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Substantivos
Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre
outros.
Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau
(aumentativo e diminutivo).
Tipos de Substantivos
Os substantivos são classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato,
primitivo, derivado e coletivo.
1. Substantivo Comum
Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma genérica:
2. Substantivo Próprio
Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, entidades, países,
cidades, estados da mesma espécie.
3. Substantivo Simples
Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.
4. Substantivo Composto
Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.
5. Substantivo Concreto
Os substantivos concretos designam as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais ou
lugares.
Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.
7. Substantivo Primitivo
Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.
8. Substantivo Derivado
Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.
Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de chuva).
9. Substantivo Coletivo
Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.
Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).
Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo
classificados em:
o Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca (macho ou
fêmea).
o Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança
(masculino e feminino).
o Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio
do artigo que o acompanha, por exemplo: "o artista" e "a artista".
Quanto ao gênero, os substantivos de origem grega terminados em "ema" e "oma" são masculinos, por
exemplo: teorema, poema.
Há os substantivos chamados de "gênero duvidoso ou incerto", ou seja, aqueles utilizados para os dois
gêneros sem alteração do significado, por exemplo: o personagem e a personagem.
Existem alguns substantivos que variando de gênero, mudam seu significado, por exemplo: "o cabeça"
(líder), "a cabeça" (parte do corpo humano).
Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: bola, mulher.
Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: bolas, mulheres.
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa grande.
Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.
Diminutivo
Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa pequena.
Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: casinha.
Verbo
O verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui
inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita mediante as variações de pessoa, número, tempo,
modo, voz e aspeto.
Estrutura do Verbo
O verbo é formado por três elementos:
1. Radical
O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU- (contribu-ir).
2. Vogal Temática
A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim, conjugar os verbos. O resultado dessa
união chama-se tema.
MORFOLOGIA
Assim, tema = radical + vogal temática.
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r), CONTRIBUI- (contribui-r).
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:
1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar, dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O: escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir, evoluir, ir.
3. Desinências
As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as conjugações. Elas podem ser:
Exemplos:
Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo), (mos- desinência de 1.ª pessoa do
plural)
Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i- desinência de 1.ª pessoa do singular)
Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos- desinência de 1.ª pessoa do plural)
Flexões
Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta as flexões a seguir.
Pessoa: 1.ª (eu, nós); 2.ª (tu, vós) e 3.ª (ele, eles).
Número: Singular (eu, tu, ele) e Plural (nós, vós, eles).
Tempo: Presente, Pretérito e Futuro.
Modo: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo.
Voz: Voz Ativa, Voz Passiva e Voz Reflexiva.
Formas Nominais
As formas nominais são: Infinitivo, Particípio e Gerúndio:
Exemplos:
O gerente da loja disse para irem embora. (infinitivo pessoal)
Cantar é uma delícia! (infinitivo impessoal)
Particípio
O particípio é empregado como indicador de ação finalizada, na formação de tempos compostos ou como
adjetivo.
Exemplos:
Feito o trabalho, vamos descansar!
A Ana já tinha falado sobre esse tema.
Calados, os filhos ouviram o sermão dos pais.
Gerúndio
O gerúndio é empregado como adjetivo ou como advérbio.
Exemplos:
Encontrei João correndo.
Cantando, terminaremos depressa.
MORFOLOGIA
Classificação dos Verbos
Os verbos são classificados da seguinte forma:
Verbos Regulares - Não têm o seu radical alterado. Exemplos: falar, torcer, tossir.
Verbos Irregulares - Nos verbos irregulares, por sua vez, o radical é alterado. Exemplos: dar, caber, medir.
Quando as alterações são profundas, eles são chamados de Verbos Anômalos; é o caso dos verbos ser e vir.
Verbos Defectivos - Os verbos defectivos são aqueles que não são conjugados em todas as pessoas, tempos e
modos. Eles podem ser de três tipos:
1. Impessoais - Quando os verbos indicam, especialmente, fenômenos da natureza (não tem sujeito) e são
conjugados na terceira pessoa do singular, são verbos impessoais. Exemplos: chover, trovejar, ventar.
2. Unipessoais - Quando os verbos indicam vozes dos animais e são conjugados na terceira pessoa do singular ou
do plural, são verbos unipessoais. Exemplos: ladrar, miar, surtir.
3. Pessoais - Quando os verbos têm sujeito, mas não são conjugados em todas as pessoas, são verbos pessoais.
Exemplos: banir, falir, reaver.
Verbos Abundantes - Os verbos abundantes são aqueles que aceitam duas ou mais formas. É comum ocorrer
no Particípio. Exemplos: aceitado e aceito, inserido e inserto, segurado e seguro.
Os verbos regulares e irregulares são as duas flexões de verbos pautadas nas formas de conjugação as quais
pertencem.
Assim, importante destacar que os verbos são divididos em 3 tipos de conjugação de acordo com o término da
palavras.
Os verbos das primeira conjugação são terminados em – ar, os da segunda são terminados em – er e os da
terceira em – ir.
Feita essa consideração, os verbos regulares são aqueles que seguem o modelo de conjugação, caracterizados
por conjugações invariáveis.
Eles não alteram seu radical e suas desinências, uma vez que, nesses casos, seguem um paradigma. Já os verbos
irregulares não seguem esse modelo, alterando, dessa forma, seus radicais e suas desinências.
Desinências Verbais
As desinências verbais são morfemas que indicam nas conjugações verbais, o modo (Indicativo ou
Subjuntivo), o tempo (presente, passado, futuro), o número (singular ou plural) e a pessoa (o sujeito da ação
marcado pelos pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles).
Em outras palavras, as desinências são terminações dos verbos por meio de suas flexões. Dessa forma, as
desinências são classificadas em:
1. Desinência modo temporal: Esse tipo de morfema indica o modo e o tempo em que a ação ocorre, por
exemplo: "canta-vas" (desinência que indica o pretérito imperfeito do modo indicativo)
2. Desinência número pessoal: Essas desinências indicam o número e a pessoa do verbo, por exemplo: "cant-o"
(desinência que indica o verbo na primeira pessoa do singular “eu”)
Eu faria
Tu farias
Ele/ela faria
Nós faríamos
Vós faríeis
Eles/elas fariam
Os Modos Verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo) indicam as maneiras como os verbos se expressam:
Os modos verbais estão intimamente ligados aos tempos presente, passado e futuro.
Modo Indicativo
O modo indicativo manifesta ações habituais, bem como expressa tanto fatos presentes, como passados ou
futuros.
