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Adição
Exemplo 1
+(–3x2) = –3x2
+(+8x) = +8x
+(–6) = –6
x2 – 3x2 – 3x + 8x – 1 – 6
–2x2 + 5x – 7
Exemplo 2
4x2 – 4x + 7
Subtração
Exemplo 3
– (–3x2) = +3x2
– (+10x) = –10x
– (–6) = +6
8x2 – 19x – 2
Exemplo 4
0x³ – 6x² + x + 16
– 6x² + x + 16
Exemplo 5
a) A + B + C
A + B + C = 9x³ + 6x² – 8x + 45
b) A – B – C
A – B – C = 3x³ + 4x² – 8x – 15
Adicionar x2 – 3x – 1 com –3x2 + 8x – 6.
+(–3x2) = –3x2
+(+8x) = +8x
+(–6) = –6
x2 – 3x2 – 3x + 8x – 1 – 6
–2x2 + 5x – 7
Exemplo 2
4x2 – 4x + 7
Subtração
Exemplo 3
– (–3x2) = +3x2
– (+10x) = –10x
– (–6) = +6
8x2 – 19x – 2
Multiplicação de polinômios
Multiplicação entre um polinômio e um número natural
3·(2x9 + 3x2 – 8)
6x9 + 9x2 + 24
6x2 + 3x + 15.
3x . 5x2 + 3x . 2 – 1 . 5x2 – 1 . 2
15x3 + 6x – 5x2 – 2
10x3+ x2 + 3x – 2
Divisão de polinômios
A divisão de polinômios estrutura-se em um algoritmo, podemos enuncia-lo como
sendo: A divisão de um polinômio D(x) por um polinômio não nulo E(x), de modo a
obter os polinômios Q(x) e R(x). Esse algoritmo da divisão pode ser expressado
pelo Método de Descartes também conhecido como Método dos coeficientes
determinantes, da seguinte forma:
Ou seja:
A divisão de polinômio pode também ser representada pelo método da chave, veja:
operação de divisões é composta por dividendo, divisor, quociente e
resto, no caso da divisão de polinômio por polinômio, considerando que
cada um deles seja formado por mais de um monômio, iremos considerar
a seguinte divisão:
P(x) |G(x)
R(x) D(x)
Dividendo | divisor
Resto Quociente
Quociente*divisor + resto = dividendo
QUESTÃO 1
Ache o quociente e o resto na divisão de x² – 5x + 6 por x² – 7x + 12.
Questão 1
x2 - 5x + 6 |x² - 7x + 12
- x² + 7x - 12 1
2x - 6
Portanto, o quociente é 1 e o resto é 2x – 6.
QUESTÃO 2
(UFG) Considere os polinômios p(x) = x4 - 13x3 + 30x2 + 4x - 40 e q(x) = x2 - 9x - 10.
Calcule s(x) = p(x)
q(x)
Questão 2
Para encontrar o valor de s(x), vamos utilizar o algoritmo da divisão, isto é:
/exercicios-sobre-divisao-polinomio
QUESTÃO 1
Ache o quociente e o resto na divisão de x² – 5x + 6 por x² – 7x + 12
Questão 1
Vamos encontrar o que foi pedido utilizando o algoritmo da divisão:
x2 - 5x + 6 |x² - 7x + 12
- x² + 7x - 12 1
2x - 6
QUESTÃO 2
(UFG) Considere os polinômios p(x) = x4 - 13x3 + 30x2 + 4x - 40 e q(x) = x2 - 9x - 10.
Questão 2
Para encontrar o valor de s(x), vamos utilizar o algoritmo da divisão, isto é:
QUESTÃO 3
Dividindo f(x) por x² + x, obtemos o quociente q(x) = x² – x – 2 e o resto r(x) = 7x – 1.
Obtenha o
polinômio f(x).
Questão 3
Então 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7.
630 = 2 x 3 x 5 x 7.
