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Indice

Introdução
Distinção da Linguagem, Língua e Fala na prospectiva de Saussure
Autobiografia do Ferdinand de Saussur
Diferença entre Linguagem, Língua e Fala
Tipos de Língua
O Sistema de Línguas em Moçambique
Cientificidade saussuriano,
Sistemas de signos nas linguas
Considerações DOS Linguistas sobre a literatura na Língua Portuguesa
A ascendência intelectual de saussure
Conclusão
Bibliografia
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Linguistica Geral, cujo tema é:


Distinção da Linguagem, Língua e Fala na Perspectiva de Saussure. O objectivo deste
trabalho é de explicar de forma detalhada sobre os conceitos básicos e as diferenças existente
em cada um destes termos e sua extrema importância no quotidiano, assim como factores.
Portanto, no desenvolvimento deste trabalho, contempla a história do Linguista Saussure que
é um daqueles homens com o poder criador de “instaurar uma tradição. dentro da qual
outros autores podem se colocar”(FOUCAULT, [1983]2002:57). Saussure perfaz a condição
de autoria na medida em que seu pensamento criou “a possibilidade e a regra” de afectação e
construção de outros textos. Pode-se reconhecer que a novidade saussuriana promoveu
aberturas teóricas e descritivas inusitadas e heterogéneas na Linguística; aberturas, essas, que
ressoam de forma produtiva e de modos particulares nas obras de Benveniste. Passando neste
parte de desenvolvimento estão as conclusões em que o autor exprime o que colheu como
proveito pedagogicamente ou seja academicamente, por último, as referencias bibliografias
que são obras que contribuíram indirectamente o desenvolvimento do trabalho.

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Distinção da Linguagem, Língua e Fala na prospectiva de Saussure

Conceito da Literatura

A Literatura é uma área de conhecimento de suma importância para a formação e


desenvolvimento humano, não somente pela gratuidade e entretenimento que a ficção
proporciona, mas por possibilitar aos leitores reflectirem, porque vivenciam situações que são
da ficção, mas que tem inspiração na condição humana, isto é, é na vida real das pessoas que
os autores recontam essas experiências, ora valendo-se apenas do realismo quotidiano, ora do
mundo maravilhoso e fantástico Coelho (1997).

Autobiografia do Ferdinand de Saussur


Ferdinand de Saussure é um daqueles homens com o poder criador de “instaurar uma
tradução... dentro da qual outros autores podem se colocar”
(FOUCAULT, 1983] 2002:57). Saussure perfaz a condição de autoria na medida em que seu
pensamento criou “a possibilidade e a regra” de afectação e construção de outros textos.
Pode-se reconhecer que a novidade saussuriana promoveu aberturas teóricas e descritivas
inusitadas e heterogéneas na Linguística; aberturas, essas, que ressoam de forma produtiva e
de modos particulares nas obras de Benveniste, Nasceu da nobreza europeia ao 26 de
Novembro de 1857, no Castelo de Vufflens, localizado num distrito da cidade de Genebra,
Suíça, Ferdinand de Saussure, filho de um importante naturalista, Henri Louis Frederico de
Saussure (1829-1905), cedo foi em caminhado aos estudos superiores em física e química na
universidade local. Tradicionalmente, os homens da família se dedicavam às ciências
naturais, mas Saussure, ainda com quatros anos, já estudava línguas e já conhecia inglês,
grego, alemão, francês e sânscrito.

Diferença entre Linguagem, Língua e Fala

A linguagem é complexa e especializada. As pessoas sabem falar mais ou menos da mesma


forma como as aranhas tecem teias. A língua é um organismo vivo que se modifica ao longo
do tempo. Palavras novas surgem para expressar conceitos igualmente novos; outras deixam
de ser utilizadas, sendo substituídas. Sem dúvida alguma, a linguagem que mais utilizamos
para praticar actos de comunicação é a língua. Dessa forma a língua possui carácter social, é
património de toda uma colectividade., enquanto a fala é utilizada por cada pessoa de
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maneira particular, é um ato individual de vontade e inteligência. Sendo assim palavra língua
tem várias acepções. Por um lado, refere-se ao órgão muscular que se situa na cavidade bucal
dos animais vertebrados e que permite degustar, deglutir, mastigar e articular os sons que lhes
são próprios.Trata-se do órgão mais forte do corpo humano, com uma musculatura
de origem hipo branquial como a epiglote. Tem uma face superior, também conhecida como
o dorso da língua, a qual apresenta a forma de V (o sulco terminal, aberto para a frente e
formado pelas papilas apiciformes). Na face inferior (a parte ventral), encontra-se o freio (ou
o filete), que limita os movimentos da língua e que é bastante resistente.

