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Morfologia - Guia Prático Completo Para Concursos!


O Que É Morfologia?
Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical a que ela
pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo sabemos que se refere à dez classes, que
são: substantivos, artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções, interjeições, preposições, advérbios
e numerais.

Classes Gramaticais ou Classes de Palavras


Uma Classe Gramatical ou Classe de Palavra é o nome dado ao grupo que classifica uma palavra de
acordo com sua estrutura sintática e morfológica. Veja quais são:

SUBSTANTIVOS
É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em geral, entre outros e varia em
gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
Quanto à formação, o substantivo pode ser:
Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casa, pedra e
jornal.
Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casarão, pedreira e
jornaleiro (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente).
Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento que é a base do significado
das palavras. Exemplos: casa, flor e gira, cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir.
Composto – é o nome formado por mais do que um radical. Exemplos: couve-flor, girassol e
passatempo, cujos radicais são respetivamente: couv e flor, gir e sol e pass e temp.
Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser:
Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma genérica. Exemplos:
cidade, pessoa e rio.
Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por isso, são sempre grafados
com letra maiúscula. Exemplos: Bahia, Ana e Tietê.
Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência real ou imaginária.
Exemplos: casa, fada e pessoa.
Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie. Exemplos: acervo
(conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e resma (conjunto de papéis).
Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos. Exemplos: trabalho,
alegria, altura e amor.
ARTIGOS
É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem como o determina (artigo
definido) ou o generaliza (artigo indefinido).
São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural)
São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural)

ADJETIVOS
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em gênero, número e grau.
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: alegre, bom e fiel.
Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos: alegria e bondade (palavras
derivadas dos exemplos acima, respetivamente) e escritor (palavra derivada do verbo escrever).
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Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta, estudioso e honesto, cujos
radicais são respetivamente: alt, estud e honest.
Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos: superinteressante, surdo-mudo
e verde-claro, cujos radicais são respetivamente: super e interessant, surd e mud e verd e clar.
Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo com o seu local de
origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de adjetivo.
Exemplos de Adjetivos Pátrios: brasileiro, carioca e sergipano.
Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de face (=facial).

NUMERAL
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos.
Os numerais classificam-se em:
Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem. Exemplos: um, dois e vinte.
Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa série. Exemplos:
segundo, quarto e trigésimo.
Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções. Exemplos: meio, metade e
um terço.
Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos. Exemplos: uma dúzia
(conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e centena (conjunto de cem).
Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação. Exemplos: dobro, duplo e sêxtuplo.

PRONOME
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso
e varia em gênero, número e pessoa.
Os pronomes classificam-se em:
Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e Caso oblíquo
(quando são complemento da oração): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos,
conosco, vos, convosco, os, as lhes, se, si, consigo.
Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.
Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.
Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.
Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que, onde.
Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca, todo, toda, outro, outra,
certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta, qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e
quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.
Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que.

VERBO
É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e varia em pessoa
(primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo
(indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Exemplos:
 O time adversário marcou gol. (ação)
 Estou tão feliz hoje! (estado)
 De repente ficou triste (mudança de estado)
 Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza)
ADVÉRBIO

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É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo,
modo, intensidade, entre outros.
Os advérbios classificam-se em:
Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas em “-mente”.
Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão.
Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora.
Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre.
Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco.
Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim.
Dúvida – acaso, quiçá e talvez.

PREPOSIÇÃO
É a palavra que liga dois elementos da oração.
As preposições classificam-se em:
Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e para.
Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem funcionar como tal. Exemplos:
como, durante e exceto.
Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de preposição.
Exemplos: apesar de, em vez de e junto de.

CONJUNÇÃO
É a palavra que liga duas orações.
As conjunções classificam-se em:
COORDENATIVAS: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas),Alternativas (ou…ou, seja…
seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas(assim, porquanto).
SUBORDINATIVAS: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas (que,
como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se), Conformativas (como,
segundo), Consecutivas (que, de maneira que), Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que,
para que) eProporcionais (ao passo que, quanto mais).
Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção.
Exemplos: contanto que, logo que e visto que.

INTERJEIÇÃO
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
As interjeições podem ser classificadas em:
Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!
Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!
Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!
Alegria – Eba!, Uhu! Viva!
Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!
Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!
Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!
Animação – Coragem!, Força!, Vamos!
Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!
Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,
Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!
Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!
Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!
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Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!
Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,
Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria!
Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção.
Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui!

A ANÁLISE MORFOLÓGICA
As palavras da língua portuguesa podem ser analisadas/classificadas de duas formas :
 Separadamente, palavra por palavra, mesmo fazendo parte de uma oração.
 De acordo com a função da palavra dentro da oração.
Falamos da análise morfológica e da análise sintática de uma oração.

O que é análise morfológica?


Já aprendemos que a Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe
gramatical a que ela pertence.
 Estas são as classificações que as palavras recebem sozinhas, fora das frases/orações. Quando
analisamos/classificamos separadamente estas palavras é que temos a sua análise morfológica.
Observem a oração abaixo :
 Os meninos da rua treze estavam atônitos com a beleza da nova moradora.

