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Símbolos Matemáticos
+: Soma >: Maior que ∈: Pertence
−: Subtração ou Diferença <: Menor que ∉: Não pertence
±: Mais ou menos ≥: Maior ou igual que ∃: Existe
×, ∗ , ⋅ : Multiplicação ≤: Menor ou igual que ∄: Não Existe
÷, ∶, /: Divisão ≫: Muito maior que ∅: Vazio
𝑎𝑛 : Potência ≪: Muito menor que ∧: E
𝑛
√𝑎: Raiz +∞: mais infinito ∨: Ou
=: Igual −∞: menos infinito V: Ou Exclusivo
≠: Diferente ∀: Para todos →: Se... então...
≅: Aproximadamente igual | : Tal que ↔: Se e somente se
≡: Idêntico/Equivalente ∪: União ~, ¬: Negação
~: Similar ∩: Intersecção | |: Módulo
∴: Portanto ⊂: Está contido (): Parênteses
…: Indica continuação de padrão ⊃: Contém []: Colchetes
∑: Somatório ⊄: Não está contido {}: Chaves
∏: Produtório ⊅: Não contém
Conjuntos e Subconjuntos
Conjunto: Na matemática, um conjunto representa uma coleção de elementos.
Conjunto Vazio: É o conjunto que não possui elementos. Ele é representaod por { } ou por ∅.
Conjunto Unitário: É o conjunto que possui apenas um elemento.
Conjunto das Partes: É denotado por 𝑃(𝐴), onde 𝐴 é um conjunto qualquer, e representa o conjunto
formado por todos os subconjuntos do conjunto 𝐴. Assim o conjunto das partes é o conjunto dos
subconjuntos. Nele sempre estão incluídos o conjunto vázio e o próprio conjunto 𝐴.
Número de Elementos do Conjunto de Partes: 𝑛[𝑃(𝐴)] = 2𝑛(𝐴)
Subconjunto: Parte de um conjunto que também representa coleção de elementos com características
próprias.
Relações entre Conjuntos:
Relação de Pertinência: Relaciona elemento e conjunto indicando se um determinado elemento
pertence ou não pertence a um conjunto. SIMBOLOGIA. ∈ (pertence); ∉ (não pertence).
Relação de Inclusão: Relaciona dois conjuntos indicando se um determinado conjunto contém/está
contido ou não em um outro conjunto. SIMBOLOGIA. 𝐴 ⊂ 𝐵 (𝐴 está contido em 𝐵); 𝐴 ⊃ 𝐵 (𝐴
contém 𝐵); 𝐴 ⊄ 𝐵 (𝐴 não está contido em 𝐵); 𝐴 ⊅ 𝐵(𝐴 não contém 𝐵).
Igualdade de Conjuntos: 𝐴 = 𝐵 desde que 𝐴 ⊂ 𝐵 e 𝐵 ⊂ 𝐴.
Operações com Conjuntos:
União: 𝐴 ∪ 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐵 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝐴}.
Número de Elementos da União de Dois Conjuntos: 𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
Número de Elementos da União de Três Conjuntos: 𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) −
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)
Intersecção: 𝐴 ∩ 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐵 𝑒 𝑥 ∈ 𝐴}.
Diferença: 𝐴 − 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑥 ∉ 𝐵}.
Diferença Simétrica: 𝐴 ∆ 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐴 − 𝐵 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝐵 − 𝐴} = (𝐴 − 𝐵) ∪ (𝐵 − 𝐴)
Complementar: 𝐶𝑈𝐴 = 𝐴𝐶 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐵 𝑒 𝑥 ∉ 𝐴} onde 𝑈 é o conjunto universo, ou seja, um conjunto
que contém todas as entidades que se deseja considerar em uma certa situação.
Conjuntos Numéricos Reconhecidos:
Naturais (ℕ): ℕ = {0,1,2,3,4,5, … }
Inteiros (ℤ): ℤ = {… , −3, −2, −1,0,1,2,3, … }
𝑝
Racionais (ℚ): ℚ = {𝑞 |𝑝 ∈ ℤ, 𝑞 ∈ ℤ 𝑒 𝑞 ≠ 0}; incluso decimais exatos ou dízimas periódicas.