2
a) 600
b) 1024
c) 720
a)
600|2
300|2
150|2
75|3
25|5
5|5
1
A decomposição em fatores primos de 600 é 23·3·52. Logo, podemos escrever:
600 = 23·3·52
b)
1024|2
512|2
256|2
128|2
64|2
32|2
16|2
8|2
4|2
2|2
1
Logo, a decomposição de 1024 em fatores primos é 210. Portanto, 1024 = 210.
c)
720|2
360|2
180|2
90|2
45|3
15|3
5|5
1
A decomposição de 720 em fatores primos é 24·32·5. Logo, 720 = 24·32·5.
QUESTÃO 3
Calcule o mínimo múltiplo comum entre 720 e 600.
Questão 3
O mínimo múltiplo comum (MMC) entre dois ou mais números é o produto entre
as maiores potências cuja base é um número primo presente nas decomposições
desses números. Dessa maneira, observe as decomposições dos números 720 e
600:
720 = 24·32·5
600 = 23·3·52
O MMC entre 720 e 600 é 24·32·52, pois essas são as maiores potências
encontradas na decomposição de ambos.
Logo, o MMC entre 720 e 600 é 3600.
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Como foi dito anteriormente, quando simplificamos uma fração, não estamos
alterando-a, estamos apenas obtendo uma fração equivalente, ou seja, uma
fração igual à anterior.
Para simplificarmos uma fração, devemos olhar para os números que estão no
numerador e no denominador e encontrar algum número inteiro que divida de
forma exata os dois números. Para melhor entender este processo, vejamos
um exemplo:
6 dividido por 3 resulta em 2, e não sobra nenhum resto, ou seja, é uma divisão
exata.
9 dividido por 3 resulta em 3 e não sobra nenhum resto, também uma divisão
exata.
Você pode repetir esse processo até que não seja possível ter um número que
divida o numerador e o denominador. No nosso primeiro exemplo não podemos
simplificar novamente.
Veja que efetuamos a simplificação três vezes consecutivas, até obtermos uma
fração totalmente reduzida, totalmente simplificada.
Exemplo 1
→ 25
→ 15
→ 25+15=35
Para calcular a subtração entre duas frações com denominadores
iguais, conservamos um denominador e subtraímos os numeradores.
Exemplo 2
Determine 57−37.
Solução algébrica
→ 57
→ 37
→ 57−37=27
Adição de frações com denominadores
diferentes
Para calcular a soma entre duas frações com denominadores
diferentes, deve-se encontrar frações equivalentes às frações iniciais,
porém com o mesmo denominador, e somar os numeradores.
Exemplo 3
Solução
2º) a seguir, dividimos o quociente obtido pelo menor divisor primo desse
quociente e assim sucessivamente até obter o quociente 1.
Então 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7.
630 = 2 x 32 x 5 x 7.
equações e inequações
Equação do 1º Grau
Toda equação na variável x do tipo (ou redutível a) ax + b = 0 com a 0 e a ,
b R é denominada equação polinomial do 1º grau em x.
Exemplos
3x - 6 = 0
3x = 6
x=2
Inequação do 1º Grau
Conceito de desigualdade
Os símbolos que representam desigualdades são: , >, < e toda sentença aberta
(que possui pelo menos uma variável) onde apareça uma desigualdade é uma
inequação.
Uma propriedade importante das desigualdades é:
a > b - a < - b
3x - 5 < x + 7
3x - x < 7 + 5
2x < 12
x < 6
Equação do 2º Grau
Toda equação na variável x do tipo (ou redutível a) ax 2 + bx + c = 0
onde ; b , , é denominada equação polinomial do 2º grau.
Discriminante:
= b² - 4ac
Exemplos
= b² - 4 . a . c
= 49 - 4 . 1 . 12
= 49 - 48
= 1
Círculo Trigonométrico
O Círculo Trigonométrico, também chamado de Ciclo ou Circunferência
Trigonométrica, é uma representação gráfica que auxilia no cálculo das razões
trigonométricas.