Análise morfológica:
Os - artigo
meninos – substantivo
da – preposição
rua- substantivo
treze– numeral
estavam – verbo
atônitos–adjetivo
com – preposição
a– artigo
beleza-substantivo
da– preposição
nova – adjetivo
moradora – substantivo
Fica a dica : Sempre que lhe for proposto a análise morfológica de uma oração, pense nas palavras
sozinhas, analisadas uma a uma, como se fosse a única. E lembre-se das famosas 10(dez) classes
gramaticais

Resumo de Análise Sintática


Frase, período e oração:
Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo, indica
ação, estado ou fenômeno, transmite um apelo, ordem ou exterioriza emoções.
Normalmente a frase é composta por dois termos – o sujeito e o predicado – mas não obrigatoriamente,
pois, em Português há orações ou frases sem sujeito: Há muito tempo que não chove.
Enquanto na língua falada a frase é caracterizada pela entoação, na língua escrita, a entoação é reduzida
a sinais de pontuação.

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Quanto aos tipos de frases, além da classificação em verbais e nominais, feita a partir de seus elementos
constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:

 frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
 frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma mãozinha!
– Faça-o sair!
 frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
 frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois elementos essenciais:
sujeito e predicado.

O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o “ser de quem se declara
algo”, “o tema do que se vai comunicar”.

O predicado é a parte da frase que contém “a informação nova para o ouvinte”. Ele se refere ao tema,
constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.

Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num
nome, teremos um predicado nominal.

Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.

A existência é frágil.

A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento completo e
vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por reticências.

Um vulto cresce na escuridão. Clarissa se encolhe. É Vasco.


Acima temos três orações correspondentes a três períodos simples ou a três frases.

Mas, nem sempre oração é frase: “convém que te apresses” apresenta duas orações mas uma só frase,
pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo. A
oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de um predicado, ao qual
pode ou não estar ligado um sujeito.

Assim, a oração é caracterizada pela presença de um verbo. Dessa forma:

Rua!
Que é uma frase, não é uma oração.

Já em:

“Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem.”

Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si mesmas não
satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase.

Quanto ao período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo, com
sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.

Chove.
A existência é frágil.

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Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.
Quero uma linda rosa.
Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações:

“Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver.”


Cantei, dancei e depois dormi.

Termos essenciais da oração:


O sujeito e o predicado são considerados termos essenciais da oração, ou seja, sujeito e predicado são
termos indispensáveis para a formação das orações. No entanto, existem orações formadas
exclusivamente pelo predicado. O que define, pois, a oração, é a presença do verbo.

O sujeito é o termo que estabelece concordância com o verbo.

a) “Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.”;


b) “Minhas primeiras lágrimas caíram dentro dos teus olhos”.
Na primeira frase, o sujeito é minha primeira lágrima. Minha e primeira referem-se ao conceito básico
expresso em lágrima. Lágrima é, pois, a principal palavra do sujeito, sendo, por isso, denominada núcleo
do sujeito. O núcleo do sujeito se relaciona com o verbo, estabelecendo a concordância.
A função do sujeito é basicamente desempenhada por substantivos, o que a torna uma função
substantiva da oração. Pronomes substantivos, numerais e quaisquer outras palavras substantivadas
(derivação imprópria) também podem exercer a função de sujeito.

a) Ele já partiu;
b) Os dois sumiram;
c) Um sim é suave e sugestivo.
Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: o de determinação ou indeterminação e o de
núcleo do sujeito.

Um sujeito é determinado quando é facilmente identificável pela concordância verbal. O sujeito


determinado pode ser simples ou composto.

A indeterminação do sujeito ocorre quando não é possível identificar claramente a que se refere a
concordância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não interessa indicar precisamente o sujeito de
uma oração.

a) Estão gritando seu nome lá fora;


b) Trabalha-se demais neste lugar.
O sujeito simples é o sujeito determinado que possui um único núcleo. Esse vocábulo pode estar no
singular ou no plural; pode também ser um pronome indefinido.

a) Nós nos respeitamos mutuamente;


b) A existência é frágil;
c) Ninguém se move;
d) O amar faz bem.
O sujeito composto é o sujeito determinado que possui mais de um núcleo.

a) Alimentos e roupas andam caríssimos;


b) Ela e eu nos respeitamos mutuamente;
c) O amar e o odiar são tidos como duas faces da mesma moeda.
Além desses dois sujeitos determinados, é comum a referência ao sujeito oculto, isto é, ao núcleo do
sujeito que está implícito e que pode ser reconhecido pela desinência verbal ou pelo contexto.

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Abolimos todas as regras.
O sujeito indeterminado surge quando não se quer ou não se pode identificar claramente a que o
predicado da oração se refere. Existe uma referência imprecisa ao sujeito, caso contrário teríamos uma
oração sem sujeito.