Irracionais (𝐼): Números cuja representação decimal é infinita mas não periódica.
Reais (ℝ): ℝ = ℚ ∪ I
Expressões Numéricas
Definição: São sentenças matemáticas nas quais aparecem dois ou mais números relacionados por sinais
𝑏
de operações (+, −, ∗, /, 𝑎𝑏 e √𝑎). Toda expressão numérica pode ser representada por um único
numeral – chamado de valor da expressão numérica –, que se obtém realizando as operações indicadas.
Há ainda expressões numéricas que apresentam sinais de associação (parênteses, colchetes e chaves).
𝑏
Prioridade de resolução dos sinais: ( ) → [ ] → { } → 𝑎𝑏 𝑜𝑢 √𝑎 → ∗ 𝑜𝑢 / → + 𝑜𝑢 −
Mínimo Múltiplo Comum (MMC): O MMC entre números é o menor valor comum entre os valores do
conjunto intersecção dos múltiplos desses números. Para determinar o MMC entre números é feita uma
decomposição em números primos silmultânea para cada um dos números analisados. O MMC será
composto pela multiplicação de todos os números primos, inclusive os repetidos, que resultarem das
fatorações.
Máximo Divisor Comum (MDC): O MDC entre números é o maior valor comum entre os valores do
conjunto intersecção dos divisores desses números. Para determinar o MDC entre números é feita uma
decomposição em números primos simultânea para cada um dos números analisados. O MDC será
composto pela multiplicação dos números primos comuns a todas as fatorações. Caso o número primo se
repita ele só será contabilizado no MDC uma vez.
Número Misto: Quando o numerador de uma fração é maior que o denominador, pode-se realizar uma
operação de decomposição desta fração em uma parte inteira e uma parte fracionária e o resultado é
denominado número misto.
17 16+1 16 1 1 1
Transformação de uma fração imprópria em um número misto: = = + 4 = 4 + 4 = 44
4 4 4
1 1 6+1 7
Transformação de um número misto em uma fração imprópria: 3 2 = 3 + 2 = =2
2
Fatoração: É feita a fatoração do numerador e denominador e, uma vez representados pelos números
36
primos que os compões, é feita a simplificação direta dos termos semelhantes. EXEMPLO. 60 =
2×2×3×3 3
= 5.
2×2×3×5
Operações com Frações: Vide tabela de operações com números racionais*.
Matemática Financeira
Porcentagem: É a representação utilizada em expressões de acréscimos ou reduções em preços, números
ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Em outras palavras, a porcentagem ou
percentagem é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma proporção ou
uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de uma fração cujo
denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem). EXEMPLO. Se eu quero saber a
13 𝑥
que porcentagem 13 lâmpadas equivale num total de 50, tem-se 50 = 100 → 𝑥 = 26%.
𝑎
Taxa Percentual: Toda razão 𝑏, na qual 𝑏 = 100.
Forma Fracionária: 26/100
Forma Percentual: 26%
Forma Decimal ou Unitária: 0,26
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠
Cálculo Geral: =
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 100%
Análise Combinatória
Princípios de Contagem: Princípios que auxiliam na resolução de problemas de combinatória.
Árvore de Possibilidade: É utilizada para resolver problemas de combinatória envolvendo valores
pequenos. Lista-se todas as possibilidades para cada item e relaciona-se essas possibilidades entre si.
EXEMPLO. Bruno pode vestir três calças e duas blusas distintas. De quantas formas diferentes ele
pode se vestir? RESPOSTA.
Princípio Fundamental da Contagem (PFC)/Princípio Multiplicativo: Se um acontecimento ocorrer
por várias etapas sucessivas e independentes o número total de possibilidades é o produto do número
de possibilidades em cada etapa. EXEMPLO. Bruno pode vestir três calças e duas blusas distintas. De
quantas formas diferentes ele pode se vestir? RESPOSTA.
