.»

O termo concordância refere-se ao modo pelo qual as palavras sofrem flexões


para se acomodarem a outras. A concordância verbal trata das modificações
de um determinado verbo que, como regra geral, deve concordar com o sujeito
da oração em número e pessoa.

Podemos observar a concordância verbal na seguinte frase: As crianças foram


ao parque. O verbo está na 3ª pessoa do plural, concordando com o sujeito (as
crianças), também na 3ª pessoa do plural.

Além da regra geral, existem muitos casos especiais de concordância verbal.


Neste artigo, veremos as principais situações que provocam dúvidas entre os
usuários da língua.

Sujeito simples
O verbo deve concordar com o sujeito simples em número e pessoa.

xemplos:

–“Tu não és inimiga dele, não?” (Camilo Castelo Branco)


-Acontecem tantas coisas inacreditáveis neste mundo!
-A quem pertence esta caneta?
-A criança ganhou uma bicicleta nova.
Sujeito composto
Sujeito composto e anteposto ao verbo geralmente leva este para o plural.

Exemplos:

-“A esposa e o amigo seguem sua marcha.” (José de Alencar)


-Larissa e Patrícia foram ao cinema.

Caso o sujeito seja composto e posposto ao verbo, este poderá concordar no


plural ou com o substantivo mais próximo.

Exemplos:

-“Proibiu-se o ofício e lojas de ourives.” (Viriato Côrrea)


–Ali estavam as revistas e os jornais.

Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo irá para o plural e na


pessoa que tiver prevalência. De acordo com o gramático Cegalla, a 1ª pessoa
prevalece sobre a 2ª e a 3ª; a 2ª prevalece sobre a 3ª).

Exemplos:

-“Foi o que fizemos Capitu e eu.” (Machado de Assis)


-Você e meu pai não me compreendem.
-“Tu e ele partireis juntos.” (Mário Barreto)

Casos especiais de concordância verbal


São muitos os casos especiais de concordância verbal. Confira alguns deles a
seguir:

Coletivo

O verbo deve ficar no singular quando o sujeito é um coletivo no singular.

Exemplo: A multidão cantou a plenos pulmões.

Importante! Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou


ir para o plural.

Exemplo: A multidão de manifestantes gritava palavras de ordem./ A multidão


de manifestantes gritavam palavras de ordem.

Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria etc.)


O verbo fica no singular ou vai para o plural.

Exemplo: A maioria dos estudantes participou da formatura./ A maioria dos


estudantes participaram da formatura.

Pronome de tratamento

Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo deve sempre ficar na


3ª pessoa do singular ou do plural.

Exemplos:

-Vossa Excelência ouviu a voz do povo.


-Vossas Excelências ouviram a voz do povo.

Pronome relativo “que”

Neste caso, o verbo deve concordar com o antecedente do pronome.

Exemplo:

-Fomos nós que construímos a torre de cartas.


-Fui eu que construí a torre de cartas.

Sujeito composto ligado por ou

Se indicar exclusão ou sinonímia, o verbo fica no singular.

Exemplo: Rafaela ou Angélica será líder de classe.

Se a ideia indicar inclusão ou antonímia, o verbo fica no plural.

Exemplo: Só Deus ou Nossa Senhora podem lhe ajudar.

Expressões correlativas como “não só… mas também”, “tanto… quanto”


etc. Tais expressões correlativas que relacionam sujeitos compostos permitem
a concordância do verbo no singular ou no plural.

Concordândia verbal (sujeito composto)


Sujeito Composto
1) Quando o sujeito é composto e antepostoao verbo, a concordância se faz
no plural:

Exemplos:
Pai e filho conversavam longamente.
  (Sujeito)

Pais e filhos devem conversar com frequência.


  (Sujeito)

2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a


concordância ocorre da seguinte maneira: a primeira pessoa do plural
prevalece sobre a segunda pessoa, que por sua vez, prevalece sobre a
terceira.Veja:

Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.


              Primeira Pessoa do Plural (Nós)

Tu e teus irmãos tomareis a decisão.


       Segunda Pessoa do Plural (Vós) 

Pais e filhos     precisam     respeitar-se. 


         Terceira Pessoa do Plural (Eles)

Obs.: quando o sujeito é composto, formado por um elemento da segunda


pessoa e um da terceira, é possível empregar o verbo na terceira pessoa do
plural.  Aceita-se, pois, a frase: "Tu e teus irmãos tomarão a decisão."