Na língua portuguesa o sujeito pode ser indeterminado de duas maneiras:

a) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado anteriormente:

a.1) Bateram à porta;


a.2) Andam espalhando boatos a respeito da queda do ministro.
b) com o verbo na terceira pessoa do singular, acrescido do pronome se. Esta é uma construção típica
dos verbos que não apresentam complemento direto:

b.1) Precisa-se de mentes criativas;


b.2) Vivia-se bem naqueles tempos;
b.3) Trata-se de casos delicados;
b.4) Sempre se está sujeito a erros.
O pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito.

As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de m verbo impessoal. A
mensagem está centrada no processo verbal. Os principais casos de orações sem sujeito com:

a) os verbos que indicam fenômenos da natureza:

a.1) Amanheceu repentinamente;


a.2) Está chuviscando.
b) os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam fenômenos meteorológicos ou se relacionam ao
tempo em geral:

b.1) Está tarde.


b.2) Ainda é cedo.
b.3) Já são três horas, preciso ir;
b.4) Faz frio nesta época do ano;
b.5) Há muitos anos aguardamos mudanças significativas;
b.6) Faz anos que esperamos melhores condições de vida;
b.7) Deve fazer meses que ele partiu.
c) o verbo haver, na indicação de existência ou acontecimento:

c.1) Havia bons motivos para nossa apreensão;


c.2) Deve haver muitos interessados no seu trabalho;
c.3) Houve alguns problemas durante o trabalho.
O predicado é o conjunto de enunciados que numa dada oração contém a informação nova para o
ouvinte.

Nas orações sem sujeito, o predicado simplesmente enuncia um fato qualquer:

a) Chove muito nesta época do ano;


b) Houve problemas na reunião.
Nas orações que surge o sujeito, o predicado é aquilo que se declara a respeito desse sujeito.

Com exceção do vocativo, que é um termo à parte, tudo o que difere do sujeito numa oração é o seu
predicado.

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a) Os homens (sujeito) pedem amor às mulheres (predicado);
b) Passou-me (predicado) uma idéia estranha (sujeito) pelo pensamento (predicado).
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se seu núcleo está num nome ou num verbo. Deve-se
considerar também se as palavras que formam o predicado referem-se apenas ao verbo ou também ao
sujeito da oração.

Os homens sensíveis (sujeito) pedem amor sincero às mulheres de opinião.


O predicado acima apresenta apenas uma palavra que se refere ao sujeito: pedem. As demais palavras
ligam-se direta ou indiretamente ao verbo.

A existência (sujeito) é frágil (predicado).


O nome frágil, por intermédio do verbo, refere-se ao sujeito da oração. O verbo atua como elemento de
ligação entre o sujeito e a palavra a ele relacionada.

O predicado verbal é aquele que tem como núcleo significativo um verbo:

a) Chove muito nesta época do ano;


b) Senti seu toque suave;
c) O velho prédio foi demolido.
Os verbos acima são significativos, isto é, não servem apenas para indicar o estado do sujeito, mas
indicam processos.

O predicado nominal é aquele que tem como núcleo significativo um nome; esse nome atribui uma
qualidade ou estado ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujeito. O predicativo é um nome
que se liga a outro nome da oração por meio de um verbo.

Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, isto é, não indica um processo. O verbo une o
sujeito ao predicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do sujeito:

“Ele é senhor das suas mãos e das ferramentas.”


Na frase acima o verbo ser poderia ser substituído por estar, andar, ficar, parecer, permanecer ou
continuar, atuando como elemento de ligação entre o sujeito e as palavras a ele relacionadas.

A função de predicativo é exercida normalmente por um adjetivo ou substantivo.

O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta dois núcleos significativos: um verbo e um nome.
No predicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao sujeito ou ao complemento verbal.

O verbo do predicado verbo-nominal é sempre significativo, indicando processos. É também sempre por
intermédio do verbo que o predicativo se relaciona com o termo a que se refere.

a) O dia amanheceu ensolarado;


b) As mulheres julgam os homens inconstantes
No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta duas funções: a de verbo significativo e a de verbo
de ligação. Esse predicado poderia ser desdobrado em dois, um verbal e outro nominal:

a) O dia amanheceu;

b) O dia estava ensolarado.

No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona o complemento homens como o predicativo
inconstantes.

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Termos integrantes da oração:
Os complementos verbais (objeto direto e indireto) e o complemento nominal são chamados termos
integrantes da oração.

Os complementos verbais integram o sentido do verbos transitivos, com eles formando unidades
significativas. Esses verbos podem se relacionar com seus complementos diretamente, sem a presença
de preposição ou indiretamente, por intermédio de preposição.

O objeto direto é o complemento que se liga diretamente ao verbo.

a) Os homens sensíveis pedem amor às mulheres de opinião;


b) Os homens sinceros pedem-no às mulheres de opinião;
c) Dou-lhes três.
d) Buscamos incessantemente o Belo;
e) Houve muita confusão na partida final.
O objeto direto preposicionado ocorre principalmente:

a) com nomes próprios de pessoas ou nomes comuns referentes a pessoas:

a.1) Amar a Deus;


a.2) Adorar a Xangô;
a.3) Estimar aos pais.
b) com pronomes indefinidos de pessoa e pronomes de tratamento:

b.1) Não excluo a ninguém;


b.2) Não quero cansar a Vossa Senhoria.
c) para evitar ambigüidade:

Ao povo prejudica a crise. (sem preposição, a situação seria outra)

d) com pronomes oblíquos tônicos (preposição obrigatória):

Nem ele entende a nós, nem nós a ele.


