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O objectivo geral deste material consiste em ajudar o aluno/amante da literatura, a

aprofundar os seus conhecimento sabendo sobre a variedade de conteúdos que esta


disciplina apresenta. Apresento uma diversificação de conteúdos relacionados a
disciplina de língua portuguesa. Para a elaboração deste manual, pude recorrer somente
ao método de pesquisa bibliográfica, método este, que visa em alocar os conteúdos já
posteriormente visto pelos literários internacionais e como também nacionais.

O Professor : Manuel S.S.Sapequetele


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INTRODUÇÃO
A língua portuguesa impôs-se não pela convivência, não pela procura de uma língua de
mistura (ou crioula), mas pela exclusão forçada das línguas locais. São raras as
expressões de línguas locais que a língua portuguesa absorveu.
Hoje o português, não é só uma língua como outra qualquer mas, é alvo de estudo por
todos os angolanos. O tema em questão, justifica-se pelo facto de que muitos
indivíduos, que tem uma disciplina como essa, não se pacientam em buscar livros de
português, com diferentes temas, para poderem caprichar o leque de conhecimentos. Por
isso o tema do livro em questão referese a uma variedade de conteúdos, que querendo
ou não, o aluno/amante da literatura, consiga encontrar de tudo um pouco no livro em
questão. O objectivo geral, consiste em ajudar o aluno/amante da literatura, a
aprofundar os seus conhecimento sabendo sobre a variedade de conteúdos que esta
disciplina apresenta. Os objectivos específicos são: diferenciar a aplicabilidade de cada
conteúdo referenciado; apreender sobre os temas expostos; confrontar os conteúdos
deste manual com o que se fala no quotidiano; corrigir seus erros em função da leitura e
por último levar em prática aquilo que vai aprender enquanto lê.
A língua portuguesa está entre as demais línguas conhecidas a nível do mundo, junto
com: Catalão, Francês, Italiano, Rético e o Romeno. Essas são chamadas de línguas
românicas porque provem de Roma e do latim. A língua portuguesa na verdade vem do
latim vulgar e da antiga Roma. (Nicolas, 1994)
O latim era o idioma mas falado no império romano, mas possuía algumas subdivisões:
1. Latim clássico: era o mais pólido (delicado), mas culto, mas usado pelas classes
dominante do império e também usado por poetas, senadores, filósofos…
2. Latim vulgar: era o mas simples, usado pelas classes mas baixas do império
romano…

A língua portuguesa provem do latim vulgar, porque na época em que os


conquistadores romanos dominavam a península libéria utilizavam o latim
vulgar e não o clássico. O latim vulgar, acabou dando origem a todas línguas que
surgiram naquela região. (Ferreira, 1988)
Dos 6.912 idiomas falados actualmente no mundo, segundo o compêndio Ethnologue,
pelo menos nove vieram do latim: italiano, francês, espanhol, catalão, galego, português
provençal, romeno dalmático e o rético. O próprio latim não é mais falado, e, hoje, é
usado apenas em documentos oficiais do Vaticano. (Nicolas, 1994)
Formação e evolução do português
A língua portuguesa se incorpora no império romano no ano 197 a.C. Da evolução da
língua portuguesa destacam-se alguns períodos que são considerados como fases do
português:
1. Fase Proto – histórico – anterior ao século XII, o latim era usada apenas em
documentos.

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2. Fase do português arcaico – esta fase o português corresponde a dois
períodos:
Galego português – do século XII à XIX, os textos eram escritos em galego –
português.
Separação do galego português – do século XIV à XVI, português começa a
ganhar autonomia.
3. Fase do Português moderno – a partir do século XVI, a língua portuguesa se
uniformiza e adquire as características do português actual. Começa renascer a
rica literatura produzida por Luís de Camões.
As primeiras gramáticas e dicionários de língua portuguesa, surgiram no século XVI.
A língua portuguesa entrou por todos os continentes: No continente Americano,
entrou com o Brasil. No continente Africano, entrou com Guine – Bissau; Cabo –
Verde; Angola; Moçambique; São Tomé e Príncipe. No continente Asiático, entrou com
Macau, Goa… Na Oceânia, entrou com Timor, Madeira, Açois.
Na passagem da lenta evolução dos vocábulos do latim para o português, operam-se
vários fenómenos fonéticos (transformações de sons) quer vocálicos e consonânticos.
As diferentes variações linguísticas
Variações diafásicas - São as variações que se dão em função do contexto
comunicativo, isto é, a ocasião determina o modo como falaremos com o nosso
interlocutor, podendo ser formal ou informal.

Variações históricas/ Diacronia


Como já foi dito, a língua é dinâmica e sofre transformações ao longo do tempo.
Um exemplo de variação histórica é a questão da ortografia: a palavra “farmácia” já
foi escrita com “ph” (pharmácia). A palavra “você”, que tem origem etimológica na
expressão de tratamento de deferência “vossa mercê” e que se transformou
sucessivamente em “vossemecê”, “vosmecê”, “vancê”, até chegar na que utilizamos
hoje que é, muitas vezes (principalmente na Internet), abreviado para “vc”.

Diacronia - para os linguísticos significa mudança, ou desenvolvimento em


sistema linguístico, num certo período de tempo. É chamada diacronia ou linguística
histórica, porque estuda a descrição de uma língua e suas mudanças sofridas ao
longo da sua história. Essas mudanças deram-se constantemente nos pronomes de
tratamentos, como por exemplo na palavra você.
Sincronia - é chamada de condição que acontece de maneira simultânea. (Nicolas,
1994)

Variações diatópicas
Representam as variações que ocorrem pelas diferenças regionais. As variações
regionais, denominados dialectos, são as variações referentes a diferentes regiões
geográficas, de acordo com a cultura local. Um exemplo deste tipo de variação é a
palavra “mandioca” que, em certos lugares, recebe outras denominações, como
“macaxeira” e “aipim”. Nesta modalidade também estão os sotaques, ligados às
marcas orais da linguagem.

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Variações diastráticas
São as variações ocorridas em razão da convivência entre os grupos sociais. As
gírias, os jargões e o linguajar caipira são exemplos desta modalidade de variação
linguística. É uma variação social e pertence a um grupo específico de pessoas.

As gírias - pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os policiais,


cantores de rap, surfistas, estudantes, jornalistas, entre outros. Já os jargões estão
relacionados com as áreas profissionais, caracterizando um linguajar técnico. Como
exemplo, podemos citar os profissionais da Medicina, os advogados, os
profissionais da Informática, dentre outros.