Figura do Círculo
Trigonométrico dos ângulos expressos em graus e radianos
Para auxiliar nas medidas, confira abaixo algumas relações entre graus e radianos:
π rad = 180°
2π rad = 360°
π/2 rad = 90°
π/3 rad = 60°
π/4 rad = 45°
Obs: Se quiser converter essas unidades de medidas (grau e radiano) utiliza-se a regra
de três.
Exemplo: Qual a medida de um ângulo de 30° em radianos?
π rad -180°
x – 30°
x = 30° . π rad/180°
x = π/6 rad
Quadrantes do Círculo Trigonométrico
Quando dividimos o círculo trigonométrico em quatro partes iguais, temos os quatro
quadrantes que o constituem. Para compreender melhor, observe a figura abaixo:
1.° Quadrante: 0º
2.° Quadrante: 90º
3.° Quadrante: 180º
4.° Quadrante: 270º
Razões Trigonométricas
As razões trigonométricas estão associadas às medidas dos ângulos de um triângulo
retângulo.
http://brasilesco.la/
8
Aprend
a a reduzir um ângulo ao primeiro quadrante dentro do ciclo
trigonométric
Exemplo 2:
Considere o ângulo 4π/3, seu correspondente será:
x + π = 4π
3
x = 4π – π
3
x = π
3
Por fim, se o ângulo analisado y pertencer ao quarto quadrante, o
ângulo x correspondente a ele no primeiro quadrante será dado por 2π
– x = y ou 360° – x = y.
Exemplo 3:
Considere o ângulo 300°, reduzindo-o ao primeiro quadrante, teremos:
360° – x = 300°
x = 60°
Vale lembrar que os ângulos correspondentes possuem valores
parecidos de seno, cosseno e tangente, e a distinção ocorre pelo sinal.
No primeiro quadrante, os valores de seno, cosseno e tangente são
positivos. No segundo quadrante, o seno é positivo, enquanto o
cosseno e a tangente são negativos. No terceiro quadrante, seno e
cosseno são negativos, enquanto a tangente é positiva. No quarto
quadrante, seno e tangente são negativos, e o cosseno é positivo.
Podemos ver a distinção entre os sinais na imagem a seguir:
180° – x = 150°
– x = 150° – 180°
– x = – 30°
x = 30°
QUESTÃO 2
Reduza ao 1° quadrante o ângulo de 310°.
Questão 2
Chamemos de x o ângulo do primeiro quadrante que é correspondente a 310°, um
ângulo situado no 4° quadrante.
360° – x = 310°
– x = 310° – 360°
– x = – 50°
x = 50°
QUESTÃO 3
Reduza ao 1° quadrante o ângulo de 4π/3.
Questão 3
Vamos chamar de x o ângulo do primeiro quadrante que é correspondente a 4π/3,
um ângulo do 3° quadrante.
π + x = 4π
3
x = 4π – π
3
x = 4π – 3π
3
x = π
3
Relações Trigonométricas
Sendo,
a: hipotenusa, ou seja, lado oposto ao ângulo de 90º
b: cateto oposto ao ângulo θ
c: cateto adjacente ao ângulo θ
Para saber mais, leia também Lei dos Cossenos e Lei dos Senos
Relações fundamentais
A trigonometria ao longo dos anos foi se tornando mais abrangente, não se restringindo
apenas aos estudos dos triângulos.
Dentro deste novo contexto, define-se o círculo unitário, também chamado de
circunferência trigonométrica. Ele é utilizado para estudar as funções trigonométricas.
Circunferência trigonométrica
A circunferência trigonométrica é uma circunferência orientada de raio igual a 1
unidade de comprimento. Associamos a ela um sistema de coordenadas cartesianas.
Exemplo:
sen(θ) = b/a
cos(θ) = c/a
tan(θ) = b/c
Onde:
a é a hipotenusa;
b é o cateto oposto;
c é o cateto adjacente ao ângulo θ.
Exemplo:
é a tangente ao quadrado e
é a secante ao quadrado.
