Você está na página 1de 13

Sumário

Introdução..........................................................................................................................2
concordância verbal...........................................................................................................3
1. Concordância com sujeito coletivo...............................................................................3
2. Concordância com coletivos partitivos.........................................................................3
3. Concordância com as expressões "mais de", "menos de", "cerca de"...........................4
Concordância Com Nomes Próprios................................................................................4
9. Concordância com sujeito formado por palavras em graduação e enumeração............5
11. Concordância com sujeitos ligados por "ou"...............................................................5
Concordância com sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só,
como".................................................................................................................................6
15. Concordância com a partícula "se"..............................................................................6
Concordância com verbos impessoais...............................................................................6
Concordância com sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como".................6
19. Concordância com locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"..........7
ORAÇÕES SUBORDINADAS SEM SUJEITO EXPRESSÃO SUJEITO PROPOSTO
...........................................................................................................................................8
Verbos Haver e Fazer, tratar se, de estar...........................................................................8
Exemplos de oração sem sujeito........................................................................................9
O USO DO SUJEITO POSPOSTO...................................................................................9
FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES RELATIVOS.......................................10
Conclusão........................................................................................................................12
Referencias......................................................................................................................13

1
Introdução

Neste presente trabalho da pesquisa iremos abordar sobre CONCORDÂNCIA


VERBAL visto que Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica
entre sujeito e verbo. Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo
também deve estar; quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará. Tendo
em conta que iremos falar sobre Concordância com sujeitos formados por sinônimos
orações subordinadas sem sujeito, expressão, sujeito preposto, verbos impessoais
pronomes relativos e mais.

2
CONCORDÂNCIA VERBAL

Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo.


Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar;
quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará.

Exemplos:

 Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.


 Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
 Cristina e Eva entraram no hospital.

Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas
em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!

Regras de concordância verbal

1. Concordância com sujeito coletivo

Quando o sujeito é coletivo, o verbo fica sempre no singular. Exemplos:

 A multidão ultrapassou o limite.


 O elenco era muito competente.

Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no
singular ou no plural. Exemplos:

 A multidão de fãs ultrapassou o limite.


 A multidão de fãs ultrapassaram o limite.

2. Concordância com coletivos partitivos

O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a
maioria de", "a maior parte de", "grande número de". Exemplos:

 Grande número dos presentes se retirou.


 Grande número dos presentes se retiraram.

3
3. Concordância com as expressões "mais de", "menos de", "cerca de"

Nas expressões "mais de", "menos de", "cerca de", o verbo concorda com o numeral.
Exemplos: Nos casos em que “mais de” é repetido, indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural. Exemplos:

 Mais de uma professora se abraçaram.


 Mais de um funcionário se ajudaram.

CONCORDÂNCIA COM NOMES PRÓPRIOS


Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de
artigos. Exemplos:

 Os Estados Unidos influenciam o mundo.


 Estados Unidos influencia o mundo.

Concordância com pronome relativo "que" O verbo deve concordar com o


antecedente do pronome “que”. Exemplos:

 Fui eu que levei.


 Foste tu que levaste.
 Foi ele que levou.

Concordância com pronome relativo "quem" O verbo pode ser conjugado na terceira
pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente do pronome "quem".
Exemplos:

 Fui eu quem afirmou.


 Fui eu quem afirmei.

Concordância com expressão "um dos que" Com a expressão "um dos que", o verbo
pode ser conjugado no singular ou no plural. Exemplos:

 Ele foi um dos que mais contribuiu.


 Ele foi um dos que mais contribuíram.

4
CONCORDÂNCIA COM SUJEITOS FORMADOS POR SINÔNIMOS

Na concordância com sujeitos formados por sinônimos, o verbo pode: ir para o plural,
ficar no singular ou concordar com o núcleo mais próximo. Exemplos:

 Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.


 Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.

9. Concordância com sujeito formado por palavras em graduação e enumeração

Na concordância com sujeito formado por palavras em graduação e enumeração, o


verbo pode flexionar para o plural ou pode concordar com o núcleo mais próximo.
Exemplos:

 Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.


 Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.