Por outro lado, o conceito de língua pode fazer referência ao idioma, que é um sistema de
comunicação verbal ou gestual próprio de uma comunidade humana. O termo língua natural
permite referir-se a uma variedade linguística ou forma de linguagem humana com fins
comunicativos que é dotado de uma sintaxe e que é suposto obedecer aos princípios da
economia e da opcionalidade. Embora as línguas naturais usem símbolos sonoros, também
podem usar sinais. No que diz respeito à língua materna, igualmente conhecida como língua
popular, idioma materno, língua nativa ou primeira língua, é o primeiro idioma que aprende
um ser humano. No caso das aves, dá-se o nome de língua à hipo faringe. Também se refere
à parte da armadura bucal de alguns insectos. Finalmente, a língua (ou língua-de-vaca) pode
designar a solha que é típica nas costas marítimas do Sul de Portugal.

A língua é, então, entendida como forma de realização da linguagem; como sistema


linguístico necessário ao exercício da linguagem na interlocução ou como instrumento do
qual a linguagem se utiliza na comunicação. Apesar de a língua ser um sistema de signos
específicos aos membros de uma mesma comunidade (por exemplo: língua portuguesa,
língua inglesa), no interior de uma mesma língua são importantes às variações. Dentro de
uma mesma língua temos, então, diversas modalidades: língua familiar; língua técnica, língua
erudita, língua popular, língua própria a certas classes sociais, a certos subgrupos, em que se
enquadram os diferentes tipos de gíria. Entre as variações geográficas temos os dialectos
(como as variações específicas das diversas regiões do Brasil: Norte, Sul, Sudeste etc).Alguns
linguistas preferem usar o termo dialecto para designar as variantes ou variações, de uma
forma geral.

A língua é, então, entendida como forma de realização da linguagem; como sistema


linguístico necessário ao exercício da linguagem na interlocução ou como instrumento do
qual a linguagem se utiliza na comunicação. Apesar de a língua ser um sistema de signos

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específicos aos membros de uma mesma comunidade (por exemplo: língua portuguesa,
língua inglesa), no interior de uma mesma língua são importantes às variações. Dentro de
uma mesma língua temos, então, diversas modalidades: língua familiar; língua técnica, língua
erudita, língua popular, língua própria a certas classes sociais, a certos subgrupos, em que se
enquadram os diferentes tipos de gíria. Entre as variações geográficas temos os dialectos
(como as variações específicas das diversas regiões do Brasil: Norte, Sul, Sudeste etc).
Alguns linguistas preferem usar o termo dialecto para designar as variantes ou variações, de
uma forma geral.

A língua é, então, entendida como forma de realização da linguagem; como sistema


linguístico necessário ao exercício da linguagem na interlocução ou como instrumento do
qual a linguagem se utiliza na comunicação. Apesar de a língua ser um sistema de signos
específicos aos membros de uma mesma comunidade (por exemplo: língua portuguesa,
língua inglesa), no interior de uma mesma língua são importantes às variações. Dentro de
uma mesma língua temos, então, diversas modalidades: língua familiar; língua técnica, língua
erudita, língua popular, língua própria a certas classes sociais, a certos subgrupos, em que se
enquadram os diferentes tipos de gíria. Entre as variações geográficas temos os dialectos
(como as variações específicas das diversas regiões do Brasil: Norte, Sul, Sudeste etc).
Alguns linguistas preferem usar o termo dialecto para designar as variantes ou variações, de
uma forma geral. Como se vê, a língua é um sistema de símbolos pelo qual a linguagem se
realiza. Mas a linguagem se encontra relacionada a outros sistemas simbólicos (sinais
marítimos, Morse) e torna-se, assim, objecto da semiológica ou semiótica, que deve estudar
“a vida dos signos no seio da vida social”. Nota-se, portanto, que o termo linguagem tem uma
conotação bem mais abrangente do que língua.O termo língua natural permite referir-se a
uma variedade linguística ou forma de linguagem humana com fins comunicativos que é
dotado de uma sintaxe e que é suposto obedecer aos princípios da economia e da
optimalidade. Embora as línguas naturais usem símbolos sonoros, também podem usar sinais.