2. Se dividirmos por sen²(θ) temos:
Sabemos que
é a cotangente ao quadrado e
é a cossecante ao quadrado.
Substituindo, temos:
Sabendo que sen 28° = 0,46; cos 28º = 0,88 e tg 28° = 0,53, calcule o
valor de x nos exemplos a seguir:
Exemplo 1
A figura representa um triângulo retângulo. Com relação ao ângulo de
28°, o lado x é o cateto adjacente e a hipotenusa mede 8 cm. Nesse
caso, para descobrir o valor de x, basta aplicar a fórmula do cosseno.
cos28º = x / 8
0,88 = x / 8
x = 0,88 * 8
x = 7,04 cm
Exemplo 2
0,53 = x / 20
x = 0,53 * 20
x = 10,6 m
Exemplo 3
sen 28º = x / 30
0,46 = x / 30
x = 0,46 * 30
x = 13,8 cm
Fundamentais
Originadas
As originadas são:
O que são?
Tg² (x) . (cos (x) – sen (x)) = sen (x) . (tg(x) – tg² (x))
A primeira expressão, tg² (x) . (cos (x) – sen (x)), será chamada de f(x),
enquanto a segunda sen (x) . (tg (x) – tg² (x)) será chamada de g(x).
A partir disso, podemos substituir a tg² (x) pelo quociente sem² (x) : cos² (x),
conforme demonstrado abaixo.
Chegamos, finalmente, à: f(x) = sen (x) . tg (x) – tg² (x) . sen (x) que, quando
colocado o termo sen (x) em evidência, fica: f(x) = sen (x) . (tg(x) – tg² (x))
Aí, finalmente, chegamos ao que dissemos no início. g(x) = sen (x) . (tg(x) –
tg² (x)) e, portanto, podemos concluir que f(x) = g(x).
Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que, além de ter
essas características gerais, é preciso que a função trigonométrica seja
a função de uma incógnita.
sen x = sen a
cos x = cos a
tg x = tag a
sen x = sen a
cos x = cos a
tg x = tg a
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Equação da Reta
Equação reduzida da reta: y=mx+n
Autor:
Tópicos de Geometria 2015/1
Desde suas origens, a geometria analítica é um campo privilegiado para as conexões
entre a álgebra e a geometria. É sabido que a escolha de um sistema de coordenadas
permite que se estabeleça uma estreita relação entre, de um lado, figuras geométricas e,
de outro, equações (ou inequações) envolvendo as coordenadas dos pontos. Na
geometria analítica,tanto se resolvem problemas geométricos recorrendo a métodos
algébricos, quanto se atribui significado geométrico a fatos algébricos. Também nesse
momento, o recurso aos gráficos cartesianos permite importantes conexões entre objetos
matemáticos distintos e inter-relacionados: função, equação e figura geométrica. É
indispensável que o aluno compreenda, por exemplo, que a reta que ele encontra na
geometria analítica não é um objeto matemático distinto do gráfico de uma função de 1º
grau. Uma equação reduzida da reta respeita a lei de formação dada por y = mx + n,
onde x e y são os pontos pertencentes à reta. - m é o coeficiente angular da reta - c o
coeficiente linear. Essa forma reduzida da equação da reta expressa uma função entre x
e y, isto é, as duas variáveis possuem uma relação de dependência. No caso dessa
expressão, ao atribuirmos valores a x (eixo das abscissas), obtemos valores para y (eixo
das ordenadas). No caso de funções matemáticas do 1º grau, estamos relacionando o
domínio (x) de uma função com sua imagem (y). Outra característica desse modelo de
representação é quanto ao valor do coeficiente angular e linear. O coeficiente angular
(m)representa a inclinação da reta em relação ao eixo das abscissas (x) e o coeficiente
linear (n) representa o valor numérico por onde a reta passa no eixo das ordenadas (y).
Considere ax + by + c = 0 como sendo a equação geral de uma reta não vertical.