Exemplos:
Caminho todas as manhãs. (acontece)
Caminhei ontem à noite. (aconteceu)
Caminharei sábado à tarde. (acontecerá)
Modo Subjuntivo
O modo subjuntivo manifesta desejos ou hipóteses no tempo presente, bem como no passado e no futuro.
Exemplos:
Espero que chova durante toda a noite. (desejo presente)
Se chovesse, as plantas estariam regadas. (hipótese passada)
Quando chover o caso estará resolvido. (possibilidade futura)
Modo Imperativo
O modo imperativo manifesta ordens ou pedidos de forma afirmativa e também de forma negativa.
MORFOLOGIA
Exemplos:
Ajude a senhora a atravessar a rua. (imperativo afirmativo)
Não ajude aqueles malandros! (imperativo negativo)
Tempos Verbais
Os tempos verbais indicam quando ocorre a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo, em suma:
Presente - não só indica o momento atual, mas procedimentos regulares ou situações permanentes.
Exemplos:
Estou aqui!
Tomo medicamentos.
O que eu posso fazer se ele é assim?
A partir desses três momentos, surgem todos os tempos e modos existentes (Indicativo, Subjuntivo e
Imperativo).
Tempos do Indicativo
Os tempos do indicativo são: Presente, Pretérito Perfeito, Pretérito Imperfeito, Pretérito mais-que-perfeito,
Futuro do Presente e Futuro do Pretérito.
Presente
O presente do indicativo exprime uma ação na atualidade.
Exemplo:
Leio o jornal todos os dias pela manhã.
Pretérito Perfeito
O pretérito perfeito exprime uma ação concluída.
Exemplo:
Porém, ontem não li o jornal.
Pretérito Imperfeito
O pretérito imperfeito exprime uma ação anterior ao presente, mas ainda não concluída.
Exemplo:
Antes não lia nenhum tipo de publicação.
Pretérito mais-que-perfeito
O pretérito mais-que-perfeito exprime uma ação anterior a outra já concluída.
Exemplo:
Quando saí para trabalhar, já lera o jornal de hoje.
MORFOLOGIA
Esse tempo está em desuso. Em vez dele, utilizamos o pretérito mais-que-perfeito composto, porém embora
não seja empregado, é importante conhecer o pretérito mais-que-perfeito.
Exemplo:
Quando saí para trabalhar, já tinha lido o jornal de hoje.
Futuro do Presente
O futuro do presente exprime uma ação que irá se realizar.
Exemplo:
Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.
Futuro do Pretérito
O futuro do pretérito exprime uma ação futura em relação a outra já concluída.
Exemplo:
Leria mais se houvera (ou se tivesse havido) tempo.
Tempos do Subjuntivo
Os tempos do subjuntivo são: Presente, Pretérito Imperfeito e Futuro.
Presente
O presente do subjuntivo exprime uma ação na atualidade que é incerta ou duvidosa.
Exemplo:
Que eles leiam!
Pretérito Imperfeito
O pretérito imperfeito exprime um verbo no passado dependente de uma ação também já passada.
Exemplo:
Se eles lessem estariam informados.
Futuro do Subjuntivo
O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra ação futura.
Exemplo:
Quando eles lerem ficarão informados.
Imperativo
O modo imperativo pode ser: Afirmativo ou Negativo.
Afirmativo
O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva.
Exemplo:
Eu estou cansada. Leia ele o relatório.
Negativo
O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa.
Exemplo:
Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o trabalho.
Imperativo Negativo: Não leias tu, não leia ele, não leiamos nós, não leiais vós, não leiam eles.
Observe que nos imperativos afirmativo e negativo a 1.ª pessoa do singular (eu) não é conjugada, uma
vez que não damos ordens a nós próprios.
Se são expressos por apenas um verbo são tempos simples, mas se são expressos por uma combinação de
verbos são tempos compostos.
Exemplos:
Lerei o livro até que o sono chegue. (Tempo simples)
Teria lido o livro, mas o sono chegou. (Tempo composto)
Formas Nominais
As Formas Nominais do verbo são três: infinitivo, gerúndio e particípio. São chamadas de nominais pelo fato
de desempenhar um papel semelhante aos dos substantivos, dos adjetivos ou dos advérbios e, sozinhas, não
serem capazes de expressar os modos e tempos verbais.
Infinitivo
O infinito pode ser pessoal e impessoal.
O infinitivo impessoal não se refere a nenhuma pessoa, de modo que simplesmente manifesta a ação e,
algumas vezes, pode ter valor de substantivo.
Exemplos:
Ele tem um falar horrível!
Ajudar é a melhor forma de gratidão.
Rir é o melhor remédio.
Exemplos:
Estava falando pelos cotovelos quando eu cheguei.
Acenando, disse adeus.
Passarinhos cantando era o que eu precisava para relaxar.
Particípio
O particípio, finalmente, pode ser regular e irregular.
Pelo fato de apresentar mais do que uma forma, o particípio é classificado como verbo abundante. Importa
referir que nem todos os verbos apresentem duas formas de particípio: (aberto, coberto, escrever).
Verbos Auxiliares
Os verbos auxiliares são aqueles que auxiliam na conjugação de outros verbos e por isso recebem esse nome.
Eles se unem ao verbo principal na formação dos tempos compostos e das locuções verbais.
Classificação
Ao lado dos principais verbos auxiliares (ser, estar, ter, haver), os verbos “ir” e “andar” também são
classificados como verbos auxiliares de tempo.
Nesse caso, a flexão verbal somente ocorre com o verbo auxiliar, enquanto o verbo principal surge no particípio
(-ado, -edo, -ido), infinito (-ar, -er, ir) ou gerúndio (-ando, -endo, -indo).
Há também os verbos auxiliares modais que indicam desejo, intenção e possibilidade, por exemplo: querer,
dever, poder, conseguir, pretender, chegar, tentar, ter de, haver de.
Nesse caso, o verbo principal aparece no gerúndio (-ando, -endo, -indo) ou no infinitivo (-ar, -er, -ir).
Além dessas classificações, temos também os verbos auxiliares acurativos, também chamados de
“aspectuais”.
Eles indicam ação, continuidade e repetição da ação verbal, acrescentando significado ao verbo principal. São
eles: continuar, começar, costumar, ir, vir, voltar, tornar, andar, deixar, acabar.
Nesse caso, o verbo principal surge no gerúndio (-ando, -endo, -indo) ou no infinitivo (-ar, -er, -ir).
Na formação dos tempos compostos os verbos auxiliares mais utilizados são o ter e o haver.