3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova


possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade
do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito
mais próximo. Convém insistir que isso é uma opção, e não uma obrigação.

Por Exemplo:

Faltaram coragem e competência.
Faltou coragem e competência.

4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, a concordância é feita


obrigatoriamente no plural. Observe:

Abraçaram-se vencedor e vencido.
Ofenderam-se o jogador e o árbitro.

Casos Particulares

1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase


sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular.

Por Exemplo:

Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento.


2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos dispostos em gradação, o
verbo pode ficar no plural ou concordar com o último núcleo do sujeito.

Por Exemplo:

Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfazem /


satisfaz.

No primeiro caso, o verbo no plural enfatiza a unidade de sentido que há na


combinação. No segundo caso, o verbo no singular enfatiza o último
elemento da série gradativa.

Adjetivos
Adjetivo é a classe de palavras encarregada de atribuir características aos
substantivos, ou seja, ele indica suas qualidades e estados.
Os adjetivos são termos que variam em gênero (feminino e masculino), número
(singular e plural) e grau (comparativo e superlativo), sendo classificados em: simples,
composto, primitivo e derivado.
Tipos de Adjetivos
 Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro,
triste.
 Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro,
superinteressante.
 Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom,
alegre, puro.
 Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos.
Exemplos: escultor (verbo esculpir), formoso (substantivo formosura).
Saiba mais sobre os tipos de adjetivos nos artigos:
 Adjetivo Simples
 Adjetivo Composto
 Adjetivos Primitivos e Derivados
Gênero dos Adjetivos
 Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e
masculino). Exemplo: feliz.
 Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino).
Exemplo: carinhoso, carinhosa.
Número dos Adjetivos
Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do
substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos substantivos.

Grau dos Adjetivos


Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em:
 Comparativo: utilizado para comparar qualidades.
 Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.
Grau Comparativo
 Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o
de geografia.
 Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.
 Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.
Grau Superlativo
 Superlativo Absoluto:
o Analítico - A moça é extremamente organizada.
o Sintético - Luiz é inteligentíssimo.
 Superlativo Relativo de:
o Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma.
o Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.
Saiba tudo sobre a formação dos graus comparativos e superlativo em: Grau dos
Adjetivos e Grau Superlativo.
Adjetivos Pátrios
Chamados também de "adjetivos gentílicos", os adjetivos pátrios indicam o local de
origem ou nacionalidade da pessoa, por exemplo: brasileiro, carioca, paulista, europeu,
espanhol.
Locução Adjetiva
A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de
adjetivo. Exemplos:
Amor de mãe - Amor maternal
Doença de boca - doença bucal
Pronome Adjetivo
Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo.
Surgem acompanhados do substantivo, modificando-os. Exemplos:
Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro)
Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o substantivo empresa)

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se


"encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de


expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um
substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o


mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa
bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.

Classificação do Adjetivo
Explicativo: exprime qualidade própria do ser.

Por exemplo: neve fria.

Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser.

Por exemplo: fruta madura.

Formação do Adjetivo
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:

Adjetivo simples: Formado por um só radical.

Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.

Adjetivo composto: Formado por mais de um radical.

Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.

Adjetivo primitivo: É aquele que dá origem a outros adjetivos.

Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.

Adjetivo derivado: É aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo


de 

O que é Adjetivo:
Adjetivo é toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-
lhe qualidade, defeito, estado, condição, etc. Ex.: homem bom (qualidade),
menino traquina(defeito), moça feliz (estado), família rica(condição).
O adjetivo pode aparecer antes ou depois do substantivo. Ex.: linda moça ou
moça linda.
Flexões dos adjetivos
Um adjetivo apresenta três formas de flexão: gênero (masculino e
feminino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo).
O grau do adjetivo expressa a intensidade com que o adjetivo caracteriza o
substantivo. O grau comparativo pode ser de superioridade (mais alta que),
de igualdade (tão alta quanto) e inferioridade (menos alta que).
O grau superlativo indica que uma característica é atribuída em máxima
intensidade ao substantivo. O grau superlativo pode ser absoluto e relativo. O
absoluto pode ser sintético (A árvore era altíssima), e analítico (A árvore era
muito alta). O grau relativo pode ser de superioridade (Essa árvore é a mais
alta da praça) e de inferioridade (Essa árvore é a menos verde da praça).
Adjetivo pátrio
Os adjetivos podem se referir a cidades, países, continentes, etc. exprimindo a
nacionalidade. Ex: Amazonense (do Amazonas), baiano (da Bahia),
catarinense (de Santa Catarina), etc.

