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BRUNA MARQUES, IARITSSA SALOMÃO, JÚLIA MARIA, LEANDRA ALVES, STÉFANY PITONDO
Da mesma forma que todas as Sociedades são heterogêneas e variam ao longo do tempo, a
Linguagem funciona da mesma forma, variando-se em dois eixos: O Diacrônico e o Sincrônico.
A Variação Diacrônica (também podendo ser chamada de Variação Histórica) representa tudo
aquilo que muda ao longo de tempo.
Rotacismo
A Variação Diacrônica representa a mudança das línguas ao longo do tempo e nesse capítulo o
fenômeno Rotacismo é mencionado, sendo ele a mudança fonética que consiste na troca de
sons e sílabas e é uma característica inerente a língua portuguesa.
Essa tendência começou a partir do Império Romano, com o Latim, que sofreu diversas
modificações. O Latim na época era considerado o Inglês de hoje, sendo uma língua
fundamental e universal para se inserir no comercio, na vida pública etc. Dessa forma, ele era
falado por pessoas de várias regiões e culturas e consequentemente foi cada vez mais
modificado, dando origem ao latim clássico e ao latim vulgar, e foi se espalhando até perder
sua identidade, e o idioma não ser mais reconhecido em certas regiões. E essas línguas locais
ficaram conhecidas com ‘’Romances”
A língua portuguesa passou por diversas evoluções e surgiu primeiramente do latim que era a
língua oficial de Roma, e foi passado para outras regiões conquistadas pelos soldados romanos,
sofrendo mudanças e sendo substituída por dialetos que deram origem a outras línguas como
o francês, espanhol, italiano, até que o português surge no século XIII, conhecido como galego-
português nas regiões de Portugal, Espanha etc e permaneceu até o século XIV.
Logo depois surge o Português arcaico que teve influência de dialetos dos árabes e do latim,
sendo o idioma falado entre o século XIII e a primeira metade do século XVI e foi nesse
contexto que iniciaram os estudos da língua portuguesa, até surgir o português clássico e
moderno, a língua de camões, trazido para o Brasil no tempo das grandes navegações.
Seção 3 – Variações Diatópicas
Quando falamos sobre variação social, muitas pessoas associam com pessoas pouco
escolarizadas e pessoas muito escolarizadas mas vai muito além disso, como por exemplo
nessa frase “ai mano, ta ligado, cola na área pra ver qual é” ou “que caneta fofa, da ela pra
mim?” Podemos analisar que ocorre uma variação de pessoa para pessoa e nem sempre esta
ligada ao grau de escolaridade, alguns exemplos de variação diastráticas são:
Nível de escolaridade: É considerado um critério muito importante pois quanto maior for o
grau de escolaridade estará mais perto da norma padrão
Faixa etária: essa variação está relacionada a variação diacrônica, passada de geração para
geração.
Sexo: É comprovado que as mulheres tendem a seguir as normas padrão, como por exemplo
em palavras com “s” e “m” no final, ja os homens tendem a falar de forma mais relaxada,
mesmo quando se tem o mesmo grau de escolaridade.
Profissão: É notável que em diferentes profissões podemos ver uma grande variação linguística
onde encontramos pessoas que seguem a norma padrão e pessoas que não tem um grau de
escolaridade alta.
Grupos Sociais: Podemos notar uma grande diferença linguística entre um grupo de jovens,
adultos, idosos, evangélicos, surfistas, japoneses, cada um tem um modo de se comunicar.
- Comunicação escrita carece de recursos não verbais, requer previsão de dúvidas e revisões
para esclarecimento.
- Texto oral é como transmissão ao vivo, escrito é como programa editado; escrita permite
revisões e pesquisas.
Oralidade:
Escrita:
- Não há uma divisão radical entre situações formais e informais, mas um continuum de
formalidade.
- Continuum de registros/níveis de linguagem indo de mais formal até mais informal, variando
na modalidade de comunicação (oral ou escrita).