O objeto indireto é o complemento que se liga indiretamente ao verbo, ou seja, através de uma
preposição.

a) Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres;


b) Os homens pedem-lhes amor sincero;
c) Gosto de música popular brasileira.
O termo que integra o sentido de um nome chama-se complemento nominal. O complemento nominal
liga-se ao nome que completa por intermédio de preposição:

a) Desenvolvemos profundo respeito à arte;


b) A arte é necessária à vida;
c) Tenho-lhe profundo respeito.
Os nomes que se fazem acompanhar de complemento nominal pertencem a dois grupos:

a) substantivos, adjetivos ou advérbios derivados de verbos transitivos,

b) adjetivos transitivos e seus derivados.

Termos acessórios da oração e vocativo:


Os termos acessórios recebem esse nome por serem acidentais, explicativos, circunstanciais.

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São termos acessórios o adjunto adverbial, adjunto adnominal e o aposto.

O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal, ou intensifica
o sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e às
locuções adverbiais exercer o papel de adjunto adverbial.

Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.


As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto adverbial são:

 acréscimo: Além de tristeza, sentia profundo cansaço.


 afirmação: Sim, realmente irei partir.
 assunto: Falavam sobre futebol.
 causa: Morrer ou matar de fome, de raiva e de sede… são tantas vezes gestos naturais.
 companhia: Sempre contigo bailando sob as estrelas.
 concessão: Apesar de você, amanhã há de ser outro dia.
 conformidade: Fez tudo conforme o combinado.
 dúvida: Talvez nos deixem entrar.
 fim: Estudou para o exame.
 freqüência: Sempre aparecia por lá.
 instrumento: Fez o corte com a faca.
 intensidade: Corria bastante.
 limite: Andava atabalhoado do quarto à sala.
 lugar: Vou à cidade.
 matéria: Compunha-se de substâncias estranhas.
 meio: Viajarei de trem.
 modo: Foram recrutados a dedo.
 negação: Não há ninguém que mereça.
 preço: As casas estão sendo vendidas a preços exorbitantes.
 substituição ou troca: Abandonou suas convicções por privilégios econômicos.
 tempo: Ontem à tarde encontrou o velho amigo.
O adjunto adnominal é o termo acessório que determina, especifica ou explica um substantivo. É uma
função adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que exercem o papel de adjunto adnominal
na oração. Também atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos.

O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância.


O adjunto adnominal se liga diretamente ao substantivo a que se refere, sem participação do verbo.

Já o predicativo do objeto se liga ao objeto por meio de um verbo.

O poeta português deixou uma obra originalíssima.


O poeta deixou-a.
O poeta português deixou uma obra inacabada.
O poeta deixou-a inacabada.
Enquanto o complemento nominal relaciona-se a um substantivo, adjetivo ou advérbio; o adjunto
nominal relaciona-se apenas ao substantivo.

O aposto é um termo acessório que permite ampliar, explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida
num termo que exerça qualquer função sintática. Ex.: Ontem, segunda-feira, passei o dia mal-
humorado.

Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente
equivalente ao termo que se relaciona porque poderia substituí-lo:

Segunda-feira passei o dia mal-humorado.


DICAS PARA CONCURSOS 10
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O aposto pode ser classificado, de acordo com seu valor na oração, em:

a) explicativo: A linguística, ciência das línguas humanas, permite-nos interpretar melhor nossa
relação com o mundo.
b) enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, arte, ação.
c) resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho, tudo isso forma o carnaval.
d) comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de
pontuação (dois-pontos ou vírgula).

A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.


O vocativo é um termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.

A função de vocativo é substantiva, cabendo a substantivos, pronomes substantivos, numerais e palavras


substantivadas esse papel na linguagem.

Período composto por coordenação:


O período composto por coordenação é formado por orações sintaticamente completas, ou seja,
equivalentes.

Os homens investigam o mundo, descobrem suas riquezas e constroem suas sociedades competitivas.
O período acima é formada por três orações, no entanto essas orações são independentes e poderiam
constituir orações absolutas, caracterizando o período composto por coordenação.