Concordância com sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Na concordância com sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo vai
para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade. Exemplos:

 Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.


(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular tem
prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
 Jair e eu conseguimos comprar um apartamento.
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem
prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós conseguimos".

11. Concordância com sujeitos ligados por "ou"

Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se
referindo a todos os elementos do sujeito. Exemplos:

 Doces ou chocolate desagradam ao menino.


 Água ou suco refrescam neste calor.

5
Concordância com sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto",
"não só, como"

Quando os sujeitos são ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só,
como", o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo. Exemplos:

 Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.


 Tanto Rafael como Marina participou da mostra.

15. Concordância com a partícula "se"

No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser
conjugado na 3.ª pessoa do singular. Exemplos:

 Confia-se em todos.
 Alegra-se com tudo.

Concordância com verbos impessoais


Os verbos impessoais - haver, com sentido de existir, fazer, com sentido de tempo
decorrido, e verbos que manifestam fenômenos naturais - sempre são conjugados na 3.ª
pessoa do singular. Exemplos:

 Havia muitos copos naquela mesa.


 Houve dois meses sem mudanças.

Na concordância com sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada
um", o verbo fica no singular. Exemplos:

 Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.


 Diretor, professores e funcionários, cada um pensa de um jeito.

Concordância com sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"

Na concordância com sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como", o verbo
é conjugado no plural. Exemplos:

 O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.

6
 O atleta, bem como o treinador, foram homenageados.

19. Concordância com locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"

Na concordância com locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de", que
indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no singular. Exemplos:

 Três vezes é muito.


 Dois quilos de laranja é pouco para fazer o suco.

Concordância com verbos no infinitivo

Verbos no infinitivo IMPESSOAL não devem ser flexionados nas seguintes situações:

a) Quando têm valor de substantivo. Exemplos Comer é o melhor que há.

b) Quando têm valor imperativo. Exemplo: Vá dormir!

Quando são regidos por preposição. Exemplo: Começamos a cantar.

Verbos no infinitivo PESSOAL devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes
e queremos defini-los. Exemplos:

 Comprei a pizza para eles comerem.


 Ouvi os vizinhos chamarem.

7
ORAÇÕES SUBORDINADAS SEM SUJEITO EXPRESSÃO SUJEITO
PROPOSTO

VERBOS PESSOAIS HAVER, TRATAR –SE , DE ESTAR .

Verbos Impessoais são aqueles que não têm sujeito e apenas são conjugados na 3.ª
pessoa do singular.

Verbos Haver e Fazer, tratar se, de estar...

O verbo haver (no sentido de existir) e o verbo fazer (no sentido de tempo decorrido)


são verbos impessoais e, portanto, apresentam apenas a 3.ª pessoa do singular.

Exemplos:

 Havia apenas uma paciente à espera.
 Havia muitos pacientes à espera.
 Faz um ano que ele não aparece aqui em casa.
 Faz anos que ele não aparece aqui em casa.

Repare, entretanto, que o verbo existir não é impessoal e, nesse caso, ele concorda com
o sujeito:

 Existe algo que te faça mudar de ideia?


 Existem motivos que te façam mudar de ideia?

Exemplos:

 Há um ano não aparece.


 Faz tempo que isso aconteceu.

Como podemos verificar nas orações acima, não existe relação entre sujeito e verbo, ou
seja, o sujeito é inexistente.

A oração sem sujeito caracteriza-se por:

NÃO TER SUJEITO, o que significa que a informação transmitida pelo predicado não é
atribuída ao sujeito. O PREDICADO APRESENTA VERBOS IMPESSOAIS. Os
principais verbos impessoais são: haver (com o sentido de existir, acontecer ou
indicando ideia de tempo), fazer (indicando ideia de tempo) e os que indicam
fenômenos da natureza.

8
Exemplos de oração sem sujeito

Com o verbo "haver" com o sentido de existir:

 Havia tanto por dizer…

 Houve muita gente elogiando.

 Há alunos interessados no curso.

 Havia muitos pratos saborosos.

 Pode haver muita confusão lá.

 Haverá aulas na quinta-feira?

