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Ficha de leitura

Nome: Ncade Adange M.A: Calawia salimo

Referencias AZEVEDO, M. Olga; PINTO, M. Isabel Freitas M.; LOPES, M. Carmo


Azeremo. Gramática prática de português. Ed. Lisboa Edditora. 2006. .
COELHO, Izete Lehmkuhl et al. Para conhecer sociolinguística. Ed.Editora contexto.
São Paulo 2015.

Conceitos
Variante culta
Designa conjunto de fenómenos linguísticos [variáveis] que ocorrem habitualmente no uso dos
falantes letrados em situações mais monitoradas de fala e escrita. Em geral, esse vinculo entre
letramento e uso monitorado da língua leva a sociedade a atribuir valor social positivo a esse
conjunto de variedades.
Dialeto padrão
É uma codificação relactivamente abstracta, uma baliza extraída do uso real para servir de
referencia em sociedades marcadas. Ela pode ser definida como aquela em que os falantes
comunicam-se utilizando-a quer oralmente,quer por escrito, quer através da imprensa, da radio
ou da televisão, utilizando um vocabulário e construções de frases usuais, sem intenção de
originalidade(presos à norma).
Pode-se concluir que a língua padrão é aquela com a ideia de conservar a língua
(homogeneidade).
Dialeto não padrão
É uma variedade que se torna mais publico de comunicação, não é difundida através da escola e
media; é a forma menos conservada que está sujeita à bruscas mudanças, que sofre mais estigma
e é inovador.
Língua de prestígio
É o dialeto falado pelas pessoas mais prestigiadas de uma comunidade linguística que é
suficientemente grande para manter mais do que um dialeto.

Língua não de prestígio


É o dialeto falado pelas pessoas menos prestigiadas de uma comunidade linguística que é
insuficientemente menor para manter mais do que um dialeto.
Língua nacional
É aquela em que todos os membros conseguem utilizá-la para servir de factor de unidade e elo
de ligação entre os povos de diferentes etnias, sendo de origem local e não estrangeira.

Variedade

É uma fala característica de um determinado grupo. Quando falamos em variedade, estamos nos
referindo às diferentes formas de manifestação da fala em uma língua. Por exemplo, quando
uma pessoa mora em uma região do Brasil, vai falar de forma diferente do que outra que reside
em região diferente. Essas formas podem envolver os traços que as condicionam, sendo sociais,
regionais, históricos e culturais. Dentro desse termo, podemos estudar as suas classificações,
que são dialeto, socioleto, idioleto e cronoleto.

O dialeto é uma forma particular característica de uma determinada localidade de usar a língua.
Socioleto é decorrente de experiências socioculturais que são comuns em determinado grupo de
falantes que compartilham dessas experiências.
Idioleto, por sua vez, é o modo como cada indivíduo, independentemente do outro, se expressa
por meio da fala.
Cronoleto, por fim, é a variedade que é determinada pela faixa etária do falante, podendo ser
definida também como o modo próprio da geração de que se trata falar.
elas também podem ocorrer através dos seguintes fatores꞉

 Geográficos: variedade de mocambique, variedade europeia, variedade brasileira. Etc.


 Sociais/estratificação social: profissão, idade, escolaridade, sexo. Etc

Variante

Quando estudamos sociolinguística, o termo variante é utilizado para designar o item que é alvo
de mudança. Por exemplo, no caso de uma variação fonética, a variante é alofone,
representando, dessa forma, as possíveis formas de realização. Esse termo, no entanto, quando
usado na linguística geral, é usado como um sinônimo de dialeto, portanto é preciso muita
atenção.
Variável
Por fim, a variável representa o traço, construção ou forma linguística cuja realização apresenta
algumas variantes derivadas de observação pelo investigador.

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