Quanto às orações coordenadas, elas estão divididas em assindéticas e sindéticas, sendo estas aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

As orações coordenadas assindéticas são aquelas ligadas sem o uso da conjunção:


Um pé-de-vento cobria de poeira a folhagem das imburanas, sinhá Vitória catava piolhos no filho mais
velho, Baleia descansava a cabeça na pedra de amolar.
Já as orações coordenadas sindéticas são aquelas ligadas por meio de conjunções:

Dormiu e sonhou.
As orações coordenadas sindéticas aditivas são ligadas por meio de conjunções aditivas. Ocorrem
quando os fatos estão em seqüência simples, sem que acrescente outra idéia. As aditivas típicas
são e e nem.
Discutimos as várias propostas e analisamos possíveis soluções.
Não discutimos as várias propostas, nem (e não) analisamos quaisquer soluções.
As orações sindéticas aditivas podem também ser ligadas pelas locuções não só, mas(também), tanto
… como.
Não só provocaram graves problemas, mas (também) abandonaram os projetos de reestruturação
social do país.
As coordenadas sindéticas adversativas são introduzidas pelas conjunções adversativas. A segunda
oração exprime contraste, oposição ou compensação em relação à anterior. As adversativas típicas
são mas, porém, contudo, todavia, entanto, entretanto, e as locuções no entanto, não obstante,
nada obstante.

Este mundo é redondo mas está ficando muito chato.


O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda penúria.

DICAS PARA CONCURSOS 11


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Já as coordenadas sindéticas alternativas são introduzidas por conjunções alternativas, indicando
pensamentos ou fatos que se alternam ou excluem. A conjunção alternativa típica é ou. Há também os
pares ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja.
Diga agora ou cale-se para sempre.
Ora atua com dedicação e seriedade, ora age de forma desleixada e relapsa.
As coordenadas sindéticas conclusivas são introduzidas por conjunções conclusivas. Nesse caso, a
segunda oração exprime conclusão ou conseqüência lógica da primeira. As conjunções e locuções
típicas são logo, portanto, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso,
pois (apenas quando não anteposta ao verbo).
Aquela substância é altamente tóxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.
A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
As coordenadas sintéticas explicativas são introduzidas por conjunções explicativas e exprimem o
motivo, a justificativa de se ter feito a declaração anterior. As conjunções explicativas são que,
porque e pois (anteposta ao verbo).
“Vem, que eu te quero fraco.”
Ele se mudou, pois seu apartamento está vazio.
Período composto por subordinação:
O período composto por subordinação é aquele composto por uma oração principal (aquela que tem pelo
menos um dos termos representado por uma oração subordinada) e por orações subordinadas (aquelas
que exercem função sintática em outra oração).

As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas e adverbiais.

Quanto às formas, elas podem ser desenvolvidas (apresentam verbos numa das formas finitas [tempos
do indicativo, subjuntivo, imperativo], apresentam normalmente conjunção e pronome relativo) e
reduzidas (apresentam verbos numa das formas nominais [infinitivo, gerúndio, particípio] e não
apresentam conjunções nem pronomes relativos, podem apresentar preposição):

Eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto.


Eu sinto existir em meu gesto o teu gesto.
As orações subordinadas substantivas exercem funções substantivas no interior da oração principal de
que fazem parte. Elas podem ser desenvolvidas ou reduzidas e são classificadas de acordo com suas seis
funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto.

As subordinadas substantivas subjetivas são aquelas orações que exercem a função de sujeito do verbo
da oração principal:

É preciso que haja alguma coisa de flor em tudo isso.


É preciso haver alguma coisa de flor em tudo isso.
O verbo da oração principal sempre se apresenta na terceira pessoa do singular. E os verbos e expressões
que apresentam essa oração como sujeito podem ser divididos em três grupos:

 verbos de ligação mais predicativo (é bom, é claro, parece certo);


 verbos na voz passiva sintética ou analítica (sabe-se, conta-se, foi anunciado);
 verbos do tipo convir, cumprir, importar, ocorrer, acontecer, suceder, parecer, constar, quando na
terceira pessoa do singular.
As subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função de objeto direto do verbo da oração
principal:

Juro que direi a verdade.


Juro dizer a verdade.
Algumas objetivas diretas são introduzidas pela conjunção subordinativa integrante se e por pronomes
interrogativos (onde, por que, como, quando, quando).
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Essas orações ocorrem em formas interrogativas diretas:

Desconheço se ele chegou.


Desconheço quando ele chegou.
Os verbos auxiliares causativos (deixar, mandar e fazer) e os auxiliares sensitivos (ver, sentir, ouvir e
perceber) formam orações principais que apresentam objeto direto na forma de orações subordinadas
substantivas reduzidas de infinitivo:

Deixe-me partilhar seus segredos.


As subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem o papel de objeto indireto do verbo da oração
principal:

Aspiramos a que a situação nacional melhore.


Lembre-me de ajudá-lo em seus afazeres.
As subordinadas substantivas completivas nominais exercem papel de complemento nominal de um
termo da oração principal:

Tenho a sensação de que estamos alcançando uma situação mais alentadora.


Já as subordinadas substantivas predicativas exercem o papel de predicativo do sujeito da oração
principal:

Nossa constatação é que vida e morte são duas faces de uma mesma realidade.
As subordinadas substantivas apositivas exercem função de aposto de um termo da oração principal:

Só desejo uma coisa: que nossa situação melhore.


As orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática dos pronome relativo. Exerce a função
sintática de adjunto adnominal de um termo da oração principal, sendo introduzida por pronome relativo
(que, qual/s, como, quanto/a/s, cujo/a/s, onde). Estes pronomes relativos podem ser precedidos de
preposição.