Língua linguagem e fala


Língua - é um instrumento de comunicação composta por regras gramáticas que
possibilitam que determinados falantes consigam produzir anunciados que lhes
permitem comunicar-se e compreender-se. Língua é conjunto de sinais baseado em
palavras que obedecem as regras gramáticas.

Linguagem - é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e


sentimentos, seja através da fala, da escrita ou outros signos linguísticos.

Linguística - é o nome da ciência que se dedica ao estudo da linguagem.

A linguagem também apresenta vários níveis, tais como:


Linguagem regional - refere-se aos falares locais, variações na fala que ocorrem
de acordo com o local geográfico onde os falantes são naturais.

Linguagem popular - é também chamada de linguagem coloquial. Trata-se daquela


que é usada de forma espontânea e fluente pelas pessoas. Raramente segue as regras
da gramática normativa e é carregada de vícios de linguagem, tais como pleonasmo,
cacofonia, barbarismo e solecismo. Gírias e expressões vulgares costumam aparecer
com frequência neste tipo de linguagem. Ela está presente nas conversas entre
amigos, familiares e também em programas de televisão.

Gíria - é um estilo linguístico que está integrado à linguagem popular. Ela está
relacionada ao quotidiano de certos grupos sociais, em especial os estudantes, os
desportistas e também os ladrões, é utilizada como meio de expressão quotidiana.

Agíria existe dentro de grupos para diferenciá-los, pois só os inseridos naquele


determinado contexto sabem o seu significado.

Linguagem vulgar - Indo de encontro com a linguagem culta, a vulgar é


extremamente fora do padrão gramatical e faz parte da fala dos analfabetos ou
semianalfabetos.
As estruturas gramaticais são “bagunçadas” e barbarismos são frequentes. Exemplo:
“Nóis vai”, “vamo ir”, “pra mim comer”.

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Linguagem culta - O total oposto da linguagem tratada anteriormente. A língua
padrão é aquela ensinada nas escolas, usada em livros didácticos e, muitas vezes, é a
usada nos telejornais. É mais comum usar esse tipo de linguagem na escrita. Ela
reflecte prestígio social e cultural, mas não é só isso que deve definir um indivíduo.
(Nicolas, 1994)
Na linguagem do quotidiano, o homem faz uso da linguagem verbal e não-verbal
para se comunicar.

A linguagem verbal - integra a fala e a escrita (diálogo, informações no rádio,


televisão ou imprensa, etc.).
Todos os outros recursos de comunicação como imagens, desenhos, símbolos,
músicas, gestos, comportamentos, tom de voz, etc., fazem parte da linguagem
nãoverbal.

A linguagem corporal - é um tipo de linguagem não-verbal, pois determinados


movimentos corporais podem transmitir mensagens e intenções.
Dentro dessa categoria existe a linguagem gestual, um sistema de gestos e
movimentos cujo significado se fixa por convenção, e, é usada na comunicação de
pessoas com deficiências na fala e audição.

Linguagem mista - é o uso da linguagem verbal e não-verbal ao mesmo tempo.


Por exemplo, uma história em quadrinhos integra, simultaneamente, imagens,
símbolos e diálogos. Dependendo do contexto social em que a linguagem é
produzida, o falante pode usar a linguagem formal (produzida em situações que
exigem o uso da linguagem padrão, por exemplo, salas de aula ou reuniões de
trabalho) ou informal (usada quando existe intimidade entre os falantes, recorrendo
a expressões coloquiais).

Funções de linguagem
Segundo Dolbeth & Pereira, (2006) a língua apresenta seis (6) funções da
linguagem, assim destacados:
1. Função referencial/informativa – quando a principal intenção do emissor é
informar, a linguagem é directa e traduz a realidade de forma objectiva.
Exemplo: textos jornalísticos.
2. Função emotiva/expressiva – centra-se na expressão de sentimentos, opiniões do
emissor, caracterizado pela subjectividade do emissor. Exemplo: textos poéticos
ou líricos.
3. Função conotativa/apelativa – quando o receptor é estimulado pela mensagem.
Exemplo: textos dramáticos, argumentativos, apelativos ou injuntivos e
narrativos.
4. Função metalinguística – a função é realçar o código, quando este é utilizado
como assunto ou explica a si mesmo.
5. Função fática – a função é testar o canal de comunicação. Acontece nos
cumprimentos de diários, nas primeiras palavras do dia.
6. Função poética – quando o texto não é objectivo, trás uma fala cheia de rodeios,
transmite pouca informação3 .

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Fala - é a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato individual, pois cada
indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe
convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o
contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, etc. Desse
modo, dentro da unidade da língua, há uma grande diversificação nos mais variados
níveis da fala. Cada indivíduo, além de conhecer o que fala, conhece também o que
os outros falam, é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas dos mais
variados graus de cultura, embora nem sempre a linguagem delas seja exactamente
como a nossa.

A fala - é o uso individual da língua, aberto à criatividade e ao desenvolvimento da


liberdade de expressão e compreensão. Devido ao carácter individual da fala, é
possível observar alguns níveis:
Nível coloquial-popular: é a fala que a maioria das pessoas utilizam no seu dia-a-
dia, principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao
utilizá-lo, não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as
regras formais estabelecidas pela língua.
Nível formal-culto: é o nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em
situações formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela
obediência às regras gramaticais estabelecidas pela língua.
COMUNICAÇÃO
Comunicação - é uma palavra que deriva do latim, “comunicare”, que significa:
partilhar, participar algo em comum. O emissor e o receptor devem estar dentro da
mesma linguagem. Caso contrario não haverá comunicação. (Dianna, 2016)
A comunicação pressupõe a utilização de vários elementos necessários:
Emissor – que emite ou transmite a mensagem; o ponto de partida da mensagem.
Receptor – que recebe a mensagem e a descodifica, sintonizados com o emissor.
Mensagem – é todo conteúdo da comunicação; conjunto de sinais com significados.
Canal de comunicação – é todo suporte que deve ser veiculado a uma mensagem.
Exemplo: carta, livro, telefone, rádio, televisão…
Código – são sinais com certas regras que todos intervenientes entendem. Exemplo:
a língua.
Um outro elemento presente no processo comunicativo é o ruído, caracterizado por
tudo aquilo que afecta o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por
exemplo, falta de rede no celular).
A comunicação pode ser unilateral ou bilateral.