𝑁º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 3 𝑐𝑎𝑙ç𝑎𝑠 × 2 𝑏𝑙𝑢𝑠𝑎𝑠 = 6 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠.
Fatorial: 𝑛! = 𝑛 × (𝑛 − 1) × (𝑛 − 2) … 3 × 2 × 1, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑛 ∈ ℕ 𝑒 𝑛 > 1
Consequências: 𝑛! = 𝑛(𝑛 − 1)!
1! = 1
0! = 1
Arranjo Simples: Denomina-se arranjo simples dos 𝑛 elementos de 𝐸, 𝑝 a 𝑝 toda sequência de 𝑝
elementos distintos de 𝐸. É uma escolha de 𝑝 entre esses 𝑛 objetos (𝑝 < 𝑛) na qual a ordem importa.
𝑛!
Fórmula: 𝐴𝑛,𝑝 = (𝑛−𝑝)!
Arranjo com Repetição: É um tipo de arranjo em que pode ocorrer repetição de elementos.
Fórmula: 𝐴𝑛,𝑝 = 𝑛𝑝
Exemplo: Seja P um conjunto com elementos: P = {A,B,C,D}, tomando os agrupamentos de dois em
dois, quantos agrupamentos podemos obter em relação ao conjunto P (pode-se repetir elementos).
RESPOSTA: 𝐴4,2 = 4² = 𝟏𝟔 𝒂𝒈𝒓𝒖𝒑𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔
Permutação Simples: Chama-se de permutação simples dos 𝑛 elementos, qualquer agrupamentos
(sequência) ordenados de 𝑛 elementos distintos de 𝐸. Pode ser considerado um arranjo simples onde 𝑛 =
𝑝.
Fórmula: 𝑃𝑛 = 𝑛!
Exemplo: De quantas maneiras diferentes podemos estacionar 6 carros em 6 garagens?
RESPOSTA: 𝑃6 = 6! = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 𝟕𝟐𝟎 𝒎𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒂𝒔
Permutação com Repetição: É um tipo de permutação em que pode ocorrer repetição de elementos. que
algum elemento se repete 𝑎 vezes, outro 𝑏 vezes, outro 𝑐 vezes, e assim por diante.
𝑛!
Fórmula: 𝑃𝑛𝑎,𝑏,𝑐,… = 𝑎!𝑏!𝑐!…, onde 𝑎, 𝑏, 𝑐, … representam o número de repetições de cada elemento.
Exemplo: Quantos anagramas podem ser formados com a palavra MARAJOARA?
9!
RESPOSTA: 𝑃94,2, = 4!2! = 𝟕𝟓𝟔𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
Permutação Circular: É um tipo de permutação composta por um ou mais conjuntos em ordem cíclica.
Ocorre quando temos grupos com m elementos distintos formando uma circunferência.
Fórmula: 𝑃𝑛 = (𝑛 − 1)!
Exemplo: Cinco crianças desejam brincar de roda. De quantos modos distintos estas crianças podem
formar a roda sem que haja repetição?
RESPOSTA: 𝑃5 = (5 − 1)! = 4! = 𝟐𝟒 𝒎𝒐𝒅𝒐𝒔
Combinação Simples: Chama-se de combinação simples dos 𝑛 elementos de 𝐸, 𝑝 a 𝑝, todo subconjunto
de 𝐸 com 𝑝 elementos em eu a ordem não é importante.
𝑛!
Fórmula: 𝐶𝑛,𝑝 = 𝑝!(𝑛−𝑝)!
Exemplo: Quantas saladas de frutas (com frutas diferentes) podemos fazer utilizando-se 3 frutas se
dispomos de 6 tipos diferentes de frutas?
6! 6×5×4
RESPOSTA: 𝐶6,3 = = = 𝟐𝟎 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
3!(6−3)! 3×2×1
𝑛 𝑛!