As subordinadas adjetivas dividem-se em restritivas e


explicativas.
As restritivas restringem o sentido da oração principal, sendo indispensáveis. Apresentam sentido
particularizante do antecedente.

O professor castigava os alunos que se comportavam mal.


As explicativas tem a função de explicar o sentido da oração principal, sendo dispensável. Apresentam
sentido universalizante do antecedente.

Grande Sertão: Veredas, que foi publicado em 1956, causou muito impacto.
Geralmente, as orações explicativas vêm separadas da oração principal por vírgulas ou travessões.
Os pronomes relativos que introduzem as orações subordinadas adjetivas desempenham funções
sintáticas. Para esse tipo de análise, deve-se substituir o pronome relativo por seu antecedente e proceder
a análise como se fosse um período simples.

O homem, que é um ser racional, aprende com seus erros – sujeito


Os trabalhos que faço me dão prazer – objeto direto
Os filmes a que nos referimos são italianos – objeto indireto
O homem rico que ele era hoje passa por dificuldades – predicativo do sujeito
O filme a que fizeram referência foi premiado – complemento nominal
O filme cujo artista foi premiado não fez sucesso – adjunto adnominal
O bandido por quem fomos atacados fugiu – agente da passiva
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A escola onde estudamos foi demolida – adjunto adverbial
Cujo sempre funciona como adjunto adnominal; onde como adjunto adverbial de lugar e como será
adjunto adverbial de modo.

As oração subordinadas adverbial corresponde sintaticamente a um adjunto adverbial, sendo introduzida


por conjunções subordinativas adverbiais. A ordem direta do período é oração principal + oração
subordinada adverbial, entretanto muitas vezes a oração adverbial vem antes da oração principal.

As orações subordinadas adverbiais podem ser do tipo:

 Causal, fator determinante do acontecimento relatado na oração principal. (Saí apressado, porque estava
atrasado)
As principais conjunções são: porque, porquanto, desde que, já que, visto que, uma vez que, como,
que…
A oração causal introduzida por como fica obrigatoriamente antes da principal.

 Consecutiva, resultado ou efeito da ação manifesta na oração principal. (Saímos tão distraídos, que
esquecemos os ingressos)
As principais conjunções são: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), de maneira que, de forma
que…
 Comparativa, comparação com o que aparece expresso na oração principal, buscando entre elas
semelhanças ou diferenças. Pode aparecer com o verbo elíptico. (Naquele lugar chovia, como chove em
Belém)
As principais conjunções são: assim como, tal qual, que, do que, como, quanto…
 Condicional, circunstância da qual depende a realização do fato expresso na oração principal. (Sairei, se
você der autorização)
As principais conjunções são: se (= caso), caso, contanto que, dado que, desde que, uma vez que, a
menos que, sem que, salvo se, exceto se…
 Conformativa, idéia de adequação, de não contradição com o fato relatado na oração principal. (Saímos
na hora, conforme havíamos combinado)
As principais conjunções são: conforme, como, segundo, consoante…
 Concessiva, admissão de uma circunstância ou idéia contrária, a qual não impede a realização do fato
manifesto na oração principal. (Saímos cedo, embora o espetáculo fosse mais tarde)
As principais conjunções: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, conquanto,
sem que…
As conjunções concessivas sempre aparecem com verbo no subjuntivo.

 Temporal, circunstância de tempo em que ocorreu o fato relatado na oração principal. (Saímos de casa,
assim que amanheceu)
As principais conjunções são: quando, assim que, logo que, tão logo, enquanto, mal, sempre que…
 Final, objetivo ou destinação do fato relatado na oração principal. (Fomos embora, para que não
houvesse confusão)
As principais conjunções são: para que, para, a fim de que, com a finalidade de…
 Proporcional, relação existente entre dois elementos, de modo que qualquer alteração em um deles
implique alteração também no outro. (Os alunos saíram, à medida que terminavam a prova)
As principais conjunções são: à medida que, à proporção que, enquanto, ao passo que, quanto…
Uma oração pode ser subordinada a uma principal e, ao mesmo tempo, principal em relação a outra (ele
age / como você / para estar em evidência)

A Norma Gramatical Brasileira não faz referência às orações adverbiais modais e locativas (introduzida
por onde) – Falou sem que ninguém notasse / Estaciona-se sempre onde é proibido.

As subordinadas reduzidas apresentam duas características básicas:

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 não é introduzida por conectivos, mas equivale a uma oração desenvolvida;
 apresenta verbo numa das três formas nominais.
Não é a falta de conectivo que determina a existência de uma oração reduzida, e sim a forma nominal do
verbo.

Classificam-se em reduzida de particípio, gerúndio ou infinitivo, em função da forma verbal que


apresentam.

As reduzidas de infinitivo podem vir ou não precedidas de preposição e, geralmente, são substantivas ou
adverbiais, raramente adjetivas. As orações adverbiais, em geral, vêm precedidas de preposição.
Entretanto, as proporcionais e as comparativas são sempre desenvolvidas.