Locução adjetiva
A locução adjetiva é toda expressão (duas ou mais palavras) que aparecem no
lugar de um adjetivo. Ex.: amor de mãe, casa de campo, avaliação por mês. A
locução adjetiva sempre começa com uma preposição.

Substantivo
Classes gramaticais

Variáveis

Substantivo

Adjetivo (loc. adj.)

Numeral

Pronome (loc. pron.)

Artigo

Verbo (loc. verb.)

Invariáveis

Advérbio (loc. adv.)

Conjunção (loc. conj.)

Interjeição (loc. int.)
Adposições:

 · Preposição (loc. prep.)

O substantivo ou nome é uma classe de palavras variável com que se designam ou se


nomeiam os seres em geral ou são as palavras variáveis com que se designam os seres
(pessoas, animais e coisas). 
Substantivação é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra palavra, que
pode ser um verbo, um adjetivo, um numeral, ou até mesmo um advérbio.
Exemplo:

 "O olhar dela me fascina inteiramente ." (verbo substantivado)


 "Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)
 "Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)
 "Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado)
Uma palavra se torna substantivo quando toma o lugar de um e é precedida por um artigo.
Podemos substituir a palavra jantar por comida, que é um substantivo. Ficaria:
"A comida estava ótima". Se trocarmos azul por cor, seria: "Era uma cor maravilhosa".
Assim como, se mudássemos a estrutura da frase Ele disse um não bem grosseiro, ficaria
assim: " - Não, disse ele, de forma grosseira". O não, neste segundo caso, é um advérbio
de negação.
Na primeira oração do exemplo acima, a palavra olhar, que normalmente é um verbo, foi
substantivada, ao ser precedida do artigo definido O. Assim acontece com as demais, só
que precedidas de artigo indefinido.
A regra geral é: toda palavra é substantivo, a não ser que a palavra já seja um
substantivo.
Obs.: Vale lembrar que beleza, pureza, habilidade, honestidade etc, não são palavras
substantivadas, pois já são substantivos por si sós.

Classificação
Os substantivos podem ser classificados em:
Comuns e próprios
Comuns são aqueles que dão nome a espécie: pessoa, rio, planeta,cidade;
próprios são aqueles que designam
um indivíduo da espécie: João, Amazonas, Marte.[2]
Concretos e abstratos
Concretos são aqueles que designam seres reais ou imaginários, de existência
independente de outros seres: homem, cão, árvore, Brasil, caneta; abstratos são
aqueles cuja existência depende de outros seres. Designam ações, estados e
qualidades: beleza, colheita, doença, bondade, juventude.[3]
Coletivos
São substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres ou
coisas da mesma espécie. No substantivo coletivo, trata-se de um único ser uma
pluralidade de indivíduos: elenco (conjunto de atores); matilha (conjunto de cães
de caça); cardume (conjunto de peixes) etc.[2]
Primitivos e derivados
Primitivos são aqueles de que não derivam de outros vocábulos: ex: casa, folha,
árvore.
Os derivados são aqueles que procedem de outras palavras (guerreiro é derivado
por vir de guerra, guerra + eiro, ferreiro é derivado por vir de ferro, ferro + 'eiro').[4]
Simples e composto
Simples são aqueles substantivos constituídos de um só radical: casa, casarão;
compostos são aqueles formados na união de dois ou mais radicais: boca-de-leão,
couve-flor, passatempo.[4]

Substantivos uniformes
 Substantivos epicenos: denominam-se epicenos os nomes de animais que
possuem um só gênero gramatical para designar um e outro sexo: a águia, a
baleia, a mosca, a pulga, o besouro, o polvo, o tatu, etc.
 Substantivos sobrecomuns: denominam-se sobrecomuns os substantivos
que têm um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os
sexos: o apóstolo, o cônjuge, a criança, a testemunha, etc.
 Substantivos comuns de dois gêneros: alguns substantivos possuem uma
só forma para os dois gêneros, mas distinguem-se o masculino do feminino
pelo gênero do artigo ou outro determinante: o agente, a agente; dois colegas,
duas colegas; meu gerente, minha gerente; esse mártir, essa mártir; aquele
lojista, aquela lojista etc.
 Substantivos de gênero vacilante: em alguns substantivos notam-se
vacilação de gênero: diabete, suéter, omoplata, etc.[3]

Flexão do substantivo
Os substantivos podem ser flexionados de três maneiras
distintas: quanto ao gênero, quanto ao número e quanto
ao grau.