OBS: 𝐶𝑛,𝑝 também é representado pelo número binomial (𝑝) = 𝑝!(𝑛−𝑝)! com 𝑛 ≥ 𝑝 ≥ 0.
Combinação com Repetição: É um tipo de combinação em que pode ocorrer repetição de elementos.
(𝑛+𝑝−1)!
Fórmula: 𝐶𝑛,𝑝 = 𝑝!(𝑛−1)!
Exemplo: Um parque de diversões que tem 4 brinquedos. Carlos resolve comprar 2 bilhetes. Qual o
número total de possibilidades na compra de bilhetes?
(4+2−1)! 5! 5×4
RESPOSTA: 𝐶4,2 = = 2!3! = 2×1 = 𝟏𝟎 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
2!(4−1)!
Probabilidade
Definição: Probabilida consiste na chance de ocorrer determinado resultado num experimento aleatório.
Espaço Amostral (𝑈): É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.
EXEMPLO. No lançamento de uma moeda 𝑈 = {𝑐𝑎𝑟𝑎, 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎}.
Eventos: É qualquer subconjunto do espaço amostral. EXEMPLO. Para o espaço amostral no lançamento
de um dado 𝑈 = {1,2,3,4,5,6} um dos eventos pode ser o número é resultante é par, ou seja, {2,4,6}.
Espaço Equiprovável: É o espaço amostral em que para cada um dos seus 𝑛 eneventos simples a chance
de ocorrência é a mesma.
Experimentos não equiprováveis: É o experimento em que os eventos elementares do espaço amostral
não apresentam a mesma probabilidade de ocorrência.
1
Probabilidade de um Evento Simples num Espaço Equiprovável: 𝑃(𝐴) = 𝑛(𝑈)
𝑛(𝐴)
Probabilidade de um Evento Qualquer em um Espaço Amostral Finito: 𝑃(𝐴) = 𝑛(𝑈)
Eventos Independentes: Dois eventos 𝐴 e 𝐵 são ditos independentes quando 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)
Lei Binomial das Probabilidade: Considerando uma experiência em relação a um evento 𝐸 realizada com
𝑛 tentativas independentes e com dois resultados possíveis em cada tentativa – sucesso (com
probabilidade 𝑝) e fracasso (com probabilidade 𝑞) –. A probabilidade 𝑃 do evento 𝐸 ocorrer 𝑟 vezes é
𝑛
dada por 𝑃 = ( ) 𝑝𝑟 ⋅ 𝑞 𝑛−𝑟 onde 𝑞 = 1 − 𝑝.
𝑟
Restrições para aplicação da lei à experiências aleatórias:
1) A experiência é repetida um número 𝑛 de vezes, nas mesmas condições.
2) Em cada tentativa ocorre evento 𝐸 (sucesso) ou evento 𝐸̅ (fracasso.)
3) 𝑝 e 𝑞 são constantes em toda a experiência.
4) As tentativas são independentes umas das outras.
Progressões
Sucessão/Sequência Numérica: Uma sequência numérica é consiste em uma lista de números que
obedecem determinada ordem. Esta lista é representada entre parênteses e os números são separados por
vírgula. Caso ela possua um último termo, trata-se de uma sequência finita, caso não, infinita. Costuma-
se representar cada termo de uma sequência por uma letra qualquer, a letra 𝑎 por exemplo, e sua posição
ou ordem por um índice. EXEMPLO. 𝑆 = (4, 11, 18, 27, . . . , 98) ∴ 𝑆 = (𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 , 𝑎4 , . . . , 𝑎𝑛 ).
Definição: Denomina-se sequência qualquer função 𝑓 cujo domínio é em ℕ∗ .