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Comunicação unilateral – é aquela que é realizada num só sentido, ou seja, o
emissor comunica mas não há resposta por parte do receptor. Exemplo: os Jornais,
livros…
Comunicação bilateral – é aquela que é realizada nos dois sentidos, ou seja, o
emissor e o receptor trocam mensagens. Os dois elementos trocam de papéis, o
emissor torna-se receptor e o receptor torna-se emissor.
A comunicação é apresentada em dois tipos:
1- Comunicação verbal – com a capacidade de transmitir ideias de grandes
complexidades. Abrange a escrita e a oralidade.

2- A comunicação não-verbal – são gestos, comportamentos, códigos, expressões


corporais e faciais. A comunicação não-verbal integra já a comunicação por
mimica e por gestos.
Níveis de tratamento
Forma de tratamento é um recurso da língua, de natureza formal com função discursiva
e de evitar obstáculo na comunicação.
As formas de tratamento são:
Familiar/amizade – é a forma de tratar um familiar ou um amigo, e podemos utilizar os
seguintes pronomes. Amizade: tu e você; Família: caro, caríssimo, saudoso, querido e
estimado. Exemplo: estimado primo; caro primo/prima.
Formal – é uma forma de respeito. Usa-se os seguintes pronomes: senhor, senhora…
Exemplo: senhor Pedro.
Honorífico – usa-se os seguintes pronomes: excelentíssimo, meritíssimo magnifico.
Exemplo: Excelentíssimo Presidente, Governador, Ministro… Meritíssimo Sr. Juiz,
Magnifico Sr. Reitor.
Nobiliárquico – usa-se os seguintes pronomes: majestade (artesã, rei, rainha príncipe e
princesa).
Eclesiástico – usa-se os seguintes pronomes: Sua santidade (papa), excelência ou
reverendíssimo bispo, padre; reverendo pastor; irmãos cárdeas da igreja.
Académico – usa-se os seguintes pronomes: Senhor Professor, Mestre, Senhor Doutor,
Professor doutor (Ph.D.) e Professor catedrático.
Intenção e intencionalidade comunicativa
O signo linguístico - é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o
significado e o significante. Exemplo: O signo linguístico da palavra cachorro.
 Significantes – os sons se identificam com lembranças dos seres que estão em nossas
memórias. Esta lembrança constitui a real imagem sonora armazenada em nosso
cérebro.

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 Significado – quando escutamos uma palavra cachorro, logo pensamos em um
animal de quatro patas, com pelos, olhos e orelhas. Pois o significado é o conceito que
nos vem em mente do signo cachorro. Exemplo: o cachorro (correcto); uma cachorro
(errado). Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam
essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa
memória. Essa lembrança constitui uma real imagem sonora, armazenada em nosso
cérebro que é o significante do signo cachorro.
Quando escutamos essa palavra, logo pensamos em um animal irracional de quatro
patas, com pelos, olhos, orelhas, etc.
Esse conceito que nos vem à mente é o significado do signo cachorro e também se
encontra armazenado em nossa memória.
Ao empregar os signos que formam a nossa língua, devemos obedecer às regras
gramaticais convencionadas pela própria língua.
Signo = significado (é o conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte abstracta do
signo) + significante (é a imagem sonora, a forma, a parte concreta do signo, suas letras
e seus fonemas).
(Dianna, 2016) Português Diversificado Página 20 2.3. Técnicas de comunicação oral:
exposição, debate, tomada de nota.

MORFOLOGIA
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das
palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas
isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está
agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São
elas: Substantivo, Artigo, Adjectivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição,
Conjunção e Interjeição. (Ferandes, 2017)
Desinências - são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem
dois tipos de desinências: nominais e verbais.
Desinências Nominais - Indicam as flexões de género (masculino e feminino) e de
número (singular e plural) dos nomes. Exemplos: alun-o - aluno-s; alun-a - aluna-s.
Nota: só podemos falar em desinências nominais de géneros e de números em palavras
que admitem tais flexões, como nos exemplos acima. Em palavras como mesa, tribo,
telefonema, por exemplo, não temos desinência nominal de género. Já em pires, lápis,
ônibus não temos desinência nominal de número.
Desinências Verbais - indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos
verbos.
Exemplos: compr-o; compra-s; compra-mos; compra-is; compra-m; compra-va;
comprava-s.

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desinência "o", presente em "am-o", é uma desinência número-pessoal, pois indica que
o verbo está na primeira pessoa do singular; "va", de "ama-va", é desinência modo
temporal: caracteriza uma forma verbal do pretérito imperfeito do indicativo, na 1ª
conjugação.
Raiz - é o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das
palavras, consideradas do ângulo histórico. É a raiz que encerra o sentido geral, comum
às palavras da mesma família etimológica.
Exemplo: Raiz noc (Latim nocere = prejudicar) tem a significação geral de causar dano,
e a ela se prendem, pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente,
inocentar, inócuo, etc.
Radical - Observe o seguinte grupo de palavras: livr- o; livr- inho; livr- eiro; livr- eco.
Você reparou que há um elemento comum nesse grupo?
Você reparou que o elemento livr serve de base para o significado? Esse elemento é
chamado de radical (ou semantema). Você reparou que o elemento livr serve de base
para o significado? Esse elemento é chamado de radical (ou semantema).
Radical - é o elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto
gramatical e prático. É encontrado através do despojo dos elementos secundários
(quando houver) da palavra. Exemplo: cert-o; cert-eza; in-cert-eza.
Afixos são elementos secundários (geralmente sem vida autónoma) que se agregam a
um radical ou tema para formar palavras derivadasAfixos são elementos secundários
(geralmente sem vida autónoma) que se agregam a um radical ou tema para formar
palavras derivadas.
Sabemos que o acréscimo do morfema "-mente", por exemplo, cria uma nova palavra a
partir de "certo": certamente, advérbio de modo.
De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas "a-" e "-ar" à forma "cert-" cria o
verbo acertar. Observe que a- e -ar são morfemas capazes de operar mudança de classe
gramatical na palavra a que são anexados. Quando são colocados antes do radical, como
acontece com "a-", os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como "-ar", surgem
depois do radical, os afixos são chamados de sufixos.
Exemplos:
PrefixoPrefixo Radical SufixoSufixo
Em Pobre Cer

Vogal Temática - é a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as


desinências. Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas: A, E e I.
Vogal A - Caracteriza os verbos da 1ª conjugação. Exemplos: buscar, buscavas, etc.
Vogal E – Caracteriza os verbos da 2ª conjugação. Exemplos: romper, rompemos, etc.
Vogal I - Caracteriza os verbos da 3ª conjugação. Exemplos: proibir, proibirá, etc.