Tipos de Língua

Devido ao carácter individual da fala, é possível observar alguns tipos a saber:

Tipo coloquial-popular: é a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia a dia,
principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utilizá-lo,

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não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais
estabelecidas pela língua.

Tipo formal-culto: é o nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações O


formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras
gramaticais estabelecidas pela língua

No que diz respeito à língua materna, igualmente conhecida como língua popular, idioma
materno, língua nativa ou primeira língua, é o primeiro idioma que aprende um ser humano.
No caso das aves, dá-se o nome de língua à hipo faringe. Também se refere à parte da
armadura bucal de alguns insectos. Finalmente, a língua (ou língua-de-vaca) pode designar a
solha que é típica nas costas marítimas do Sul de Portugal desse modo, dentro da unidade da
língua, há uma grande diversificação nos mais variados tipos de fala.

O Sistema de Línguas em Moçambique

O hábito de Línguas em Moçambique esta em forma de racionamento situa (de forma


implícita) a linguagem na mesma lógica. Dai resulta que ela fica encapsula dana ideia de que
e nomenclatura: manifestação sensível do pensamento que e, em si, imperceptível. Mas
Saussure vem depois de Port Royal, quando falar de linguagem envolvia falar de signo, ele
“fez algo completamente diferente” (MILNER, [2002]2003: 29); seu modelo afasta a tradição
da assimetria, da heterogeneidade (entre perceptível e imperceptível) – corte radical que
parece ter escapado a muitos leitores do Curso. Contudo, e preciso reconhecer a complicação
que decorre da definição de “língua como sistema de signos que exprimem ideias” propicia
tal leitura. O problema reside também na concepção de que signos são elementos internos ao
sistema enquanto unidades previas, estabelecidas sem o concurso de suas operações procrias.
De fato, nesta primeira definição de língua, na possibilidade de os signos serem considerados
isoladamente, apesar do assina lamento de Saussure necessária referencia isolados” (EM
SAUSSURE1916] 1969:21).

Cientificidade saussuriano,
O esforço do estudioso culminou nos três cursos de linguística geral ministrados na
Universidade de Genebra entre 1907 e 1911. Desses cursos se produziu, após sua morte, a
obra que o celebrizou, o Cours de linguísticos générale, publicado pela primeira vez em
1916. Seus discípulos, os suíços Charles Bally (1865-1947) e Albert Sechehaye (1870–1946),

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recolhendo os cadernos dos demais colegas, compilaram cuidadosamente o pensamento do
mestre, a partir das anotações das aulas e de poucas notas pessoais de Saussure a que tiveram
acesso, com o objectivo de imprimir ao livro um carácter mais próximo do que entendiam ser
esse pensamento.Saussure dedicou toda a sua vida à produção de uma obra que implantasse
nos estudos linguísticos um modelo metodológico capaz de imprimir a tais estudos o rigor
científico almejado. A precisão na delimitação do objecto dessa ciência é parte fundamental
desse processo de constituição. É exactamente por isso que ele é considerado o linguista cujas
elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da linguística científica e estabeleceram
a base do pensamento sobre a linguagem no século XX. Seja ao desenvolver o pensamento
saussuriano, seja ao questioná-lo, ou ambos, a produção teórica sobre língua e linguagem
durante todo o século passado esteve relacionada, de alguma maneira, à obra do linguista
genebrino.