Geralmente, o verbo principal surge no particípio (-ado, -edo, -ido), por exemplo:
Luís Felipe havia passado pela loja da mãe quando aconteceu o acidente.
Brida teria falado com ele antes se ela não tivesse um compromisso.
Verbo Ser
O verbo ser é um verbo irregular que pode ser utilizado como auxiliar e ainda, como verbo de ligação.
Gerúndio: sendo
Particípio passado: sido
Infinitivo: ser
Modo Indicativo
Presente Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito
Eu sou Eu era Eu fui
Tu és Tu eras Tu foste
Ele é Ele era Ele foi
Nós somos Nós éramos Nós fomos
Vós sois Vós éreis Vós fostes
Eles são Eles eram Eles foram
Pretérito mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu fora Eu serei Eu seria
Tu foras Tu serás Tu serias
Ele fora Ele será Ele seria
Nós fôramos Nós seremos Nós seríamos
Vós fôreis Vós sereis Vós seríeis
Eles foram Eles serão Eles seriam
Modo Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu seja Se eu fosse Quando eu for
Que tu sejas Se tu fosses Quando tu fores
Que ele seja Se ele fosse Quando ele for
Que nós sejamos Se nós fôssemos Quando nós formos
MORFOLOGIA
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que vós sejais Se vós fôsseis Quando vós fordes
Que eles sejam Se eles fossem Quando eles forem
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
-- --
Sê tu Não sejas tu
Seja ele Não seja ele
Sejamos nós Não sejamos nós
Sede vós Não sejais vós
Sejam eles Não sejam eles
Modo Infinitivo
Infinitivo Pessoal
Por ser eu
Por seres tu
Por ser ele
Por sermos nós
Por serdes vós
Por serem eles
Verbo Estar
O verbo estar é um verbo irregular que pode ser utilizado como auxiliar e ainda, como verbo de ligação.
Gerúndio: estando
Particípio passado: estado
Infinitivo: estar
Modo Indicativo
Presente Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito
Eu estou Eu estava Eu estive
Tu estás Tu estavas Tu estiveste
Ele está Ele estava Ele esteve
Nós estamos Nós estávamos Nós estivemos
Vós estais Vós estáveis Vós estivestes
Eles estão Eles estavam Eles estiveram
MORFOLOGIA
Pretérito mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu estivera Eu estarei Eu estaria
Tu estiveras Tu estarás Tu estarias
Ele estivera Ele estará Ele estaria
Nós estivéramos Nós estaremos Nós estaríamos
Vós estivéreis Vós estareis Vós estaríeis
Eles estiveram Eles estarão Eles estariam
Modo Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu esteja Se eu estivesse Quando eu estiver
Que tu estejas Se tu estivesses Quando tu estiveres
Que ele esteja Se ele estivesse Quando ele estiver
Que nós estejamos Se nós estivéssemos Quando nós estivermos
Que vós estejais Se vós estivésseis Quando vós estiverdes
Que eles estejam Se eles estivessem Quando eles estiverem
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
-- --
Está tu Não estejas tu
Esteja ele Não esteja ele
Estejamos nós Não estejamos nós
Estai vós Não estejais vós
Estejam eles Não estejam eles
Modo Infinitivo
Infinitivo Pessoal
Por estar eu
Por estares tu
Por estar ele
Por estarmos nós
Por estardes vós
Por estarem eles
MORFOLOGIA
Verbo Ter
O verbo ter é um verbo irregular utilizado como auxiliar.
Gerúndio: tendo
Particípio passado: tido
Infinitivo: ter
Modo Indicativo
Presente Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito
Eu tenho Eu tinha Eu tive
Tu tens Tu tinhas Tu tiveste
Ele tem Ele tinha Ele teve
Nós temos Nós tínhamos Nós tivemos
Vós tendes Vós tínheis Vós tivestes
Eles têm Eles tinham Eles tiveram
Pretérito mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu tivera Eu terei Eu teria
Tu tiveras Tu terás Tu terias
Ele tivera Ele terá Ele teria
Nós tivéramos Nós teremos Nós teríamos
Vós tivéreis Vós tereis Vós teríeis
Eles tiveram Eles terão Eles teriam
Modo Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu tenha Se eu tivesse Quando eu tiver
Que tu tenhas Se tu tivesses Quando tu tiveres
Que ele tenha Se ele tivesse Quando ele tiver
Que nós tenhamos Se nós tivéssemos Quando nós tivermos
Que vós tenhais Se vós tivésseis Quando vós tiverdes
Que eles tenham Se eles tivessem Quando eles tiverem
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
-- --
Tem tu Não tenhas tu
Tenha ele Não tenha ele
Tenhamos nós Não tenhamos nós
MORFOLOGIA
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
Tende vós Não tenhais vós
Tenham eles Não tenham eles
Modo Infinitivo
Infinitivo Pessoal
Por ter eu
Por teres tu
Por ter ele
Por termos nós
Por terdes vós
Por terem eles
Verbo Haver
O verbo haver é um verbo irregular utilizado como auxiliar. Quando se apresenta como verbo impessoal, sem
sujeito e com significado de existir, ele deve ser conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.
Gerúndio: havendo
Particípio passado: havido
Infinitivo: haver
Modo Indicativo
Presente Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito
Eu hei Eu havia Eu houve
Tu hás Tu havias Tu houveste
Ele há Ele havia Ele houve
Nós havemos Nós havíamos Nós houvemos
Vós haveis Vós havíeis Vós houvestes
Eles hão Eles haviam Eles houveram
Pretérito mais-que-perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
Eu houvera Eu haverei Eu haveria
Tu houveras Tu haverás Tu haverias
Ele houvera Ele haverá Ele haveria
Nós houvéramos Nós haveremos Nós haveríamos
Vós houvéreis Vós havereis Vós haveríeis
Eles houveram Eles haverão Eles haveriam
MORFOLOGIA
Modo Subjuntivo
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu haja Se eu houvesse Quando eu houver
Que tu hajas Se tu houvesses Quando tu houveres
Que ele haja Se ele houvesse Quando ele houver
Que nós hajamos Se nós houvéssemos Quando nós houvermos
Que vós hajais Se vós houvésseis Quando vós houverdes
Que eles hajam Se eles houvessem Quando eles houverem
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
-- --
Há tu Não hajas tu
Haja ele Não haja ele
Hajamos nós Não hajamos nós
Havei vós Não hajais vós
Hajam eles Não hajam eles
Modo Infinitivo
Infinitivo Pessoal
Por haver eu
Por haveres tu
Por haver ele
Por havermos nós
Por haverdes vós
Por haverem eles
Locução Verbal
As locuções verbais, também chamadas de perífrases verbais, desempenham o papel equivalente a um verbo
único na frase.
São compostas por um verbo principal em um das suas formas nominais + um verbo auxiliar.
Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, sempre é empregado em uma das formas nominais; as
flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares.
Exemplos:
Nenhuma pessoa poderá sair após o fechamento dos portões.
Está havendo uma revolução silenciosa.
É provável que ele seja convocado para a Copa.
Começou a gritar sem nenhuma explicação.
MORFOLOGIA
Gerúndio na Locução Verbal
O gerúndio combina-se com os verbos auxiliares estar, andar, ir e vir como forma de marcar diferentes
aspectos no processo verbal.
Verbo Estar
O verbo estar seguido de gerúndio indica uma ação que dura em um rigoroso espaço de tempo. Exemplo:
As coisas estão mudando por lá.
A violência está adquirindo novas formas.
O verbo andar seguido de gerúndio indica uma ação em que predomina a ideia.
Exemplo:
Andei pensando em mudar de faculdade.
A imprensa anda publicando os fatos após checar os documentos.
Verbo Ir
O verbo ir seguido de gerúndio expressa uma ação que vai acontecendo de maneira progressiva ou por etapas.
Exemplo:
Ia passando, passando pelas lembranças.
Irei fazendo a medida que puder.
O verbo vir seguido de gerúndio expressa uma ação que se desenvolve à época ou lugar em que nos
encontramos.
Exemplo:
Vinha, entre nuvens, o luar nascendo. (Olavo Bilac)
Vinha telefonando, mas nunca me atendia.
3. O Verbo Ser concorda com o predicativo quando o sujeito for os pronomes tudo, isto, isso, aquilo.
Exemplos:
Tudo são problemas quando se está chateado.
Isto são águas passadas.
Aquilo são recordações de infância.
4. O Verbo Ser concorda com o numeral mais próximo na indicação de tempo (horas, datas), bem como de
distância.
Exemplos:
É uma hora.
São dez horas agora.
São dez para a uma.
Já é uma e quinze!
Já são duas e quinze!
Daqui a dias é um de maio.
MORFOLOGIA
Hoje são 22 de abril.
Do início à meta são cinco quilômetros.
Verbo Haver
O Verbo Haver (no sentido de existir, de acontecer ou ocorrer, bem como nas indicações de tempo) é
impessoal. Assim, como não tem sujeito, é conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.
Exemplos:
Não generalize! Há pessoas muito boas naquele bairro.
Havia muitos assaltos onde eu vivia.
Houve acidentes na estrada.
Havia anos que não vinha me visitar.
Repare que se substituirmos o verbo haver respectivamente por existir, acontecer ou ocorrer estes verbos são
conjugados porque são verbos pessoais:
Deste modo, uma vez que o verbo haver é um dos verbos auxiliares mais comuns, ele pode ser encontrado em
todas as pessoas.
Exemplos:
Havíamos provado todos os doces naquele dia.
Elas haviam experimentado todas as roupas daquela loja!
Haverão feito as contas de todos os gastos da festa?
Havia ou Haviam?
Havia pessoas cantando. Haviam escutado pessoas cantando.
Havia vários tipos de patês. Haviam comido vários tipos de patês.
Havia emoção e alegria. Haviam sentido emoção e alegria.
Havia belos penteados. Haviam visto belos penteados.
Havia de tudo um pouco. Haviam reparado em tudo.
Locuções Verbais
Quando o verbo haver estiver acompanhado por outros verbos e desempenhar o papel de verbo principal,
ambos os verbos devem aparecer somente na 3.ª pessoa do singular, ou seja, sem qualquer variação.
Exemplos:
Deve haver uma saída.
Deve haver soluções para esse caso.
Pode haver alguma complicação.
Pode haver sérias complicações.
Verbos Pessoais
Os Verbos Pessoais, ao contrário dos verbos impessoais (amanhecer, chover, ventar, por exemplo), têm sujeito,
mas não podem ser conjugados em todas as pessoas.
MORFOLOGIA
Eles são chamados verbos defectivos pessoais porque não têm conjugação completa. Um dos motivos pelo qual
isso ocorre é a pronúncia desagradável de alguns verbos (eu coloro, do verbo colorir; eu computo, do verbo
computar).
Ocorre também para evitar que sejam confundidos com outros verbos (eu falo, do verbo falir e falar; eu trago,
do verbo tragar e trazer).
Assim, diante desses casos, devem ser utilizados sinônimos na construção das orações.
Exemplos:
Eu calculo os gastos. (em vez de “Eu computo os gastos.”)
Não sei o que acontece. Sou malsucedido nas minhas empresas. (em vez de “Eu falo as minhas empresas.”)
Verbos Pessoais: têm sujeito, mas não são conjugados em todas as formas (carpir, delinquir, extorquir).
Verbos Impessoais: não têm sujeito. A maior parte deles indica fenômenos naturais (gear, relampejar,
trovejar).
Verbos Unipessoais - A maior parte deles indica vozes ou ações dos animais (galopar, ladrar, miar).
Importa referir que o que alguns gramáticos consideram pronúncia desagradável, pode não ser considerado por
outros. Deste modo, os verbos acima podem ser encontrados com conjugação diferente da que é apresentada
acima.
MORFOLOGIA
Verbos Reflexivos
Verbos Reflexivos são aqueles que expressam ações praticadas sobre a própria pessoa, ou seja, quem faz
também recebe a ação (ferir-se, lavar-se, pentear-se).
Eles são sempre acompanhados de pronomes reflexivos (se, si e consigo, além de pronomes oblíquos
átonos que assumem essa função: me, te, nos e vos).
E os Verbos Pronominais?
A semelhança que mais provoca a dúvida se um verbo é reflexivo ou pronominal é o fato de ambos os verbos
serem acompanhado por pronomes.
É possível encontrar em uma lista de verbos reflexivos o mesmo verbo que consta numa lista de verbos
pronominais. Muitas vezes, apenas o contexto poderá concluir quando se trata de um ou outro caso.
Quando eles se zangarem com as tuas atitudes não haverá mais remédio. (verbo pronominal)
Zanguei-me comigo mesma esta tarde. (verbo reflexivo)
Voz ativa
Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação.
Exemplos:
Bia tomou o café da manhã logo cedo.
Aspiramos a casa toda.
Já fiz o trabalho.
Voz passiva
Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.
Exemplos:
A vítima foi vista ontem à noite.
Aumentou-se a vigilância desde ontem.