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As vogais e consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufónicos, ou
seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a pronúncia de uma determinada palavra.
Exemplo: parisiense
 Paris = radical Paris = radical
 ense = sufixo ense = sufixo
 Vogal de ligação = i
Ditongos, fonética e fonologia
Ditongo - é quando há a junção de dois sons vocálicos, ou seja, de duas vogais, na
mesma sílaba. Por exemplo, a palavra saudade, quando dividida em sílabas, fica: sau-
da-de. Com isso, podemos perceber que as vogais a e u encontram-se na mesma sílaba.
Outro exemplo, é aDitongo É quando há a junção de dois sons vocálicos, ou seja, de
duas vogais, na mesma sílaba. Por exemplo, a palavra saudade, quando dividida em
sílabas, fica: sau-da-de. Com isso, podemos perceber que as vogais a e u encontram-se
na mesma sílaba. Outro exemplo, é a palavra beijo, que ao ser dividida em sílabas, fica:
bei-jo, e na primeira sílaba, temos duas vogais juntas, e e i.
Tipos de ditongos
Os ditongos - são tipos de encontros vocálicos, como vimos anteriormente, e podem ser
classificados de duas formas distintas: ditongo crescente ou ditongo decrescente, e
ditongo oral ou ditongo nasal.
Ditongo crescente ou decrescente
Para classificarmos os ditongos como crescentes ou decrescentes, precisamos, antes de
mais nada, saber fazer a distinção entre vogais e semivogais.
São classificadas como vogais, aquelas que estão sozinhas na sílaba. Quando junto com
outra vogal, esta poderá ficar com uma evidência menor, ou, de certa forma,
“escondida”. Nessa situação, por sua vez, classificamos como semivogais.
Por exemplo, na palavra apaixonado, temos um encontro vocálico ditongo na segunda
sílaba, pai, que contém, portanto, duas vogais. A mais aberta, ou seja, a mais “forte” e
em evidência, é a vogal a, deixando a vogal i sem tanta evidência. Nesse caso, portanto,
a é a vogal, e i é a semivogal.
Ditongo crescente - é quando há junção, na mesma sílaba, de semivogal e vogal, nesta
ordem. Por exemplo, na palavra quadrado, há a junção, na primeira sílaba, do u, que é a
semivogal, com o a, que é a vogal, já que a está em maior evidência que u.
Ditongo decrescente - é quando se junta, na mesma sílaba, vogal e semivogal, nesta
ordem. Como exemplo, podemos citar a palavra noite, em que a letra o é a vogal, e i a
semivogal, já que o está em maior evidência que iDitongo decrescente é quando se
junta, na mesma sílaba, vogal e semivogal, nesta ordem. Como exemplo, podemos citar
a palavra noite, em que a letra o é a vogal, e i a semivogal, já que o está em maior
evidência que i.

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Ditongo oral ou nasal
Para compreender os conceitos de ditongo oral ou nasal, precisamos também aprender
mais um pouco sobre as vogais. Existem vogais que são pronunciadas somente pela
boca, que são chamadas de vogais orais, como a, é, ê, i, ó, ô, u, enquanto há aquelas que
são pronunciadas também pelo nariz, que são as vogais nasais, como ã, por exemplo, na
palavra são.
Ditongo oral - é quando há, em uma mesma sílaba, a junção de duas vogais orais, como
na palavra caixa, por exemplo, em que há a junção de a e i na primeira sílaba.
Ditongo nasal - é quando há a junção, na mesma sílaba, de duas vogais nasais, ou de
uma vogal nasal e uma oral. Por exemplo, a palavra sabão tem, em sua segunda sílaba, a
vogal nasal ã e a vogal oral o.
 A Fonética e a Fonologia
São uma das partes da Gramática que tratam dos aspectos fônicos, físicos e fisiológicos
de uma língua. (Araújo, 2018).
A Gramática regista e descreve todos os aspectos das línguas. Como sabemos, esses
aspectos são diversos e seu estudo é organizado em partes: Fonética e Fonologia,
Morfologia e Sintaxe (morfossintaxe), Semântica e Estilística. A Gramática regista e
descreve todos os aspectos das línguas. Como sabemos, esses aspectos são diversos e
seu estudo é organizado em partes: Fonética e Fonologia, Morfologia e Sintaxe
(morfossintaxe), Semântica e Estilística.
A Fonética - é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efectivos (reais)
dos actos de fala no que se refere à produção, articulação e variedades. Em outras
palavras, a Fonética preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta.
Quando um falante pronuncia a palavra 'dia', à Fonética interessa de que forma a
consoante /d/ é pronunciada: /d/ /i/ /a/.
A Fonologia - é o estudo dos Fonemas (os sons) de uma língua. Para a Fonologia, o
fonema é uma unidade acústica que não é dotada de significado. Isso significa que os
fonemas são os diferentes sons que produzimos para exprimir nossas ideias, sentimentos
e emoções a partir da junção de unidades distintas. Essas unidades, juntas, formam as
sílabas e as palavras.
A palavra 'Fonema' tem origem grega (fono = som + emas = unidades distintas) e
representa as menores unidades sonoras que formam as palavras. As palavras são a
unidade básica da interacção verbal e são criadas pela junção de unidades menores: as
sílabas e os sons, na fala, ou as sílabas e letras, na escrita.
Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes. Essa classificação
existe em virtude dos diferentes tipos de sons produzidos pela corrente de ar que sai dos
nossos pulmões e é liberada, com ou sem obstáculos, pela boca e/ou pelo nariz.
Formação das palavras (derivação e composição)
Hibridismo - Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de
línguas diferentes. Por exemplo: Auto (grego) + móvel (latim).

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Onomatopeia - numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da
fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são
vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres. Exemplos:
miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
Na língua portuguesa, existe apenas um único sufixo adverbial: É o sufixo "- mente",
derivado do substantivo feminino latino mens, mentis que pode significar "a mente, o
espírito, o intento".
Este sufixo juntou-se a adjectivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias,
especialmente a de modo. Exemplos: altiva-mente, brava-mente, bondosa-mente,
nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente.
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações de língua portuguesa, o substantivo em geral exerce funções directamente
relacionadas com o verbo: atua como núcleo do sujeito, dos complementos verbais
(objecto directo ou indirecto) e do agente da passiva. Pode ainda funcionar como núcleo
do complemento nominal ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito ou do
objecto ou como núcleo do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos
de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas funções são
desempenhadas por grupos de palavras.
Definição de substantivos e sua classificação
Substantivo Comum - é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
genérica. Exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.
Substantivo Próprio - é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma
particular. Exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
Substantivo Concreto - é aquele que designa o ser que existe, independentemente de
outros seres. Os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo
imaginário. Exemplo: Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília,
etc.; Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc.
Substantivo Abstracto - é aquele que designa seres que dependem de outros para se
manifestar ou existir. Exemplo: está praia é uma beleza. (Substantivo beleza designa
uma qualidade).
Os substantivos abstractos designam estados, qualidades, acções e sentimentos dos
seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir. Exemplo: Vida
(estado), rapidez (qualidade), viagem (acção), saudade (sentimento).
Substantivo Colectivo - é o substantivo comum que, mesmo estando no singular,
designa um conjunto de seres da mesma espécie. Exemplo: abelha - enxame, cortiço,
colmeia; Abutre - bando; Acompanhante - comitiva, cortejo, séquito.
Substantivo Simples - é aquele formado por um único elemento. Exemplo: tempo, sol,
sofá, etc.

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Substantivo Composto - é aquele formado por dois ou mais elementos. Exemplo: O
substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos (guarda + chuva). Esse
substantivo é composto; beija-flor, passatempo.
Substantivo Primitivo - é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria
língua portuguesa. Exemplo: limão, casa…
Substantivo Derivado é aquele que se origina de outra palavra. Exemplo: Os
substantivos limoeiro e casamento são derivados, pois se originou a partir da palavra
limão e casa.
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão
(variação). A palavra menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar:
 Plural: meninos;
 Feminino: menina;
 Aumentativo: meninão;
 Diminutivo: menininho
Gênero - é a propriedade que as palavras têm de indicar sexo real ou fictício dos seres.
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao gênero
masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns.
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a,
as, uma, umas.
Entoação da frase
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com
o sentido que transmitem. São elas:
 Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da
mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação
pode ser directa ou indirecta. Exemplo: Você aceita um copo de suco? (Interrogação
directa); Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indirecta).
 Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um
conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser
afirmativas ou negativas. Exemplo: Faça-o entrar no carro! (Afirmativa); Não faça isso!
(Negativa);
 Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afectivo.
Apresentam entoação ligeiramente prolongada. Exemplo: Que prova difícil! É uma
delícia esse bolo!
 Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase
informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas. Exemplo:
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa); Ela não está em casa. (Negativa).
Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo. Exemplo: Deus te acompanhe!
Bons ventos o levem!

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De acordo com a construção, as frases classificam-se em:
1. Frase Nominal: é a frase construída sem verbos. Exemplos: Fogo! Cuidado!
Belo serviço o seu!
2. Frase Verbal: é a frase construída com verbo. Exemplo: O sol ilumina a cidade
e aquece os dias; Os casais saíram para jantar; A bola rolou escada abaixo.
Existem Quatro formas:
 Frase afirmativa: está a afirmar a ideia transmitida. Exemplo: A banana é um fruto.
 Frase negativa: está a negar a ideia transmitida. Temos a presença do (não, jamais,
nunca, ninguém…). Exemplo: A banana não é um fruto.
 Frase activa: aquela a qual o sujeito pratica a acção. Exemplo: Fábio amava a Maura.
 Frase Passiva: aquela a qual o sujeito sofre acção. Exemplo: Maura era amada por
Maura.
Palavras primitivas, derivadas e compostas
 As palavras primitivas: são aquelas palavras que não derivam de outras palavras.
Compostas por apenas um radical. Exemplo: casa, dia, flor…
 Palavras derivadas: são palavras que derivam de outras palavras (derivam das
palavras primitivas. Exemplo: casamento (casa); diário (dia); Floresta (flor).
A derivação apresenta quatro subclasses:
 Derivação por prefixação – quando a palavra sofre um acréscimo de um prefixo. O
acréscimo vem antes do radical. Exemplo: infeliz - In (prefixo), feliz (radical) …
 Derivação por sufixação – quando a um acréscimo de um sufixo. O sufixo vem
depois do radical. Exemplo: casamento. Casa (radical), mento (sufixo).
 Derivação por parassíntese – quando a um acréscimo em simultâneo (prefixo e
sufixo). Exemplo: entardecer. En (prefixo), tarde (radical), cer (sufixo)
 Derivação por redução – quando a palavra é reduzida, ou o verbo deve ser colocada
em acção mas de forma reduzida. Exemplo: saber – sabe; comer – come; fazer – fez.
As palavras derivadas, devem ser elaboradas de maneira que o prefixo e o sufixo,
retirado no radical, não têm sentido. A palavra felizmente não é derivada, mas é
composta, porque na retirada da palavra mãe (radical), o sufixo tem sentido.
As palavras compostas: são palavras que possuem mas de um radical. A composição
pode ser: Justaposição e Aglutinação.
 Palavras compostas por justaposição – são palavras que não sofrem alteração nos
radicais que se unem. Exemplo: justaposição. Justa (radical), posição (radical);
passatempo; couve – flor.
 Palavras compostas por aglutinação – são palavras que sofrem alteração em um dos
radicais que se unem. Exemplo: Planalto. Plan (radical sofrido, de plano), alto (radical).

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Palavras convergentes – são palavras que tem a mesma origem mais significados
diferentes, grafia e fonéticas são iguais/mesma. Exemplo: canto. Canto da sala; canto do
pássaro.
Palavras divergentes – são palavras que tem a mesma origem mas, se distanciam no
sentido; grafia, fonética e significado. Exemplo: óculo e olho; clave e chave; rio e rival.
Verbo Frequentativo: é aquele que traduz acção repetida.
Verbo Factitivo: é aquele que envolve ideia de fazer ou causar.
Verbo Diminutivo: é aquele que exprime acção pouco intensa.
Palavras é um som ou grupo de sons com determinado sentido, elas designam: seres,
coisas, ideias, qualidades e acções.
Rapaz; Pai; Filho; Águia Designam Seres
Bola; Livro; Casa; Avião Designam Coisas
Palavras Bondade; Educação; Beleza Designam Ideia
Lindo; Grande; Alto; Baixo; Pequeno Designam Qualidade
Dar; Jogar; Correr; Estudar; andar; falar Designam Acção

Não nos expressamos com palavras isoladas mas sim agrupadas em frases. Exemplo1:
O rapaz joga a Bola. Exemplo: O pai deu um livro ao filho.
Processo morfológico de formação das palavras
As sílabas são fonemas (sons) ou grupos de fonemas pronunciados por meio de apenas
uma emissão sonora. Como sabemos, as vogais são a base das sílabas que compõem as
palavras da Língua Portuguesa. Com relação ao número de sílabas, as palavras podem
ser classificadas em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas. Vejamos, a
seguir, cada uma delas:
1. Monossílabos: palavras formadas por uma única sílaba. Exemplo: flor
2. Dissílabas: palavras formadas por duas sílabas. Exemplo dever: de – ver
3. Trissílabas: palavras formadas por três sílabas. Exemplo: camada: ca-ma-da
4. Polissílabas: palavras formadas por mais de três sílabas. Exemplo: borboleta:
bor-bor-bo-le-ta.
Quanto acentuação ou sílabas métricas as palavras classificam-se em:
 Palavras oxítonas: são assim classificadas quando o acento tónico recai na última
sílaba. Exemplos: café, parabéns…
 Palavras paroxítonas: são assim classificadas quando o acento tónico recai na
penúltima sílaba. Exemplos: Colégio, banana…
 Palavras proparoxítonas: são assim classificadas quando o acento tónico recai na
antepenúltima sílaba. Exemplos: lâmpada, paralelepípedo…
Nota: Acento tónico não é a mesma coisa que acento gráfico. O acento tónico refere-se
à tonicidade, ao som de uma sílaba. Já o acento gráfico refere-se à ortografia da palavra
e, portanto, o seu uso ou não está submetido à observação das regras ortográficas.

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Classe dos determinantes
Os determinantes encontram-se antes dos nomes e concordam com estes em género e
número.

Artigos:
 Definidos – o/ a/ os/ as
 Indefinidos – um/ uma/ uns/ umas
Possessivos:
 Meu/ teu/ seu/ minha/ tua/ sua/ meus/ teus/ seus/ minhas/ tuas/ suas
 Nosso/ vosso/ seu/ nossa/ vossa/ sua/ nossos/ vossos/ seus/ nossas/ vossas/ suas
Demonstrativos:
 Este/ esse/ aquele/ esta/ essa/ aquela
 Estes/ esses/ aqueles/ estas/ essas/ aquelas; Isto/ isso/ aquilo
Indefinidos:
 Todo/ algum/ nenhum/ outro/ muito/ pouco/ tanto/ qualquer
 Toda/ alguma/ nenhuma/ outra/ muita/ pouca/ tanta/ qualquer
 Todos/ alguns/ nenhuns/ outros/ muitos/ poucos/ tantos/ quaisquer
 Todas/ algumas/ nenhumas/ outras/ muitas/ poucas/ tantas/ quaisquer
 Tudo/ nada/cada/ ninguém/ alguém
Interrogativos:
 Qual/ quanto/ quanta
 Quais/ quantos/ quantas
 Que/ quem
Numerais:
Cardinais – um, dois, três, quatro, etc…
Ordinais – primeiro, segundo, terceiro, quarto, etc…
Os determinantes, geralmente, antecedem (vêm atrás de) os nomes e concordam com
eles em género e número. Os determinantes dividem-se em várias classes:
 Artigos definidos – designam seres ou objectos bem identificados, conhecidos.
Exemplo: Ele já leu o livro.

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 Artigos indefinidos – designam seres ou objectos que não são identificados com
precisão. Exemplo: Ele comprou um livro.
 Possessivos – indicam o (s) possuidor (es) do ser ou objecto a que o nome se refere.
Exemplo. A tua blusa é lindíssima.
 Demonstrativos - identificam e indicam a posição (no espaço ou no tempo) de um ser
ou objecto. Exemplo: Empresta-me este livro?
 Interrogativos – introduzem frases interrogativas (de uma forma directa ou indirecta)
Exemplo: Quantos anos tens? (directa); perguntou quantos anos tem. (indirecta).
Numerais:
Cardinais – indicam a quantidade exacta. Exemplo: Ela tem dois irmãos.
Ordinais – indicam uma ordem. Exemplo: Na terceira aula os alunos já se conheciam
todos.
Classe dos nomes, advérbios e dos adjectivos
Os nomes são palavras que utilizamos para designar pessoas, animais, coisas, ideias,
sentimentos e qualidades.
A classe do nome tem as seguintes subclasses:
Nome próprio – designa pessoas, animais, objectos, individualizando-os. Os nomes
próprios escrevem-se com letra maiúscula. Exemplo: José, Braga, Cávado, Portugal.
Nome comum – designa quaisquer seres ou objectos: rapaz, gato, mesa. Estes podem
ser: Concretos – que são aqueles que têm forma e que se podem ver e tocar. Exemplos:
menina, rio, ave, mar, peixe e nomes abstractos – que são aqueles que não se podem
observar directamente. Exemplos: alegria, amizade, justiça, carinho, amor.
Nome colectivo – designa um conjunto de seres ou objectos da mesma espécie ou
grupo. Exemplo: alcateia (conjunto de lobos).
Os nomes podem variar quanto à sua flexão: em género, número e grau.
Género – masculino e feminino. Em regra os nomes masculinos terminam em – o e os
femininos terminam em – a. Existem palavras que formam o feminino com uma palavra
diferente (homem/ mulher).
Há outras palavras que formam o feminino ou o masculino juntando a palavra macho ou
fêmea (cobra macho/ cobra fêmea).
Também se pode formar o masculino ou o feminino através do uso de um determinante
(o colega/ a colega).
Número – singular e plural. A regra geral de formação do plural é acrescentando –s, ou
no caso de terminar em consoante, acrescenta-se – em:
Dizem-se uniformes, quanto ao número, os nomes que: têm apenas uma forma no
singular e no plural: lápis, são. Se usam só no singular ou só no plural: norte, sul,
parabéns, arredores.

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Na sua grande maioria, os nomes são biformes quanto ao número, ou seja, têm uma
forma para o singular e outra para o plural. Exemplo: cadeira; cadeiras…
Grau - normal, aumentativo e diminutivo. O aumentativo exprime um significado
exagerado do nome. O diminutivo exprime exactamente o contrário. Exemplo: cão,
cãozinho, canzarrão.
Classificação dos advérbios
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser:
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá,
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures,
adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de
perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim,
afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente,
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de
vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em
breve, hoje em dia.
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito,
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, emvão e
a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente,
propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente,
bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efectivamente, certo, decididamente,
deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de
jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente,
por certo, quem sabe.
Intensidade/ quantidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos,
demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de
todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando
aplicado a propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só,
unicamente. Exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Exemplo: O indivíduo também
amadurece durante a adolescência.
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Exemplo: Primeiramente, eu gostaria de
agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

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Advérbios Interrogativos – São as palavras: onde? Aonde? Donde? Quando? Como?
Por que? Nas interrogações directas ou indirectas, referentes às circunstâncias de lugar,
tempo, modo e causa.
Interrogação Directa Interrogação Indirecta. Exemplo: Como aprendeu? Perguntei como
aprendeu.
Classificações dos adjectivos
Como você já deve ter estudado, o adjectivo é a classe de palavras variáveis que dá
qualidade e modifica o substantivo. No entanto, existem alguns aspectos morfológicos e
semânticos que conferem a ele diferentes classificações. São essas particularidades que
vamos analisar agora!
Adjectivos primitivos: são constituídos por um radical que não possui acréscimo de
afixos (sufixo e/ou prefixo) derivacionais. Exemplos: azul.
Adjectivos derivados: são construídos a partir de outros radicais por meio do
acréscimo de afixos derivacionais. Exemplos: fortificado.
Adjectivos pátrios: são aqueles que se referem a continentes, países, regiões etc.
Exemplo: O Mauro é Angolano.
Adjectivos simples: são aqueles que apresentam um único radical. Exemplos: Feliz.
Adjectivos compostos: são aqueles formados por mais de um radical. Exemplos: azul-
marinho; azul-celeste.
Numero dos adjectivos
Os Adjectivos Biformes apresentam duas formas: uma forma para o género masculino
e outra para o género feminino. Essa é a condição da maioria dos adjectivos. Exemplos:
Discurso bonito - voz bonita; Exercício completo - tarefa completa; Papel pequeno -
folha pequena.
Os adjectivos uniformes são aqueles que apresentam apenas uma forma para os gêneros
masculino e feminino. Exemplos: Médico gentil - médica gentil; Aluno inteligente -
aluna inteligente; Vizinho feliz - vizinha feliz.
Grau dos Adjectivos
Os graus dos adjectivos são normais, comparativos e superlativos. Eles são utilizados
para fazer comparações ou elevar as características atribuídas aos substantivos. (Dolbeth
& Pereira, 2006) Exemplos: a maça é saborosa (grau normal); Este filme é melhor do
que o que assistimos na semana passada. (grau comparativo); Este filme é muito bom.
(grau superlativo).
Grau normal – indica simplesmente a qualidade. Exemplo: A maçã é saborosa.
Grau comparativo – conforme o tipo de comparação dos adjectivos, há três tipos de grau
comparativo:
1. Comparativo de igualdade: A maçã dela é tão saborosa quanto a sua.
2. Comparativo de superioridade: A maçã dela é mais saborosa do que a sua.

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3. Comparativo de inferioridade: A maçã dela é menos saborosa do que a sua.
Grau superlativo – o grau superlativo pode ser de dois tipos:
1. Superlativo relativo - quando o engrandecimento se refere a um conjunto.
Exemplo: Dentre os livros de sua autoria, aquele é o mais complexo; esta maça é
mas saborosa de todas.
2. Superlativo absoluto - quando se refere a apenas um substantivo: Exemplo:
Aquele livro é muito complexo.
Os graus superlativo relativo e superlativo absoluto dividem-se, ainda, em:
Superlativo relativo de superioridade: ele é o mais responsável dos filhos.
Superlativo relativo de inferioridade: ele é o menos responsável dos filhos.
Superlativo absoluto analítico: Ele é muito responsável.
Superlativo absoluto sintético: Ele é responsabilíssimo.
Neologismo semântico
O neologismo semântico - é atribuir novos significados a uma palavra. O carácter pelo
qual se perfaz a língua é único e estritamente social. Ela, assim como a sociedade, sofre
transformações de acordo com o passar do tempo. Assim sendo, ao enfatizarmos sobre a
questão dos neologismos, os mesmos caracterizam-se pelo atributo de novos vocábulos
em referência a outros já existentes na língua. Muitos são originários de outros idiomas,
conforme evidenciados pelos exemplos: Deletar (forma aportuguesada de delete), o qual
significa apagar, eliminar um documento registado em meio electrónico. (Neves, 2005).
Não somente estes, mas como vários ouros, na medida em que passam a compor o
vocabulário dos interlocutores, utilizados informalmente, acabam sendo dicionarizados.
Exemplo: Meu vizinho foi multado por fazer um gato na rede eléctrica.
A palavra Gato, aqui, tem o sentido de violação em detrimento às funções específicas de
um órgão competente.
Abreviatura e amálgamas:
A abreviatura - é um recurso convencional da língua escrita, que consiste em
representar de forma reduzida certas palavras ou expressões. A regra geral para
abreviatura das palavras é simples. Basta escrever a primeira sílaba e a primeira letra da
segunda sílaba, seguidas de ponto abreviativo. Exemplos: bras. (brasileiro); num.
(numeral).
Existem algumas regras básicas da abreviatura:
1. Se a segunda sílaba iniciar por duas consoantes, as duas farão parte da
abreviatura. Exemplos: pess. (pessoa); constr. (construção); secr. (secretário);
diss. (dissílabo).
2. O acento gráfico ou hífen existente na palavra original deve ser mantido na
abreviatura. Exemplos: séc. (século); dec. – lei (decreto – lei); adm. – financ.
(administração – financeira).

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3. Algumas palavras apresentam abreviatura por contracção, ou seja, pela
supressão de letras no meio da palavra. Exemplos: bel. (bacharel); cel. (coronel);
cia. (companhia); dr. (doutor); Ilmo. (Ilustríssimo); ltda. (limitada).
4. Algumas palavras não seguem a regra geral para abreviatura. Exemplos: a.C. ou
A.C. (antes de Cristo); ap., apart. ou apto (apartamento); btl. (batalhão); cx.
(caixa).

O conceito de amálgama:
Amálgamas são constituídas «com partes de palavras, que se juntam, formando
uma palavra gráfica», dando os seguintes exemplos: credifone («crédito para o
telefone»); telemóvel (telefone móvel). (Rodrigues & Gouveia, 2005).
É a fusão de duas palavras, onde, permanece a primeira unidade lexical da primeira
palavra e o fim da segunda unidade lexical.28 Exemplo: telefonia – telefone e
radiofonia; informática – informação mas automática.
Acrónimo e siglas
Sigla — palavra formada através da redução de um grupo de palavras às suas iniciais, as
quais são pronunciadas de acordo com a designação de cada letra.
Exemplo: Partido Comunista Português - PCP; Partido Social-Democrata - PSD;
Sporting Clube de Portugal - SCP.
Acrónimo — palavra formada através da junção de letras ou sílabas iniciais de um
grupo de palavras, que se pronuncia como uma palavra só, respeitando, na generalidade,
a estrutura silábica da língua.
Exemplo: Fundo de Apoio às Organizações Juvenis – FAOJ; Liga dos Amigos da
Terceira Idade – LATI.
Período simples e composto: orações coordenadas e subordinadas
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido
completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples – é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de
oração absoluta. Exemplos: O amor é eterno; As plantas necessitam de cuidados
especiais.
Período Composto – é aquele constituído por duas ou mais orações. Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias; Quero aquelas flores para presentear
minha mãe; Cheguei, jantei e fui dormir.
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática
de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
A análise sintáctica tem como objectivo examinar a estrutura de um período e das
orações que compõem um período.

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Observe este período: Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando.
Período composto por coordenação – é quando as orações são independentes, cada
uma delas tem sentido completo e são formadas por orações coordenadas. Exemplos:
Perto dela tem metro, mas só anda de carro; Ele não veio nem telefonou.
Período composto por subordinação – é quando uma das orações depende da outra,
elas se relacionam e, sem uma delas, o sentido fica incompleto. O Período Composto
por Subordinação pode ter o valor de sujeito, complemento nominal, adjunto adverbial,
adjunto adnominal; dentro da estrutura da oração principal. Exemplos: Sofia, que é a
melhor aluna de Português, não conseguiu atingir um bom resultado na prova; Diego
não pôde esperar, porque estava atrasado para o curso.
O período termina sempre por uma pausa, que se marca na escrita com ponto, ponto de
interrogação, reticências ou dois pontos. É importante saber que a oração que forma o
período simples é denominada de oração absoluta, já que ela é única. Além disso, todo o
período simples ou oração absoluta corresponde a uma frase. (Lima, 1986).
Formas lexicais em desuso: arcaísmo
Arcaísmo: São palavras ou expressões que já pertencem ao passado da língua. Há, na
língua portuguesa, várias expressões e construções sintácticas que, embora comuns no
passado, deixaram de participar da norma actual. Elas se constituem em arcaísmos
linguísticos.
Exemplo: Alcaide: prefeito; Ceroula: cueca; Nosocómio: hospital; Outrossim: também.
Classe dos verbos
Os verbos em língua portuguesa são classificados em: regulares, irregulares, defectivos
ou abundantes. A classificação está condicionada à flexão verbal e não ao significado.
(Dianna, 2016).
Flexões Verbais
As flexões verbais ocorrem em número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda,
terceira), modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), tempo (presente, pretérito, futuro) e
voz (ativa, passiva, reflexiva).
Pode indicar ação (fazer, copiar), caráter de estado (ser, ficar), fenômeno natural
(chover, anoitecer), ocorrência (acontecer, suceder), desejo (aspirar, almejar) e outros
processos.
Verbos Regulares e irregulares
Verbos regulares - são todos os verbos que ao serem conjugados, não sofrem
alterações em seu radical. Exemplo: O verbo falar (radical: fal-) pode ser conjugado em
qualquer tempo e pessoa, sem que seu radical se modifique: falei, falassem, falariam.
Verbos Irregulares - são todos os verbos que ao serem conjugados sofrem alterações
em seu radical ou nas suas terminações. Exemplos: O verbo dizer (radical diz-) muda
seu radical ao ser conjugado: digo, disser e direi.
Exitem muitos outros verbos irregulares e, mencionaremos esses em seguida:

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Da primeira conjugação: averiguar, dar, estar, passear.
Da segunda conjugação: caber, crer, fazer, ler, poder, pôr, querer, saber.
Da terceira conjugação: agredir, cobrir, ir, medir, pedir, polir, rir, sair.
Os verbos irregulares podem ser chamados anômalos quando as alterações sofridas ao
seu radical são profundas. É o caso dos verbos ser e ir. Exemplo: verbo ser, na primeira
pessoa conjuga-se eu sou, já na segunda pessoa conjuga-se tu és, nota-se uma grande
alteração. O verbo ir dá-se a mudança logo na primeira pessoa (eu vou).

CONCLUSÃO
 A língua portuguesa provem do latim vulgar, porque na época em que os
conquistadores romanos dominavam a península libéria utilizavam o latim vulgar e não
o clássico. O latim vulgar, acabou dando origem a todas línguas que surgiram naquela
região.
 Comunicação é uma palavra que deriva do latim, “comunicare”, que significa:
partilhar, participar algo em comum. O emissor e o receptor devem estar dentro da
mesma linguagem. Caso contrario não haverá comunicação. Na comunicação deve ter
emissor, receptor, mensagem, canal de comunicação e codigo. Ela pode ser tambem
unilateral e bilateral; também pode ser verbal e não verbal.
 Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação
das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas
isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está
agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São
elas: Substantivo, Artigo, Adjectivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição,
Conjunção e Interjeição.
 Escreta utilitária é todo aquele texto que mesmo não tendo uma função puramente
estética visa essencialmente satisfazer uma necessidade de comunicação. A escrita
utilitaria faz menção a carta, o curriculum vitae, relatorio, convites, publicidades, acta…
A sintaxe estuda a função das palavras na frase. Seu objecto de estudo é a frase . A
síntese apresenta dois períodos: periodo simples e perido composto.

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