Com os verbos "ser, estar, fazer, haver" quando indicam tempo ou fenômeno
natural:

 São três horas agora.


 É cedo.
 Está frio nesta sala.
 Faz um ano que comecei a trabalhar.
 Há pessoas a sua frente.
 A cada dia, fazia mais calor.
Com verbos que indicam fenômenos da natureza:

 Choveu a tarde toda.


 Já amanheceu!
 Continua trovejando.
 Está orvalhando.

O USO DO SUJEITO POSPOSTO

Queria saber quando é que se deve usar um sujeito posposto no lugar de um sujeito
anteposto .Há casos em que um me soa melhor do que o outro, o que me leva a pensar
que talvez haja regras por detrás disso. Como gosto de falar bem a minha língua,
agradecia que alguém me elucidasse quanto a este assunto.

9
Deixo também alguns exemplos que talvez vos ajudem a entender melhor aquilo que
estou a dizer.

• São tuas as fotos que estão em cima da mesa da sala? • As fotos que estão em cima da
mesa da sala são tuas?

Neste caso, a primeira frase soa-me muito mais natural do que a segunda.

• Estão umas fotos em cima da mesa da sala. São tuas? • Umas fotos estão em cima da
mesa da sala. São tuas?

A opção pela posição pós-verbal pode prender-se com a intenção de colocar o foco
noutro constituinte da frase, como acontece na frase (1), na qual se pretende destacar o
complemento direto:

(1) «O bolo, fê-lo o João.» 

Podemos assinalar ainda um conjunto de contextos sintáticos que, habitualmente,


suscitam a posposição do sujeito ao verbo:

(i) orações interrogativas, introduzidas por pronomes e advérbios interrogativos (quem,


que, o que, quanto, qual, como, quando, onde…), que não sejam sujeito: «Onde foi o
João?»

(ii) orações exclamativas: «Que inspirador era aquele livro!»

(iii) com a forma imperativa: «Faz tu este trabalho!»

FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES RELATIVOS

Para compreendermos as características que norteiam o assunto em questão, façamos


uma breve retomada ao conceito de pronomes relativos. Estes, estando na oração
seguinte, retomam um termo já expresso na oração anterior, de forma a evitar
“possíveis repetições” que possam interferir na qualidade do discurso proferido.
Nesse sentido, analisemos os enunciados a seguir:

10
Os alunos prepararam-se bem. Os alunos foram classificados.

Unindo as orações por meio de um pronome relativo, o resultado seria:

Os alunos que se prepararam bem foram classificados.

Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo
vocábulo “alunos”. Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.
Dessa forma, além de ter servido como conectivo entre as orações, o pronome
relativo "que" exerceu também uma função sintática – a de sujeito.
Ideias preliminares enfatizadas, partamos agora para conhecer outras das muitas
funções que eles representam. Comecemos então pelo pronome “que”, uma vez se
referindo a coisas ou pessoas:

* Sujeito

Os alunos que se prepararam bem foram classificados.


(Os alunos preparam-se bem)
Complemento nominal

São muitas as travessuras de que o garoto é capaz.


(O garoto é capaz de muitas travessuras)
Complemento nominal, uma vez que completa o sentido do adjetivo “capaz”.

11
CONCLUSÃO

Para compreendermos as características que norteiam o assunto em questão, façamos


uma breve retomada ao conceito de pronomes relativos não ter sujeito, o que significa
que a informação transmitida pelo predicado não é atribuída ao sujeito. O PREDICADO
apresenta verbos impessoais. Os principais verbos impessoais são: haver (com o sentido
de existir, acontecer ou indicando ideia de tempo), fazer (indicando ideia de tempo) e os
que indicam fenômenos da natureza. Verbos Impessoais são aqueles que não têm sujeito
e apenas são conjugados na 3.ª pessoa do singular.

12
REFERÊNCIAS

Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-uso-do-


sujeito-posposto [consultado em 18-03-2023]

Www.Wikipedia.com Linguaportuguesa.html/concordância verbal.

Livro da língua portuguesa. Volume 1 Marcos Fendic Zailo

13

Você também pode gostar