Sistemas de signos nas linguas


Ponto basilar na teoria saussuriana, sua definição rigorosa de signo lingüístico, foi,
certamente, um dos mais importantes aspectos para a construção epistemológica da
Linguística como ciência. Como dito, para Saussure, o signo linguístico é fruto da associação
entre uma imagem acústica – o chamado significante – e um conceito chamado significado.
A imagem acústica seria uma espécie de representação psíquicos fonemas de que se
compõem o signo. Enquanto o conceito, longe de ser uma imagem do que quer que possa ser
referido pela língua, está relacionado ao processo de construção do significado no
pensamento. Essas duas faces do signo, uma vez associadas, compõem sua integralidade.
É pela imagem acústica que se faz o reconhecimento muito rapidamente dos signos da língua,
inicialmente, pelo sentido da audição. Isto estaria relacionado ao seu
Carácter linear. Essa imagem acústica seria associada arbitrariamente a um conceito. Tal
associação não se trata de, simplesmente, dar “nome” aos objectos e seres, se assim fosse, a
língua seria apenas um conjunto de nomes. Porém, e isto sim, trata de associar,
arbitrariamente, uma dada sequência sonora a um conceito. Esse conceito é que poderá
remeter, ou, mais precisamente, referir algum objecto.

Considerações DOS Linguistas sobre a literatura na Língua Portuguesa


Resumidamente, a primeira concepção do objecto da Linguística joga luz sobre “a
experiencia de impasse”, como diz Agamben a respeito de Saussure, um homem que buscou
eliminar todo e qualquer residuo de positividade do coração da linguagem. A primeira defi
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noção introduz, contudo, o signo como problema por conter o dilema de sua determinação
Saussure desata este no ao elaborar a segunda definição língua e um sistema de valores
puros. Deveria bastar, entretanto, a palavra de Saussure no Curso: “a ideia de valor (...) nos
mostra que e uma grande ilusão considerar um termo simplesmente como a união de certo
som com certo conceito”. A leitura de Agamben e cortante: a barra entre significa cante e
“traço de resistência a união entre significante e significação” (agamben, [1993] 20:246) .
Não foi outra interpretação. Com a segunda definição de língua como um sistema de valores
puros e do entendimento do signo linguístico como efeito das relações do sistema,
penetramos no domínio da negatividade em que o sistema e mobilidade simbólica e o signo e
valor fl utuante, definido no “so depois” das operações do sistema. Saussure libera o signo de
qualquer motivação ligada a substancia conceitual ou fónica: “valores inteiramente negativos
e relativos: o vinculo entre a ideia e o som e radicalmente arbitrário”saussure [1916]
1969:132), conclui Saussure ( [1916]1969:132), no Curso de Linguística Geral. Uma leitura
pela via do negativo permite considerar que o projecto semiológico foi sugerido, mas
abortado pelo próprio Saussure. Essa e a conclusão de Agamben ([1993] 2007:242) que esta
como epigrafe deste texto. Para ele, o Curso de Linguística Geral “não contem seu expediu,
mas, de certa forma, o seu encerramento”. Pode-se, porem, que a noção de signo continua, na
Linguística, presa uma “redução.

A ascendência intelectual de saussure


Saussure viveu em um momento da história de considerável efervescência intelectual. As
ciências naturais já se haviam estabelecido e algumas das ciências humanas também (cf.
GRANGER, 1994). Havia, naturalmente, uma grande inquietação em sistematizar estudos
que, até então, eram embaçados em métodos meramente dedutivos. Encontrar um método que
permitisse ao mesmo tempo o rigor e o estudo indutivo, com a definição precisa do objecto,
elevaria os estudos da linguagem à categoria científica. Em vista disso, Saussure não se
contentava em olhar para os fatos da linguagem com o mesmo olhar da tradição greco-
romana que embasara, até aquele momento, grande parte pensamento a respeito. De fato, os
estudos da linguagem já contavam com certo rigor, servindo-se directamente da lógica
positivista-empirista empregada nas ciências naturais, ou do comparativo dos
melodramáticos, que empregava o positivismo de maneira mais refinada e adequada a tais
estudos. O então professor Saussure integrava esse grupo. Assim é que o catedrático,
manifestamente, serviu-se do pensamento de vários outros estudiosos para desenvolver a
teoria e o método que finalmente dariam à linguística o status quo de ciência. O pensamento
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saussuriano, portanto, como nenhum outro, não é fruto do acaso, mas foi historicamente
desenvolvido a partir de toda produção intelectual e teórica obtida sobre a linguagem até
aqueles dias e, à qual, o estudioso teve acesso (MILANI, 2000). Entretanto, é preciso
reconhecer que ele foi hábil e disciplinado o suficiente para, processando todo o
conhecimento desenvolvido, dar-lhe uma forma comum ao definir o objecto da linguística e
elaborar um método suficientemente rigoroso sejam em impressões subjectivas, tomando-os
por indignos de qualquer crédito. O mestre genebrino estava preocupado em observar a
linguagem com rigor científico, o que o levou a definir o objecto língua, percebendo o seu
carácter social e complexo. Como intelectual bem situado entre os fatos relevantes para sua
área de pesquisa em sua época, é de se supor que Saussure tenha lido no mínimo dois dos
mais importantes nomes da sociologia, o alemão Karl Marx (1818-1883) e o francês Émile
Durkheim (1858-1917). Claro que essa suposição não se baseia apenas na célebre prontidão
saussuriana, mas, sobretudo, no fato de que, em sua obra, desponta muito do pensamento
social desses dois importantes ícones da história do conhecimento. Especialmente da obra de
Durkheim, que já é um desenvolvimento historiográfico da obra de Marx, o conceito de fato
social se faz evidente na obra saussuriana. Para ser um fato social o fenómeno teria de
atender às características de generalidade, exterioridade e coercitividade, fazendo com que
as pessoas sintam, pensem e façam aquilo que já é esperado delas pela sociedade. Esse
conceito está na base do aspecto social da língua, e se traduz pelo conceito de sistema
presente na obra saussuriana.Como demonstrado na tese de Milani (2000), outras influências
fundamentais à obra de Saussure seriam o alemão Wilhelm von Humboldt (1767-1835) e o
norte americano.William Dwight Whitney (1827-1894), este último citado nominalmente
pelos discípulos de Saussure no Cours de linguísticos générale. Humboldt é reconhecido
como o primeiro linguista europeu a identificar a linguagem humana como um sistema
governado por regras, e não simplesmente uma colecção de palavras e frases acompanhadas
de significados. Whitney, por sua vez, estudou profundamente as alterações nas línguas, isto
é, as mudanças que as línguas sofrem, com o intuito de compreender os problemas
relacionados ao ensino e à aprendizagem de línguas3. A partir desses estudos, Whitney pôde
determinar conceitos importantes que, mais tarde, viriam a ser trabalhados por Saussure, tais
como o de que a língua seria uma instituição concreta, que pode ser aprendida e que é
transmitida de uma geração para outra. De fato, os estudos da linguagem já contavam com
certo rigor, servindo-se directamente da lógica positivista-empirista empregada nas ciências
naturais, ou do comparativos dos melodramáticos, que empregava o positivismo de maneira
mais refinada e adequada a tais estudos. O então professor Saussure integrava esse grupo.
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Assim é que o catedrático, manifestamente, serviu-se do pensamento de vários outros
estudiosos para desenvolver a teoria e o método que finalmente dariam à linguística o status
quo de ciência. O pensamento saussuriano, portanto, como nenhum outro, não é fruto do
acaso, mas foi historicamente desenvolvido a partir de toda produção intelectual e teórica
obtida sobre a linguagem até aqueles dias e, à qual, o estudioso teve acesso (MILANI, 2000

Saussure, além de Humboldt e Whitney, devem ser mencionados ainda, aqueles que, directa
ou indirectamente participaram de sua formação académica como filólogo e
pesquisador.Franz Bopp (1791-1867), linguista alemão, professor de filologia e sânscrito na
Universidade de Berlim, foi um dos principais criadores da Gramática Comparada na qual
estuda as relações entre o sânscrito e o germânico, o grego e o latim, demonstrando que essas
relações poderiam ser objecto de uma ciência autónoma. Sussurre admirou-se de que Bopp
tratava do fato de que se pode estudar uma língua através de sua comparação com outras.
Jacob Grimm (1785-1863), linguista fundador dos estudos germânicos, publicou a Gramática
alemã, de 1822 a 1936.
Friedrich Max Müller (1823- 1900), linguista e mitologia alemão. Aluno de Franza Bopp,
Müller dedicou-se ao conhecimento dos costumes, línguas e civilização dos povos orientais,
trabalhou com história das religiões e com mitologia comparada, sendo considerado o criador
da disciplina religião comparada. Georg Curtius (1820-1885) trabalhou em conjunto com
Müller no estabelecimento da mitologia comparada, foi professor em Leipzig.August
Schleicher (1821-1868), linguista alemão, estudou teologia, filosofia e línguas orientais na
Universidade de Leipzig e em Tübingen, tendo se especializado em linguística na
Universidade de Bonn. Começou sua carreira estudando idiomas clássicos e eslavos.
Influenciado pelo pensamento hegeliano e pelo darwinismo, formou a teoria de que um
idioma é um organismo, com períodos de desenvolvimento, maturidade e declínio. Inventou
um sistema de classificação de idiomas muito semelhante a uma taxionomia de botânica,
localizando grupos de idiomas relacionados e os organizando em uma árvore genealógica.
O modelo dele, chamado Stammbaumtheorie (teoria da árvore-familiar), foi seu principal
desenvolvimento no estudo de línguas indo-europeias. Hermann Osthoff (1847-1909) estudou
filologia clássica e germânica, sânscrito e linguística comparativa em Berlim, em Tübingen e
em Bonn, onde se graduou. Adquiriu livre docência pela Universidade de Leipzig. Em 1877
se tornou o professor extraordinário de linguísticas comparativas e sânscrito em Heidelberg.
Junto com Karl Brugmann e August Leskien, Osthoff era um dos inspiradores mais influentes
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do movimento dos Neogramáticos. Ele ligou seu nome a uma lei fonética (lei de Osthoff) que
pode ser verificada em algumas línguas
indo-européias (entre as quais, o latim e o grego) em que uma vogal longa ante uma nasal ou
consoante líquida tende a se abreviar. Karl Brugmann (1848-1919), professor de sânscrito e
linguística comparativa, também pertenceu à escola de neogramáticos que afirmou a
inviolabilidade de leis fonéticas aderiu a uma metodologia rígida de pesquisa. Brugmann fez
mais de 400 publicações, ademais, foi parceiro de pesquisas de Osthoff, orientado por Curtius
e orientador de Saussure (MILANI, 2000.

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Conclusão

Portanto, a aplicabilidade da Linguagem,Lingua e fala na nossa vida profissional, como


professores de Portugues é indispensável porque, com ela permite-nos explicar de forma
melhor como surgiram a Linguagem,Lingua e fala , assim como as transformações que
sofreram desse período até hoje. Com esta razão, não basta transmitir conteúdos da Lingua
Portuguesa sem noção da origem das anotações da Linguistica .Contudo, aplicamos na
transmissão dos conteúdos da lingua potuguesa assim como as outras Linguas anivel do
mundo. Assim é que o catedrático, manifestamente, serviu-se do pensamento de vários outros
estudiosos para desenvolver a teoria e o método que finalmente dariam à linguística o status
quo de ciência. O pensamento saussuriano, portanto, como nenhum outro, não é fruto do
acaso, mas foi historicamente desenvolvido a partir de toda produção intelectual e teórica
obtida sobre a linguagem até aqueles dias e, à qual, o estudioso teve acesso (MILANI, 2000)

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Bibliografia

WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. Trad. de Marcos Bagno.


1994.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na escola. 3ªed. São Paulo: Contexto,
OGDEN, C. K. & RICHARDS, I. A. O significado do significado: um estudo da
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Organização de Charles
Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 24ª ed. São Paulo:
Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 24ª ed. São Paulo:
Bally e Albert Sechehaye com a colaboração de Albert Riedlinger. Trad. de
Bally e Albert Sechehaye com a colaboração de Albert Riedlinger. Trad. de
de Janeiro: Zahar Editores, 1972.
influência da linguagem sobre o pensamento e sobre a ciência do simbolismo. Rio
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática: história, teoria, análise e ensino.
OGDEN, C. K. & RICHARDS, I. A. O significado do significado: um estudo da influência
da linguagem sobre o pensamento e sobre a ciência do simbolismo. Rio de Janeiro: Zahar
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. Organização de Charles

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