Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUBSTANTIVOS
É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em geral, entre outros e varia em
gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
Quanto à formação, o substantivo pode ser:
Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casa, pedra e
jornal.
Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casarão, pedreira e
jornaleiro (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente).
Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento que é a base do significado
das palavras. Exemplos: casa, flor e gira, cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir.
Composto – é o nome formado por mais do que um radical. Exemplos: couve-flor, girassol e
passatempo, cujos radicais são respetivamente: couv e flor, gir e sol e pass e temp.
Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser:
Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma genérica. Exemplos:
cidade, pessoa e rio.
Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por isso, são sempre grafados
com letra maiúscula. Exemplos: Bahia, Ana e Tietê.
Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência real ou imaginária.
Exemplos: casa, fada e pessoa.
Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie. Exemplos: acervo
(conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e resma (conjunto de papéis).
Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos. Exemplos: trabalho,
alegria, altura e amor.
ARTIGOS
É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem como o determina (artigo
definido) ou o generaliza (artigo indefinido).
São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural)
São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural)
ADJETIVOS
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em gênero, número e grau.
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: alegre, bom e fiel.
Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos: alegria e bondade (palavras
derivadas dos exemplos acima, respetivamente) e escritor (palavra derivada do verbo escrever).
DICAS PARA CONCURSOS 1
PORTUGUÊS Curso MARTINS BATISTA TEL (22) 992335014
Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta, estudioso e honesto, cujos
radicais são respetivamente: alt, estud e honest.
Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos: superinteressante, surdo-mudo
e verde-claro, cujos radicais são respetivamente: super e interessant, surd e mud e verd e clar.
Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo com o seu local de
origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de adjetivo.
Exemplos de Adjetivos Pátrios: brasileiro, carioca e sergipano.
Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de face (=facial).
NUMERAL
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos.
Os numerais classificam-se em:
Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem. Exemplos: um, dois e vinte.
Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa série. Exemplos:
segundo, quarto e trigésimo.
Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções. Exemplos: meio, metade e
um terço.
Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos. Exemplos: uma dúzia
(conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e centena (conjunto de cem).
Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação. Exemplos: dobro, duplo e sêxtuplo.
PRONOME
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso
e varia em gênero, número e pessoa.
Os pronomes classificam-se em:
Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e Caso oblíquo
(quando são complemento da oração): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos,
conosco, vos, convosco, os, as lhes, se, si, consigo.
Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.
Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.
Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.
Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que, onde.
Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca, todo, toda, outro, outra,
certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta, qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e
quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.
Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que.
VERBO
É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e varia em pessoa
(primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo
(indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Exemplos:
O time adversário marcou gol. (ação)
Estou tão feliz hoje! (estado)
De repente ficou triste (mudança de estado)
Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza)
ADVÉRBIO
PREPOSIÇÃO
É a palavra que liga dois elementos da oração.
As preposições classificam-se em:
Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e para.
Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem funcionar como tal. Exemplos:
como, durante e exceto.
Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de preposição.
Exemplos: apesar de, em vez de e junto de.
CONJUNÇÃO
É a palavra que liga duas orações.
As conjunções classificam-se em:
COORDENATIVAS: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas),Alternativas (ou…ou, seja…
seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas(assim, porquanto).
SUBORDINATIVAS: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas (que,
como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se), Conformativas (como,
segundo), Consecutivas (que, de maneira que), Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que,
para que) eProporcionais (ao passo que, quanto mais).
Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção.
Exemplos: contanto que, logo que e visto que.
INTERJEIÇÃO
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
As interjeições podem ser classificadas em:
Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!
Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!
Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!
Alegria – Eba!, Uhu! Viva!
Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!
Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!
Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!
Animação – Coragem!, Força!, Vamos!
Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!
Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,
Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!
Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!
Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!
DICAS PARA CONCURSOS 3
PORTUGUÊS Curso MARTINS BATISTA TEL (22) 992335014
Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!
Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,
Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria!
Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção.
Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui!
A ANÁLISE MORFOLÓGICA
As palavras da língua portuguesa podem ser analisadas/classificadas de duas formas :
Separadamente, palavra por palavra, mesmo fazendo parte de uma oração.
De acordo com a função da palavra dentro da oração.
Falamos da análise morfológica e da análise sintática de uma oração.
Análise morfológica:
Os - artigo
meninos – substantivo
da – preposição
rua- substantivo
treze– numeral
estavam – verbo
atônitos–adjetivo
com – preposição
a– artigo
beleza-substantivo
da– preposição
nova – adjetivo
moradora – substantivo
Fica a dica : Sempre que lhe for proposto a análise morfológica de uma oração, pense nas palavras
sozinhas, analisadas uma a uma, como se fosse a única. E lembre-se das famosas 10(dez) classes
gramaticais
frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma mãozinha!