Flexão genérica
Gênero gramatical é a indicação do sexo
“ real ou suposto dos seres.

O gênero gramatical é um critério puramente linguístico,
convencional, que divide os substantivos em duas
classes: masculino e feminino.[2] Trata-se na verdade
mais de uma classificação do que uma flexão
propriamente dita para a maioria dos substantivos;
entretanto, os substantivos designando pessoas e
animais podem assumir formas diferentes de acordo com
o sexo do ser que designa, em geral com o mesmo
radical; por isso diz-se tratar de uma flexão.

 Masculino: em português, são do gênero masculino


todos os substantivos a que se pode antepor
o artigo o: o aluno, o amor, o galho, o poema.
Geralmente são masculinos os nomes de homens ou
funções exercidas por eles; os nomes de animais
do sexo masculino; os nomes de lagos, montes, rios
e ventos; os nomes de meses e pontos cardeais;
 Feminino: em português, são do gênero feminino
todos os substantivos a que se pode antepor o
artigo a: a casa, a vida, a árvore, a canção.
Geralmente são femininos os nomes de mulheres ou
de funções exercidas por elas; os nomes de animais
do sexo feminino; os nomes de cidades e ilhas; as
partes do mundo; as ciências e as artes liberais.[3][4]
 Outros gêneros: em português só existem os
gêneros masculino e feminino, mas em vários
idiomas existe o gênero neutro, geralmente reservado
a substantivos abstratos e os que designam objetos e
animais. Alguns idiomas da família linguística Nigero-
Congolesa chegam a ter dezenas de gêneros, muitas
vezes atribuídos às palavras de forma arbitrária.
Flexão numérica
Quanto à flexão de número, os substantivos podem estar
no singular ou plural:

 Singular: é a forma não flexionada do substantivo,


que indica apenas um ser: casa, homem, doce;
 Plural: é a forma flexionada, que indica mais de um
ser: casas, homens, doces.[4]
 Dual: indica dois seres. Esta flexão não existe em
português; aparece em idiomas como o grego antigo,
o árabe e o checo.
Flexão gradual
O que substancialmente existe pode ter
“ tamanhos diversos; pode ter tamanho
normal, comum, como pode ser grande

ou pequeno.

Em português são três os graus dos


substantivos: normal, aumentativo e diminutivo.

 Normal: designa o ser no seu tamanho natural: casa,


livro;
 Aumentativo: designa o ser aumentado do seu
tamanho normal: casarão, livrão;
 Diminutivo: designa o ser diminuído do seu tamanho
normal: casebre, livrinho.[4]
Flexão de caso
Em muitos idiomas existe a flexão de caso, em que o
substantivo tem desinências diferentes dependendo da
função sintática que exercem na oração. Essa flexão
existia no latim, porém desapareceu em português e em
todas as outras línguas românicas com exceção do
romeno, sendo substituídas por preposições. Os casos
mais comuns nos idiomas que apresentam esse tipo de
flexão são:

 Nominativo: designa o sujeito ou o predicativo;


 Acusativo: designa o objeto direto;
 Genitivo: designa o adjunto adnominal, geralmente
de posse;
 Dativo: designa o objeto indireto;
 Ablativo: designa o adjunto adverbial;
 Outros casos: várias línguas declinativas têm outros
casos para além deste. O latim tinha além desses os
casos ablativo, para designar o adjunto adverbial, e o
vocativo. Alguns poucos idiomas substituem os casos
nominativo e acusativo pelos casos absolutivo (objeto
direto e sujeito de verbo intransitivo) e ergativo
(objeto de verbo transitivo). Idiomas fino-úgricos
como o finlandês e o húngaro têm casos numerosos,
podendo chegar a mais de 15.
Convencionou-se que os substantivos são as palavras que nomeiam
os seres em geral. Nesta convenção há aspectos gramaticais
importantes para entender o funcionamento dos substantivos dentro
e fora dos contextos de usos linguísticos.

Esta classe de palavras possui significado lexical e atribui nome para:

 Objetos substanciais: exemplos: homem, casa, livro, mesa,


armário, carro, etc.
 Objetos apreendidos manualmente como substanciais, tais
como: qualidades (bondade, honestidade, integridade), estados
(saúde, doença), processos (chegada, entrega, aceitação),
dentre outros.

Para algumas gramáticas os processos e os fenômenos não são


“objetos”. Elas explicam que os substantivos também nomeiam
processos, acontecimentos e fenômenos, tais como; chuva, ventania,
caminhada, etc.

Significado da palavra "substantivo"


Uma pesquisa etimológica da palavra “substantivo” conforme a “Nova
Gramática do Português Brasileiro", de Ataliba Castilho, apresenta
que “Substantivo significa literalmente “o que está debaixo, na base”,
é a tradução latina do grego hypokéimenon.” Através da definição
deste vocábulo, pelos gramáticos gregos, compreende-se o
substantivo como parte fundamental do texto, não há texto sem os
substantivos.

Nesse sentido, Ataliba de Castilho (2016) afirma que o substantivo e


o verbo constituem categorias sintáticas de base, sem as quais não
se constrói uma sentença.

Uma observação importante sobre as


funções das palavras nas orações
No âmbito da funcionalidade dos substantivos, eles poderão cumprir a
função de:
 Núcleo do sujeito
 Núcleo do objeto direto
 Núcleo do objeto indireto
 Núcleo do agente da passiva
 Predicativo do sujeito
 Complemento nominal
 Aposto
 Vocativo
 Adjunto adverbial
 Adjunto adnominal.

Toda vez que em uma análise sintática outra classe gramatical


exercer uma dessas funções, ela estará ocupando morfologicamente
a classificação de substantivo. O que pode acontecer, por exemplo,
com um pronome, um numeral ou qualquer palavra substantivada.

Classificação dos substantivos


Concretos e abstratos
De acordo com Evanildo Bechara, substantivo concreto designa um
ser que existe de maneira independente: casa, mar, sol, automóvel,
mãe.

São substantivos concretos nomes próprios, pessoas lugares,


instituições, por exemplo.

Substantivo abstrato é o que designa uma existência dependente,


ligado a outro ser ou processo, designam ações (abraço, sorriso),
estado e qualidade considerados fora dos seres: prazer, beijo,
trabalho, saída, beleza, cansaço.

Próprios e comuns
Os próprios fazem parte de um conjunto de seres considerados em
suas individualidades. Utiliza-se letras maiúsculas para diferenciar
que esses nomes se referem a indivíduos ou lugares com existências
únicas, mesmo que os nomes possam se repetir, cada substantivo
será único. Exemplo: nomes de pessoas como Maria, Maria Flor,
Maria da Fé.

Os substantivos comuns são todos aqueles que já foram referidos


anteriormente, tais como processos, ações, fenômenos ou objetos
substanciais: casa, mesa, cama, cadeira, cachorro, beijo, carinho,
passeata, etc. São palavras que possuem características comuns em
quaisquer contextos extralingüístico nos quais existem.

Substantivos coletivos
São substantivos comuns, que designam um conjunto de objetos ou
espécies, porém se apresentam no singular.

Existe uma lista de substantivos coletivos comumente apresentados


nas gramáticas como os mais significativos e usuais, seguem alguns
exemplos:

 Alcatéia – de lobos
 Legião – de soldados, demônios
 Manada – de bois, búfalos, elefantes
 Matilha – de cães de caça
 Quadrilha – de ladrões
 Ramalhete – de flores
 Constelação – de estrelas.
 Arquipélago – de ilhas.

Flexões dos substantivos


Os substantivos podem variar em número, gênero e grau.

 Número se refere ao singular ou plural


 Gênero se refere ao masculino ou feminino
 Grau se refere à apresentação normal, exagerada ou diminuída,
ou seja; aumentativo ou diminutivo.

s palavras são classificadas em substantivos e adjetivos quando há uma análise


morfológica da língua. Assim, substantivos e adjetivos são duas classes
gramaticais de palavras.

O que é substantivo?
Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, sentimentos, noções e
qualidades, entre outros.