A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Formação da voz passiva analítica
A voz passiva analítica é formada por:
Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo principal da ação conjugado no
particípio + agente da passiva.
Exemplos:
O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.
A casa toda foi aspirada por nós.
O trabalho foi feito por mim.
Formação da voz passiva sintética
A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido ao uso do pronome se), é formada
por:
Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome apassivador "se" + sujeito paciente.
Exemplos:
Tomou-se o café da manhã logo cedo.
Aspirou-se a casa toda.
Já se fez o trabalho.
Voz reflexiva
Na voz reflexiva o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, uma vez que ele pratica e recebe a ação.
Exemplos:
A velhinha sempre se penteia antes de sair.
Eu me cortei hoje quando estava cozinhando.
Formação da voz reflexiva
A voz reflexiva é formada por:
Verbo na voz ativa + pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos), que serve de objeto direto ou, por vezes, de objeto
indireto, e representa a mesma pessoa que o sujeito.
Exemplos:
Atropelou-se em suas próprias palavras.
Machucou-se todo naquele jogo de futebol.
Olhei-me ao espelho.
Ao fazer a transposição, o sujeito da voz ativa torna-se o agente da passiva e o objeto direto da voz ativa
torna-se o sujeito da voz passiva.
Exemplo na voz ativa: Aspiramos a casa toda.
Sujeito da ativa: Nós (oculto)
Verbo: Aspiramos (transitivo direto)
Objeto direto: a casa toda.
Exemplo na voz passiva: A casa toda foi aspirada por nós.
Sujeito: A casa toda
Verbo auxiliar: foi
Verbo principal: aspirada
Agente da passiva: por nós.
Observe que o verbo auxiliar "foi" está no mesmo tempo verbal que o verbo "aspiramos" estava na oração cuja
voz é ativa. O verbo "aspiramos" na oração cuja voz é passiva está no particípio.
Sujeito + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) conjugado no mesmo tempo verbal que o verbo principal
da oração na voz ativa + verbo principal da ação conjugado no particípio + agente da passiva.
É importante lembrar que somente os verbos transitivos admitem transposição de voz. Isso porque uma vez
que os verbos intransitivos não necessitam de complemento, não têm objeto que seja transposto em sujeito.
Adjetivos
Adjetivo é a classe de palavras encarregada de atribuir características aos substantivos, ou seja, ele indica
suas qualidades e estados.
Os adjetivos são termos que variam em gênero (feminino e masculino), número (singular e plural) e grau
(comparativo e superlativo), sendo classificados em: simples, composto, primitivo e derivado.
Tipos de Adjetivos
Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste.
Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante.
Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom, alegre, puro.
Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos: escultor (verbo esculpir),
formoso (substantivo formosura).
Grau Comparativo
Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia.
Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.
Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.
Grau Superlativo
Superlativo Absoluto:
o Analítico - A moça é extremamente organizada.
o Sintético - Luiz é inteligentíssimo.
Adjetivos Pátrios
Chamados também de "adjetivos gentílicos", os adjetivos pátrios indicam o local de origem ou nacionalidade
da pessoa, por exemplo: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.
Locução Adjetiva
A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de adjetivo. Exemplos:
Pronome Adjetivo
Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo. Surgem acompanhados do
substantivo, modificando-os. Exemplos:
Pronomes
Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os substantivos.
De acordo com a função que exercem, eles são classificados em:
Pronomes Pessoais
Pronomes Possessivos
Pronomes Demonstrativos
Pronomes de Tratamento
Pronomes Indefinidos
Pronomes Relativos
Pronomes Interrogativos
Tipos de Pronomes
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são classificados em dois tipos:
Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito, por exemplo: Eu gosto muito da Ana.
Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e complementam os verbos, por exemplo:
Está comigo seu caderno.
MORFOLOGIA
Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas” funcionam somente como
objeto direto.
Pronomes Possessivos
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse, por exemplo: Essa caneta é sua?
Pessoas
Pronomes Utilizados Localização do Elemento Exemplo
Verbais
Primeira este, esta, estes, estas,
quando o elemento está com a pessoa que fala Isto não é meu.
Pessoa isto
Segunda esse, essa, esses, essas,
quando o elemento está com quem se fala Isso não se faz.
Pessoa isso
Terceira
MORFOLOGIA
Pessoas
Pronomes Utilizados Localização do Elemento Exemplo
Verbais
aquele, aquela, aqueles, quando o elemento não está com a pessoa que Aquilo é muito
Pessoa
aquelas, aquilo fala e nem com a pessoa com quem se fala bonito.
Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em situações formais:
Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
Único pronome de tratamento utilizado em situações
Você V./VV
informais.
Senhor (es) e Sr, Sr.ª (singular) e Tratamento formal e respeitoso usado para pessoas mais
Senhora (s) Srs., Srª.s. (plural) velhas.
Usados para pessoas com alta autoridade, como por
Vossa Excelência V. Ex.ª/V. Ex.ªs exemplo: Presidente da República, Senadores, Deputados,
Embaixadores.
Vossa
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.
Magnificência
Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs Empregado nas correspondências e textos escritos.
Vossa Majestade VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas
V.A.(singular) e
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
V.V.A. A. (plural)
Vossa Santidade V.S. Utilizado para o Papa
Vossa Eminência V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.
Vossa
V. Rev.m.ª/V. Rev.m.ªs Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.
Reverendíssima
Pronomes Indefinidos
Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes indefinidos substituem ou
acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa. Veja abaixo a tabela e alguns exemplos:
Classificaçã
Pronomes Indefinidos Exemplos
o
algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, Nenhum
muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, todo, toda, vestido serviu
Variáveis todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, certa, certos, certas, vário, na Antônia.
vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, Outras viagens
quantas, qualquer, quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas. virão.
Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada. Alguém deve
me explicar a
matéria.
Cada pessoa
deve escolher
MORFOLOGIA
Classificaçã
Pronomes Indefinidos Exemplos
o
seu caminho.
Pronomes Relativos
Os pronomes relativos se referem a um substantivo já dito anteriormente na oração. Podem ser palavras
variáveis e invariáveis.
Classificaçã
Pronomes Relativos Exemplos
o
Iremos quantas vezes forem
o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, necessárias.
Variáveis quanto, quanta, quantos, quantas. São plantas cuja raiz é muito
profunda.
Daniel visitou o local onde
nasceu seu avô.
Invariáveis quem, que, onde.
Tive as férias que sonhava.
Pronomes Interrogativos
Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e
indiretas.
Pronomes Reflexivos
Os pronomes reflexivos indicam que o sujeito pratica uma ação verbal sobre si mesmo.
Exemplos:
Olhei-me ao espelho e vi que estava realmente pálida.
Penteou-se e saiu.
Os Pronomes Reflexivos são: se, si e consigo. Além desses, há pronomes oblíquos átonos que assumem essa
função: me, te, nos e vos.
Exemplos:
Levantou-se, vestiu-se e correu para pegar o ônibus.
Eles banharam-se e voltaram para a toalha para apanhar sol.
Odiei-me pela atitude que tive ontem.
Aconchegamo-nos no sofá e assistimos um filme.
Levantai-vos!
Uma vez que o sujeito pratica e recebe a ação, o objeto representa a mesma pessoa ou a mesma coisa que o
sujeito, de modo que o pronome reflexivo pode funcionar como objeto direto ou indireto.
Pronome Recíproco
Neste caso, há mais do que um sujeito praticando uma ação verbal reciprocamente ou, um sobre o outro.
MORFOLOGIA
Exemplos:
O prefeito e o vereador cumprimentaram-se antes do início da sessão.
João e Maria amam-se.
Ambiguidade
Há situações em que os pronomes geram dúvida, de modo que não se consegue afirmar se existe ação reflexiva
ou reciprocidade.
Para afastar a incerteza, caso a ideia seja a de ação reflexiva, podem ser acrescentadas expressões tais como: a
mim mesmo, a ti mesmo.
Exemplos:
Este lugar é lindo! Temos de voltar mais vezes.
Este ano está sendo muito difícil para a economia brasileira.
Esse: Pouco Distante ou Passado e Futuro Próximo
Esse(s), essa(s) e isso indicam uma posição pouco distante (espacial) ou passado e futuro próximo (temporal)
em relação à pessoa com quem se fala, ou seja, a 2.ª pessoa do discurso - tu e vós, ou você(s).
Exemplos:
Depois de conhecer o norte de Portugal tenho certeza que você me dirá: Esse sim foi um excelente passeio!
De quem é essa bolsa que você está segurando?
Compare!
1) Este mês é dedicado ao estudo dos verbos. O que se passou... Ah, esse mês devia ter sido dedicado ao estudo
dos pronomes…
MORFOLOGIA
Repare que quando o professor fala "este mês" ele está se referindo ao presente, o mês em que estamos. Quando
o professor fala "esse mês" ele está se referindo ao que se passou, o mês passado.
3) Este final de semana é para descansar! Semana passada estive estudando no sábado e no domingo... Esse não
deu para aproveitar nada.
"Este final de semana" se refere ao próximo, enquanto "esse final de semana" se refere ao que se passou.
Anáfora e Catáfora
A anáfora e a catáfora são elementos de coesão que fazem uso desses pronomes a fim de trazer harmonia para
os texto.
Este funciona como elemento catafórico porque anuncia algo que será dito.
Exemplo:
Os livros que quero são estes: o de ficção científica, o romance e o livro de artes.
Esse, por sua vez, funciona como elemento anafórico porque faz referência a algo que já foi dito.
Exemplo:
O de Ficção científica, o romance e o livro de artes. São esses os livros que quero.
Exemplos:
De quem são aquelas coisas ali jogadas?
Aquele dia foi inesquecível! Já lá vão uns anos...
Colocação Pronominal
A Colocação Pronominal respeita aos três tipos de posição que os pronomes átonos me, te, o, a, lhe, nos, vos,
os, as, lhes podem ocupar na oração:
Embora existam regras, a colocação dos pronomes está pendente de fatores como por exemplo, o ritmo, a
ênfase e o estilo.
Uso da Próclise
1. Orações negativas, que contenham palavras tais como não, ninguém, nunca.
Exemplos:
Não o quero aqui.
Nunca o vi assim.
2. Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos.
Exemplos:
Foi ela que o fez.
Alguns lhes deram maus conselhos.
Isso me lembra algo.
MORFOLOGIA
3. Verbos antecedidos por advérbios ou expressões adverbiais, exceto quando haja vírgula depois do
advérbio, uma vez que dessa forma o advérbio deixa de atrair o pronome.
Exemplos:
Ontem me disseram que havia greve hoje.
Agora, descansa-se.
4. Orações exclamativas e orações que exprimam desejo de que algo aconteça.
Exemplos:
Deus nos dê forças.
Oxalá me dês a boa notícia.
5. Orações com conjunções subordinativas.
Exemplos:
Embora se sentisse melhor, saiu.
Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.
6. Verbo no gerúndio regido da preposição em.
Exemplos:
Em se tratando de confusão, ele está presente.
Em se decidindo pelo churrasco, eu trato da carne.
7. Orações interrogativas.
Exemplos:
Quando te deram a notícia?
Quem te presenteou?
Uso da Mesóclise
A Mesóclise é possível apenas com verbos do Futuro do Presente ou do Futuro do Pretérito. Se houver
palavra atrativa, todavia, dá-se preferência ao uso da Próclise.
Exemplos:
Orgulhar-me-ei dos meus alunos.
Orgulhar-me-ia dos meus alunos.
Uso da Ênclise
Quando o uso da Próclise e da Mesóclise não for possível, usa-se a Ênclise. A colocação de pronome depois do
verbo é atraída pelas seguintes situações:
1. Usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas locuções verbais em que o verbo
principal está no infinitivo ou no gerúndio.
Exemplos:
Devo explicar-te o que se passou
Devo-lhe explicar o que se passou.
2. Caso não haja palavra que atraia a Próclise, usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar em que o verbo
principal está no particípio.
Exemplos:
Foi-lhe explicado como deveria agir.
Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado.
Artigo definido
Os artigos definidos (o, a, os, as) definem ou individualizam, de forma precisa, os substantivos, seja uma
pessoa, objeto ou lugar.
Em todos os exemplos, podemos notar a precisão de tais pessoas ou objetos pelo emprego correto do
artigo definido. Isso porque ele determina de maneira exata o substantivo em questão: o garoto, a
bicicleta, os amigos e as meninas.
MORFOLOGIA
Assim, fica claro que o artigo definido indica de modo particular o substantivo já conhecido. Note que
estes estão presentes no texto ou no pensamento do locutor (emissor, autor) ou do interlocutor (receptor,
ouvinte).
Artigo indefinido
Os artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) determinam de maneira vaga, indeterminada ou imprecisa, uma
pessoa, objeto ou lugar ao qual não se fez menção anterior no texto.
Exemplos:
Um dia iremos nos encontrar.
Uma certa tarde saímos para caminhar.
Joana convidou para a festa uns amigos estrangeiros.
Comprei umas camisas para seu aniversário.