– Faça-o sair!
frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois elementos essenciais:
sujeito e predicado.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o “ser de quem se declara
algo”, “o tema do que se vai comunicar”.
O predicado é a parte da frase que contém “a informação nova para o ouvinte”. Ele se refere ao tema,
constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num
nome, teremos um predicado nominal.
A existência é frágil.
A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento completo e
vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por reticências.
Mas, nem sempre oração é frase: “convém que te apresses” apresenta duas orações mas uma só frase,
pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo. A
oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de um predicado, ao qual
pode ou não estar ligado um sujeito.
Rua!
Que é uma frase, não é uma oração.
Já em:
“Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem.”
Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si mesmas não
satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase.
Quanto ao período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo, com
sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Chove.
A existência é frágil.
a) Ele já partiu;
b) Os dois sumiram;
c) Um sim é suave e sugestivo.
Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: o de determinação ou indeterminação e o de
núcleo do sujeito.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é possível identificar claramente a que se refere a
concordância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não interessa indicar precisamente o sujeito de
uma oração.
a) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado anteriormente:
As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de m verbo impessoal. A
mensagem está centrada no processo verbal. Os principais casos de orações sem sujeito com:
Com exceção do vocativo, que é um termo à parte, tudo o que difere do sujeito numa oração é o seu
predicado.
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo significativo um nome; esse nome atribui uma
qualidade ou estado ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujeito. O predicativo é um nome
que se liga a outro nome da oração por meio de um verbo.
Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, isto é, não indica um processo. O verbo une o
sujeito ao predicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do sujeito:
O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta dois núcleos significativos: um verbo e um nome.
No predicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao sujeito ou ao complemento verbal.
O verbo do predicado verbo-nominal é sempre significativo, indicando processos. É também sempre por
intermédio do verbo que o predicativo se relaciona com o termo a que se refere.
a) O dia amanheceu;
No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona o complemento homens como o predicativo
inconstantes.
Os complementos verbais integram o sentido do verbos transitivos, com eles formando unidades
significativas. Esses verbos podem se relacionar com seus complementos diretamente, sem a presença
de preposição ou indiretamente, por intermédio de preposição.
O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal, ou intensifica
o sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e às
locuções adverbiais exercer o papel de adjunto adverbial.
O aposto é um termo acessório que permite ampliar, explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida
num termo que exerça qualquer função sintática. Ex.: Ontem, segunda-feira, passei o dia mal-
humorado.
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente
equivalente ao termo que se relaciona porque poderia substituí-lo:
a) explicativo: A linguística, ciência das línguas humanas, permite-nos interpretar melhor nossa
relação com o mundo.
b) enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, arte, ação.
c) resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho, tudo isso forma o carnaval.
d) comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de
pontuação (dois-pontos ou vírgula).
Os homens investigam o mundo, descobrem suas riquezas e constroem suas sociedades competitivas.
O período acima é formada por três orações, no entanto essas orações são independentes e poderiam
constituir orações absolutas, caracterizando o período composto por coordenação.
Quanto às orações coordenadas, elas estão divididas em assindéticas e sindéticas, sendo estas aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Dormiu e sonhou.
As orações coordenadas sindéticas aditivas são ligadas por meio de conjunções aditivas. Ocorrem
quando os fatos estão em seqüência simples, sem que acrescente outra idéia. As aditivas típicas
são e e nem.
Discutimos as várias propostas e analisamos possíveis soluções.
Não discutimos as várias propostas, nem (e não) analisamos quaisquer soluções.
As orações sindéticas aditivas podem também ser ligadas pelas locuções não só, mas(também), tanto
… como.
Não só provocaram graves problemas, mas (também) abandonaram os projetos de reestruturação
social do país.
As coordenadas sindéticas adversativas são introduzidas pelas conjunções adversativas. A segunda
oração exprime contraste, oposição ou compensação em relação à anterior. As adversativas típicas
são mas, porém, contudo, todavia, entanto, entretanto, e as locuções no entanto, não obstante,
nada obstante.
Quanto às formas, elas podem ser desenvolvidas (apresentam verbos numa das formas finitas [tempos
do indicativo, subjuntivo, imperativo], apresentam normalmente conjunção e pronome relativo) e
reduzidas (apresentam verbos numa das formas nominais [infinitivo, gerúndio, particípio] e não
apresentam conjunções nem pronomes relativos, podem apresentar preposição):
As subordinadas substantivas subjetivas são aquelas orações que exercem a função de sujeito do verbo
da oração principal:
Nossa constatação é que vida e morte são duas faces de uma mesma realidade.