Isolando y na equação geral obtemos: Fazendo Teremos: y =mx + n → que é a equação
reduzida da reta. m = tgα,em que α é o ângulo formado entre a reta e o eixo x. m é
chamado de coeficiente angular da reta ou declividade da reta. É o ponto onde a reta
corta o eixo x. n é chamado de coeficiente linear da reta e é o ponto onde a reta corta o
eixo y.
Podemos representar uma reta no plano cartesiano por meio da condição geométrica ou
por uma equação matemática. Em relação à equação matemática, a reta pode ser escrita
nas seguintes formas: reduzida, segmentária, geral ou paramétrica. Vamos abordar a
representação de uma equação reduzida de reta,demonstrando três possíveis situações.
Vamos construir a equação reduzida de uma reta de acordo com os pontos P(2, 7) e Q(–
1, –5) pertencentes à reta. Para determinar essa equação há duas maneiras, observe: 1º
maneira Calcular o coeficienteangular (m) através da fórmula Determinar o
coeficienteangular da reta. m =(y2 – y1) / (x2 – x1) m =(–5 – 7) / (–1 – 2) m =–12 / –3 m =
4 De acordo com o ponto P(2,7), temos: y – y1 = m * (x – x1) y – 7= 4 * (x – 2) y – 7=
4x – 8 y =4x – 8 + 7 y =4x – 1 2ª maneira Resolver o sistema de equaçãoformado
pelos pontos P e Q Temosque a lei de formação de uma equação reduzida da reta é
dada por y = mx + n. Considerando que ela passapor P(2, 7) e Q(–1, –5), temos: Nesse
caso, os valores dos coeficientes angular (a) e linear(b) serão calculados por um sistema
de equações. Veja: P(2, 7) 7 = m* 2 + n 7 =2m + n 2m + n = 7 Q(–1, –5) –5 =m * (–1)
+ n –5 =–m + n –m + n = –5 Resolvendo o sistema, 2m + n = 7 –m + n = –5
determinamos o coeficiente angular m=4 e o coeficiente linear n=1. Portanto, a
equação reduzida da reta y = mx + n que passapelos pontos P(2, 7) e Q(–1, –5),
corresponde à expressão y = 4x – 1.
Equação fundamental da reta
Podemos representar uma reta r do plano cartesiano por meio de uma equação. Essa
equação pode ser obtida a partir de um ponto A(xA, yA) e do coeficiente angular m dessa
reta.
Considere uma reta r não-vertical, de coeficiente angular m, que passa pelo ponto A(xA,
yA). Vamos obter a equação dessa reta, tomando um ponto P(x, y) tal que P ≠ A.
m=y−yAx−xA→y−yA=m(x−xA)
Equação geral da reta
Toda reta r do plano cartesiano pode ser expressa por uma equação
do tipo:
ax+by+c=0
Em que:
• a, b, e c são números reais;
• a e b não são simultaneamente nulos.
A(xa,ya) e B(xb,yb)
Para isso, usa-se a condição de alinhamento de A e B com um ponto
genérico P(x,y) de r.
Equação reduzida da reta
Vamos determinar a equação da reta r que passa por Q(0,q), e tem
coeficiente angular m = tg(α):
y−q=m(x−0)
y−q=mx
y=mx+q
ax+by+c=0→by=−ax−c
Onde:
y=−abx−cb
x=−ab
q=−cb
xp+yq=1
O declive mede a inclinação de uma reta face ao eixo das abcissas (eixo
do xx). Para calculares o seu valor basta escolher dois pontos, cujas
coordenadas conheças, A(x1,y1)A(x1,y1) e B(x2,y2)B(x2,y2) e utilizar a
seguinte fórmula m=y1−y2x1−x2m=y1-y2x1-x2.
Por exemplo, utilizando os pontos, A(5,7)A(5,7) e B(3,5)B(3,5), faz-se o
cálculo e obtêm-se m=7−55−3⇔m=22⇔m=1m=7-55-3⇔m=22⇔m=1.