Exemplos: carro, mesa, criança, portão, comida, alergia, felicidade, livro,


chinelo,…

O que é adjetivo?
Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo, atribuindo-lhe uma
qualidade, característica, aspecto ou estado.
Exemplos: limpo, claro, verde, alegre, chato, invejoso, bonito, usado,
problemático,…

Diferença entre substantivo e adjetivo


O substantivo e o adjetivo estabelecem uma relação um com o outro: o adjetivo
atribui uma qualidade ao substantivo e o substantivo é caracterizado pelo
adjetivo.

Uma dica simples para diferenciar o substantivo do adjetivo é pensar que o


substantivo é um nome. É uma palavra que indica o nome de alguma coisa. Ao
lermos a palavra, conseguimos pensar no ser, objeto, sentimento,… a que ela se
refere: livro, moeda, cabeça, tristeza, amizade, força,…

Com o adjetivo é diferente. Ao lermos o adjetivo, não é possível criarmos a


imagem dessa palavra na nossa cabeça. Temos de associar o adjetivo a alguma
coisa. Ao pensar em azul, posso pensar num mar azul, numa blusa azul, numa
caneta azul,… Ao pensar em rápido, posso pensar num carro rápido, num atleta
rápido, num comentário rápido,…

Assim, posso concluir que azul e rápido são adjetivos, porque atribuem uma
característica a um substantivo, como mar, blusa, caneta, carro, atleta,
comentário.

Mesma palavra: substantivo e adjetivo


Dependendo da forma como uma palavra é usada na oração, ela pode
desempenhar a função de substantivo ou a função de adjetivo. É subjetivo
quando serve de nome a algum ser ou objeto. É adjetivo quando classifica um
ser ou objeto.

O velho reclamava de tudo! (substantivo)


Este casaco já está muito velho. (adjetivo)

Meu filho já é oficial das Forças Armadas. (substantivo)


Preciso de um documento oficial que certifique essa situação. (adjetivo)

Vou comer apenas um salgado na hora do almoço. (substantivo)


O feijão ficou muito salgado! (adjetivo)

Adjetivo: antes ou depois do substantivo?


A ordem mais comum dessas duas palavras numa frase é: substantivo +
adjetivo.
 A mãe está usando uma blusa florida.
 D. Helena é uma senhora simpática.
 Vou comprar uma mochila nova para você.

Essa ordem é por vezes alterada, ficando adjetivo + substantivo. Essa


antecipação do adjetivo torna o enunciado mais enfático.

 Tenho um pequeno jardim em minha casa.


 Após uma rápida despedida, foi embora.
 Senti uma grande alegria quando o vi.

Ordem do substantivo e adjetivo: mudança de sentido

Em algumas situações, a ordem do adjetivo na oração altera o seu sentido.


Transmite um significado quando posposto ao substantivo e outro significado
quando anteposto ao substantivo.

Todos sabiam que ele era um mau professor. (sem competências)


Todos sabiam que ele era um professor mau. (malvado)

Aquela falsa candidata tentou ganhar a eleição. (impostora)


Aquela candidata falsa tentou ganhar a eleição. (mentirosa)

Tipos de substantivos
Os substantivos são classificados conforme aquilo que representam, bem como
conforme a sua formação e a flexão em grau, número e gênero que apresentam.

Existem diversos tipos de substantivos:

 Substantivo simples;
 Substantivo composto;
 Substantivo primitivo;
 Substantivo derivado;
 Substantivo comum;
 Substantivo próprio;
 Substantivo coletivo;
 Substantivo concreto;
 Substantivo abstrato;
 Substantivo comum de dois gêneros;
 Substantivo sobrecomum;
 Substantivo epiceno;
 Substantivo de gênero vacilante;
 Substantivo de dois números.
Saiba tudo sobre os diferentes tipos de substantivos e as suas flexões.

Tipos de adjetivos
Existem, também, diferentes tipos de adjetivos. Sofrem flexão em gênero,
número e grau.

Classificação dos adjetivos:

 Adjetivo simples;
 Adjetivo composto;
 Adjetivo biforme;
 Adjetivo uniforme;
 Adjetivo primitivo;
 Adjetivo derivado;
 Adjetivo explicativo;
 Adjetivo restritivo;
 Adjetivo pátrio;
 Adjetivo adverbializado.

Você também pode gostar