As subordinadas substantivas apositivas exercem função de aposto de um termo da oração principal:
Grande Sertão: Veredas, que foi publicado em 1956, causou muito impacto.
Geralmente, as orações explicativas vêm separadas da oração principal por vírgulas ou travessões.
Os pronomes relativos que introduzem as orações subordinadas adjetivas desempenham funções
sintáticas. Para esse tipo de análise, deve-se substituir o pronome relativo por seu antecedente e proceder
a análise como se fosse um período simples.
Causal, fator determinante do acontecimento relatado na oração principal. (Saí apressado, porque estava
atrasado)
As principais conjunções são: porque, porquanto, desde que, já que, visto que, uma vez que, como,
que…
A oração causal introduzida por como fica obrigatoriamente antes da principal.
Consecutiva, resultado ou efeito da ação manifesta na oração principal. (Saímos tão distraídos, que
esquecemos os ingressos)
As principais conjunções são: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), de maneira que, de forma
que…
Comparativa, comparação com o que aparece expresso na oração principal, buscando entre elas
semelhanças ou diferenças. Pode aparecer com o verbo elíptico. (Naquele lugar chovia, como chove em
Belém)
As principais conjunções são: assim como, tal qual, que, do que, como, quanto…
Condicional, circunstância da qual depende a realização do fato expresso na oração principal. (Sairei, se
você der autorização)
As principais conjunções são: se (= caso), caso, contanto que, dado que, desde que, uma vez que, a
menos que, sem que, salvo se, exceto se…
Conformativa, idéia de adequação, de não contradição com o fato relatado na oração principal. (Saímos
na hora, conforme havíamos combinado)
As principais conjunções são: conforme, como, segundo, consoante…
Concessiva, admissão de uma circunstância ou idéia contrária, a qual não impede a realização do fato
manifesto na oração principal. (Saímos cedo, embora o espetáculo fosse mais tarde)
As principais conjunções: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, conquanto,
sem que…
As conjunções concessivas sempre aparecem com verbo no subjuntivo.
Temporal, circunstância de tempo em que ocorreu o fato relatado na oração principal. (Saímos de casa,
assim que amanheceu)
As principais conjunções são: quando, assim que, logo que, tão logo, enquanto, mal, sempre que…
Final, objetivo ou destinação do fato relatado na oração principal. (Fomos embora, para que não
houvesse confusão)
As principais conjunções são: para que, para, a fim de que, com a finalidade de…
Proporcional, relação existente entre dois elementos, de modo que qualquer alteração em um deles
implique alteração também no outro. (Os alunos saíram, à medida que terminavam a prova)
As principais conjunções são: à medida que, à proporção que, enquanto, ao passo que, quanto…
Uma oração pode ser subordinada a uma principal e, ao mesmo tempo, principal em relação a outra (ele
age / como você / para estar em evidência)
A Norma Gramatical Brasileira não faz referência às orações adverbiais modais e locativas (introduzida
por onde) – Falou sem que ninguém notasse / Estaciona-se sempre onde é proibido.
As reduzidas de infinitivo podem vir ou não precedidas de preposição e, geralmente, são substantivas ou
adverbiais, raramente adjetivas. As orações adverbiais, em geral, vêm precedidas de preposição.
Entretanto, as proporcionais e as comparativas são sempre desenvolvidas.
Algumas orações reduzidas de infinitivo merecem atenção: vem depois dos verbos deixar, mandar,
fazer, ver, ouvir, olhar, sentir e outros verbos causativos e sensitivos. Deixei-os fugir (= que eles
fugissem) – orações subordinada substantiva objetiva direta. Este é o único caso em que o pronome
oblíquo exerce função sintática de sujeito (caso de sujeito de infinitivo).
As reduzidas de gerúndio, geralmente adverbial, raramente adjetiva e coordenada aditiva. A maioria das
adverbiais são temporais. Não há consecutiva, comparativa e final reduzida de gerúndio.
Segundo Rocha Lima, as orações subordinadas adverbiais modais só aparecem sob a forma reduzida de
gerúndio, uma vez que não existem conj. modais. (A disciplina não se aprende na fantasia, sonhando, ou
estudando)
A reduzida de particípio, geralmente adjetiva ou adverbial, também sendo mais comuns as temporais.
Eventualmente, uma oração coordenada pode vir como reduzida de gerúndio.