Note que em todos os exemplos acima, não está definindo qual objeto, pessoa ou lugar. Nos dois primeiros
exemplos, não está identificado “qual o dia” ou “qual a tarde” em que o evento ocorre.
Da mesma maneira, Joana não especifica “quais amigos” ela convidará para a festa. Por fim, “umas camisas”
corresponde a uma ideia vaga de “quais camisas” são essas.
Cuidado para não confundir o artigo indefinido “um” com o numeral “um”, pois o numeral é uma palavra
utilizada para indicar quantidade.
1. Os artigos sempre devem concordar com o substantivo em gênero (masculino e feminino) e número (singular
e plural). Exemplos:
o garoto - os garotos.
a menina - as meninas.
um mês - uns meses.
uma mesa – umas mesas.
2. Os artigos podem ser combinados com preposições.
ao/aos (a + o/os). Exemplo: O texto é dedicado aos pais.
à/às (a + a/as). Exemplo: Vou à escola todas as manhãs.
da/das (de + a/as). Exemplo: Ganhamos muitos presentes da Inês.
do/dos (de + o/os). Exemplo: Os móveis eram dos nossos avós.
na/nas (em + a/as). Exemplo: O colar está nas coisas da Sônia.
no/nos (em + o/os). Exemplo: Encontramos o anel no corredor.
num/nuns (em + um/uns). Exemplo: Hoje estamos num congresso.
numa/numas (em + uma/umas). Exemplo: Almocei numa lanchonete essa semana.
dum/duns (de + um/uns). Exemplo: Os cadernos encontrados são dum pesquisador.
duma/dumas (de + uma/umas). Exemplo: Preciso dumas blusas para sair.
3. De acordo com sua posição na frase, os artigos podem transformar qualquer tipo de palavra em substantivo,
independentemente de sua classe gramatical. Exemplos:
MORFOLOGIA
O andar de Elisa é muito sensual. (neste caso, o verbo “andar” foi transformado em substantivo).
O vermelho de seus olhos indicou sua tristeza. (neste caso, o adjetivo “vermelho” foi transformado em
substantivo).
4. Os artigos definidos podem ser empregados com o intuito de indicar um conjunto de seres ou uma espécie
inteira. Dessa forma, o artigo é empregado no singular, entretanto, faz referência a uma pluralidade de seres.
Exemplos:
A alma é imortal. (refere-se ao conjunto de almas).
A goiaba é muito rica em vitamina C. (faz referência a todas as goiabas).
5. Na construção das frases a utilização dos artigos indefinidos deve ser moderada, de modo que o excesso de
seu uso no texto provoca um “inchaço” ou uma “redundância” desnecessária, tornando-o, deselegante e
“pesado”. Exemplos:
Ter (uma) boa educação é fundamental.
São detentores de (um) bom conhecimento.
6. Para uma adequada coesão textual, antes de pronome de sentido indefinido, utiliza-se as palavras como “tal,
certo (a), outro (a)”. Exemplos:
Encontrei (uma) certa medalha na cômoda.
Natália não encontrou (um) outro casaco.
7. O artigo indefinido é usado como recurso expressivo para reforçar enunciados exclamativos. Exemplos:
Foi um presente te encontrar!
A festa estava uma delícia!
Numeral
Numeral é a classe de palavra variável (flexionadas em número e gênero) encarregada de determinar a
quantidade de pessoas, objetos, coisas ou o lugar ocupado numa dada sequência.
Em outros termos, o numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que
tal coisa ocupa numa série.
Cardinais
Forma básica dos números (1, 2, 3, 4, 5…), as quais adjetivam uma quantidade, sendo que alguns deles variam
em gênero, por exemplo: um-uma, dois-duas, alguns no grupo das centenas (duzentos, duzentas, trezentos,
trezentas, etc.).
Além disso, alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão-milhões, bilhão-bilhões,
trilhão-trilhões, e assim por diante.
Ordinais
Indica ordem de uma sequência, ou seja, representa a ordem de sucessão e uma série, seja de seres, coisas ou
objetos (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…).
Importante destacar que alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. São palavras que variam em
gênero (masculino-feminino) e número (singular e plural), por exemplo: primeiro-primeira, primeiros-
primeiras; terceiro-terceira, terceiros-terceiras, etc.
Fracionários
São os números fracionários que indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma
parte de um todo, por exemplo, ¼ (lê-se um quarto, um sobre quatro), ½ (lê-se meio ou metade, um sobre dois),
¾ (lê-se três quartos ou três sobre quatro).
Coletivos
Número exato que faz referência a um conjunto de seres, por exemplo, dúzia (conjunto de 12), dezena
(conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2).
MORFOLOGIA
Os números coletivos sofrem a flexão de número (singular e plural): dúzia-dúzias, dezena-dezenas, centenas-
centenas.
Multiplicativos
Relaciona um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma característica, de forma que determina o
aumento da quantidade por meio de múltiplos, por exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc.
Os multiplicativos são numerais, flexionados em gênero e número quando atuam em função adjetiva, e, do
contrário, são invariáveis (função substantiva).
Dessa forma, de acordo com sua função, os numerais podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo, sendo
classificados em:
Numerais substantivos: caracterizados pelos numerais multiplicativos, esses numerais podem substituir
outros substantivos. Exemplo: Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo da produção.
Numerais adjetivos: são os numerais cardinais, ordinais, coletivos e fracionários, os quais modificam o
substantivo, indicando valor adjetivo. Exemplo: Essa carne é de segunda (indica a qualidade da carne).
Tabela de Numerais
Todos os numerais concordam com o nome, exceto os numerais multiplicativos que sempre são masculinos, por
exemplo, um-uma (cardinal), primeiro- primeira (ordinal), dobro e triplo (multiplicativo).
O uso dos artigos nos números fracionários é opcional, enquanto, os numerais multiplicativos, geralmente, vêm
precedidos de artigos, por exemplo: o dobro e o triplo.
Quando indica dias do mês, utilizam-se os numerais cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, feita pelo
ordinal, por exemplo: 23/01 (vinte três de janeiro) e 01/10 (primeiro de outubro).
Quando indica leis e decretos, o numeral ordinal é utilizado até o nono, depois utiliza-se os cardinais, por
exemplo, Artigo 9° (artigo nono), Artigo 10 (Artigo 10).
No caso da utilização de numeral romano, a regra básica: depois o substantivo emprega-se o numeral ordinal
até o décimo e posteriormente, utiliza-se os números cardinais. Antes do substantivo, é empregado o numeral
ordinal, por exemplo: João Paulo II (segundo), Capítulo XI (onze).