Se pretenderes saber mais, consulta esta outra página para ficar a conhecer
outros métodos para calcular o declive da reta.
abcissas (eixo do xx). Por exemplo, uma reta com declive 2, em linguagem
corrente pode ser explicado da seguinte forma: por cada duas unidades que a
reta "sobe" na vertical, ela "avança" uma unidade na horizontal.
Existem várias formas de determinarmos o valor desse declive:
Se nos forem dados dois pontos por onde a reta passa, podemos utilizar a
seguinte fórmula: m=y1−y2x1−x2m=y1-y2x1-x2 . Por exemplo, uma reta
que passe pelos pontos A(4,7)A(4,7) e B(2,3)B(2,3) o seu declive pode ser
calculado fazendo a seguinte
operação: m=7−34−2⇔m=42⇔m=2m=7-34-2⇔m=42⇔m=2 . Diz-se
então que tem declive 2.
Pode ainda ser calculado, se conhecermos o menor ângulo positivo que a reta
faz com o eixo das abcissas. Basta para isso utilizar a fórmula m=tgαm=tgα.
Por exemplo, se o ângulo for 45º então m=tg(45º)⇔m=1m=tg(45º)⇔m=1.
Possui assim declive 1.
Por fim, pode ainda ser obtido se conhecermos o vetor diretor da reta, através
da seguinte relação: m=u2u1m=u2u1. Por exemplo, se o vetor de uma reta
tiver as seguintes coordenadas u→=(2,8)u→=(2,8) então o declive calcula-
se fazendo m=82⇔m=4m=82⇔m=4.
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Números complexos
Os números complexos formam um conjunto numérico que é mais
abrangente que os números reais. Eles surgiram após inúmeros
estudos, sobretudo após tentativas de se resolver equações do
segundo e do terceiro grau. Nessa época, os matemáticos se
depararam raízes quadradas de números negativos, que não podem
ser expressas no conjunto dos números reais. Assim, os matemáticos
passaram a denotar essas raízes usando a letra “i”. A base principal
foi adotar i=−1−−−√.
Definição
Quando vamos solucionar equações do tipo x2+1=0, nos deparamos
com x=±−1−−−√. Como não existe raiz quadrada de número
negativo no conjunto dos números reais, convencionou-se utilizar a
notação i2=−1 para representar esse número negativo. Com isso, o
resultado da equação anterior seria x=±i. Esse número “i” é
conhecido como unidade imaginária.
Assim, um número complexo, que chamamos de Z, tem a forma
z=a+bi, a,b∈R
Chamamos o número a de parte real, Re(Z) = a, e b de parte
imaginária, Im(Z) = b. Esta notação é chamada de forma algébrica.
z1z2=a+bic+di⋅c−dic−di
z1z2=(a+bi)⋅(c−di)c2−(di)2
z1z2=(ac−bd)+(ad+bc)ic2+d2=ac−bdc2+d2+ad+bcc2+d2i
Exemplo
z1z2=1+2i2+3i⋅2−3i2−3i
z1z2=(1+2i)⋅(2−3i)22−(3i)2
z1z2=8−i4+9=8−i13=813−113i
sen(θ)=b|z|
cos(θ)=a|z|
Sendo θ o argumento de Z.
Para encontrar o argumento de Z, podemos utilizar θ=arcsen(b|
z|) ou θ=arcos(a|z|).
Módulo de Z
Aplicando o teorema de Pitágoras teremos:
(|z|)2=a2+b2
Então:
|z|=a2+b2−−−−−−√
Números complexos
Vamos considerar a equação x² - 2x + 5 = 0:
Sabemos que o número não pertence ao conjunto dos números reais,
pois não existe nenhum número que elevado ao quadrado resulte em -1. Para
que a equação acima tenha solução, temos que estender o conjunto dos
números reais para obter um novo conjunto, chamado de conjunto dos
números complexos e representado por .