Algumas orações reduzidas de infinitivo merecem atenção: vem depois dos verbos deixar, mandar,
fazer, ver, ouvir, olhar, sentir e outros verbos causativos e sensitivos. Deixei-os fugir (= que eles
fugissem) – orações subordinada substantiva objetiva direta. Este é o único caso em que o pronome
oblíquo exerce função sintática de sujeito (caso de sujeito de infinitivo).

As reduzidas de gerúndio, geralmente adverbial, raramente adjetiva e coordenada aditiva. A maioria das
adverbiais são temporais. Não há consecutiva, comparativa e final reduzida de gerúndio.

Segundo Rocha Lima, as orações subordinadas adverbiais modais só aparecem sob a forma reduzida de
gerúndio, uma vez que não existem conj. modais. (A disciplina não se aprende na fantasia, sonhando, ou
estudando)

A reduzida de particípio, geralmente adjetiva ou adverbial, também sendo mais comuns as temporais.
Eventualmente, uma oração coordenada pode vir como reduzida de gerúndio.

As adjetivas reduzidas de particípio são ponto de discussão entre os gramáticos. A tendência atual é
considerar estes particípios simples adjetivos (adjuntos adnominais).

SEMÂNTICA

Os conceitos, digamos, mais populares vinculados à Semântica, na prática, são os seguintes:

Sinônimos e antônimos
A dupla "sinônimo e antônimo" é Semântica pura! O sinônimo (daí vem o fenômeno da "sinonímia") é
utilizado para expressar o mesmo sentido com palavras diferentes. Mas pode acontecer também que a
palavra escolhida não "queria" dizer exatamente a mesma "coisa", uma vez que há palavras específicas
para descrever determinada "coisa". Porém, o sentido chega a ser muito perto, muito parecido, dando,
portanto, a interpretação correta. Por exemplo, o verbo “criar” e “produzir” podem ser considerados
sinônimos. "Almejar" e "desejar" também.

Já o processo de antonímia é justamente o contrário! Antônimas são duas palavras que apresentam
significados totalmente opostos. Na prática, pode-se dizer que é mais fácil observar os antônimos, já que
as ideias que se contradizem parecem ficar mais óbvias na cabeça das pessoas (ou não?). Os advérbios
“bem” e “mal” são antônimos. As palavras “vivo” e “morto” também. Dependerá muito do contexto -
como, aliás, praticamente tudo na Língua Portuguesa!

Homônimos e Polissemia

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Dizemos que são Homônimas aquelas palavras que podem apresentar muita semelhança entre a escrita e
a sonoridade, e ainda possuirem significados diferentes. Há diversos casos de homonímia, como estes:

 Palavras homógrafas: a escrita é igual, mas a pronúncia é diferente. O substantivo “almoço” é


pronunciado diferentemente do verbo “almoço”. Já a fruta “manga” tem a mesma pronúncia da palavra
“manga”, denominando a peça do vestuário.
 Palavras homófonas: já nessas palavras, é a pronúncia que é igual, mas a escrita é diferente. Por
exemplo: “ascender”, “acender”, “sinto”, “cinto”.
 Palavras perfeitas: são aquelas que possuem tanto grafia quanto pronúncia iguais. O verbo “ceder”, no
presente fica “cedo” e o substantivo “cedo” também é igual.
 Palavras paronímias: a pronúncia das palavras pode ser muito parecida, mas a grafia se difere. Como em
“descriminar” e “discriminar”.
A Polissemia também está relacionada com os homônimos. A polissemia ocorre quando uma palavra
pode até ter uma grafia "fixa", mas o seu significado é completamente diferente. Dependendo do
contexto, as palavras podem ser interpretadas de forma diferente. Por exemplo: a palavra “banco” pode
descrever inúmeros significados (banco = assento de uma praça, banco = assento de madeira/tamborete,
banco = instituição financeira, banco = verbo bancar: eu banco).

Conotação e Denotação
A Conotação diz respeito ao significado que não está presente nos dicionários.

Ex.: A menina está com a cara toda pintada.

A Denotação ocorre quando o sentido da palavra é figurado, ou seja o significação está "fechada", não
há margem para entendermos outra "coisa".

Ex.: Aquele cara parece suspeito.

Hiperônimo e Hipônimo
Para a explicação de Hiperônimo e Hipônimo, é mais fácil observar os exemplos:

“Automóvel” é o hiperônimo de “carro”, pois podemos dizer que, na hierarquia dos significados, tal
palavra está "acima" da segunda, uma vez que é mais "generalizante", entende? Por outro lado, a palavra
“formiga” é hipônimo de “inseto”, pois expressa ou determina apenas uma das espécies de inseto
existente no mundo.

Percebe-se então que o conjunto de palavras denominam o grau do conjunto, se é de ordem “crescente”
ou “decrescente”. Como se fosse uma "cadeia alimentar" das palavras!