Formas diferentes de determinar uma sequência: Pelo termo geral, onde a sequência é definida uma
uma fórmula que dá valor a cada termo 𝑎𝑛 – como por exemplo 𝑎𝑛 = (2𝑛 + 1)/4 – em função de sua
posição 𝑛 na sequência, e por recorrência, onde a sequência é definida atribuindo determinado valor a
um de seus termos (geralmente o primeiro) e indicando uma fórmula que permite calcular cada termo,
conhecendo o termo anterior da sequência – como por exemplo 𝑎𝑛+1 = 𝑎𝑛 + 2.
Progressão Aritmética: É uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao
anterior adicionado a um número fixo, chamado razão da progressão (𝑟).
Classificação de uma PA: Quando 𝑟 > 0 a progressão aritmética é crescente, quando 𝑟 < 0 a
progressão aritmética é decrescente e quando 𝑟 = 0 a progressão aritmética é constante ou
estacionária.
Fórmula: 𝑎𝑛+1 = 𝑎𝑛 + 𝑟, ∀𝑛 ∈ ℕ∗
Termo Geral de uma PA (𝑎𝑛 ): 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
(𝑎1 +𝑎𝑛 )𝑛
Soma dos Termos de uma PA finita (𝑆𝑛 ): 𝑆𝑛 = 2
Propriedade: Numa PA finita a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos, ou seja, 𝑎𝑝 + 𝑎𝑞 = 𝑎1 + 𝑎𝑛 .
Progressão Geométrica: É a sequência de números não-nulos em que cada termo, a partir do segundo, é
igual ao anterior multiplicado por um número fixo, chamado de razão da progressão (𝑟).
Classificação de uma PG: Quando 𝑎1 > 0 e 𝑞 > 1 ou quando 𝑎1 < 0 e 0 < 𝑞 < 1 a progressão
geométrica é crescente, quando 𝑎1 > 0 e 0 < 𝑞 < 1 ou quando 𝑎1 < 0 e 𝑞 > 1 a progressão
geométrica é decrescente, quando 𝑞 = 1 a progressão geométrica é constante e quando 𝑞 < 0 a
progressão geométrica é alternante.
Fórmula: 𝑎𝑛+1 = 𝑎𝑛 . 𝑞, ∀𝑛 ∈ ℕ∗ 𝑒 ∀𝑞 ∈ ℝ
Termo Geral de uma PG (𝑎𝑛 ): 𝑎𝑛 = 𝑎1 𝑞 𝑛−1
𝑎1 (𝑞 𝑛 −1)
Soma dos Termos de uma PG finita (𝑆𝑛 ): 𝑆𝑛 = 𝑞−1
Diagramas Lógicos
Proposições Categóricas: São aquelas formadas com os termos todo, algum e nenhum .categóricas. As
proposições categóricas são representadas por diagramas de conjuntos (chamados de diagramas lógicos)
para a solução de problemas. Cada proposição categórica tem um significado em termos de conjunto, e
isso é quem definirá o desenho do diagrama.
Todo A é B: Afirmam que o conjunto A está contido no conjunto B, ou seja, todo elemento de A
também é elemento de B. Contudo, dizer que Todo A é B não significa o mesmo que Todo B é A. São
equivalentes as expressões "Todo A é B = Qualquer A é B = Cada A é B".
Nenhum A é B: Afirmam que os conjuntos A e B são disjuntos, isto é, A e B não tem elementos em
comum. Dizer que Nenhum A é B é logicamente equivalente a dizer que Nenhum B é A.
Algum A é B: Afirmam que o conjunto A tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto B.
Contudo, ao dizer que Algum A é B, pressupõ-se que nem todo A é B. Entretanto, no sentido lógico de
algum, está perfeitamente correto afirmar que “alguns alunos são ricos”, mesmo sabendo que “todos
eles são ricos”. Dizer que Algum A é B é logicamente equivalente a dizer que Algum B é A. São
equivalentes as expressões "Algum A é B = Pelo menos um A é B = Existe um A que é B".
Algum A não é B: A Afirmam que o conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao
conjunto B. Dizer que Algum A não é B é logicamente equivalente a dizer que Algum A é não B, e
também é logicamente equivalente a dizer que Algum não B é A.