A palavra ambos (as) é considerado por muitos gramáticos como numeral uma vez que indica, “os dois” ou “as
duas”, por exemplo: Joana e Beatriz adoram andar. Ambas gostam de caminhar ouvindo música.
Numerais Romanos
Os números romanos são representações numéricas utilizadas para indicar séculos, capítulos e páginas de
livros, horas dos relógios, nomes dos papas e reis, dentre outros.
São representados por letras maiúsculas, num total de 7 numerações: I (1), V (5), X (10), L (50), C (100), D
(500), M (1000).
Preposição
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde,
geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.
Tipos e Exemplos de Preposições
Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.
Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.
Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.
Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.
Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.
Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.
Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.
1. Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com,
contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
2. Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam
como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo,
segundo, visto etc.
Locuções Prepositivas
A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando
por uma preposição, por exemplo:
abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à
custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.
Combinação, Contração e Crase
Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim, quando na
junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos uma combinação, por exemplo:
ao (a + o)
aos (a + os)
aonde (a + onde
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética, teremos a chamada
contração, por exemplo:
do (de + o)
dum (de + um)
desta (de + esta)
no (em + o)
neste (em + este)
nisso (em + isso)
Conjunção
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo
uma relação entre eles.
Exemplos:
Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)
Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte.
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.
2. Conjunções Causais
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez
que.
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.
3. Conjunções Comparativas
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como.
Locução Conjuntiva
Locução Conjuntiva é a denominação ao conjunto de uma ou mais palavras com valor de conjunção na frase.
São elas: Contanto que, apesar de, à medida que, a fim de que, à proporção que, quanto mais, uma vez que, de
maneira que.
Lembre-se que a conjunção é uma palavra invariável que liga duas orações ou dois termos que exercem a
mesma função sintática dentro de uma oração. Ou seja, ela desempenha o papel de conectivo na frase.
Conjunções coordenativas
As conjunções coordenativas ligam termos que exercem a mesma função sintática ou orações independentes,
coordenadas. Elas são classificadas em:
Aditivas, quando indicam soma, adição: e, nem, mas, também, mas ainda.
Adversativas, quando indicam oposição, contraste: mas, porém, todavia, contudo, entretanto.
Alternativas, quando indicam alternância, escolha: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer.
Conclusivas, quando indicam conclusão: pois (proposto do verbo), logo, portanto, então.
Explicativas, quando indicam explicação: pois (anteposto ao verbo), porque, que.
Conjunções subordinativas
Causais, quando exprimem causa, motivo: porque, visto que, já que, uma vez que, como, etc...
Condicionais, quando exprimem condição: se, caso, contanto que, desde que, etc...
Consecutivas, quando exprimem resultado, consequência. Acontecem no que precedido de tão, tal e tanto.
Também ocorrem em de modo que, de maneira que, etc...
Conformativas, quando exprimem conformidade: como, conforme, segundo, etc...
Concessivas, quando exprimem concessão: embora, se bem que , ainda que, mesmo que, conquanto, etc...
Temporais, quando exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, etc...
Finais, quando exprimem finalidade: a fim de que, para que, que, etc...
Proporcionais, quando exprimem proporção: à proporção que, à medida que, etc...
Integrantes: que, se.
Interjeição
A interjeição é uma palavra invariável (não sofre variação em gênero, número e grau), que representa um
recurso da linguagem afetiva, de modo que expressa sentimentos, sensações, estados de espírito, sendo sempre
acompanhadas de um ponto de exclamação (!).
As interjeições são consideradas “palavras-frases” na medida em que representam frases-resumidas, formadas
por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso,
chamadas de locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!)
Tipos de Interjeições
MORFOLOGIA
Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar sentimentos
ou sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:
Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê
bem!, Volta aqui!
Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza!
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!, Valeu a pena!
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!
Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!, Ótimo!, Viva!, Fiufiu!,
Hup!, Hurra!
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!
Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!
Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!, Ui!, Crê
em Deus pai!
Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vai nessa!
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,, Que medo!, Jesus!, Jesus
Maria e José!
Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!
Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!
Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!
Locução Interjetiva
As locuções interjetivas são compostas de uma ou mais palavras que desempenham o papel da interjeição. Com
efeito, se a interjeição é uma palavra que expressa uma ideia, a locução interjetiva trabalha da mesma forma,
por exemplo: Ai de mim!, Puxa vida!, Virgem Santa!, Valha-me Deus!, Cruz Credo!, Quem me dera!
Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. São flexionados em grau
(comparativo e superlativo) e divididos em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação,
dúvida.
Advérbio de Modo
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavras que
terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.
Exemplos:
Fui bem na prova.
Estava andando depressa por causa da chuva.
Advérbio de Intensidade
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto,
assaz, tudo, nada, todo.
Exemplos:
MORFOLOGIA
Comeu demasiado naquele almoço.
Ela gosta bastante dele.
Advérbio de Lugar
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás ,
atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.
Exemplos:
Minha casa é ali.
O livro está embaixo da mesa.
Advérbio de Tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes,
ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente,
sucessivamente, constantemente.
Exemplos:
Ontem estivemos numa reunião de trabalho.
Sempre estamos juntos.
Advérbio de Negação
Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Exemplos:
Jamais reatarei meu namoro com ele.
Não saiu de casa naquela tarde.
Advérbio de Afirmação
Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.
Exemplos:
Certamente passearemos nesse domingo.
Ele gostou deveras do presente de aniversário.
Advérbio de Dúvida
Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
Exemplos:
Provavelmente irei ao banco.
Quiçá chova hoje.
Grau Comparativo
No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade.
1. Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim é tão baixo quanto Pedro.
2. Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Joana é menos alta que Sílvia.
3. Superioridade:
analítico: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana é mais alta que Carolina.
sintético: formado por "melhor ou pior que" (do que), por exemplo: Paula tirou nota melhor que Júlia na
prova.
Grau Superlativo
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
1. Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.
2. Sintético: quando é formado por sufixos, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.
MORFOLOGIA
Curiosidades
Há também os advérbios que exprimem exclusão (só, somente, salvo, exclusivamente, apenas), inclusão
(também, inclusivamente, ainda, mesmo, até) e ordem (ultimamente, depois, primeiramente).
Os Advérbios Interrogativos são utilizados nas interrogações diretas e indiretas relacionados com as
circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. São eles: quando, como, onde, aonde, donde e por que.
As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que exercem a função de advérbio, por exemplo, às pressas,
passo a passo, de longe, hoje em dia, de vez em quando, dentre outras.