O número foi denominado unidade imaginária e criou-se o número i, de
modo que:
i² = -1
Logo,
i =
Indicamos:
Re(z) = a
Im(z) = b
Exemplos
Exemplo
Resolução
Para que o número seja imaginário puro, a parte real deve ser nula:
k – 4 = 0 k = 4
Exemplo
Resolução
Para que o número seja real, a parte imaginária deve ser nula:
k² – 4 = 0 k² = 4 k = -2 ou k = 2
Exemplo
Note que os números reais estão localizados sobre o eixo real, assim como os
números imaginários puros estão sobre o eixo imaginário.
1. Multiplicação
O produto de z1 por z2 será dado por:
Seu módulo é igual ao produto dos módulos de z1 e z2 e seu argumento
é igual à soma dos argumentos de z1 e z2.
Importante: Esse procedimento pode ser generalizado para a
multiplicação de n números complexos:
2. Divisão
O quociente entre z1 e z2 será dado por:
Análise Combinatória
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos
e técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem.
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das
combinações possíveis entre um conjunto de elementos.
Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo,
postula que:
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y,
resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) .
(y)”.
Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções
entre as escolhas que lhe são apresentadas.
Exemplo
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão
incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos três opções de
sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo.
Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a
sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja, cupcake de chocolate, cupcake de
morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de quantas
maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?
Solução
Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de
possibilidades, conforme ilustrado abaixo:
Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para saber quais
as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções de
sanduíches, bebidas e sobremesa.
Total de possibilidades: 3.2.4 = 24
Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.
Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos problemas
relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução
muito trabalhosa.
Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas
características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e
permutações.
Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir uma
ferramenta muito utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial.
O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos os
seus antecessores. Utilizamos o símbolo ! para indicar o fatorial de um número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
m x n = 3 x 4 = 12
Fatorial
O fatorial de um número qualquer, e representado pelo produto:
n! = n . (n - 1) . (n - 2) . (n - 3) . ... . 1!
Exemplo: Calcule 4!
n! = n . (n - 1) . (n - 2) . (n - 3) . ... . 1!
4! = 4 . (4 – 1) . (4 – 2) . (4 – 3)
4! = 4 . 3. 2 . 1
4! = 24
Permutação simples
Na permutação os elementos que compõem o agrupamento mudam
de ordem, ou seja, de posição. Determinamos a quantidade possível
de permutação dos elementos de um conjunto, com a seguinte
expressão:
Pn = n!
Pn = n . (n-1) . (n-2) . (n-3).....1!
Pn = n!
Pn = 3 . 2 . 1!
Pn = 6
Pn(n1,n2,n3…nk)=n!n1!⋅n2!⋅n3!…nk!
n! = 4!
n1! = 2!
Pn(n1)=n!n1!
Pn(n1)=4!2!
Pn(n1)=4⋅3⋅2⋅1!2⋅1!
Pn(n1)=242=12
Anagramas da palavra CASA sem repetição
Arranjo simples
No arranjo simples a localização de cada elemento do conjunto forma
diferentes agrupamentos, devemos levar em consideração, a ordem
de posição do elemento e sua natureza, além disso, devemos saber
que ao mudar os elementos de posição isso causa diferenciação entre
os agrupamentos.
An,p=n!(n−p)!
A = Arranjo
n = elementos
p = Agrupamentos
p≤n
Exemplo: Flávia, Maria, Gustavo e Pedro estão participando de uma
competição em que há premiação para os três primeiros colocados
(1º, 2º e 3º). Quais são as possibilidades de premiação?
Combinação simples
Na combinação simples, em um agrupamento mudamos somente a
ordem dos elementos distintos. Para que isso seja feito podemos
recorrer à utilização da fórmula:
Cn,p=n!p!⋅(n−p)!
C = Combinação
n = Elementos.
p = Agrupamento
Sendo sempre: p≤n
Exemplo: De quantos modos diferentes posso separar 10 bolinhas de
cores distintas, colocando 2 bolinhas em cada saquinhos
Binômio de Newton
Sendo,
Cnp : número de combinações de n elementos tomados p a p.
(n - p)! : fatorial de (n - p)
Exemplo
Efetuar o desenvolvimento de (x + y)5:
Primeiro escrevemos a fórmula do binômio de Newton
Exemplo
Qual é o 5º termo do desenvolvimento de (x + 2)5, de acordo com as potências
decrescentes de x?
Como queremos T5 (5º termo), então 5 = k +1 ⇒ k = 4.
Substituindo os valores no temos geral, temos:
Binômio de Newton e Triângulo de Pascal
O triângulo de Pascal é um triângulo numérico infinito, formado por números
binomiais.
O triângulo é construído colocando-se 1 nos lados. Os demais números são encontrados
somando os dois números imediatamente acima deles.
Número Binomial
Um número binomial, denotado como (np),
com n e p naturais e n≥p é definido como:
(np)=n!(n−p)!⋅p!
Lemos (np) como “n classe p” ou “binomial de n sobre p”. O símbolo
“!” é chamado Fatorial.
Assim como nas frações, n é o numerador e p é o denominador.
Binomiais complementares
Dois números binomiais são ditos complementares quando possuem o
mesmo numerador e a soma de seus denominadores é igual ao
numerador, ou seja, (np) e (nq) são complementares se, e somente
se, p+q=n.
Quando os denominadores são iguais, os binomiais também são
complementares.
(np)+(np+1)=(n+1p+1)
Triângulo de Pascal
Os números binomiais podem ser organizados em uma tabela, de
modo que um número binomial (np)ocupe a linha n e a
coluna p formando, assim, o Triângulo de Pascal.
(00
)
(10 (11
) )
(20 (21 (22
) ) )
(30 (31 (32 (33
) ) ) )
(40 (41 (42 (32 (44
) ) ) ) )
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱
(n0 (n1 (n2 (n3 (n4 (nn
...
) ) ) ) ) )
Cada um dos elementos da coluna 0 é da forma (n0) ou seja, é igual
a 1. O último elemento da última linha é da forma (nn), ou seja,
também é igual a 1. Ao somarmos dois binomiais consecutivos de
uma determinada linha usando a Relação de Stiffel, obtemos o
binomial localizado imediatamente abaixo do segundo binomial. Por
exemplo, (32)+(33)=(43).
Desse modo, podemos montar um Triângulo de Pascal utilizando
essas regras, com o valor de cada binômio já calculado. Assim,
teremos:
1
11
12 1
13 3 1
14 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 1
1 21
1 33 1
1 46 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
1 + 4 + 10 + 20 = 35
11
12 1
13 3 1
14 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 + 4 + 10 + 20 = 35
Binômio de Newton
Observe o desenvolvimento dos seguintes produtos notáveis.
(a+b)0=1a0b0=1
(a+b)1=1a1b0+1a0b1=a+b
(a+b)2=1a2b0+2a1b1+1a0b2=a2+2ab+b2
(a+b)3=1a3b0+3a2b1+3a1b2+1a0b3=a3+3a2b+3ab2+b3
Os coeficientes resultantes do desenvolvimento desses binômios, que
estão em vermelho, são os números binomiais que aparecem no
Triângulo de Pascal.
11
121
1331
(a+b)0=(00)a0b0=1
(a+b)1=(10)a1b0+(11)a0b1=a+b
(a+b)2=(20)a2b0+(21)a1b1+(22)a0b2=a2+2ab+b2
(a+b)3=(30)a3b0+(31)a2b1+(32)a1b2+(33)a0b3=a3+3a2b+3ab2+b3
Generalizando, o desenvolvimento de um produto
notável (a+b)n será:
(a+b)n=(n0)anb0+(n1)an−1b1+(n2)an−1b2+...+(nn−1)a1bn−1+(nn)a0bn
Podemos reescrever esta expressão como um somatório:
(a+b)n=∑p=0n(np)(an−p⋅bp)
Essa expressão é conhecida como Fórmula do Binômio de
Newton.