Frase, período e oração:

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Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo, indica
ação, estado ou fenômeno, transmite um apelo, ordem ou exterioriza emoções.
Normalmente a frase é composta por dois termos – o sujeito e o predicado – mas não obrigatoriamente,
pois, em Português há orações ou frases sem sujeito: Há muito tempo que não chove.
Enquanto na língua falada a frase é caracterizada pela entoação, na língua escrita, a entoação é reduzida
a sinais de pontuação.
Quanto aos tipos de frases, além da classificação em verbais e nominais, feita a partir de seus elementos
constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:

 frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
 frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma mãozinha!
– Faça-o sair!
 frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
 frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois elementos essenciais:
sujeito e predicado.

O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o “ser de quem se declara
algo”, “o tema do que se vai comunicar”.

O predicado é a parte da frase que contém “a informação nova para o ouvinte”. Ele se refere ao tema,
constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.

Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num
nome, teremos um predicado nominal.

Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.

A existência é frágil.

A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento completo e
vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por reticências.

Um vulto cresce na escuridão. Clarissa se encolhe. É Vasco.


Acima temos três orações correspondentes a três períodos simples ou a três frases.

Mas, nem sempre oração é frase: “convém que te apresses” apresenta duas orações mas uma só frase,
pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo. A
oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de um predicado, ao qual
pode ou não estar ligado um sujeito.

Assim, a oração é caracterizada pela presença de um verbo. Dessa forma:

Rua!
Que é uma frase, não é uma oração.

Já em:

“Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem.”

Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si mesmas não
satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase.

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Quanto ao período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo, com
sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.

Chove.
A existência é frágil.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.
Quero uma linda rosa.
Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações:

“Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver.”


Cantei, dancei e depois dormi.

8 - SINTAXE DE REGÊNCIA

Regência Verbal e Nominal

Definição:

Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus
complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que
expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

REGÊNCIA VERBAL

Termo Regente: VERBO

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece
oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples
mudança ou retirada de uma preposição. Observe:

A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.


A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.

Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".

Saiba que:

O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do


estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar
completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:

Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.

No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de


transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim
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de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás,
é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns
verbos, e a regência culta.

Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A
transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em
frases distintas.

Verbos Intransitivos

Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes
relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.

a) Chegar, Ir

Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições


usadas para indicar destino ou direção são: a, para.

Exemplos:

Fui ao teatro.
Adjunto Adverbial de Lugar

Ricardo foi para a Espanha.


Adjunto Adverbial de Lugar

Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o
retorno.

Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja:

Cheguei a Roma em outubro.


Adjunto Adverbial de Tempo

Chegamos no trem das dez.


Adjunto Adverbial de Meio

b) Comparecer

O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.

Por Exemplo:

Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.

Verbos Transitivos Diretos

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Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem
preposiçãopara o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar
que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as
formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas
verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos
indiretos.

São verbos transitivos diretos, dentre outros:

abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar,
amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar,
namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.

Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:

Amo aquele rapaz. / Amo-o.


Amo aquela moça. / Amo-a.
Amam aquele rapaz. / Amam-no.
Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.

Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam
como adjuntos adnominais).

Exemplos:

Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)


Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)

Verbos Transitivos Indiretos

Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma
preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que
podem atuar como objetos indiretos são lhe, lhes (ambos para substituir pessoas). Não se utilizam os pronomes o, os, a,
as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se
pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. São verbos transitivos
indiretos, dentre outros:

a) Consistir

Tem complemento introduzido pela preposição "em".

Por Exemplo:

A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.

b) Obedecer e Desobedecer:

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".

Por Exemplo:

Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.


Eles desobedeceram às leis do trânsito.

c) Responder

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Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se
responde.

Por Exemplo:

Respondi ao meu patrão.


Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à altura.

Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
analítica. Veja:

O questionário foi respondido corretamente.


Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.

d) Simpatizar e Antipatizar

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".

Por Exemplo:

Antipatizo com aquela apresentadora.


Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada.

Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos

Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de
sentido. Dentre os principais, temos:

Abdicar

Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo.

Acreditar

Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.

Almejar

Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações.

Ansiar

Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas.

Anteceder

Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série de fatos estranhos.

Atender

Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos.

Atentar

Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.

Cogitar

DICAS PARA CONCURSOS 21


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Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia.

Consentir

Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputados consentiram naadoção de novas
medidas econômicas.

Deparar

Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossa trilha.

Gozar

Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde.

Necessitar

Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horas para preparar a
apresentação.

Preceder

Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas manifestações precederam àmudança de


regime.

Presidir

Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro.

Renunciar

Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta.

Satisfazer

Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazer-lhe.

Versar

Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas.

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos

Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem
destaque, nesse grupo:

Agradecer, Perdoar e Pagar

São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas.
Veja os exemplos:

Agradeço aos ouvintes a audiência.


Objeto Indireto Objeto Direto
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.
Objeto Direto Objeto Indireto
Paguei o débito ao cobrador.
Objeto Direto Objeto Indireto

DICAS PARA CONCURSOS 22


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O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe:

Agradeci o presente. / Agradeci-o.


Agradeço a você. / Agradeço-lhe.
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.

DICAS PARA CONCURSOS 23

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