As adjetivas reduzidas de particípio são ponto de discussão entre os gramáticos. A tendência atual é
considerar estes particípios simples adjetivos (adjuntos adnominais).
SEMÂNTICA
Sinônimos e antônimos
A dupla "sinônimo e antônimo" é Semântica pura! O sinônimo (daí vem o fenômeno da "sinonímia") é
utilizado para expressar o mesmo sentido com palavras diferentes. Mas pode acontecer também que a
palavra escolhida não "queria" dizer exatamente a mesma "coisa", uma vez que há palavras específicas
para descrever determinada "coisa". Porém, o sentido chega a ser muito perto, muito parecido, dando,
portanto, a interpretação correta. Por exemplo, o verbo “criar” e “produzir” podem ser considerados
sinônimos. "Almejar" e "desejar" também.
Já o processo de antonímia é justamente o contrário! Antônimas são duas palavras que apresentam
significados totalmente opostos. Na prática, pode-se dizer que é mais fácil observar os antônimos, já que
as ideias que se contradizem parecem ficar mais óbvias na cabeça das pessoas (ou não?). Os advérbios
“bem” e “mal” são antônimos. As palavras “vivo” e “morto” também. Dependerá muito do contexto -
como, aliás, praticamente tudo na Língua Portuguesa!
Homônimos e Polissemia
Conotação e Denotação
A Conotação diz respeito ao significado que não está presente nos dicionários.
A Denotação ocorre quando o sentido da palavra é figurado, ou seja o significação está "fechada", não
há margem para entendermos outra "coisa".
Hiperônimo e Hipônimo
Para a explicação de Hiperônimo e Hipônimo, é mais fácil observar os exemplos:
“Automóvel” é o hiperônimo de “carro”, pois podemos dizer que, na hierarquia dos significados, tal
palavra está "acima" da segunda, uma vez que é mais "generalizante", entende? Por outro lado, a palavra
“formiga” é hipônimo de “inseto”, pois expressa ou determina apenas uma das espécies de inseto
existente no mundo.
Percebe-se então que o conjunto de palavras denominam o grau do conjunto, se é de ordem “crescente”
ou “decrescente”. Como se fosse uma "cadeia alimentar" das palavras!
frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma mãozinha!
– Faça-o sair!
frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois elementos essenciais:
sujeito e predicado.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o “ser de quem se declara
algo”, “o tema do que se vai comunicar”.
O predicado é a parte da frase que contém “a informação nova para o ouvinte”. Ele se refere ao tema,
constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num
nome, teremos um predicado nominal.
A existência é frágil.
A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento completo e
vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por reticências.
Mas, nem sempre oração é frase: “convém que te apresses” apresenta duas orações mas uma só frase,
pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo. A
oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de um predicado, ao qual
pode ou não estar ligado um sujeito.
Rua!
Que é uma frase, não é uma oração.
Já em:
“Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem.”
Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si mesmas não
satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase.
Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Chove.
A existência é frágil.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.
Quero uma linda rosa.
Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações:
8 - SINTAXE DE REGÊNCIA
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus
complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que
expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece
oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples
mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
Saiba que:
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás,
é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns
verbos, e a regência culta.
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A
transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em
frases distintas.
Verbos Intransitivos
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes
relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.
a) Chegar, Ir
Exemplos:
Fui ao teatro.
Adjunto Adverbial de Lugar
Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o
retorno.
b) Comparecer
Por Exemplo:
abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar,
amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar,
namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.
Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam
como adjuntos adnominais).
Exemplos:
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma
preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que
podem atuar como objetos indiretos são lhe, lhes (ambos para substituir pessoas). Não se utilizam os pronomes o, os, a,
as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se
pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. São verbos transitivos
indiretos, dentre outros:
a) Consistir
Por Exemplo:
b) Obedecer e Desobedecer:
Por Exemplo:
c) Responder
Por Exemplo:
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
analítica. Veja:
d) Simpatizar e Antipatizar
Por Exemplo:
Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de
sentido. Dentre os principais, temos:
Abdicar
Acreditar
Almejar
Ansiar
Anteceder
Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série de fatos estranhos.
Atender
Atentar
Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.
Cogitar
Consentir
Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputados consentiram naadoção de novas
medidas econômicas.
Deparar
Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossa trilha.
Gozar
Necessitar
Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horas para preparar a
apresentação.
Preceder
Presidir
Renunciar
Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta.
Satisfazer
Versar
Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas.
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem
destaque, nesse grupo:
São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas.
Veja os exemplos: